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Silveira, A.L.L., 1998, Hidrologia Urbana no Brasil, in : Braga, B.

;
Tucci, C.E.M.; Tozzi, M., 1998, Drenagem Urbana,
Gerenciamento, Simulação, Controle, ABRH Publicações nº 3,
Editora da Universidade, Porto Alegre.

HIDROLOGIA URBANA NO BRASIL

André Luiz Lopes da Silveira1

Resumo - este artigo faz uma breve descrição da evolução da hidrologia


urbana no Brasil, tendo como pano de fundo os avanços mundiais. A
hidrologia urbana nos países desenvolvidos consolidou-se em três etapas
sucessivas, a primeira ligada ao movimento higienista, a segunda à fase
de normatização dos cálculos e a mais recente ao estabelecimento da
hidrologia urbana como uma disciplina que visa a abordagem científica
do ciclo hidrológico. É feita uma análise dos estudos realizados no Brasil
no contexto de cada uma dessas etapas.

Abstract - a brief description of the evolution of urban hydrology in


Brazil is introduced, in contrast with its development in the world. The
urban hydrology in the developed countries went through three sucessive
stages : the first refered to the hygienist movement, the second focused
on rule-making for the standard design procedures, and the most recent
tries to establish a scientific approach of the hydrologic cycle to the
urban hydrology. An analysis of the studies made in Brazil in each of
these stages is presented.

Palavras-Chave - hidrologia urbana, drenagem urbana, engenharia


sanitária

1
Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, Caixa Postal 15029, CEP 91501-970,
Porto Alegre, RS, SILVEIRA@IF.UFRGS.BR
INTRODUÇÃO

A visão exclusivamente mecanicista da circulação das águas e esgotos no


espaço urbano não é mais admissível no mundo moderno que deseja um
saneamento com maior respeito pelo meio ambiente. Este enfoque é
justamente a base do conceito atual do que se convencionou chamar de
Hidrologia Urbana.
Uma análise de fatos passados revela que a Hidrologia Urbana
estruturou-se gradativamente como disciplina científica nos países
desenvolvidos da América do Norte e Europa a partir do fim dos anos 60,
em decorrência de uma necessidade crescente de conhecimento e
controle das relações, frequentemente conflitantes, entre a cidade e o
ciclo hidrológico. Isto conduziu a uma reflexão mais profunda sobre as
consequências das ações antrópicas densas (urbanização) sobre o meio
ambiente, particularmente sobre os recursos hídricos.
Desta forma, na ótica estabelecida pelos países desenvolvidos, a
Hidrologia Urbana visa hoje em dia conhecer e controlar os efeitos da
urbanização nos diversos componentes do ciclo hidrológico e para isso
ela se propõe, normalmente com apoio governamental explícito, a :

• realizar pesquisas de caráter fundamental sobre efeitos da


urbanização no escoamento de bacias hidrográficas (quantitativa e
qualitativamente) e na circulação atmosférica, em particular sobre
as precipitações.
• realizar pesquisas aplicadas com o objetivo de melhorar ou
propor novas soluções em relação a obras (equipamentos urbanos)
e à forma de ocupação do solo de maneira a reduzir os impactos
nocivos no próprio meio urbano assim como a jusante da cidade.
A Hidrologia Urbana atual se apóia, portanto, em várias outras
disciplinas científicas básicas como a fisica (mecânica e termodinâmica),
a química, a biologia, a geologia, e também, no seu aspecto aplicado, nos
conhecimentos peculiares das engenharias, do direito, da economia e da
sociologia.

EVOLUÇÃO DA HIDROLOGIA URBANA

A evolução para alcançar este estágio avançado de abordagem do


saneamento pluvial urbano é fruto de numerosas pesquisas realizadas
desde meados do século XIX. Segundo Desbordes (1987) a fase atual
corresponde à terceira etapa duma sequência de evolução caracterizada
por :
1. Conceito higienista
2. Racionalização e normatização dos cálculos hidrológicos
3. Abordagem científica e ambiental do ciclo hidrológico urbano
A primeira etapa é decorrente do movimento higienista surgido na
Europa do século XIX, que preconizava como medida de saúde pública a
eliminação sistemática das águas paradas ou empoçadas nas cidades
assim como dos dejetos domésticos jogados nas vias públicas. Surge o
conceito de evacuação rápida para longe, por meio de canalização
subterrânea, de toda água circulante na cidade, passível de ser infectada
ou contaminada por dejetos humanos ou animais. Em termos
hidrológicos são estabelecidas as primeiras relações quantitativas entre
precipitação e escoamento para dimensionamento de obras de esgoto.
A segunda etapa mantém o conceito de evacuação rápida mas procura
estabelecer melhor o cálculo hidrológico para dimensionamento das
obras hidráulicas. Já dispondo de melhores instrumentos de medida das
grandezas hidrológicas, é a etapa de ‘racionalização’ (surgimento do
método racional) e da normatização dos cálculos.
A terceira etapa, que estabeleceu a Hidrologia Urbana de hoje, é, na
sequência mencionada, uma espécie de revolução impulsionada por
outras revoluções iniciadas nos anos 60/70: a consciência ecológica e a
explosão tecnológica. Assim, entre outros aspectos, alternativas ao
conceito de evacuação rápida puderam ser estabelecidas, a poluição do
esgoto pluvial foi reconhecida, e uma crescente pressão desenvolveu-se
para que todos esgotos sejam tratados. Um índice alto de tratamento de
esgotos domésticos e industriais ja é uma realidade nos países
desenvolvidos e um grande número de suas pesquisas tratam do futuro
tratamento do esgoto pluvial.
Pelas características destas etapas não é dificil imaginar que a
transferência, para outros países de menor produção científica, de
métodos de cálculo e concepções de obras correspondentes às duas
primeiras etapas tenha sido mais fácil em relação à atual etapa. Pode-se
constatar que sendo a pesquisa atual em Hidrologia Urbana mais
complexa e custosa, porque multidisciplinar, e fortemente dependente de
condições locais, porque ambiental, a aplicação de seus resultados ou
métodos para locais diferentes é bem menos aceitável.
O que foi exposto acima serve para situar o objetivo deste artigo, que é
uma tentativa de descrever a evolução da hidrologia urbana brasileira
com o intuito de contribuir ao desenvolvimento presente e futuro desta
disciplina, hoje científica num país cada vez mais urbanizado. A
pretensão maior é de contribuir à compreensão da situação atual através
da evolução histórica passada.

EVOLUÇÃO DA HIDROLOGIA URBANA NO BRASIL

Nos anos subsequentes à proclamação da República em 1889, e por causa


dela, o Brasil viveu um período de reformas urbanísticas no qual
consolidou-se o conceito higienista do saneamento urbano. Até as
primeiras décadas deste século foi uma fase em que a defasagem em
relação à Europa era pequena, ao menos quando se comparava o
saneamento de grandes e médias cidades.
Neste início de século a ação de Saturnino de Brito ajudou a consolidar o
que ainda hoje costuma-se chamar no Brasil de drenagem urbana ou seja
o uso do conceito higienista de evacuação rápida combinado com a rede
de esgoto pluvial separada da rede de esgoto doméstico (sistema
separador absoluto).
Se é possível afirmar que o Brasil acompanhou aproximadamente as duas
primeiras etapas do saneamento urbano, por outro lado é um país que não
conseguiu ainda passar satisfatoriamente à terceira etapa, isto é o modo
de pensar atual está ainda mais para drenagem urbana que para
hidrologia urbana. Não é dificil ligar este fato à falta crônica de
investimentos suficientes para pesquisa e construção de obras fisicas.
Assim, a situação atual é de grande defasagem em relação aos países
desenvolvidos (enquanto a Europa já fala seriamente em purificar os
esgotos pluviais, somente 8% dos esgotos domésticos brasileiros são
tratados).
A seguir detalha-se as etapas e a atuação do meio técnico-científico
brasileiro no esforço de atualização permanente neste assunto.

Etapa do conceito higienista

O movimento higienista chegou ao Brasil logo após seu surgimento na


Europa como se pode deduzir da implantação das primeiras canalizações
de esgoto em 1864 no Rio de Janeiro (Santos, 1928). Entretanto o
higienismo seria aplicado mais decididamente após a proclamação da
República em 1889 (Melo Franco, 1968).
Profundas reformas urbanísticas faziam parte dos objetivos do
movimento, dominados pela idéia de livrar a cidade o mais rápido
possível das águas nocivas, conduzindo-as organizadamente para um
corpo d’água receptor. Alargamento de ruas, desmantelamento de
cortiços ou bairros insalubres, implantação de redes subterrâneas de água
potável e de esgotos pluviais e domésticos eram a essência do remédio
higienista (Souza e Damásio, 1993).
Curiosamente, contra a tendência européia, o sistema separador absoluto
parece ter predominado desde o início sobre o sistema unitário. Razões
econômicas podem estar por trás desta opção : canalizações exclusivas
para esgoto doméstico têm um custo menor do que uma canalização de
sistema unitário. Desta forma foi-se cristalizando a prática de construir
redes de esgoto pluvial somente após, quando houvesse recursos.
Estabeleceu-se a ordem de prioridades, ainda hoje praticada na
urbanização de vilas ou favelas, de implantar, umas após as outras, as
redes de água potável, de esgoto doméstico e esgoto pluvial. Porto
Alegre, por exemplo, iniciou sua rede de água potável em 1869, a de
esgotos em 1907 (Costa Franco, 1992), e a pluvial em 1914 (Weimer,
1993).
No que diz respeito ao cálculo de projeto, um dos personagens mais
importantes do meio técnico brasileiro da época foi Saturnino de Brito,
um engenheiro sanitarista, com sólidos conhecimentos de engenharia
civil, mecânica e hidráulica, cuja atuação serviu para propagar o
urbanismo estético e higienista de Camilo Sitte (Souza e Damásio, 1993).
Nos vários artigos e relatórios técnicos por ele deixados (OBRAS, 1943)
pode-se verificar como se calculavam as vazões de projeto na virada dos
século XIX para XX.
A maneira de calculá-las não agradava Saturnino de Brito, como se pode
constatar na sua apreciação da revisão, em 1896, das obras de drenagem
pluvial de Campinas, onde critica a aplicação insensata de métodos
estabelecidos para Paris por Belgrand, sobretudo a adoção, sem maiores
critérios, de chuvas de projeto de fraca intensidade, que seriam válidas
apenas para as grandes capitais da Europa. Mais criticável ainda,
segundo seu julgamento, era a prática corrente de reduzir a um terço as
chuvas de projeto para obter o escoamento, visando representar, ao
mesmo tempo, as perdas (infiltração, evaporação, etc.) e o abatimento
ocasionado pelo tempo de deslocamento até o exutório, este último
sempre estimado maior que a duração da chuva.
Pode-se deduzir, então, que a fórmula de cálculo representativa desta
etapa higienista era dada por :

q = 1/3 p (1)

onde q é a vazão de pico por unidade de área e p é a chuva de projeto, os


dois normalmente expressos em l/(s.ha). A chuva de projeto era na
maioria das vezes um valor totalmente arbitrário porque os pluviógrafos
eram extremamente raros no país e a pluviometria diária de nada
adiantava. Não chega a ser muito surpreendente então que valores de
projeto para Paris tenham sido aplicados na época no Brasil.

Etapa da ‘racionalização’ e normatização

Um marco inicial desta etapa foi estabelecido justamente por Saturnino


de Brito que apresenta em 1898 o opúsculo Saneamento de Santos, talvez
a primeira publicação em português que desenvolve um método de
cálculo original de vazão de projeto para redes pluviais. Baseava-se na
fórmula :

q=αβp (2)

onde q e p têm a mesma definição da fórmula 1 ; α é um coeficiente de


perdas e β é um coeficiente de abatimento temporal sempre inferior a 1,
para levar em conta que o escoamento ocorre num tempo maior que a
duração da chuva. A originalidade do método estava no cálculo deste
segundo coeficiente.
Para estimar o coeficiente α, Saturnino de Brito apresenta sete valores
correspondentes ao mesmo número de tipos de ocupação do solo,
dizendo-se basear na experiência de outros autores. Entretanto, ele
apresenta para β uma argumentação que contesta o uso indiscriminado do
coeficiente de Belgrand (α β = 1/3), através de uma esquematização da
área drenada. Esta tinha a forma de uma superficie retangular tendo ao
meio um coletor principal, paralelo à direção mais longa, que recebe a
contribuição perpendicular de coletores secundários dos dois lados.
Baseou-se em um conceito que equivale ao do tempo de concentração, ou
seja, no tempo de percurso para a água escoar numa distância igual à
soma de um lado maior e metade de um lado menor. Se a duração da
chuva igualava ou superava este tempo de percurso nenhum retardo, isto
é, nenhum abatimento temporal seria admissível, o que equivale a dizer β
= 1. Caso contrário o abatimento seria dado pela relação entre a
superfície que pode ser drenada durante o tempo de precipitação e a
superficie total da bacia, conforme abaixo :

β = v t b / l b = v t/ l (3)

onde v é a velocidade média de escoamento na bacia; t é a duração da


chuva de projeto, b é o duplo comprimento médio dos coletores
secundários et l o comprimento do coletor principal. Evidentemente este
método dependia muito da estimativa de v, normalmente feita com base
em conhecimentos práticos e teóricos de hidráulica de condutos.
O ponto mais fraco, entretanto, era a definição da chuva de projeto que
necessitava de medidas a intervalos curtos de tempo, ou seja
precipitações registradas por pluviógrafos, aparelhos bastante raros na
época. Totais diários são inúteis para cálculo da drenagem pluvial
urbana, afirmou corretamente Saturnino de Brito, que chegou a sugerir a
cronometragem a mão de algumas precipitações intensas captadas por
pluviômetros, em caso de ausência de pluviógrafos nas proximidades do
sistema projetado. É interessante notar que na época a precipitação era
uma grandeza ainda pouco estudada no mundo e não se pensava em fixar
previamente a duração da chuva de projeto. Também o conceito de
probabilidade de ocorrência associada à precipitação só se consolidaria
muitos anos depois. Desta forma, a precipitação de projeto era aquela de
máxima intensidade média observada, sem se preocupar em que duração
ela foi observada. Pode-se deduzir do trabalho de Saturnino de Brito que
ele considerou intensidades máximas de projeto com durações entre 10 e
60 minutos. Suas chuvas de projeto não tinham portanto período de
retorno e nem suas durações tinham alguma relação com o tempo de
concentração da bacia. Na sua obra Águas Pluviais de 1905 podemos
verificar que ele aplicou o método em módulos de até 50 ha, a superficie
total de projeto sendo da ordem de algumas centenas de hectares. Para
cada trecho de canalizaçao (entre 500 e 1000 m) ele atribuiu, em função
das declividades, velocidades entre 0,5 e 1 m/s.
A fórmula 2 se enquadra naquilo que Chow (1962) chamou de
abordagem empírica após fazer uma síntese de cerca de uma centena de
fórmulas semelhantes no mundo. Tem-se uma idéia da longevidade
alcançada por esta fórmula pela sugestão de seu uso encontrada no
manual de hidrotécnica de Santos (1928). A diferença é que este autor
apresenta fórmulas mais simples para estimar β, relacionando este
coeficiente diretamente à área de contribuição (fórmulas de Burkli,
McMatt e Brix), interpretando-o como uma espécie de coeficiente de
abatimento espacial da precipitação.
A abordagem racional que considera o tempo de concentração como
duração crítica da chuva de projeto, para reduzir o empirismo, parece ter
chegado ao Brasil em meados da década de 30, ajudada pela presença de
um número maior de pluviógrafos em território nacional. Passou a ser
mais fácil estabelecer relações entre intensidades de precipitação e
durações. Num manual de engenharia sanitária da época (Siqueira, 1947)
detalhes de aplicação do método apresentados. Note-se que a hipótese
básica do método racional implica β = 1 na notação da fórmula empírica
2.
Pelo manual de Siqueira (1947) entretanto percebe-se que o conceito de
chuva de projeto ligada a uma probablilidade de ocorrência ou período de
retorno não era ainda plenamente dominado. Neste manual, por exemplo,
é indicado apenas o cálculo das relações intensidade-duração. Para cada
ano e para cada duração as intensidades máximas mensais são
selecionadas e a média desses doze valores é atribuída ao ano. O valor
máximo de todos os anos é a intensidade máxima de projeto para a
duração em questão. Os diversos pares intensidade-duração assim
obtidos são então plotados em papel logarítmico para obtenção de uma
reta.
A consideração da frequência de ocorrência das precipitações como
elemento de projeto na fórmula racional parece ter-se consolidado no
Brasil dos anos 50. O artigo de Parigot de Souza (1959), uma rara
memória de cálculo detalhada da época, e publicada numa revista técnica
de grande difusão, espelha bem a evolução alcançada. O autor mostra
uma aplicação do método racional americano (Kuichling, 1889) para
calcular a vazão de projeto das obras de canalização do rio Belém em
Curitiba. A partir de uma série pluviográfica de 31 anos ele calcula uma
expressão analítica empírica relacionando a intensidade de precipitação
com a duração e o período de retorno, uma das primeiras expressões IDF
(intensidade-duração-frequência) a ter sido estabelecida no Brasil.
A fórmula racional que começa a ser bastante usada é normalmente
notada por :

Q=CiA (4)

sendo Q a vazão de projeto no exutório da bacia, C o coeficiente de


escoamento (estimado a partir de tabelas estrangeiras em função da
ocupação do solo), i a intensidade da precipitação de projeto com uma
duração igual ao tempo de concentração, um parâmetro também
considerado constante como o C, e A é a área da bacia. A utilização da
fórmula racional necessita portanto de curvas IDF estabelecidas de
antemão. Assim, a única preocupação do calculista, além da medida de A
e da escolha de C, passa a ser a estimativa do tempo de concentração por
uma fórmula qualquer.
Desta forma é possível que a popularidade do método racional tenha sido
estimulado após a publicação do estudo Chuvas Intensas no Brasil por
Pfafstetter (1957), engenheiro do antigo DNOS, que estabeleceu leis
empíricas de distribuição de frequência para diversas durações de 98
postos pluviográficos cobrindo todo território nacional.
Nos anos 60/70, como decorrência da ausência de normas, de manuais
técnicos atualizados e de pesquisas científicas, pode-se observar, de um
lado, usos inadequados do método racional e, de outro, a introdução sem
muito critério de outros métodos de dimensionamento, principalmente de
origem americana. Assim métodos como o do Soil Conservation Service
(Estados Unidos, 1975) e do Colorado Urban Hydrograph Procedure ,
CHUP, de Wright-McLaughlin Eng. (1969) , tornaram-se familiares sem
nenhuma validação em território brasileiro. No que diz respeito à fórmula
racional Porto Alegre é um exemplo de uma certa ‘liberdade’ de
aplicação : a avaliação de sua macrodrenagem pelo BRASIL (1968)
apresenta, em alguns casos, aplicações do método racional em bacias
com área de várias centenas de hectares.
Grigg e Willie (1979), através da análise das leis que orientaram diversos
loteamentos em várias cidades, confirmam que o Brasil chegou às portas
dos anos 80 numa situação em que a drenagem urbana era concebida na
maioria dos casos sem se basear em nenhuma norma técnica, o que
facilitou a aceitação de projetos de eficácia duvidosa, sem falar numa
total desuniformização de critérios no país. E muitos problemas foram
agravados pelo fato de que tradicionalmente a drenagem urbana é de
exclusiva responsabilidade do município e geralmente há pouca
preocupação sobre consequências à jusante de ações locais
implementadas à montante.
Possivelmente, esta falta de critérios estimulou a realização do manual de
projeto de drenagem urbana do DAEE/CETESB (DRENAGEM, 1980)
que rapidamente assumiu na prática o papel de guia técnico nacional e,
sem exagero, até a função de norma técnica nesta área. No meio
acadêmico igual importância teve o livro Engenharia de Drenagem
Superficial de Wilken (1978) que apresenta uma descrição detalhada de
vários métodos concebidos nos países desenvolvidos. O manual do
DAEE/CETESB consolida a preferência pelo método racional mas indica
um limite espacial de aplicação a bacias de até 100 ha. Para superfícies
maiores é sugerido o emprego de hidrogramas unitários sintéticos, dando
como exemplo o método CHUP. O mérito maior deste manual talvez
tenha sido o de uniformizar as práticas de cálculo hidrológico para
drenagem urbana. Entretanto quando ele ainda recomenda o clássico
estudo de Pfafstetter (1957) para definir chuva de projeto fica clara a
pouca evolução havida no país na aquisição de dados básicos e na
realização de novos estudos hidrológicos de abrangência nacional.
Esta etapa de racionalização e normatização não se desenvolveu,
portanto, de forma ideal no Brasil, caracterizada que foi pela frequente
importação direta de métodos sem estudos de validação local, o que, sem
dúvida, prejudicou o estabelecimento de normas nacionais, assim como
ao próprio planejamento que poderia ter alertado para o impacto de certas
práticas num país de intensa urbanização. Isto impediu o
desenvolvimento de uma cultura própria em drenagem urbana adaptada
aos graves problemas ligados a uma urbanização em grande escala (legal
e clandestina) que foi associada ao conceito de evacuação rápida.

Etapa da abordagem científica e ambiental

O acelerado ritmo da urbanização, produzindo muitas cidades com


centenas de milhares de habitantes, condicionou o enfoque dado no
Brasil caracterizado por uma maior preocupação com a hidrologia urbana
de bacias de porte, isto é, com aspectos de macrodrenagem. Nos países
desenvolvidos, por exemplo, as pesquisas em hidrologia urbana foram
feitas na maioria das vezes em bacias de alguns hectares ou dezenas de
hectares com o objetivo principal de conhecer o impacto de certos tipos
de urbanização para fins de planejamento futuro. No Brasil, ao contrário,
os raros estudos desenvolvidos dizem respeito a bacias urbanas de até
dezenas de km2 (ou mais), essencialmente para propor correções de uma
realidade passada muitas vezes sem controle.
Nos anos 70, com uma disponibilidade maior de computadores, começa a
se reproduzir no Brasil a tendência mundial de simular o ciclo
hidrológico, principalmente a transformação chuva-vazão, por algoritmos
matemáticos hoje corriqueiramente chamados modelos hidrológicos. De
início foram objeto de estudo as grandes bacias naturais, para estudos de
aproveitamentos hidrelétricos ou de cheias, mas as aplicações em bacias
com urbanização não tardaram. Tendo a hidrologia no país se
desenvolvido basicamente para resolver grandes problemas, em termos
espaciais, não se deve surpreender que a hidrologia urbana brasileira
tenha herdado esta ‘vocação’ pelas bacias de porte. Pouca pesquisa se fez
no Brasil em hidrologia urbana com bacias de superfície de um bairro ou
menos, e num meio urbano uma bacia com superficie da ordem de alguns
km2 já pode ser considerada uma bacia de porte. O estudo experimental
de Genz (1994) é um raro exemplo.
Foi neste contexto que as primeiras pesquisas em hidrologia urbana
aconteceram no sul do país. Em Curitiba, Pinto e Ramos (1972)
adaptaram o hidrograma unitário de Snyder às condições locais ajustando
seus parâmetros a partir de dados de chuva e vazão de duas bacias, uma
de 15,3 km2 e 40% de impermeabilização do solo e outra de 2,7 km2 e
60% impermeabilizada. Em Porto Alegre, Luna Caicedo (1974)
comparou o desempenho vários modelos lineares (entre os quais o de
Nash) com os dados de uma bacia urbana de 2,7 km2 e 35%
impermeabilizada.
A primeira pesquisa de envergadura no país, exclusivamente voltada para
avaliar o impacto da urbanização sobre a hidrologia, aconteceria somente
em 1977 em Porto Alegre, numa iniciativa do Departamento de Esgotos
Pluviais da cidade e do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS. A
bacia estudada foi a do arroio Dilúvio, com área de 80 km2, e uma rede
de aparelhos que chegou a contar com 14 pluviógrafos e 11 linígrafos
(Alvarez e Sanchez, 1979). O Projeto Dilúvio, como passou a ser
chamado, gerou uma massa de dados considerável, principalmente no
período 1978/82, com apoio da FINEP após 1979, terminando pouco
depois (Simões Lopes e Sanchez, 1986).
Os dados do Projeto Dilúvio permitiram o desenvolvimento no IPH de
uma hidrologia urbana calcada na pesquisa de modelos hidrológicos
capazes de simular os processos chuva-vazão considerando o efeito de
áreas permeáveis e impermeáveis. Assim foram sintetizados hidrogramas
unitários (HU) com parâmetros dependentes da taxa de
impermeabilização (Alvarez e Sanchez, 1980), foi desenvolvido o
modelo distribuído IPH III (Mota Júnior, 1982) combinando o modelo
chuva-vazão IPH II (Tucci et al.,1981), para sub-bacias, com um
algoritmo de onda cinemática para o canal do Dilúvio. O modelo IPH II é
concentrado e do tipo conceptual, possuindo algoritmos de perdas
iniciais, de infiltração (com a equação de Horton) e algoritmos de
propagação superficial e subterrânea por funções de reservatório linear
simples (propagação superficial combinada ainda a um histograma
tempo-área). Simões Lopes e Sanchez (1986) testaram também outro
modelo distribuído, o modelo australiano RORB. Campana (1995), por
sua vez aplicou ao Dilúvio o modelo IPH IV (modelo hidrodinâmico
acoplado ao IPH II) numa evolução natural do modelo IPH III. Mais
recentemente, Silveira (1996) desenvolveu o primeiro modelo em malha
quadrada aplicado ao Dilúvio, com explicitação do papel das áreas
urbanas e suburbanas, com base em dezenas de eventos de chuva-vazão.
Com o acesso a dados de outras bacias urbanas brasileiras, as pesquisas
do IPH também procuraram estabelecer HU’s urbanos, úteis para
aplicações visando a macrodrenagem. Neste sentido Simões Lopes e
Sanchez (1983) estabeleceram HU’s (1 mm, 10 min) com base em dados
chuva-vazão de 6 sub-bacias do Dilúvio em Porto Alegre (RS), 2 de
Joinville (SC) e 1 de São Carlos (SP). Posteriormente, Diaz e Tucci
(1989) ampliaram o estudo adicionando os dados das sub-bacias
urbanizadas do Tietê da região metropolitana de São Paulo (SP),
totalizando um universo de 19 bacias com áreas entre 1,9 e 137 km2 e
taxas de impermeabilização entre 1 e 60%. Os parâmetros do HU são
função da área contribuinte total, taxa de impermeabilização,
comprimento e declividade média do curso d’água principal.
Em São Paulo, maior metrópole do Brasil, também se formou
naturalmente um centro que se interessa bastante às questões da
drenagem urbana. Várias ações de grupos paulistas enquadram-se nesta
etapa que procura simular o ciclo hidrológico urbano. Encontra-se uma
explanação de importantes métodos e modelos americanos em SÃO
PAULO (1978), onde também é proposto o que podemos considerar
como primeiro modelo urbano distribuído em malhas quadradas
brasileiro : modelo DRENG. Em cada malha é calculada na fração
permeável a infiltração pela equação de Horton (após perdas por
detenção superficial), os fluxos intermalhas estimados com a equação de
Manning até atingirem a macrodrenagem onde passam a ser propagados
ao exutório pelo método da onda cinemática. Uma exemplar aplicação
duma variante do modelo original pode ser encontrada em Jesus e Eiger
(1983) que simularam a bacia do Meninos (103 km2), na grande São
Paulo, representando-a com malhas quadradas de 500 m de lado.
Entretanto, o interesse pela hidrologia urbana de São Paulo foi redobrado
em 1983 em função da repetição de grandes eventos de precipitação que
perturbaram bastante a vida da cidade. Na verdade, em São Paulo, os
problemas não cabem somente no quadro da hidrologia urbana. A bacia
do Alto Tietê teve seu funcionamento profundamente modificado entre
os anos 30 e 50 para gerar energia elétrica, com bombeamento do
afluente rio Pinheiros, invertendo seu fluxo, para a represa Billings.
Mesmo sem o Pinheiros, a bacia do alto Tietê drena uma área de 3200
km2 dos quais 35% correspondem à mancha urbana da metrópole.
Justamente na parte mais densamente urbanisada o Tietê foi canalizado
dentro do espírito higienista, sem seguir o projeto de Saturnino de Brito
de 1925 (SÃO PAULO, 1983) que propunha a construção de dois
reservatórios intermediários para laminar as cheias naturais.
Este complexo sistema já dispunha no início dos anos 80 uma rede
telemétrica hidrológica para previsão de cheias. A existência de dados,
portanto, facilitou a modelação hidráulico-hidrológica da
macrodrenagem do alto rio Tietê, através de um modelo numérico
baseado nas equações de Saint-Venant, baseado no trabalho de Tucci
(1978). Braga Júnior (1984) comenta os resultados desta aplicação
realizada por DAEE/CTH/USP abordando as causas prováveis das
inundações de 1981 e 1982. Não foi difícil concluir que a urbanização
era a causa principal e não a barragem Edgard de Souza, suspeita
principal da opinião pública da época.
A procura de soluções para o problema do Tietê conduziu ao
desenvolvimento do modelo IPH IV que acopla a solução numérica das
equações de Saint-Venant ( para os escoamentos em cursos d’água) com
o algoritmo do modelo chuva-vazão IPH II (para as contribuições das
sub-bacias). A calibração deste modelo IPH IV, com as cheias de 1981,
1982 e 1983, permitiu a reprodução do comportamento hidrológico da
bacia do alto Tietê, bem dentro do espírito desta etapa de abordagem
científica (pelo menos quantitativa) do ciclo hidrológico urbano (Tucci et
al, 1989). Entretanto, as soluções propostas, envolvendo aprofundamento
do leito, não puderam fugir da solução higienista de evacuação rápida.
Outras cidades brasileiras, com bem menos pontos de medida de chuva e
vazão que São Paulo e Porto Alegre têm ou tiveram, também foram
objeto de estudos hidrológicos. São Carlos, no estado de São Paulo, é um
exemplo, onde Machado e Riguetto (1981) aplicaram um modelo
distribuído para a bacia do córrego Gregório (15,6 km2) que detalhava os
processos e simulava por onda cinemática tanto os cursos d’água como
as sarjetas e os condutos. Curitiba é outro exemplo, tendo sido modelada
a bacia do córrego Belém (42 km2) pelo modelo multi-reservatório de
Chow e Kulandaiswamy (1982) por Gomes e Fendrich (1989). A citação
de exemplos aqui não é evidentemente exaustiva. Mais estudos
brasileiros sobre hidrologia urbana estão presentes, por exemplo, em
anais de seminários como os do Seminário de Enchentes Urbanas (1984).
Com relação à qualidade das águas de drenagem pluvial urbana, assunto
que faz parte da atual etapa da hidrologia urbana, nota-se no Brasil que é
um assunto bastante incipiente. Estudos como o de Ide (1984) em Porto
Alegre são ainda bastante raros e a ação governamental para estudos e
tratamento da poluição das águas de drenagem urbana (rejeitos urbanos
em tempo de chuva) é praticamente nula. É claro que isso encontra
explicação no fato de que não seria prioritário tratar esgotos pluviais
quando ainda muito está para ser feito em termos de tratamento de
esgotos domésticos. Entretanto, mais cedo ou mais tarde, este será um
assunto a ser levado a sério, pois uma poluição pluvial pode ser
equivalente quantitativamente a de esgotos cloacais.
Pelo exposto pode-se concluir que, apesar dos esforços feitos, a etapa de
abordagem científica e ambiental desenvolveu-se insuficientemente no
Brasil, prevalecendo o aspecto quantitativo do escoamento e a grande
escala espacial das bacias contribuintes. Isto deveu-se, de um lado, por
não ter-se procurado criar métodos adaptados à realidade brasileira (onde
favelas convivem com bairros normais em manchas urbanas altamente
impermeabilizadas) e, de outro lado, por não ter-se eleito como problema
prioritário as questões ambientais urbanas.
Entretanto, provavelmente em reação à estagnação econômica geral dos
anos 80, que atingiu também a hidrologia urbana, um maior interesse por
essa disciplina tem havido nos últimos anos, como provam a participação
nos Seminários Nacionais de Drenagem Urbana, realizados desde 1990
pela ABRH. Não por coincidência novas obras têm aparecido sobre o
assunto (Tucci et al, 1995).

CONCLUSÃO

Este artigo não pretendeu ser exaustivo na descrição da evolução da


hidrologia urbana no Brasil. Pretende apenas ser mais um elemento de
reflexão sobre um assunto tão importante para o saneamento urbano
brasileiro.
Ao resgatar algumas passagens da memória científica brasileira em
drenagem urbana procurou-se avaliar o percurso realizado desde os
tempos de Saturnino de Brito até hoje. Nota-se que o Brasil sempre
procurou estar atualizado quanto aos avanços nesta área, entretanto
peculiaridades nacionais e as mesmas questões que o distanciam dos
países desenvolvidos fizeram com que houvesse um atraso sistemático
nas etapas de evolução da hidrologia urbana.
Nas últimas décadas, um aspecto nacional importante foi o crescimento
vertiginoso das metrópoles nacionais e regionais, ocasionado pelo êxodo
rural e pela explosão demográfica. Isto fez com que sempre a capacidade
de investimento em obras de saneamento (incluindo a drenagem urbana)
fosse inferior à expansão das cidades. Naturalmente esta realidade afetou
o avanço científico. A tendência que predominou foi no sentido de
remediar situações e não de preveni-las.
Assim desenvolveu-se no Brasil uma espécie de prioridade pelos grandes
problemas, isto é, pelos problemas de macrodrenagem, em detrimento da
pesquisa em microdrenagem. Isto atinge modestamente parte dos
objetivos a que se propõe a Hidrologia Urbana atual, como abordado na
introdução deste artigo.

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