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CAMINHAR COM INÁCIO: tornar-se habitante de “fronteira”

O peregrino é alguém que “entra” numa terra estranha, que se afasta dos apoios
comuns da existência;
é alguém livre, que “saboreia” cada passo em cada momento, que
não se acomoda num de-
terminado lugar, que está sempre na expectativa da novidade...
Isso comporta certa dose de riscos e de incertezas quanto ao êxito final.
Inácio é o homem “peregrino”: ele vai contemplar a outra face da vida, até então
inédita para ele e busca vivê-la em profundidade até os limites extremos do
despojamento de si mesmo e de tudo.
Inácio é o homem de “fronteira”. Há nele uma força interior que o arranca da
acomodação e o coloca em contínuo movimento.
Na pessoa de Inácio há, em primeiro lugar, um caminho interior que nos ensina
muitas coisas:
- ele caminhou para as fronteiras de seu próprio “eu profundo”, mergulhando fundo em si
mesmo
e em suas lembranças; não teve medo de si mesmo, de seu passado, atingindo os limites da
sinceridade e da transparência;
- tomou distancia de sua vida, e dessa “distancia” amadurecida, assume a sua história;
- ama a verdade e não a encobre com o falso pudor...

“Quando emudecem os ruídos da vida, pode-se perceber certas vozes que nunca se
apagaram”.
O silêncio forçado de seu quarto de convalescença revela regiões
incontaminadas em seu coração.
Sim! revelam-se aí fronteiras não atingidas pela humilhação, um último
reduto de respeito a si mes-
mo, de senso de dignidade, de honra...
Toda pessoa se redime a si mesma quando resgata, como num garimpo, estas parcelas intactas de si
mesmo, reforçando e orientando numa NOVA DIREÇÃO as energias não extintas de seu interior.

Muitos ídolos rolaram por terra naqueles momentos em que Inácio fazia o
“balanço” de sua vida. Depois de tudo “pesado”, a VIDA, afinal, não lhe voltou as
costas...Inácio não é um homem ressentido, cético, fracassado...; não renuncia
continuar vivendo intensamente; mais ainda, conserva, prodigiosamente intacta,
sua capacidade de sonhar e de alimentar aspirações grandiosas; renascem
esperanças adormecidas e de-
sejos ocultos. A partir dessa “peregrinação interior”, brota uma necessidade
de “sair de si”, de “abrir-se”, de “esvaziar-se”, de “comunicar-se”, de “pôr-se a caminho” em
direção dos outros, do mundo...
Inácio rompe as fronteiras geográficas, culturais, religiosas, sociais...
“Tinha um coração maior que o mundo...”

No nosso processo espiritual queremos desenvolver esta capacidade de ver quem nós somos e onde estamos,
sem o temor de nos defrontarmos com respostas desagradáveis.
Somente partindo da realidade de nós mesmos, que é sempre uma realidade rica e original, é que poderemos
crescer como “peregrinos” em direção à nossa interioridade e em direção a um maior compromisso.
A percepção e o sentido da nossa própria identidade vai se ampliando quando surge uma capacidade de
interessar-nos por realidades mais amplas e desafiantes...Novas idéias, novos mundos, novos sonhos e
projetos... vão definindo nossa identidade pessoal.
Se uma pessoa não criar intensos interesses “fora dela mesma”, viverá alienada em sua existência, fechada no
seu pequeno mundo. Se ela se expande passará, então, a participar de outras esferas significativas da vida,
dedicando-se a uma grande quantidade de interesses e projetando-se ardorosamente
para o futuro. Isso significa ser “habitante de fronteira”.
Passos para a oração
a) Coloque-se na presença do Pai, do Filho e do E.Santo. Sinta
que a Trindade o(a) ama e Sua presença amorosa o(a) envolve.
Reze pausadamente:
“Senhor, Vós me sondais e me conheceis. Vós sois presença e amor”.
b) Texto bíblico: Jo. 5,l-l8
c) Diante de Deus, deixe seu coração responder:
- Tenho medo de alguns “aspectos” de minha vida?
- O que está me “amarrando”, impedindo-me caminhar para a fronteira?
- Todos nós possuímos em nosso interior “terras inexploradas”.
- Que “meios” você utiliza para chegar a esta “fronteira do coração”?
d) Faça uma pequena avaliação da sua oração: quais foram os sentimentos dominantes?

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