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COORDENAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA E FÍSICA
Nota: ____________________
Resumo
Este trabalho faz uma análise da aplicação dos jogos matematicos no ensino da
matemática. Relata uma breve abordagem histórica, analisando o processo de
ensino-aprendizagem através do método tradicional, cujo, praticamente, não se
usava o lúdico nas práticas pedagógicas de ensino, como por exemplo, os jogos que
até mesmo quando usados, eram de maneira superficial sem a preocupação de
associá-lo ao conteúdo apresentado. Também apresenta a necessidade de sua
utilização como apoio ou, até mesmo, uma alternativa à meios didáticos cujo
objetivos era a memorização de fórmulas e dados, tendo em vista que aproxima ao
aluno o conteúdo aplicado, transformando o que antes era abstrato e repetitivo em
algo concreto, prático e até divertido de se estudar, vindo a facilitar e melhorar os
resultados da aprendizagem. Ainda ressalta a importância do professor nesse
processo, pois ele deve saber qual o jogo e o momento certo a ser aplicado durante
aula para que todas as metas sejam alcançadas, além de estar preparado para as
eventuais adversidades que possam surgir durante a tividade.
Abstract
1. Introdução...............................................................................................................6
4. Referências............................................................................................................20
Introdução
sua prática docente, podendo ser mais ou menos crítica. Estão ligadas as diferentes
abstrata, devido a forma que foi apresentada ao longo dos séculos, uma boa forma
de estudá-la é por meio da exploração de maneira lúdica, de forma que o prazer, a
problema.
atraente para o aluno e, assim, gratificante para o professor, que presencia seus
atividades.
2. Utilização do jogos como uma estratégia pedagógica
utilização de jogos nas salas de aula sofressem modificações ao longo dos anos.
No século XVII, este ensino foi questionado, com destaque para o Comenius
(1592-1671), considerado pai da didática. No século XVIII, Rousseau (1712-1778),
ativa”, cujo acreditava que uma educação seria de fato educativa se proviesse da
classes normais.
a memorização sem que haja a compreensão das informações, fazendo com que
esta disciplina seja compreendida por muitos como uma disciplina pronta e acabada,
o interesse do aluno, uma vez que ele estará motivado quando se apresentar
interessado pelo assunto da aula. E isto é possível pois esta matéria possui uma
real.
Atualmente os métodos de ensino estão cada vez mais enfatizando , além
os materiais concretos, uma vez que pode vir tanto no início de um novo conteúdo
habilidades.
Para Irene de Albuquerque (1954, p.33), o jogo didático “serve para a fixação
motivação em si mesma, pelo seu objetivo lúdico. Ao fim do jogo, a criança deve ter
matemática, não no sentido do prazer do novo, de consumir jogos, mas pelo prazer
Libâneo (1998) diz que fazer com que os alunos aprendam e gostem de
dos aplicados nas tendências liberais da educação. Afirma ainda, que a matemática,
meios para que o sujeito compreenda o mundo que o cerca, tanto em situações mais
D' Ambrósio (1991, p.1) afirma que “[...] há algo errado com a matemática que
estamos ensinando. O conteúdo que tentamos passar a diante através dos sistemas
escolares é obsoleto, desinteressante e inútil”. Com estas palavras ele nos mostra a
como uma disciplina que desperta ansiedade e medo em crianças, jovens e adultos,
aspecto afetivo que, por sua vez, se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma
Neste contexto, trabalhar com jogos matemáticos pode vir a ser uma
um mesmo problema.
No jogo em si, a participação ativa do aluno sobre o seu saber se destaca por
pelo menos dois motivos. Um deles está ligado ao fato de proporcionar que os
cuidado com o trabalho pedagógico durante e depois dele, para que não fique a
suas vantagens desde que o professor tenha definido todos os objetivos, de forma
clara, do que pretende atingir com a atividade proposta, uma vez que as situações
vivenciadas durante a partida levam o jogador a planejar próxima jogadas que tenha
determinada situação e prepará-lo com cuidado, pois através da aplicação dos jogos
neste processo apenas quando for necessário, através dos questionamentos, como
forçar a reflexão ou a socialização das descobertas, mas sem nunca dar a reposta
certa.
Realmente quando o aluno joga gera muita conversa na sala de aula e isto é
inevitável. Porém o professor pode considerar que muitos esses diálogos são
importantes, pois a interação dos alunos é um dos objetivos dos jogos. Através do
trabalho é demorado e o professor deverá ter paciência até alcançar seus objetivos.
estabelecer e deixar bem claro seus objetivos, bem como verificar se a metodologia
é a adequada para a faixa etária a ser trabalhada e que este jogo represente uma
atividade desafiadora aos alunos para que o processo de aprendizagem seja
jogar. Através da análise de suas próprias jogadas e reflexão de seus erros e acertos
ele será capaz de colocar questões que irão auxiliar seus alunos e ter noção das
dificuldades que encontrarão. Além disso, deve estar consciente das adversidades e
situações previsíveis que poderão surgir na classe com os alunos, estando atento
do jogo, antes não imaginadas, que provavelmente irão aparecer, contribuindo para
entre os participantes.
Referências
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. São
Paulo:Rêspel, 2003.