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GERÊNCIA DE ENSINO
ARACAJU-SE
2010
JOÃO REZENDE
ARACAJU-SE
2010
Rezende, João
Qualidade e Eficiência nos Serviços Públicos
45 Pág. (Pós-Graduação em gestão de recursos humanos/
SIGNORELLI, NEAD, 2010).
Monografia – Faculdades Integradas de Jacarepaguá, FIJ.
BANCA EXAMINADORA
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Professor Orientador: Jorge Washington Silva dos Santos
_________________________________________________________
Professor
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Professor
Agradeço a Deus em primeiro lugar, razão da minha existência. Aos meus familiares
que sempre estiveram ao meu lado dando-me total apoio. Em especial a minha
esposa Rafaela a meu filho João Filipe, minha mãe Maria Irací e aos demais
presentes na minha vida. A todos vocês que sempre estiveram ao meu lado, nos
obra.
DEDICATÓRIA
O presente trabalho, “Qualidade e Eficiência nos Serviços Públicos”, tem como base
referidos órgãos. Não podemos esquecer também daqueles que estão do outro lado
do balcão, pois, esses que estão na linha de frente, são penalizados por falhas
épicas de administradores que não buscaram organizar máquina pública, para que
condições necessárias para que seja realizado. É nesse intuito que desenvolvi esse
trabalho, a fim de possibilitar para aqueles que dele fizer uso, alguns métodos, dicas
This study, "Quality and Efficiency in Public Services", is based on the provision of
with so much demand for services is required to be implemented a method that can
minimize the trauma experienced by citizens who seek such services, giving them
agility and speedy delivery in those organs. We can not forget those who are across
the counter, therefore those who are on the frontline, they are penalized for failure of
epic administrators who have not sought to organize public machine, so that today
we could enjoy a more organized and fair . Servers are those institutions, victims of
that complex, however when the user searches for the service he wants a solution,
no matter whether or not the conditions needed to be done. It is this view that I
developed this work in order to allow for those who do use it, some methods, tips and
practices so that they can improve their work environment and therefore provide a
04. METODOLOGIA.............................................................................................20
08. REFERÊNCIAS..............................................................................................45
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01 - INTRODUÇÃO
Qualidade Total, como toda idéia importante, não pode ser enclausurada numa
é um assunto que tem emergido com muita força nos últimos anos, envolvendo tanto
temos:
(*) Entende-se por eficácia: “fazer o que deve ser feito para se atingir objetivos ou resultados”. “Já eficiência significa: “fazer da
melhor forma possível uma tarefa ou serviço”.
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que possa ser compreendida. A melhor forma de fazer isso talvez seja partir da
esses caminhos precisam ser percorridos e, dessa forma, perpassar pela pele, pela
mente, pelo coração e pela alma dos seres humanos que habitam este planeta.
Assim, a idéia de que, por meio da Qualidade Total, as organizações sejam capazes
mesmo que a aparência física entre um e outro não leve a perceber grandes
qualidade no Serviço Público será inócua se essas diferenças não forem estudadas
profundamente e aceitas como fatos concretos. Não adianta querer negar. É preciso
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É sabido que os dirigentes dos órgãos públicos e, às vezes, gerentes de linha e até
transporta o compromisso que eles deveriam ter com a organização para outros
interesses nem sempre condizentes com a tarefa a ser executada, com os objetivos
menos é isso o que acontece no setor privado. Mas, como exigir compromisso de
alguém que está ali de passagem? Que tem sua permanência condicionada à
Serviço Público? São questões ainda por responder. E nelas residem as diferenças
área não têm levado em consideração na sua verdadeira dimensão. E mais, esse é
aumento de preços; etc. Esta é uma característica que não existe, ou pelo menos
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não deveria existir no Serviço Público. Ele não tem concorrentes e não deve haver
competição com o setor privado. Não fica bem para uma organização competir com
os seus clientes.
monopsônio. O cliente não tem o direito de escolher – o que gera, de saída, uma
antipatia – além do mais, não se corre atrás do lucro para aumentar o capital; não
(retira deles o motivo da batalha), como para os funcionários que terminam sem
entender “para que estão ali” e, até mesmo, para os governantes que, não
muito bonita em manuais. O serviço deve e tem que ser diferente, porque as
cliente: o que ele realmente precisa. O cliente não está interessado, embora seja
sua real necessidade, em saber de onde vem a energia que ilumina a sua casa,
refrigera seus alimentos ou seu sono ou traz o mundo para sua sala. Se o Serviço
que o cliente espera do Serviço Público? É vantajoso, para ele, que o cliente
cliente e organização privada, sem deixar de ser cliente e sem mudar a relação de
administrativos. Se a cada problema, o cliente tiver que ser tratado por meio de um
autonomia dos funcionários não pode haver um bom, rápido e eficiente serviço. Na
título que o colocaria numa posição humilhante de quem estaria obrigado a servir.
cortesia e desdém com os clientes”. O gerente do Serviço Público, por sua vez, é
melhor (nem sempre o mais desejável ou efetivo) com as precárias condições que
02. JUSTIFICATIVA
Qualidade é algo que nasce na base do sistema e não vem imposta de cima para
Pública que os meios justificam os fins e não o contrário, sendo certo que cada
recursos disponíveis para aferir o ponto onde se está, bem como mostrar o destino
que se deseja alcançar, mas nunca, jamais, poderão ser eles os únicos elementos
eficiência, até mesmo porque, a qualidade é algo que deve ser sentido não apenas
por quem dela usufrui, mas também por aquele que está envolvido em sua
obtenção.
Este quadro nos revela de imediato que processos de qualidade devem ser trazidos
à base produtiva (servidores e demais envolvidos), para que esta a partir de sua
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Entenda-se por plenitude a prestação dos serviços com qualidade e eficácia a fim atender as expectativas dos cidadãos.
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“Em suma, o serviço público qualquer que seja ele, deve pautar por
princípios básicos; capazes de doar-lhe substancialidade e eficácia,
inclusive, com inserção de valores em infra-estrutura, mitigando o
grau de exposição (física e moral) de seus agentes e servidores;
pois, só assim, poderá atender com “eficiência” às necessidades
coletivas, bem como às individuais. Eis um “dever-poder” do Estado,
porque correlacionado com a supremacia do interesse público.”
Artigo de Suzana J. de Oliveira.
Todavia, o maior e mais inesperado desafio ainda está por vir: como produzir,
divulgar, distribuir e fornecer com eficiência? Como fazer para que os serviços
oferecidos por uma instituição sejam capazes de atender aos anseios da sociedade
da forma mais imediata possível? Sabe-se que eficiência refere-se aos meios
fim perseguido. Ora, desta forma fica claro que as instituições públicas não têm
E uma das maneiras de alcançar tais objetivos é investir no ser humano, não se
pode apenas cobrar resultados, deve-se investir para poder conseguir alcançar
metas. Uma empresa não consegue sobreviver por muito tempo nem obter êxitos se
ela não investe parte do seu capital em novas metodologias. Então como um
servidor público que é cobrado por todos os lados – opinião pública, além de chefe,
etc. pode prestar um serviço de qualidade e eficiência? Então fica claro para os
investimento no ser humano, pois, é ele que faz a ligação tão importante entre o
Em suma, o serviço público qualquer que seja ele, deve pautar por princípios
03. OBJETIVOS
servidores.
qualidade.
– Traçar um plano de metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo, com o
– Avaliar os pontos falhos e críticos dos serviços prestados a fim de encontrar uma
04. METODOLOGIA
O presente trabalho fora desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica, com uso
de livros, pesquisas de opinião, textos, artigos além de sites de áreas afins. Todos
05. CAPÍTULO I
produzidos por diversas empresas pelo mundo e não pode mais ser submetido a
conforto que lhe pode ser oferecido como conseqüência natural da contraprestação
Observando-se com uma passada de olhos o que tem sido feito neste sentido pela
eficiência, percebe-se desde logo que os meios utilizados tem sido os mais
Logo de início, esqueceu-se que qualidade é algo que nasce na base do sistema e
não vem imposta de cima para baixo a partir de decreto, portaria ou provimento.
por todos. Esquece-se a Administração Pública que os meios justificam os fins e não
o contrário, sendo certo que cada integrante de seus quadros (clientes internos e
recursos disponíveis para aferir o ponto onde se está, bem como mostrar o destino
que se deseja alcançar, mas nunca, jamais, poderão ser eles os únicos elementos
mesmo porque, a qualidade é algo que deve ser sentido não apenas por quem dela
usufrui, mas também por aquele que está envolvido em sua obtenção.
Este quadro nos revela de imediato que processos de qualidade devem ser trazidos
à base produtiva (servidores e demais envolvidos), para que esta a partir de sua
que o caminho eleito para obtenção de qualidade é aquele mais adequado aos fins
qualidade não podem nunca serem desvinculadas de um resultado que seja por
todos conhecido; ou seja, deve-se declarar de forma clara e cristalina qual o objetivo
colaborar para que este se concretize com a maior rapidez possível. Objetivos
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claros, concisos e bem definidos são um elemento primordial para que a base –
possa observar auditar, e colher informações e dados relevantes que, após a devida
foi, de fato, a mais adequada e a mais dotada de atributos que possibilitem sua
concretização.
Todavia, e mais uma vez, o sistema público olvidou-se de tomar o trem da evolução
nada mais são que estruturas administrativas preocupadas com itens específicos de
devidamente compreendido e absorvido pelo serviço público, visto que poucos são
já teve seu início marcado pelo ledo engano de que apenas e tão somente
também foi posta de lado pelos administradores, que se esquecem que, a crise do
emprego surgida durante os anos noventa teve como efeito decorrente uma maior
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e salário certo no final do mês. Exemplo disso está na renovação dos quadros da
mesma.
público, seja na esfera federal, seja em qualquer outra esfera, até mesmo porque, no
dentro da atividade, sem qualquer preparo, sem qualquer senso (ou melhor, bom
com o trabalho, evento esse decorrência pura e simples da forma de ingresso que
O que se ignora de forma clara e concisa é que todo o indivíduo – eu disse todo –
caminha lado a lado com o seu desenvolvimento pessoal. Frise-se que, na verdade,
estas duas faces, muitas vezes, caminham tão juntas que acabam por se confundir,
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(carreira) para se auto afirmar não apenas para si mesmo, mas também e
qual conspira para seu êxito; querem, de fato, chegar ao objetivo comum, aquele
que será capaz de dar-lhes significância não apenas para si mesmos, mas para todo
o conjunto social. Este é sem qualquer sombra de dúvida o ideal percebido por
planta que não ocorre de per si, mas sim através da conjuração de diversos
Assim também ocorre com os processos voltados para a qualidade total: exigem
como se seus fossem e, a partir deles constroem uma estrutura que irá proporcionar
não apenas aos seus membros, mas sim a toda comunidade um aperfeiçoamento
mesmo as tendo não souberam delas se aproveitar. Sinais disso são vistos por todo
o tecido social, e a qualidade dos bens, produtos e serviços oferecidos hoje pelas
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máxima aquele dito que alega que “não basta dar o peixe, é preciso ensinar a
Por tudo isso e muito mais, é chegada a hora do serviço público compreender a
importância de imprimir aos seus acanhados projetos de qualidade mais que apenas
habilidades, mesmo que se suponha que estas não existam, pois o que se tem é a
desafio, é, realmente, tornar-se mais eficiente e fazer com que seus agentes
exerçam suas atribuições com mais compromisso para que a sociedade possa ter
desenvolver suas habilidades, mesmo que se suponha que estas não existam, pois
tecnologia produzidos por diversas empresas pelo mundo e não pode mais ser
mínimo conforto que lhe pode ser oferecido como conseqüência natural da
contraprestação devida pelo Estado. Mas, outro desafio existe, ou seja, apesar de
um país determina sua atualidade. Um elo se faz, este perpétuo. O que pode ser
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controle dos gastos públicos e a demanda pela melhor qualidade dos serviços
públicos. O ponto central deste modelo é a busca da eficiência, ou seja, deve ser
diferença existe na maneira como é feito o controle, que passa a se concentrar nos
resultados e não mais nos processos em si, procurando, ainda, garantir a autonomia
todas as áreas de atuação geral do Estado, ou seja, de seus entes. Daí porque, não
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pela Constituição Federal, sob pena de estar não só agindo com ilegalidade, mas
aquela em que a pessoa jurídica não se confunde com seus órgãos gestores, sendo
eficiência deve ser interpretada sob seus vários aspectos, podendo representar num
primeiro momento, qualidade; e num segundo, uma ação eficaz, ou ainda, num
terceiro momento, pode ganhar a configuração de atividade dinâmica que não gera
potencialidades existentes. Mas não só. Em seu sentido jurídico, a expressão, que
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nos foram trazidas do Direito Comercial, que pelo atual neologismo diz-se
Empresarial, mas esta questão, aqui não nos importa. O que realmente interessa é a
ser denominado como “cliente”, data vênia, não seja esta a conceituação correta, até
No entanto, tomando como válida tal conceituação, temos que admitir toda validade
pode não oferecer lucro, como acontece quando não tem uma boa organização”.
E neste sentido, nos é precioso o comentário feito por Antonio Zuccolo, o qual
transcreveremos:
eficiência. Nesta fase é que foi possível começar a tratar o usuário de “cliente”. O
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Artigo: Cliente ou cidadão? Para quem os serviços estão orientados? O usuário sai da condição passiva de reclamar quando
acha que algo não está bom, para o exercício do direito de participar... Fragmento do texto que pode ser acessado na íntegra
através do endereço: http://www.aqua.eng.br/opiniao8.htm
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06. CAPITULO II
aberta ao controle social e aos resultados, é hoje uma questão de consenso entre
esses estudiosos.
O homem desde seu passado mais remoto, ainda nas cavernas, aprendeu a buscar
a qualidade como forma de garantir sua sobrevivência por mais tempo com
neste período, uma noção muito clara do que fosse qualidade". A qualidade estava
consenso entre os estudiosos do tema. Juran3 (1990:2), por exemplo, expõe que "as
3
Juran nasceu em 24 de dezembro de 1904 na cidade de Braila, na Romênia. Em 1912 migrou, juntamente com a família, para
os EUA. Engenheiro elétrico formado na Universidade de Minnesota em 1925, ele inicia sua carreira como gestor de qualidade
na Western Electric Company e, em 1926, é convidado a participar do Departamento de Inspeção Estatística da empresa onde
ficou responsável pelo controle estatístico da qualidade.
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Albrecht (1992) coaduna com esta afirmação ao afirmar que o quadro histórico
qualidade dos serviços, ainda não. Para ele, o setor de serviços estava emperrado
termo que apresenta diversas interpretações e por isso, "é essencial um melhor
Neste sentido, vários autores têm procurado dar uma definição para a qualidade que
seja simples, precisa e abrangente: simples para ser facilmente assimilável em todos
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longo do tempo.
sucesso para todas as organizações, sejam públicas ou privadas. Clientes cada vez
Todavia, é bom ressaltar que, na verdade, para ser realmente vitorioso nos dias
completa.
Juran & Gryna (1993:304) definem serviço de forma simples, porém precisa, como
como "atividade (...) de natureza mais ou menos intangível, que normalmente (...)
oferecer a outra e que não tem como resultado a propriedade de algo. A execução
Além disso, segundo Horovitz (1993), o cliente tende a deter-se no elo mais fraco da
que uma experiência ou qualquer outro fato tenha para satisfazer uma necessidade,
dos clientes. Na opinião de Las Casas (1994), os clientes ficam satisfeitos ou não,
clientes são superadas. Assim, a qualidade de serviço deve ser definida segundo o
Juran (1992) ainda expõe alguns itens básicos que permitem a adequação ao uso,
as características de qualidade que têm maior valor para seus clientes, fica mais fácil
Gummesson (apud Urban & Urban, 1995), a qualidade percebida pelo usuário
prestação de um serviço. Tal relação é fundamental, pois dela deriva grande parte
das percepções utilizadas pelo usuário para avaliar a qualidade do serviço. Envolve
Assim, os profissionais não podem pressupor que irão satisfazer os clientes apenas
proporcionando bons serviços técnicos. Por outro lado, algumas empresas têm
cliente em uma primeira instância, mas não garante a qualidade dos serviços
prestados.
modelo dos gaps, apresentado por Ernest & Young (apud Fiates, 1995), como na
Diante do que foi apresentado até o momento, fica evidente que o serviço público
serviços e a grande maioria das instituições públicas está pouco preparada para
instabilidade.
Por outro lado, denota-se que é notória a necessidade do serviço público estar
públicos e privados.
contínua;
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processo o seu centro prático de ação e compreende a definição clara dos clientes,
primeira vez.
erros.
Os dois exemplos de programas voltados para o setor público revelam que a adoção
Além dos dois programas apresentados anteriormente, outras ações estão sendo
(1998), por exemplo, menciona a Lei de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos,
para que possa exigir atendimento à altura do que paga. Ainda segundo a referida
fonte "(...) É uma conquista da cidadania. Mas é preciso que a Câmara vote e saia
do papel".
mesma forma, muitas vezes não satisfazem as necessidades do serviço público por
resultados.
equipes, de todas as áreas, para que possam desenvolver as suas atividades com
sobre uma melhor prestação de serviços que leve a maior satisfação do contribuinte
Assim, concluímos conscientes de que o serviço público requer ainda muita atenção
assim não fosse, não seria comum a afixação nas repartições de cartazes que
reputação, seja sob a ótica da pessoa objeto da ação, seja na visão "de
outrem". Em suma, o serviço público qualquer que seja ele, deve pautar por
moral) de seus agentes e servidores; pois, só assim, poderá atender com “eficiência”
Esmiuçar capacidades que até mesmo o indivíduo desconhece expô-las não apenas
para ele próprio, mas também para todos que o cercam deve ser a premissa do
serviço público para este novo milênio que ora se nos apresenta, deixando as
forma absoluta, posto que nossa medida é o homem, o indivíduo, aquele que desde
global. É chegada a hora de pensar globalmente e agir localmente, de tal forma que
cada ação reflita um resultado que possa ser sentido em qualquer canto do mundo;
08. REFERÊNCIAS
a opção australiana, Revista do Serviço Público, ENAP, Ano 48, Número 3, Set-Dez
1997
Pública (de acordo com a Emenda Constitucional n.º 19/98). Apud MORAES,
http://www.rh.com.br
http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=kvq469u54
http://www.jeustaquio.ecn.br/qtspquestoes.htm
http://portalcatalao.com.br/blog/comportamentosociedade/?data=12/07/2007
http://www.visaorecursoshumanos.com.br
http:// www.gespublica.gov.br