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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMÇÕES TRIMESTRAIS

Em 31 de março de 2010

(Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma)

1 – CONTEXTO OPERACIONAL

1.1 – Objetivo Social

A Companhia Energética de Brasília – CEB é uma sociedade de economia mista de capital


aberto, autorizada pela Lei nº 4.545, de 10 de dezembro de 1964, com sua sede social
localizada na cidade de Brasília, no Distrito Federal, controlada pelo Governo do Distrito
Federal.

A CEB tem por objeto social a participação em outras sociedades, como sócia-quotista ou
acionista e a exploração direta ou indireta, conforme o caso, de serviços e energia elétrica,
compreendendo os sistemas de geração, transmissão, comercialização e distribuição de
energia elétrica, bem como serviços correlatos.

A CEB, em virtude das exigências estipuladas nos Contratos de Concessão de Geração e de


Distribuição nº 65 e 66/1999, respectivamente – firmados com a União Federal, por intermédio da
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, e da Lei nº 10.848/2004, em 12 de janeiro de
2006, foi realizada uma reestruturação societária na CEB, que resultou na criação de empresas
juridicamente independentes para administrar separadamente os contratos de concessão de
distribuição e de geração de energia elétrica, inclusive no que se refere à contabilidade, gestão
de ativos e compromissos contratuais.

A ANEEL, por meio da Resolução Autorizativa n° 318, de 14 de setembro de 2005, anuiu com a
segregação das atividades, transferência de concessões e de participações da Companhia
Energética de Brasília – CEB.

1.2 – A CEB possui participação nas seguintes empresas

a) Controladas

CEB Distribuição S.A. – sociedade por ações, autorizada pela Lei Distrital nº 2.710 de 24 de
maio de 2001, constituída como subsidiária integral, concessionária do serviço público de
energia elétrica, atuando desde 12 de janeiro de 2006, conforme desverticalização da
Companhia Energética de Brasília, na atividade de distribuição de energia elétrica no Distrito
Federal.

Em 23 de janeiro de 2006, foi firmado o instrumento particular “Compromisso de Subscrição de


Ações” entre a Companhia Energética de Brasília – CEB e a CEB Distribuição S.A., com a
participação da CEB Lajeado S.A. e do Distrito Federal na qualidade de Intervenientes Anuentes,
estabelecendo que:

i A CEB compromete-se a subscrever e a integralizar, até 31 de dezembro de 2012, prazo


este alterado pela Resolução Autorizativa nº 958, de 12 de junho de 2007 da Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, número de ações ordinárias nominativas, sem valor
nominal, de emissão da CEB Distribuição S.A., correspondente ao valor histórico total de
R$ 142,7 milhões, atualizado para R$ 150,7 milhões em 31 de março de 2010.

A Resolução Autorizativa nº 318, de 14 de setembro de 2005, previa o aporte inicial em


dezembro de 2006. Entretanto, a Resolução Autorizativa nº 958, de 12 de junho de 2007,
alterou o cronograma de aportes, conforme valores atualizados mostrados a seguir:
Anos dos Aportes Valor
Dezembro de 2009 37.686
Dezembro de 2010 37.686
Dezembro de 2011 37.686
Dezembro de 2012 37.686
Total 150.744

ii Como garantia do aporte do valor total da subscrição, a CEB constituiu, em favor da CEB
Distribuição S.A., penhor sobre 33.830.000 (trinta e três milhões, oitocentos e trinta mil)
ações ordinárias da CEB Lajeado S.A., de sua propriedade, devendo o valor desta garantia
ser reduzido na proporção em que forem acontecendo as integralizações.

O § 1º do Art. 5º da Resolução Autorizativa nº 318, de 14 de setembro de 2005, determina


que: “Dos recursos oriundos de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio,
relativos à CEB Distribuição, no mínimo, 40% (quarenta por cento) deverão ser destinados ao
referido aporte de capital”.

Por sua vez, o § 3º do Art. 5º da citada Resolução, estabelece que “(...) na hipótese da
insuficiência dos dividendos e juros sobre o capital próprio, a CEB holding deverá aportar os
recursos necessários no capital social da CEB Distribuição, cujo aporte anual não poderá ser
inferior ao montante das dívidas referidas no Caput deste artigo”.

A CEB integralizou na CEB Distribuição S.A., a parcela das ações subscritas relativa a
2008, com valor histórico de R$ 20.030 mil. A integralização das demais parcelas dar-se-á
por meio de um imóvel, cuja avaliação (R$ 274.400 mil) foi aprovada pela Assembléia
Extraordinária de Acionistas da Companhia realizada em 2009. Após a autorização da
ANEEL, o referido ativo foi destinado à Empresa distribuidora e está contabilizado no
Patrimônio Líquido com o valor avaliado.

Entretanto, a Agência reguladora reconhecerá a integralização das ações por meio do


imóvel, apenas quando ocorrer sua alienação, considerando o valor financeiro líquido da
operação, deduzidos os impostos relacionados. O processo de alienação foi iniciado no
último trimestre de 2009 e encontra-se com duas alternativas excludentes em curso: a)
alienação por meio de leilão; e b) alienação por intermédio de venda direta para a Empresa
imobiliária do Distrito Federal (Terracap). Seja qual for a hipótese prevalecente, está
assegurado o valor da avaliação aprovado na citada Assembléia Extraordinária de
Acionistas.

Há a previsão de que neste ano seja concluído o processo de alienação em tela,


possibilitando o completo atendimento do “Compromisso de Subscrição de Ações”
formalizado pelas empresas envolvidas, inclusive de forma antecipada. A conclusão da
operação destinará os recursos necessários e suficientes para que a CEB Distribuição S.A.
continue o intenso programa de investimentos iniciado em 2007, permitindo a recuperação e
as ampliações necessárias do sistema de distribuição de energia da área de concessão e
assegurando o adequado padrão de qualidade da energia fornecida a seus clientes.

CEB Geração S.A. – sociedade por ações, autorizada pela Lei Distrital nº 2.648 de 26 de
dezembro de 2000, constituída como subsidiária integral, concessionária do serviço público de
energia elétrica, atuando na geração de energia elétrica.
A CEB Participações S.A. – CEBPar – sociedade por ações, autorizada pela Lei Distrital nº
1.788 de 27 de novembro de 1997, constituída como subsidiária integral, atuando na compra e
venda de participações acionárias ou cotas de outras empresas energéticas, de
telecomunicações e de transmissão de dados, majoritária ou minoritariamente.

A sociedade também atua na comercialização da energia elétrica, na proporção de sua cota-


parte de 17,5% no Consórcio CEMIG–CEB, produzida pela Usina Hidrelétrica de Queimado, na
condição de produtora independente de energia elétrica.

CEB Lajeado S.A. – sociedade por ações, autorizada pela Lei Distrital nº 2.515 de 31 de
dezembro de 1999, controlada pela Companhia Energética de Brasília – CEB, concessionária
do serviço público de energia elétrica, atuando na geração de energia elétrica.
.

Companhia Brasiliense de Gás – CEBGAS – sociedade de economia mista, autorizada pela Lei
Distrital nº 2.518 de 10 de janeiro de 2001, controlada pela Companhia Energética de Brasília –
CEB, concessionária do serviço público de distribuição e comercialização de gás combustível
canalizado de produção própria ou de terceiros.
.
b) Controlada em conjunto com outros acionistas

Energética Corumbá III S.A. – sociedade por ações, constituída em 25 de julho de 2001,
concessionária do serviço público de energia elétrica, na condição de produtora independente
de energia elétrica.

c) Coligadas

Corumbá Concessões S.A. – sociedade por ações, constituída em 06 de dezembro de 2000,


concessionária do serviço público de energia elétrica, atuando na geração de energia elétrica,
na condição de produtora independente de energia elétrica.

BSB Energética S.A. – sociedade por ações, constituída em 24 de março de 2000, para
construir Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs, com potência global máxima instalada de
200 MW e participar de outros empreendimentos ou sociedades, seja como acionista ou
quotista.

1.3 – Autorizações e concessões das operações

Concessões/Autorizações Data do Ato Data de Vencimento


CEB Distribuição S.A. 20.06.2005 07.07.2015
CEB Participações S.A. 26.01.2000 18.12.2032
CEB Geração S.A. 14.09.2005 20.10.2019
CEB Lajeado S.A. 31.12.1999 15.12.2032
CEBGAS S.A. 23.03.2001 09.01.2030

2 – APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

2.1 – Apresentação das Informações Trimestrais

As informações trimestrais individuais e consolidadas foram elaboradas e preparadas de


acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a legislação societária
brasileira, os pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contabeis – CPC, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários
– CVM e as normas definidas pela Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Estas Informações Trimestrais – ITR’s foram elaboradas seguindo princípios, práticas e


critérios consistentes com aqueles adotados na elaboração das demonstrações financeiras
anuais de 31 de dezembro de 2009, publicada em 09 de abril de 2010, desta forma, estas
informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as referidas demonstrações
financeiras anuais.

Por se tratar de uma empresa preponderantemente de participação em outras sociedades, as


notas explicativas refletem, basicamente, as práticas contábeis e detalhamentos de contas das
suas controladas.

2.2 – Aplicação das novas regras contábeis a partir de 2010

No decorrer do exercício de 2009, foram aprovados pela CVM diversos Pronunciamentos,


Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo CPC com vigência para 2010, que alteram
as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 603/09
e alterações introduzidas pela Deliberação CVM nº 626/10, a Companhia optou por apresentar
suas informações trimestrais utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil até 31 de
dezembro de 2009.

A Companhia postergará a aplicação dos CPC’s vigentes a partir de 2010 em função da


complexidade das alterações requeridas pelos novos pronunciamentos e também em razão
das discussões que estão sendo realizadas no que se refere a interpretação sobre os critérios
de aplicação desses pronunciamentos. Dessa forma, até que haja um maior entendimento
sobre a aplicação prática dos pronunciamentos, entendemos não ser possível ainda avaliar e
quantificar os eventuais efeitos nas demonstrações contábeis. Não obstante a Companhia fez
uma análise preliminar das normas que poderão produzir impactos relevantes nas
demonstrações contábeis, resultou nos seguintes itens:

i. ICPC 01 – Contratos de Concessão: Esta Interpretação define a forma de


contabilização dos ativos de concessões quando atendidas determinadas
condições. O entendimento preliminar da Companhia é que esta Interpretação é
aplicável às concessões do serviço de distribuição de energia elétrica. O impacto
mais provável nas demonstrações contábeis será a transferência dos saldos do
Ativo Imobilizado e de Obrigações Especiais para (a) o Ativo Intangível referente
ao direito da cobrança de tarifa dos consumidores (direito de exploração da
concessão), e/ou (b) eventual registro de um Ativo Financeiro, representando o
direito incondicional da Companhia de recebimento de caixa. Devido à
complexidade destas mudanças, a Companhia está avaliando os impactos da
aplicação da Interpretação em suas demonstrações contábeis; além disso, têm
participado de discussões e debates com outros agentes do setor elétrico, órgãos
reguladores e associações de classe. Desta forma, a Companhia avalia que não é
possível, no cenário atual, quantificar com segurança os impactos da adoção da
Interpretação ICPC 01.

ii. CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: Este Pronunciamento


define diretrizes e requisitos mínimos para estrutura, conteúdo e apresentação das
demonstrações contábeis.

iii. CPC 27 – Imobilizado: Este Pronunciamento estabelece os principais pontos a


serem considerados na contabilização de um ativo imobilizado, incluindo a
composição dos custos e métodos permitidos para cálculo da depreciação.

2.3 – Efeitos da reclassificação de saldos

Para efeito de comparabilidade das informações trimestrais com as demonstrações contábeis


do exercício de 2009, foram realizadas alterações na apresentação do balanço consolidado,
em decorrência da aplicação do critério de consolidação proporcional do Consórcio
Empreendedor Corumbá III mantido pela Energética Corumbá III S.A. A seguir estamos
demonstrando de forma resumida as referidas alterações:

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2009


Valores
Publicados
Valores Efeito líquido
CONTAS Anteriorment
Ajustados dos ajustes
e

Investimentos 620.391 521.455 98.936


Participação de não Controladores 312.795 213.859 (98.936)
Efeito Líquido - - 0

3 – PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

As informações trimestrais foram preparadas de acordo com as normas estabelecidas pela


Instrução nº 247 de 27 de março de 1996 da CVM e incluem a Companhia Energética de
Brasília – CEB e suas controladas e controladas em conjunto com outros acionistas, listadas no
quadro abaixo.

Percentual da Participação
Empresa
31.03.2010(%) 31.12.2009(%)
CEB Distribuição S.A. 100 100
CEB Participações S.A. 100 100
CEB Geração S.A. 100 100
CEB Lajeado S.A. 59,93 59,93
CEBGAS S.A. 17 17
Energética Corumbá III S.A. (consolidação 37,5 37,5
proporcional)

Os principais procedimentos de consolidação são:

● Uniformização das práticas contábeis entre as empresas consolidadas;

● Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;

● Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas


consolidadas;

● Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócio entre as empresas.

4 – DISPONIBILIDADES

Controladora Consolidado
Descrição
31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009

Saldos Bancários 558 1.754 22.063 26.566

Aplicações Financeiras 211 2.317 36.495 33.590

Total 769 4.071 58.558 60.156

As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e


estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Essas aplicações financeiras
referem-se, basicamente, a Certificados de depósitos Bancários – CDB emitidos por bancos de
primeira linha. As aplicações são remuneradas em média à taxa de 100% da variação do
Certificado de Depósito Interbancário – CDI.

5 – CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS – CONSOLIDADO

A composição dos valores a receber oriundos da atividade de energia elétrica, resulta das
rubricas Consumidores, Concessionárias e Permissionárias, Serviços Prestados a Terceiros e
Títulos de Crédito a Receber e Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

Descrição 31.03.2010 31.12.2009


Consumidores, Concessionários e Permissionários 387.723 355.291
Serviços Prestados a Terceiros 19.686 38.616
Títulos de Créditos a Receber 7.603 8.331
Total a Receber 415.012 402.238
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (65.397) (66.208)
Total 349.615 336.030

6 – PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas


suficientes para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos e está em
conformidade com as instruções da ANEEL. A constituição da provisão está assim distribuída:

Descrição 31.03.2010 31.12.2009


Residencial vencidos a mais de 90 dias 23.093 22.542
Industrial vencidos a mais de 360 dias 1.995 1.962
Comercial vencidos a mais de 180 dias 32.164 33.758
Rural vencidos a mais de 360 dias 3.471 3.328
Poder Público vencidos a mais de 360 dias 71.559 71.408
Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias 25.860 25.859
S. Público vencidos a mais de 360 dias 3.925 3.925
Concessionários vencidos a mais de 360 dias 2.000 2.000
Governo do Distrito Federal – Acionista Controlador não
(98.670) (98.574)
provisionados (*)
Total 65.397 66.208

* Valores a receber de entidades e órgãos da administração pública do Distrito


Federal são compostos por fornecimento de energia elétrica, multa, juros e
atualização monetária incidentes sobre faturas pagas em atraso no período de
2001 a 2005. Esses valores estão posicionados até a data da emissão das
faturas que ocorreu no final de 2005. A administração, com base no atual
estágio de cobrança e negociação dos referidos valores, principalmente junto a
seu controlador, Governo do Distrito Federal, considera não necessária a
constituição de provisão para perdas e entende que a liquidação desses
créditos poderá ocorrer por valores diferentes daqueles registrados nas
Demonstrações Contábeis, em decorrência de atualizações e/ou descontos a
serem concedidos. A decomposição dos créditos pode ser assim demonstrada:
Créditos a receber GDF 31.03.2010 31.12.2009
Secretarias de Governo 48.930 48.718
Administrações Regionais 28.634 28.578
Empresas do GDF 17.771 17.261
Outras 3.335 4.017
Total 98.670 98.574

7 – SERVIÇOS PRESTADOS A TERCEIROS

Representado, na Controladora e no Consolidado, pelos saldos a receber do Governo do


Distrito Federal – GDF, referentes a serviços de manutenção e Implantação de redes de
iluminação pública no Distrito Federal.

8 – CRÉDITOS COM EMPREGADOS

Descrição 31.03.2010 31.12.2009


Participação nos Lucros – Ação Judicial 7.172 7.174
Adiantamentos Vinculados a Folha de pagamento 2.721 1.746
Total 9.893 8.920

A CEB Distribuição S.A no exercício de 2007, apresentava prejuízo acumulado e Lucro no


Exercício. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do DF – STIU/DF não
concordando com a negativa da Companhia em pagar a Participação nos Lucros – PL,
impetrou ação judicial junto à 17ª Vara do Trabalho – VT. A decisão relativa ao pedido do
STIU/DF proferida pelo Juiz condenou a Companhia a pagar a referida PL. O valor da PL está
registrado como adiantamento obedecendo a orientação da ANEEL que entende que o valor
somente deve ser considerado como despesa quando do trânsito em julgado da ação. A
Companhia registrou provisão desse crédito na rubrica Provisão para Contingência.

9 – JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E DIVIDENDOS A RECEBER – CONTROLADORA

Controladora
Descrição
31.03.2010 31.12.2009
Juros Sobre Capital Próprio
CEB Lajeado S.A. 7.448 7.448
Dividendos
CEB Lajeado S.A. 10.641 10.641
CEB Participações S.A. – CEBPar 1.056 3.556
CEB Geração S.A. 2.783 3.783
Corumbá Concessões S.A. 214 214
Total 22.142 25.642

10 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMPENSÁVEIS

Controladora Consolidado
Descrição
31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009
ICMS - - 18.542 20.161
ISS 111 121 122 144
COFINS 195 7 1.457 591
PIS 135 107 635 448
Imposto de Renda 2.959 5.319 12.484 14.755
CSLL 57 536 5.804 5.210
Outros - 1 20 63
Total 3.457 6.091 39.064 41.372
Total do Circulante 3.457 6.091 32.351 28.821
Total do Não Circulante - - 6.713 12.551

11– IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS – CONSOLIDADO

Descrição 31.03.2010 31.12.2009


IRPJ Diferido 3.881 5.904
CSSL Diferido 1.406 2.612
Total 5.287 8.516

São calculados e contabilizados créditos tributários, considerando as alíquotas efetivas do


imposto de renda e contribuição social sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição
social sobre o lucro. Os atuais créditos tributários ativados serão realizados de acordo com a
compensação das respectivas diferenças temporárias que não deve superar o prazo máximo
de 10 anos.

12 – CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS – CONSOLIDADO

Estão classificadas neste grupo as penhoras on-line efetuadas pelas instituições financeiras
nas contas correntes da CEB Distribuição S.A., em atendimento ao convênio de cooperação
entre o Tribunal Superior do Trabalho e o Banco Central do Brasil, além das Cauções
referentes a leilões de energia.

Descrição 31.03.2010 31.12.2009

Bloqueios Judiciais Contingências Tabalhistas e Cíveis 13.831 13.453


Cauções 1.122 1.213
Total Circulante 14.953 14.666
Depositos Judiciais - Vinculos a Litigios 5.318 5.332
Total Não Circulante 5.318 5.332

13 – ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

a) Racionamento

Pela Medida Provisória nº 2.198, de 24 de agosto de 2001, foi criado o Programa Emergencial
de Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE. Esse programa teve por objetivo
compatibilizar a demanda de energia com a oferta, a fim de evitar interrupções intempestivas
ou imprevistas do suprimento de energia e vigorou de junho de 2001 até fevereiro de 2002,
mês em que o governo considerou normalizada a situação hidrológica.
Em dezembro de 2001, o governo e as empresas de energia elétrica firmaram o Acordo Geral
do Setor Elétrico com as concessionárias distribuidoras e as geradoras de energia elétrica para
retomada do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos existentes e a recomposição de
receitas relativas ao período de vigência do PERCEE.

Esse acordo abrangeu, no período de vigência do citado Programa Emergencial: (i) as perdas
de margem incorridas pelas distribuidoras; (ii) os custos adicionais da denominada “Parcela A”
para o período de 01.01.2001 a 25.10.2001; (iii) a parcela dos custos com a compra de energia,
no âmbito da CCEE, devida aos geradores não comprometidos com “Contratos Iniciais” de
energia, denominada “energia livre”, realizadas até dezembro de 2001; e (iv) a substituição do
direito contratual previsto no Anexo V dos Contratos Iniciais (compra e venda de energia)
relativo ao período de racionamento.

O Acordo Geral do Setor Elétrico também abrangeu o período pós-racionamento, março a


dezembro de 2002, para tratar da comercialização das sobras dos Contratos Iniciais.

As principais disposições e providências constantes nessa regulamentação normas, aplicáveis


às concessionárias distribuidoras, são:

Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE

Com a publicação da Resolução Normativa n˚ 387, de 15 de dezembro de 2009, a ANEEL


estabeleceu uma nova metodologia de cálculo, de modo a aferir se os valores repassados
pelas distribuidoras representam à efetiva Energia Livre que as geradoras teriam direito. Após
o recálculo, contabilizamos através de provisão em 31 de dezembro de 2009 como Energia
Livre, o valor a ser repassado de R$ 3.315.

Composição da Variação de Itens da “Parcela A”

Tratamento isonômico às variações de valores de itens da “Parcela A”, previstos nos contratos
de concessão de distribuição de energia elétrica, verificadas no período de 1° de janeiro a 25
de outubro de 2001 e homologadas pela ANEEL, sem o limite temporal previsto no parágrafo
16 do artigo 4° da Lei n° 10.438/2002.

Diante do término do prazo para faturamento da RTE (Perda de Receita), a Composição da


Variação de Itens da “Parcela A” (período de 01.01.2001 a 25.10.2001) passou a ser
recuperada a partir de novembro de 2008 pelo prazo necessário para atingir o montante
homologado pela ANEEL, conforme Ofício Circular n° 267/2004:

Composição dos Ativos e Passivos Regulatórios

Ativos Regulatórios – Despesas Pagas


31.03.2010 31.12.2009
Antecipadamente
Conta de Consumo de Combustível CCC 16.309 12.907
Transporte de Energia pela Rede Básica 2.287 2.421
Encargos de Serviços do Sistema 2.930 7.239
Conta de Desenvolvimento Energético CDE 3.319 3.756
Programa de Incentivo a Fontes Alternativas – PROINFA 1.152 6.316
Custo de Aquisição de Energia 26.315 16.626
Transporte de Energia – Itaipu Binacional 112 112
Diferimento de Reposição Tarifária na Revisão 198 198
Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens
- 0
da Parcela "A"
Total do Circulante 52.622 49.575
TOTAL DOS ATIVOS REGULATÓRIOS 52.622 49.575
Passivos Regulatórios 31.03.2010 31.12.2009
Transporte de Energia pela Rede Básica 436 342
Custo de Aquisição de Energia 7.815 7.281
Transporte de Energia – Itaipu Binacional 99 57
Superávit do Baixa Renda 0 0
Programa de Incentivo a Fontes Alternativas – PROINFA 0 0
Encargos de Conexão 0 0
Item financeiro – RTE – Parcela A 2.010 2.010
Total do Circulante 10.360 9.690
Superávit do Baixa Renda 69.416 68.117
Total do Não Circulante 69.416 68.117
TOTAL DOS PASSIVOS REGULATÓRIOS 79.776 77.807
Fonte: Demonstrações Financeiras da CEB Distribuição S.A.

Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A – CVA: estes custos


são apropriados ao resultado à medida que a receita correspondente é faturada aos
consumidores, conforme determinado na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, nas Portarias
Interministeriais n° 296, de 25 de outubro de 2001, e nº 116, de 4 de abril de 2003, e
resoluções complementares da ANEEL.

Superávit de Baixa Renda: refere-se ao montante dos valores a serem ressarcidos aos
consumidores em decorrência do processo de migração de determinados consumidores
residenciais, anteriormente enquadrados na subclasse de baixa renda, para consumidores
normais. O ressarcimento deve-se ao fato de as tarifas concedidas à Empresa já terem
considerado o enquadramento anterior dos consumidores como de baixa renda. A ANEEL
deverá estabelecer os procedimentos a serem adotados para o ressarcimento aos
consumidores e homologar os valores a serem ressarcidos.

A aplicação da tarifa social de baixa renda, que causou impacto significativo nas receitas
operacionais das concessionárias, foi instituída pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. O
Decreto nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, e a Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002,
foram os instrumentos legais instituídos para regulamentar o processo de subvenção
econômica, com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de
energia elétrica dos consumidores finais integrantes da subclasse residencial.

b) Reajuste Tarifário anual de 2009

Cabe a ANEEL estabelecer tarifas que assegurem ao consumidor o pagamento de um valor


justo, como também garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária de
distribuição, para que ela possa oferecer um serviço com qualidade, confiabilidade e
continuidade.

Em 26 de agosto de 2009, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, através da


Resolução Homologatória nº 869 de 25 de agosto de 2009, homologou as tarifas de
fornecimento de energia elétrica e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e
estabelece a receita anual das instalações de conexão e fixa o valor anual da Taxa de
fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TRSEE, para a CEB Distribuição S.A., ficando
em média reajustadas as tarifas em 9,52%, sendo 5,66% relativo ao reajuste tarifário anual
econômico e 2,86% referente aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um
efeito médio de 11,53% a ser percebido pelos consumidores cativos.

14 – INVESTIMENTOS
14.1 – Participações em Empresas Coligadas e Controladas

Patrimônio Participação
Participação Número de
Liquido no Valor Valor
nas Ações Ações
Discriminação Capital Social Ajustado para Capital Contábil Contábil
Ordinárias detidas pela
Equivalência Social 31.03.2010 31.12.2009
(%) CEB
Patrimonial (%)

CEB Distribuição S.A.


350.532 42.159 100% 100% 350.532.450 42.159 53.385
(a)
CEB Geração S.A. 7.575 10.971 100% 100% 7.575.212 10.971 7.827

CEB Participações S.A. 41.271 46.541 100% 100% 28.850.585 46.541 44.154

CEB Lajeado S.A.(b) 145.656 156.037 59,93% 59,3% 82.013.911 100.519 97.468
Companhia Brasiliense
3.871 2.531 17% 51,0% 30.600 430 441
de Gás S.A.
Corumbá Concessões
375.453 372.704 36,95% 9,30% 256.009.911 140.946 143.274
S.A. (c)
Energética Corumbá III
121.586 98.631 37,5% 25,0% 45.594.793 44.988 43.803
S.A. (d)
BSB Energética S.A. 1.957 15.267 9% 9,0% 176.157 1.374 1.318

Total 387.928 391.670

a) O saldo do investimento não inclui o montante de R$ 273.857 correspondente a


integralização de capital por meio de terreno avaliado a valor de mercado. O referido terreno
está em processo de venda e somente será considerado no saldo do investimento quando da
efetivação da venda.
b) O valor do Investimento inclui o saldo de R$ 7.006 da Reserva de Investimento da
Controlada que por força de acordo de Acionista é integralmente da CEB, independentemente
do percentual de participação de cada acionista;
c) O valor do Investimento inclui o saldo de R$ 3.232 referente à Adiantamento para Futuro
Aumento de Capital;
d) O valor do Patrimônio Líquido ajustado não reflete o percentual de 37,5% em função da
inadimplência dos sócios privados.

14.2 – Resultado de participações em Coligadas e Controladas

Resultado de Resultado de
Resultado Participações em Participações em
Discriminação da Empresa no Coligadas e Coligadas e
Período Controladas Controladas
31.03.2010 31.03.2009
CEB Distribuição S.A. (11.225) (11.225) 4.576
CEB Geração S.A. 3.144 3.144 1.217
CEB Participações S.A. 2.387 2.387 1.612
CEB Lajeado S.A. 5.456 3.051 4.385
Companhia Brasiliense de
(162) (29) (6)
Gás S.A.
Corumbá Concessões S.A. (6.303) (2.328) (3.205)
Energética Corumbá III S.A. 989 371 -
BSB Energética S.A. - - -
Total (5.714) (4.629) 8.579

14.3 – Investimento em Controladas e Coligadas no Consolidado

Segue abaixo os investimentos diretos e indiretos que não são consolidados em razão da CEB
não possuir o controle e nem exercer influencia significativa:

Consolidado 31.03.2010 31.12.2009


Consórcio Queimado e outros (investimento indireto por meio da
36.981 36.981
CEBPar)
Investco S.A. e outros (investimento indireto por meio da CEB
320.198 318.199
Lajeado S.A.)
Corumbá Concessões S.A. (investimento direto não consolidado) 140.946 143.274
BSB Energética S.A. (investimento direto não consolidado) 1.374 1.318
Outros 223 223
Total 499.722 499.995

14.4 – Informações adicionais sobre empresa de controle conjunto

A Companhia controla de forma conjunta com outros acionistas a empresa Energética


Corumbá III S.A. e os montantes dos principais grupos de Ativo, Passivo e Resultado são como
segue:

Contas Patrimoniais 2010 2009


Disponibilidades 1.243 1.104
Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 3.065 3.498
Outros Créditos 54 91
Títulos de Créditos a Receber 4.338 4.269
Investimentos 204.936 204.248
Imobilizado 178.340 176.986
Total de Ativos 391.976 390.176
Fornecedores 11.147 27.290
Títulos e Contribuições Sociais 475 244
Folha de Pagamento 103 78
Empréstimos, Financiamentos e Encargos (corrente e não
113.274 98.075
corrente)
Outras Obrigações 517 680
Patrimônio Líquido 266.460 263.829
Total Passivo + Patrimônio Líquido 391.976 390.176

Contas de Resultado 2010 2009


Receita Operacional 6.620 4.479
Deduções da Receita (652) (188)
Custos de Operação (2.966) (2.960)
Despesas Financeiras (2.013) (1.490)
Prejuízo 989 (159)

15 – IMOBILIZADO e INTANGÍVEL

Esses ativos estão registrados ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de


dezembro de 1995, deduzidos da depreciação calculada pelo método linear, a taxas anuais
variáveis de 2% a 20%.

IMOBILIZADO
Taxas
Controladora Consolidado Anuais de
Descrição 31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009 Depreciação
Imobilizado em Serviço
Terrenos - - 3.357 3.357
Reservatórios, Barragens
e Adutoras - - - - 2,0 a 7,7%
Edificações, Obras Civis
e Benfeitorias - - 39.238 50.515 2,0 a 4,0%
Máquinas e
Equipamentos 359 359 1.130.260 1.071.364 3,3 a 6,7%
Veículos 97 97 7.764 7.764 20%
Móveis e Utensílios 148 148 3.334 19.619 10%
Subtotal 604 604 1.183.953 1.152.619
Depreciação Acumulada
(a) (185) (172) (554.715) (564.172)
Subtotal Imobilizado
em Serviço 419 432 629.238 588.447
Imobilizado em Curso 1.098 662 178.645 223.741
Obrigações Vinculadas à
Concessão (b) - - (99.408) (100.940)
Total 1.517 1.094 708.475 711.248

a) Itens totalmente depreciados – o montante de R$ 182.681 é representado por itens


totalmente depreciados e que continuam em uso.
b) Obrigações Vinculadas à Concessão – Controlada CEB Distribuição S.A.

INTANGÍVEL
Controladora Consolidado
Descrição 31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009
13.23 4.8
Softwares 8 8 8 70

São representadas pelos valores e/ou bens recebidos de municípios, de Estados, da União
Federal e de consumidores, relativos a doações e participações em investimentos realizados
em parceria com a concessionária. Para fins de elaboração do Balanço Patrimonial, os saldos
destas obrigações foram deduzidos do ativo imobilizado, conforme Instrução do Manual de
Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.
16 – FORNECEDORES

A composição do saldo da conta “Fornecedores” é a seguinte:

Controladora Consolidado
Descrição
31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009
Encargos de Uso da Rede Elétrica - - 12.717 15.966
Suprimento de Energia Elétrica - - 59.706 63.561
Furnas – Repactuação de Dívidas - - - -
Materiais e Serviços 13.842 10.106 45.868 48.225
Total do Circulante 13.842 10.106 118.291 127.752
Total Geral 13.842 10.106 118.291 127.752

17 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS – CONSOLIDADO


Descrição 31.03.2010 31.12.2009
ICMS 30.050 30.839
ISS 829 743
IRPJ 4.034 9.286
Retenções IRRF/CSLL/COFINS 2.674 3.652
COFINS 5.669 5.935
PIS 1.321 1.114
CSLL 678 2.496
INSS 2.077 2.160
FGTS 460 671
Outros 429 142
Total 48.221 57.038

18 – CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CONSOLIDADO

Representam os valores retidos nas faturas cobradas dos consumidores que ainda não foram
repassados ao Governo do Distrito Federal.

19 – EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS

O saldo devedor dos empréstimos e financiamentos é assim demonstrado:

Controladora Consolidado
Entidades Encargos
31.03.2010 31.12.2009 31.03.2010 31.12.2009
ELETROBRÁS
(Repactuação de - - SELIC
dívida)
Juros de 5% a 8% a.a.
ELETROBRÁS - 60.950 59.212 acrescidos de 1% a 2% de
taxa de administração.
Banco do BRASIL - 10.000 11.875 CDI + Juros de 1,57% ao
ano.
Banco do BRASIL Juros de 10% a.a
- 93.050 94.656 atualização pela TJLP e
(FCO)
Bônus de Adimplência de
Banco do BRASIL
- 8.500 - Juros de 4,5% a.a
(Finame)
CDI + juros de 0,65%
Banco Sofisa S.A - 10.000 -
(durante o período de
utilização).
CDI + juros de 0,65%
Banco Mercantil do
- 14.664 10.028 (durante o período de
Brasil S.A
utilização).
CEF - 210.993 214.747 CDI + juros de 2,16% ao
ano.
CEF - 13.333 15.833 CDI + juros de 0,32% ao
mês.
BNDES - 42.478 36.778 TJLP + 1,72% ao ano.

CDI + juros de 0,65%


Banco Safra - - 10.000
(durante o período de
utilização).
CEB Lajeado 14.667 16.000 14.667 16.000 CDI+ Juros de 3,90% ao
ano.
Total 14.667 16.000 478.635 469.130

Total do Circulante 8.000 8.000 117.266 102.931


Total do Não
6.667 8.000 361.369 366.199
Circulante

As obrigações são atualizadas pela variação monetária e pelos juros incorridos até as datas
dos balanços, de acordo com os termos dos contratos.

As dívidas de longo prazo consolidadas serão liquidadas até o ano de 2023 e possuem seus
vencimentos anuais conforme cronograma a seguir:

Consolidado
Após
ANO 2011 2012 2013 2014 Total
2014
Valor 68.588 46.879 45.879 72.879 127.144 361.369

20 – CONTINGÊNCIAS

A Empresa é parte em ações trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento, que envolvem


responsabilidades contingenciais; após análise e quantificação dos riscos de cada uma, são
constituídas provisões para aqueles casos em que a probabilidade de perda é considerada
provável, na opinião dos procuradores jurídicos da Empresa.

CONTINGÊNCIAS

31.12.2009 CONSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÕES BAIXA/REVERSÃO 31.03.2010


TRABALHISTAS 20.704 44 345 -1.587 19.506
CIVEL 15.420 1.611 339 -17 17.353
ANEEL 23.721 1.109 1.049 0 25.879
Outros 1.427 - - -1.228 199
TOTAL 61.272 2.764 1.733 -2.832 62.937

A Administração da Controladora e de suas controladas consubstanciada na opinião de seus


consultores legais quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende
que as provisões constituídas registradas no balanço são suficientes para cobrir prováveis
perdas com tais causas.

21 – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

A Companhia é patrocinadora da FACEB – Fundação de Previdência dos Empregados da


CEB, que tem por objetivo suplementar os benefícios assegurados pela Previdência Social aos
empregados da CEB Distribuição S.A. e da FACEB e aos seus dependentes.

Os planos oferecidos por intermédio da FACEB são: Plano de Benefícios CEBPREV


(Contribuição Definida), Plano Complementar de Benefícios Previdenciais (Benefício Definido)
e Plano Assistencial da CEB.

a) Plano Complementar de Benefícios Previdências

O Plano de Benefício 1 adota como regime nas reavaliações atuariais o de capitalização. Para
fins de cumprimento à CVM no 371/2000, o método atuarial adotado é o Crédito Unitário
Projetado. Em 31.12.2009, o Plano 1 contava com 1.903 participantes (1.909 em 31.12.2008),
sendo 639 ativos, 208 autopatrocinados e 1.056 assistidos.

a.1) Contrato de Dívida Atuarial

Em 27 de dezembro de 2001, a Companhia Energética de Brasília – CEB, na qualidade de


patrocinadora da Fundação de Previdência dos Empregados da CEB – FACEB, assinou
contrato de parcelamento de contribuição suplementar para com essa Fundação, oriundo dos
compromissos especiais assumidos em 1993.

Esses compromissos decorrem das alterações ocorridas quando da implantação do Plano


Complementar de Benefícios Previdências (aprovado pela Secretaria de Previdência
Complementar em 1992), principalmente de verbas salariais introduzidas nas remunerações
dos empregados da CEB e que passaram desde então a compor os salários de participação da
FACEB, tais como: adicionais de periculosidade e penosidade, décimo quarto salário e
participação nos lucros. Até aquele ano, as reservas correspondentes às citadas rubricas eram
amortizadas pela CEB por meio do pagamento à FACEB de parcelas mensais extraordinárias
ou quitação anual por período. Essa contribuição foi denominada “suplementar”, pois é uma
contribuição adicional além da contribuição normal, e foi decorrente do custo do serviço
passado dos empregados.

As características dessa contratação e que foram incluídas no Regulamento do Plano,


conforme descrevemos: encargos financeiros de 6% ao ano; correção monetária igual a
variação INPC, capitalizadas mensalmente; prazo de amortização de 180 meses sucessivos.
Demonstramos, a seguir, o montante atualizado, líquido das amortizações, até 31 de março de
2010:
Descrição 31.03.2010 31.12.2009
Montante do Passivo Financeiro 125.256 124.919

Circulante (*) 77.568 75.811

Não Circulante 47.688 49.108


(*) Esses valores estão registrados na rubrica Benefícios
Pós-Emprego Previdência Privada.

Repasses efetuados à FACEB:


1º Trimestre de 2010 1º Trimestre de 2009
Especificação Plano Plano Total Plano Plano Total
Previdenci Assistenci Previdenci Assistenci
al al al al
Contribuição Patronal 1.722 2.644 4.366 1.573 1.831 3.404
Contribuição de 1.742 1.088 2.830 1.873 1.093 2.966
Participantes
Total 3.464 3.732 7.196 3.446 2.924 6.370

Efeitos no resultado do trimestre:


Plano
Assistencial
1º Trimestre de 1º Trimestre de
Especificação 2010 2009
1 - Custo de serviço corrente (com juros) 873 794
2 - Juros sobre as obrigações atuariais 4.307 3.680
3 - Rendimento esperado dos ativos do plano - -
4 - Amortização dos ganhos ou (perdas) 2.219 409
5- Total da (despesa)/receita bruta 7.399 4.883
6- Contribuições esperadas dos participantes - -
Total (5+6) 7.399 4.883

22 – PATRIMÔNIO LIQUÍDO

22.1 – Capital Social

O Capital autorizado é de R$ 368.724, conforme art. 7º do Estatuto da Companhia, e o Capital


Social subscrito e integralizado é de R$ 342.056, em 31 de dezembro de 2009 e de 2008. As
ações são escriturais e sem valor nominal, sendo que as ações preferenciais de ambas as
classes não têm direito a voto.

A composição do Capital Social subscrito e integralizado por classe de ações e principais


acionistas é a seguinte:

Classe de Ações Quantidade de Ações

Ações Ordinárias Nominativas 4.576.432

Ações Preferenciais Classe "A" 1.313.002

Ações Preferenciais Nominativas classe "B" 3.294.024

Total 9.183.458
Fonte: Relações com Investidores da CEB.
Quantidade de
Acionistas Ações %
Ordinárias
Governo do Distrito Federal – GDF 4.085.364 89,27
Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – NOVACAP 150.473 3,29
REGIUS – Sociedade Civil de Previdência Privada 97.380 2,13
BRADESCO Capitalização S.A. 57.340 1,25
OPPORTUNITY Lógica II FIA 44.600 0,98
International Markets Investimento C. V 29.800 0,65
Gas Canoy Dividendos FIA 19.600 0,43
Fundo de Investimento de Ações IP Seleção 2.964 0,06
Hatteras LLC 2.658 0,05
Outros 86.253 1,89
Total 4.576.432 100,00
Fonte: Relações com Investidores da CEB

23 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA FATURADA POR CLASSE

Valor
Descrição 1º Trimestre 1º Trimestre
de 2010 de 2009
Fornecimento
Residencial 163.859 142.735
Industrial 26.790 19.172
Comercial 125.694 109.469
Rural 5.266 4.724
Poder Publico 45.679 41.642
Iluminação Pública 13.645 10.919
Serviço Público 15.787 14.727
Fornecimento Não Faturado
(6.012) (5.373)
Líquido
(=) Fornecimento de
390.708 338.016
Energia Elétrica
(+-) Superávit Baixa Renda - 8.568
Receita (Reversão) Repôs.
(7.504) (3.184)
Tarifário
Encargo de Capacidade
4 3
Emergencial
Consumo Próprio - -
Total Geral 383.208 343.403
Fonte: Demonstrações Financeiras da CEB Distribuição S.A.

24 – REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

Os custos com as remunerações e outros benefícios atribuídos ao Conselho de


Administração/Conselho Fiscal e Diretoria da CEB são apresentados como segue:

Benefícios de Curto Prazo


1º Trimestre de 1º Trimestre de
2010 2009
Conselho de Administração 68 83
Conselho Fiscal 28 36
Diretoria 77 62
Total 173 181

25 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A CEB celebrou Contrato com a CEB Distribuição S.A. para Rateio/Ressarcimento de


Despesas e Custos Diretos e Indiretos.

Essas transações com partes relacionadas são praticadas em condições normais de mercado,
vigentes nas respectivas datas e não envolvem riscos anormais de recebimento.

A relação de suas participações em empresas coligadas e controladas está demonstrada na


Nota 3.
,
Sumário das transações com partes relacionadas

Os saldos das operações ativas e passivas da CEB com as partes relacionadas no período são
os seguintes:

31.03.2010 31.12.2009
Controlador Coligadas Controladas
Total Total
Ativos
Juros Sobre Capital
- - 7.448 7.448 7.448
Próprio - JCP
Dividendos a Receber - 215 14.479 14.694 18.194
Valores a Receber 4.162 - - 4.162 3.845
Total 4.162 215 21.927 26.304 29.487

Passivos
Dividendos a Pagar 3.398 - - 3.398 -
Valores a Pagar a
- - 48 48 435
Sociedades Controladas
Total 3.398 - 48 3.446 435

O valor das principais despesas e receitas entre partes relacionadas no período está
demonstrado a seguir:

Controlador Controladas 1º Trimestre de 1º Trimestre de


2010 2009
Despesas
Despesas de Pessoal - 1.249 1.249 1.131
Despesas
- 11 11 -
Administrativas Diversas
Total - 1.260 1.260 1.131

Receitas -
Rendas de Prestação de
11.845 - 11.845 6.279
Serviços
Outras Receitas
- - - -
Operacionais
Total 11.845 - 11.845 6.279

As principais naturezas e transações estão descritas como segue:

Despesas de Pessoal – Refere-se ao ressarcimento dos custos relativos ao pessoal cedido


pela Controlada CEB Distribuição S.A..

Despesas Administrativas Diversas – Refere-se basicamente ao pagamento do contrato de


locação celebrado com a CEB Distribuição S.A..

Rendas de Prestação de Serviços – Corresponde à receita proveniente dos Contratos de


Manutenção e Obras do Sistema de Iluminação Pública do Distrito Federal.

26 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A utilização de instrumentos financeiros pela Companhia está restrita a Disponibilidades,


Consumidores, Concessionárias e Permissionárias, títulos de Créditos a Receber e
Empréstimos e Financiamentos.

Considerações gerais:

Em 31 de março de 2010 os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir:

● Numerário disponível – está representado ao seu valor de mercado, que equivale ao seu
valor contábil;

● Aplicações financeiras – são classificadas como destinadas a negociação. O valor de


mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais.

● Consumidores, Concessionárias e Permissionárias e Títulos de Créditos a Receber –


decorrem diretamente das operações das controladas, são classificados como mantidos até
o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para
perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.

● Empréstimos, Financiamentos e Encargos – são classificados como passivos financeiros


não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelos seus valores contratuais. Os
valores de mercado destes empréstimos são equivalentes aos seus valores contábeis, por
se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas de fontes
de financiamento especificas para investimento em distribuição de energia.

26.1 – Fatores de Risco

O resultado das operações da CEB Distribuição S.A. pode ser afetado significativamente pelo
fator de risco de mercado, taxa de câmbio (dólar norte-americano), em virtude de a Companhia
adquirir parte do suprimento de energia elétrica com pagamento nessa moeda estrangeira.

26.2 – Análise de Sensibilidade


A Companhia desenvolveu análise de sensibilidade, conforme determinado pela Comissão de
Valores Mobiliários – CVM através da Instrução CVM nº 475, de 17.12.2008, que requer sejam
apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco
considerada.

A Empresa estima que a taxa de CDI em 31.03.2011 será de 11,25% (cenário de um ano),
diante disso, fez uma análise dos efeitos nos Empréstimos e Financiamentos advindos de uma
alta na taxa de CDI em relação a 31 de março de 2010, cenários que consideramos como
possível e remoto, respectivamente.

Nesses cenários possível e remoto, a taxa do CDI em 31 de março de 2011 seria de 14,06% e
16,88% respectivamente.

Cenário Cenário
Cenário
Risco Base Possív Remot
Provável
el o
Alta na Taxa do CDI 273.657 304.443 312.133 319.850
Efeito Líquido da variação do CDI - (30.786) (38.476) (46.193)

Os demais empréstimos foram contratados com taxas pré-fixadas, dessa forma não foram
objeto de avaliação no quadro acima.

27 – SEGUROS

Os bens móveis e imóveis compostos por equipamentos, máquinas, ferramentas, móveis e


utensílios e demais instalações relacionadas à UPA – Usina Hidrelétrica do Paranoá e aos
prédios administrativos, operacionais, laboratórios e subestações de distribuição –
componentes do Ativo Imobilizado da CEB Geração S.A. e da CEB Distribuição S.A., conforme
os critérios de riscos constantes de relatório técnico – estão cobertos, até 02 de dezembro de
2010, por contrato de seguro para riscos nomeados contra incêndio, raio, explosão e danos
elétricos, cujo custo do premio foi de R$ 1.698.
Os bens das Usinas Luís Eduardo Magalhães, Queimado, Corumbá III e Corumbá IV também
estão devidamente segurados.

Os componentes dessa nota explicativa não compõem o escopo de trabalho dos nossos
Auditores Independentes.

CARLOS ANTONIO LEAL FRANCISCO TOLEDO WATSON


Diretor-Presidente Diretor de Relações com Investidores

FABIANO CARDOSO PINTO ROBERTSON MOREIRA DE SÁ


Diretor Diretor

VALDAIR TAVARES DA FONSECA


Contador
CRC – DF 8.269/0

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