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Companhia Energética de Brasília - CEB

Relatório dos auditores independentes


sobre a revisão especial das
Informações
Trimestrais (ITR)
Trimestre findo em 30 de junho de 2010
Relatório de revisão dos auditores independentes

Aos
Acionistas, Conselheiros e Diretores da
Companhia Energética de Brasília - CEB
Brasília - DF

1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR) da


Companhia Energética de Brasília - CEB e nas Informações Trimestrais Consolidadas dessa
Companhia e suas controladas, referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2010,
compreendendo os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultados, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, as notas explicativas e o relatório de desempenho,
elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. As demonstrações contábeis das
investidas CEB Geração S.A., CEB Participações S.A., CEB Lajeado S.A., Corumbá
Concessões S.A., Energética Corumbá III S.A., utilizadas para a apuração do resultado de
equivalência patrimonial e para consolidação, foram revisadas por outros auditores
independentes. Nossa opinião em relação aos saldos desses investimentos e os respectivos
resultados de equivalência patrimonial registrados no trimestre findo em 30 de junho de
2010 (Nota Explicativa nº 14) e, em relação aos saldos contábeis utilizados no processo de
consolidação, está fundamentada, exclusivamente, nos relatórios daqueles auditores
independentes.

2. Nossa revisão, exceto pelos assuntos descritos no terceiro e quarto parágrafos, foi
efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON - Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil, com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e
consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores
responsáveis pelas áreas Contábil, Financeira e Operacional da Companhia, quanto aos
principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das
informações e dos eventos subsequentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes
sobre a situação financeira e as operações, individuais e consolidadas, da Companhia.

3. Os saldos consolidados das contas “Cauções e depósitos vinculados - Ativo circulante”


e “Depósitos judiciais vinculados a litígios - Ativo não circulante”, e parte do saldo
consolidado do “Ativo imobilizado”, que totalizam, em 30 de junho de 2010, R$ 9,4
milhões, R$ 4,3 milhões e R$ 24,4 milhões, respectivamente, estão em processo de
conciliação com os documentos comprobatórios das transações que originaram a formação
dos referidos saldos. O atual estágio do processo de conciliação não permitiu a realização de
procedimentos de auditoria que seriam necessários para concluirmos sobre a adequação dos
mencionados saldos.
4. Os montantes de ICMS pagos pela controlada CEB Distribuição S.A. na aquisição de
bens do ativo imobilizado são passíveis de ser compensados com os débitos do ICMS sobre
faturamento, nos termos e critérios estabelecidos pela legislação vigente. Nesse contexto, a
Companhia vem compensando mensalmente parte do referido crédito e mantém registro no
ativo, valores avaliados pela Administração como possíveis de compensação futura. Para
atendimento aos critérios de compensação determinados pela legislação fiscal, é necessário
manter um conjunto de controles analíticos e estudo sobre eventuais perdas desses créditos,
que possibilitem demonstrar que as compensações estão sendo realizadas em conformidade
com a referida legislação. Como a Controlada está em processo de preparação dos citados

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controles e avaliações, não foi possível avaliarmos a adequação das compensações dos
créditos tributários já realizados, tampouco da necessidade de ajustes em decorrência de
perda dos créditos registrados no ativo, cujo saldo, em 30 de junho de 2010, totaliza R$ 17,4
milhões (Nota Explicativa nº 10).

5. Com base em nossa revisão e nos relatórios emitidos por outros auditores
independentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, exceto quanto aos eventuais
efeitos decorrentes dos assuntos descritos nos terceiro e quarto parágrafos, não temos
conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas informações
contábeis contidas nas Informações Trimestrais acima referidas, para que estejam de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais.

6. Conforme divulgado na Nota Explicativa nº 6, faturamentos relativos ao fornecimento


de energia elétrica a certas entidades e órgãos da administração pública do Distrito Federal,
bem como valores referentes a encargos por pagamentos em atraso, não foram liquidados
financeiramente e estão registrados na rubrica “Consumidores, concessionárias e
permissionárias”, no ativo não circulante, cujo saldo, em 30 de junho de 2010, totaliza R$
98,7 milhões. A Administração, com base no atual estágio do processo de cobrança e
negociação dos referidos créditos, principalmente, junto ao seu controlador, o Governo do
Distrito Federal, considera desnecessária a constituição de provisão para perdas. A
realização desses créditos depende do sucesso dos processos de cobrança e das negociações
que estão em andamento e podem ser liquidados por valores diferentes daqueles que estão
registrados.

7. A controlada CEB Distribuição S.A. vem apresentando deficiência de capital de giro e


um histórico de baixa rentabilidade. Adicionalmente, em razão das características inerentes
às atividades operacionais dessa controlada e por exigência dos órgãos concedente e
regulador, existe a necessidade de constantes e relevantes investimentos para manutenção e
desenvolvimento das suas atividades. Os planos da Administração para manutenção das
atividades da controlada consistem, entre outros, na venda de ativos não operacionais, na
rentabilidade futura dos investimentos em andamento e na capacidade de obter novas linhas
de financiamentos. As Informações Trimestrais (ITR) referidas no primeiro parágrafo foram
elaboradas no pressuposto de continuidade normal dos negócios da controlada CEB
Distribuição S.A. e, assim, não incluem nenhum ajuste relativo à realização e à classificação
dos ativos ou quanto aos valores e à classificação dos passivos, que seriam requeridos na
impossibilidade de a controlada continuar operando.

8. Conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações contábeis da investida


Corumbá Concessões S.A., correspondentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2010,
foram revisadas por outros auditores independentes. O relatório emitido pelos auditores
independentes contém parágrafo de ênfase relacionado à solicitação de recomposição de
valores associados a obras e compensação por perdas e danos, apresentada pelo fornecedor
e acionista Serveng Civilsan S.A., no montante de R$ 122 milhões. Tendo em vista o atual
estágio de avaliação dessa solicitação, a Administração da investida decidiu não constituir
provisão para fazer frente ao eventual desembolso de caixa.

9. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 2.2, durante o ano de 2009, foram


aprovados pela CVM diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com vigência para 2010, que
alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme facultado pela Deliberação
CVM nº 603/09, a Administração da Companhia optou por apresentar suas Informações
Trimestrais (ITR) utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil até 31 de dezembro de

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2009, ou seja, não aplicou os referidos normativos com vigência para 2010. Conforme
requerido pela Deliberação CVM nº 603/09, a Companhia divulgou na Nota Explicativa nº
2.2 às ITR a descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas
demonstrações contábeis do encerramento do exercício e os esclarecimentos das razões que
impedem a apresentação da estimativa dos seus possíveis efeitos no patrimônio líquido e no
resultado, como requerido pela referida Deliberação.

10. As demonstrações consolidadas do resultado e do fluxo de caixa, referentes ao trimestre


e semestre findos em 30 de junho de 2009, apresentadas para fins de comparação, não
foram revisadas por auditores independentes.

Brasília, 16 de agosto de 2010

KPMG Auditores Independentes


CRC SP-014428/O-6 F-DF

Francesco Luigi Celso


Contador CRC SP-175348/O-5 S-DF

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