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LIGA DAS QUADRILHAS JUNINAS DE SAPÉ E

REGIÃO DA ZONA DA MATA


LIQUAJUS

Caríssimo Sr. Josinaldo Flores – Presidente da Federação das


Entidades de Quadrilhas Juninas do Estado da Paraíba – FEQUAJUNE-PB

Cumprimentando-o, é com muita satisfação que recebo as considerações de


Vossa Senhoria, mas peço-lhe a máxima data vênia para adentrar no mérito da questão
ora exposto.

Antes de adentrar ao mérito do tema abordado, mas só a titulo de


informação, fora criado em 27 de Setembro de 2010 a então briosa Liga das
Quadrilhas Juninas de Sapé e Região da Zona da Mata, que congrega os seguintes
municípios – vejamos: Sapé, Cruz do Espírito Santo, Capim, Mari, Cuité de
Mamanguape, Sobrado, Riaçhão do Poço, Pilar, São Miguel de Taipú, Gurinhem,
Cajá e Caldas Brandão.
As quadrilhas juninas desses municípios eram esquecidas por todos, ate
mesmo pelo poder publico, mas agora é diferente, por que existe uma entidade
legalmente constituída em defesa dos folguedos de São João a nível regional.
A recente entidade criada, já conseguiu uma vitória muito grande, foi
aprovar junto ao orçamento municipal uma emenda no valor de 150.000,00 (cento e
cinqüenta mil reais para) para a cultura das quadrilhas juninas no município de sapé.

Mas agora vamos adentrar ao mérito da questão........!!!!!!


Sou Carlos Andre, dentro dos meus 20 anos de vida, sou um grande
defensor da cultura das quadrilhas juninas, quando eu tinha apenas meus 14 nos de
idade foi organizador por vários anos da quadrilha junina Balão Mágico da cidade de
Marí, onde essa participou de vários festivais no âmbito municipal, mas como naquela
época nos não tinha muito conhecimento, não chegamos a ser reconhecido pelas
entidades há época constituída. Em 2007, juntamente com outro amigo resolvi criar no
município de Sapé a Quadrilha Junina Fogueira Nordestina, que hoje é uma das
melhores quadrilhas da Zona da Mata.

Não só eu, mas sim qualquer pessoa tem toda e total liberdade de expressar
seu direito constitucional garantido pela nossa clausula pétrea do Art. 5º da
Constituição da Republica.
Como você já tem um pouco de conhecimento de quem sou a respeito da
minha passagem e historia a frente de qualquer movimento junino no estado da
Paraíba, creio que deve está um pouco mal informado, não se você se lembra da
reunião que houve em Guarabira a respeito do Concurso de Quadrilha, na qual estava
presente que criou uma polemica sobre os jurados que irão ser indicados, onde eu fiz
uma proposta que 3 (três) seria indicado pela Prefeitura de Guarabira e 3 (três) pela
Federação.........
Há idade já mas pode influenciar como você citou, ter 20 anos de idade pra
mim é uma grande honra, não sou de maneira alguma um simples brincante mal
influenciado e sim Presidente da Liga das Quadrilhas Juninas de Sapé e Região da
Zona da Mata.
Ora, se Vossa Senhoria nem mim conhece, como é que você pode fazer
menção a minha carreira de jurista intitulando como um péssimo negócio?????
Pois bem, não há pra que se assustar um futuro promissor pertence a um
jurista, já mais cometei um equivoco em relação à convocação da Assembléia Geral
Extraordinária para discutir a Dissociação da Federação das Quadrilhas Juninas do
Estado da Paraíba, sei muito a FEQUAJUNE-PB é uma entidade de direito privado,
legalmente constituída há época, que em 2010 trouxe grandes prejuízos para o mundo
junino no Estado da Paraíba.
Até posso concordar com você no que diz respeito, “que somente os
representantes legais das entidades filiadas e que estejam em dia com suas obrigações
sociais junto à federação, poderiam realizar a convocação estritamente para tais fins,
segundo trecho que trata desse assunto o Estatuto Social da Federação (carta magna da
entidade) de “direito inviolável”. Será que nos quadros de sócios da FEQUAJUNE-PB
tem alguma entidade a ela afiliada em dia???. Vamos aqui fazer uma analise – hoje no
Estado da Paraíba tem as seguintes entidades fundadas – Liga das Quadrilhas Juninas
da Cidade de Santa Rita, Associação das Quadrilhas Juninas do Brejo Paraibano, Liga
das Quadrilhas Juninas de João Pessoa, Liga das Quadrilhas da Região do
Cariri/Curimataú e Seridó Paraibano, Associação das Quadrilhas Juninas de Campina
Grande e também a recente Liga das Quadrilhas Juninas de Sapé e Região da Zona
da Mata, essa ultima não afiliada a FEQUAJUNE-PB, figurando assim 5 (cinco)
entidades como sócia do quadro da Federação das Quadrilhas do Estado da Paraíba.
Pois bem, dessas 5 (cinco) entidades citadas se duas tiverem em dias com suas
obrigações sociais é muito!!!!!!. Antes de fazer essa convocatória eu tinha
conhecimento total do Estatuto social da Entidade, até por que eu solicitei uma copia
junto ao Cartório dos Registro das Pessoas Jurídicas de João Pessoa, não precisava
mim dar ciência por que eu já tenha conhecimento do diploma legal.
Agora Vossa Senhoria foi muito infeliz em dizer que não tinha
conhecimento e um absoluto despreparo jurídico sobre o assunto, data vênia ---- já
elaborei tantos estatutos sociais de entidades que perdei as contas, e também já prestei
varias consultorias jurídicas a entidades privadas em respeito a estatutos sociais.
Agora o verdadeiro despreparo é seu por que o novo NCC trouxe muitas
novidades e que muitas entidades a exemplo da FEQUAJUNE-PB, não observo-as.

A lei nº. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.


O legislador em instituir o novo código civil cuidou de incluir no
diploma legal as associações, dessa forma garantido direitos e deveres as pessoas
jurídicas de direito privados sem fins lucrativos.
Art. 53º- Constitui-se associação pela união de pessoas que se organizem
para fins não econômicos.
Art. 54º- Sob pena de nulidade, o estatuto social das associações conterá:
I- a denominação, os fins e a sede da associação;
II- os requisitos para admissão, demissão e exclusão de associados;
III- os direitos e deveres dos associados;
IV- as fontes de recursos para a manutenção;
V- o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e
administrativos;
VI- as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a
dissolução.
É, verdade, como é que uma entidade pedira filiação a uma entidade a
nível Estadual se essa não tem sede e nem endereço fixo, foi o que ocorreu com a Liga
das Quadrilhas Juninas de Sapé e Região da Zona da Mata, liguei inúmeras vezes pra o
presidente da federação e nunca seu telefone tava ligado, envie um oficio para o
endereço que consta no CNPJ da entidade com aviso de recebimento essa voltou e
ninguém recebeu!!!!!!
Não cabe aqui neste momento falar-se em principio da legalidade
vejamos:
Hoje a Federação das Quadrilhas Juninas do Estado da Paraíba vive em
uma situação plenamente irregular, por que essa nem se quer realizar suas reuniões
ordinárias com as entidades a ela afiliada  será que nos ainda estamos há época da
ditadura?
A referida entidade juridicamente esta com sua diretoria executiva
ILEGAL, por que não houve nem se quer eleição para os cargos da mesma, será que
pode existe um mandato sem eleição????
Vossa Senhoria foi bastante infeliz por ter falado no principio da
legalidade!!!!

Concordo plenamente onde a Republica Federativa do Brasil, a


constituição é a nossa carta magna soberana, estando qualquer foto jurídico imperfeito
nulo de pleno direito é o caso da eleição da diretoria da federação, ocorreu sem o
principio da democracia no calar da madrugada em a participação a “quorum” das
entidades a ela associadas.
Se não existe uma diretoria formada e legal, qualquer pessoa interessada
pode convocar uma Assembléia Geral para tratar de assuntos sobre determina
entidade, acho que Vossa Senhoria se precipitou, quem vez a convocação da referida
ASSEMBLEIA GERAL foi os próprios quadrilheiros, eu foi apenas o presidente da
comissão organizadora.
A ASQUAJU-CG e também a LIQUAJUS, são duas entidades
legalmente constituídas, tendo a primeira total e livre arbítrio de fazer qualquer
convocação em relação a federação pois é sócia da entidade.
Hoje a ASQUAJU-CG tem mais valor de que a Federação de fachada “
em meu ver”, se ela tem problemas internos, não interessa a ninguém e sim a seus
administradores, não se vale apenas relembrar, quem vivi de passado é museu, tão
pouco importa se foi você ou não que deu o primeiro passo para criar a mesma, era
mas que obrigação sua há como presidente da federação.
A entidade fez mas do que bem em procrastinar os recursos que vinha
para federação, nos anos de 2009 e 2010, os quadrilheiros sabiam que se essas verbas
fosse destinada a federação eles não iam nem se quer vê cor desse dinheiro publico
através de emenda federal.
As etapas eliminatórias foi uma negação, especula-se que houve ate a
manipulação do resultado das etapas, ai fica difícil, a ASQUAJU-CG fez certo.
A entidade tem tudo a haver com as quadrilhas juninas de Campina
Grande, se ela nada tivesse não teria sido criada né????
Vossa Senhoria tem que fazer um curso de Direito Constitucional, uma
vez a entidade filiada a seus quadros associativos já, mas ela pode ser desfilada como
você diz “deixou caducar seu registro desde 2007”, se fosse assim era bom demais,
agente colocava e tirava quantas vezes quiser as entidades, nos estamos no país
democrático e de direito.
A ASQUAJU-CG ainda hoje 16/02/2011 é sócia dos quadros da
federação vejamos a seguir:
O art. 57 do código civil de 2002 sofreu alteração com a nova redação
dada pela lei 11.127/2005 DE 28/06/2005,
Art. 57º- A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa,
assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso,
nos termos previstos no estatuto.

Doutrina
- Exclusão de associado: Há imposição de sanções disciplinares ao
associado que infringir as normas estatutárias ou que praticar ato prejudicial ao grupo,
que poderão, ente a gravidade do motivo, chegar até mesmo à expulsão, desde que
haja justa causa e deliberação fundamentada da maioria absoluta dos presentes à
assembléia geral especialmente convocada para tal finalidade.
- Injustiça ou arbitrariedade na exclusão de associado: O estatuto
poderá indicar, taxativamente, as causas graves da exclusão do membro associado,
sendo que, se a apreciação da sua conduta for considerada injusta ou arbitraria, o
lesado poderá, da decisão do órgão que decretou sua expulsão, interpor recurso à
assembléia geral e, ainda, defender seu direito de associado por via jurisdicional,
em razão do afastamento ilícito do associado, devido à natureza do vinculo
contratual que une à associação, sujeitando-o aos termos estatutários e às
decisões dos órgãos da associação.
Ora, nem se quer Assembléia Geral, para apreciar tal deliberação
aconteceu, por esse motivo o ato que desfiliou a ASQUAJU-CG está nulo de pleno
direito.
Outra afronta do estatuto social da FEDERAÇÃO ao código civil de
2002, está claramente no art. 54 de inciso II, onde não consta a forma claramente dos
requisitos necessários para admissão, demissão e exclusão de associados.
Todavia, o representante da ASQUAJU-CG, não recebeu notificação
alguma de que seria convocada uma Assembléia Geral especialmente para deliberar
sobre um pedido de desfiliação e expulsão do quadro de sócio da FEDERAÇÃO.
Além disso, e o mais grave é que o representante da ASQUAJU-CG não
foi permitido o exercício de ampla defesa, numa total afronta às disposições contidas
no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal: “Aos litigantes, em processo
judicial ao administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.”
Efetivamente, a garantia da ampla defesa também se aplica às
associações privadas, conforme vem entendendo o E. Supremo Tribunal Federal,
através dos V. Acórdãos proferidos nos processos RE 201.819-8-RJ, RE 158.215-
4-RS e AI 346.501-4-SP, com as seguintes ementas:

RE 201819 / RJ - RIO DE JANEIRO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. ELLEN GRACIE
Relator (a) p/ Acórdão: Min. GILMAR MENDES
Julgamento: 11/10/2005 Órgão Julgador: Segunda Turma
Publicação
DJ 27-10-2006 PP-00064
EMENT VOL-02253-04 PP-00577
Parte(s)
RECTE. : UNIÃO BRASILEIRA DE COMPOSITORES – UBC
ADV. : VERA LUCIA RODRIGUES GATTI E OUTROS
RECDO. : ARTHUR RODRIGUES VILLARINHO
ADV. : ROBERTA BAPTISTELLI E OUTRO

EMENTA: SOCIEDADE CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS. UNIÃO


BRASILEIRA DE COMPOSITORES. EXCLUSÃO DE SÓCIO SEM GARANTIA DA
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. EFICÁCIA DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES PRIVADAS. RECURSO DESPROVIDO. I.
EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES PRIVADAS. As
violações a direitos fundamentais não ocorrem somente no âmbito das relações entre
o cidadão e o Estado, mas igualmente nas relações travadas entre pessoas físicas e
jurídicas de direito privado. Assim, os direitos fundamentais assegurados pela
Constituição vinculam diretamente não apenas os poderes públicos, estando
direcionados também à proteção dos particulares em face dos poderes privados. II.
OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS COMO LIMITES À AUTONOMIA PRIVADA
DAS ASSOCIAÇÕES. A ordem jurídico-constitucional brasileira não conferiu a
qualquer associação civil a possibilidade de agir à revelia dos princípios inscritos nas
leis e, em especial, dos postulados que têm por fundamento direto o próprio texto da
Constituição da República, notadamente em tema de proteção às liberdades e
garantias fundamentais. O espaço de autonomia privada garantido pela Constituição
às associações não está imune à incidência dos princípios constitucionais que
asseguram o respeito aos direitos fundamentais de seus associados. A autonomia
privada, que encontra claras limitações de ordem jurídica, não pode ser exercida em
detrimento ou com desrespeito aos direitos e garantias de terceiros, especialmente
aqueles positivados em sede constitucional, pois a autonomia da vontade não confere
aos particulares, no domínio de sua incidência e atuação, o poder de transgredir ou
de ignorar as restrições postas e definidas pela própria Constituição, cuja eficácia e
força normativa também se impõem, aos particulares, no âmbito de suas relações
privadas, em tema de liberdades fundamentais. III. SOCIEDADE CIVIL SEM FINS
LUCRATIVOS. ENTIDADE QUE INTEGRA ESPAÇO PÚBLICO, AINDA QUE NÃO-
ESTATAL. ATIVIDADE DE CARÁTER PÚBLICO. EXCLUSÃO DE SÓCIO SEM
GARANTIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.APLICAÇÃO DIRETA DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS À AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO. As
associações privadas que exercem função predominante em determinado âmbito
econômico e/ou social, mantendo seus associados em relações de dependência
econômica e/ou social, integram o que se pode denominar de espaço público, ainda
que não-estatal. A União Brasileira de Compositores - UBC, sociedade civil sem fins
lucrativos, integra a estrutura do ECAD e, portanto, assume posição privilegiada
para determinar a extensão do gozo e fruição dos direitos autorais de seus
associados. A exclusão de sócio do quadro social da UBC, sem qualquer garantia de
ampla defesa, do contraditório, ou do devido processo constitucional, onera
consideravelmente o recorrido, o qual fica impossibilitado de perceber os direitos
autorais relativos à execução de suas obras. A vedação das garantias constitucionais
do devido processo legal acaba por restringir a própria liberdade de exercício
profissional do sócio. O caráter público da atividade exercida pela sociedade e a
dependência do vínculo associativo para o exercício profissional de seus sócios
legitimam, no caso concreto, a aplicação direta dos direitos fundamentais
concernentes ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º, LIV
e LV, CF/88).
Decisão: A Turma, por votação majoritária, conheceu e negou provimento ao
recurso extraordinário, vencidos a Senhora Ministra-Relatora e o Senhor Ministro
Carlos Velloso, que lhe davam provimento. Redigirá o acórdão o eminente Ministro
Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro
Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 11.10.2005.

RE 158215 / RS - RIO GRANDE DO SUL


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO
Julgamento: 30/04/1996 Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA
Publicação
DJ 07-06-1996 PP-19830 EMENT VOL-01831-02 PP-00307
RTJ VOL-00164-02 PP-00757
Parte(s)
RECTES. : AYRTON DA SILVA CAPAVERDE E OUTROS
ADVDO. : HORST SCHARDECK
RECDA. : COOPERATIVA MISTA SÃO LUIZ LTDA
ADVDOS. : GERMANO LUIZ HEINKEL E OUTRO
EMENTA - DEFESA - DEVIDO PROCESSO LEGAL - INCISO LV DO
ROL DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS - EXAME - LEGISLAÇÃO
COMUM. A intangibilidade do preceito constitucional assegurador do devido
processo legal direciona ao exame da legislação comum. Daí a insubsistência da óptica
segundo a qual a violência à Carta Política da República, suficiente a ensejar o
conhecimento de extraordinário, há de ser direta e frontal. Caso a caso, compete ao
Supremo Tribunal Federal exercer crivo sobre a matéria, distinguindo os recursos
protelatórios daqueles em que versada, com procedência, a transgressão a texto
constitucional, muito embora torne-se necessário, até mesmo, partir-se do que previsto
na legislação comum. Entendimento diverso implica relegar à inocuidade dois
princípios básicos em um Estado Democrático de Direito - o da legalidade e do devido
processo legal, com a garantia da ampla defesa, sempre a pressuporem a consideração
de normas estritamente legais. COOPERATIVA - EXCLUSÃO DE ASSOCIADO -
CARÁTER PUNITIVO - DEVIDO PROCESSO LEGAL. Na hipótese de exclusão
de associado decorrente de conduta contrária aos estatutos, impõe-se a
observância ao devido processo legal, viabilizado o exercício amplo da defesa.
Simples desafio do associado à assembléia geral, no que toca à exclusão, não é de
molde a atrair adoção de processo sumário.

AI-AgR 346501 / SP - SÃO PAULO


AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 16/12/2004 Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação
DJ 25-02-2005 PP-00019 EMENT VOL-02181-02 PP-00320
Parte(s)
AGTE. : UNIMED DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO
ADVDO. (A/S) : PAULO HENRIQUE MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO
AGDOS. : IVAN VALLE ROLLEMBERG E OUTRO
ADVDO. (A/S) : ARMANDO VERRI JÚNIOR E OUTROS
EMENTA: 1- Agravo regimental: necessidade de impugnação da motivação
da decisão agravada e de modo convincente (RISTF, art. 317, § 1º): precedentes. 2.
Cooperativa: exclusão de cooperado: imposição de observância do devido processo
legal: precedente (RE 158.215, Marco Aurélio, 2ª T., DJ 7.6.1996). 3. Recurso
extraordinário: descabimento: a invocação do artigo 5º, XVIII, da Constituição,
relativo à liberdade de criação e à autonomia de funcionamento de associações e
cooperativas, não afasta o fundamento do acórdão recorrido referente à inobservância
dos princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo
legal, verificada à luz de normas estatutárias: incidência das Súmulas 283 e 454.
O diretor presidente da FEDERAÇÃO não enviou a ASQUAJU-CG as
justificativas das acusações que lhe são imputadas, e desta forma, novamente
desrespeitou as disposições contidas no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
Ora, não houve comunicação alguma por parte do então presidente da
FEDERAÇÃO ao diretor presidente da ASQUAJU-CG, e qual teria sido a acusação
imposta a essa agremiação junina, uma vez não foi garantido o direito do pleno
exercício da ampla defesa. Como é que a ASQUAJU-CG poderia ser defender, se ela
não sabia do que ela é acusada?
Antes de iniciar qualquer tentativa de expulsão, o presidente teria que apurar
as irregularidades apontadas.
E mais, tendo-se em vista que o presidente da FEDERAÇÃO comprovou que
não tem comissão de gestão regularmente constituída, quem apurará as denuncias de
irregularidades?
Além disso, a E. Suprema Corte deixa claro ainda que a simples convocação,
quando esta ocorre, para um associado comparecer a uma Assembléia Geral não é
garantia de respeito ao principio da ampla defesa.
Desta forma, inicialmente verificamos a total impossibilidade de exclusão da
ASQUAJU-CG do quadro associativo da FEDERAÇÃO, tendo-se em vista o
desrespeito ao princípio constitucional do direito à ampla defesa, estabelecido no
artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República.
Sem uma Comissão disciplinar, não há, de acordo com os estatutos, como
pedir a exclusão de nenhum sócio. Aliás, sem a existência da Comissão, não é possível
nem a suspensão de direitos de sócio.
Sobre esta questão, CELSO RIBEIRO BASTOS esclarece que “a ampla
defesa só estará plenamente assegurada quando uma verdade tiver iguais
possibilidades de convencimento do magistrado, quer seja ela alegada pelo autor,
quer pelo réu”, afirmando ainda que “a todo ato produzido caberá igual direito da
outra parte de opor-se-lhe ou de dar-lhe a versão que lhe convenha, ou ainda de
fornecer uma interpretação diversa daquela feita pelo autor”.
DO DESCUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ARTIGO
2.031 DO CÓDIGO CIVIL
Conforme se ver no estatuto social o presidente da FEDERAÇÃO não
promoveu as adequações necessárias às exigências contidas no Código Civil em vigor.
Art. 2.031 - As associações, sociedades e fundações constituídas na forma das
leis anteriores, terão o prazo de um ano para se adaptarem ás disposições deste código,
a partir de sua vigência; igual prazo é cedido os empresários.
Com efeito, de acordo com o artigo 57, do Código Civil, "a exclusão do
associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento
que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto".
Ora, não há previsão no estatuto social da FEDERAÇÃO, de instauração de
procedimento que assegure direito de defesa e muito menos possibilidade de recurso.
Portanto, antes da adequação do estatuto social às exigências do Código Civil
em vigor, o presidente da FEDERAÇÃO não pode iniciar nenhum procedimento de
exclusão de nenhum sócio.
O estatuto não está devidamente adequado as normas do novo código civil,
podendo o mesmo ser alvo de uma ação judicial para ser anulado, por não ter se
adequado a legislação brasileira em vigor.

A ASQUAJU-CG foi, mas que feliz quando em 2010 realizou seu concurso
independente da FEDERAÇÃO, pois essa não lhe ofereceria nenhuma contrapartida
para tal evento.
A ASQUAJU-CG, nunca pediu a sua desfiliação junto à federação, foi
desfiliada automática como uma bola de neve....
Não há pra quer em se falar em quadro de sócios, hoje a federação está com
pouquíssimos sócios “um ou dois”, sendo assim inviável sua manutenção.
Quais são as entidades que estão regularmente em dia com a federação e que
contribui mensalmente???
Já mas irei refazer a minha estratégia, agora Vossa Senhoria que deveria
montar outra para tentar reverter à situação atual da federação, a novíssima entidade
cultural e defensora dos interesses das quadrilhas juninas do Estado da Paraíba será
criada concerteza, por a clausula pátria do Art. 5º da CF de 88 nos dar total liberdade
de associação.
Hoje as quadrilhas da Paraíba vão ser independente da FEDERAÇÃO, por
que a nossa constituição dar esse poder veja:
Art. 5°. XX – Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado;
É o caso que ocorrerá no dia 19/02/2011, as 14:00 em Campina Grande,
desfiliação total de todas as quadrilhas juninas e também de todas as entidades!!
Não há pra quer sugerir, senhor presidente, concerteza sou um jovem
quadrilheiro de coração e também daqui a poucos dias um dos renomados juristas
paraibanos, pois defendo a tese da democracia e do direito constitucional.
Não tinha como se estudar a parte da FEDERAÇÃO, pois fiz varias tentativas
de falar com Vossa Senhoria por telefone e outros meios, mas sem êxito.
Ninguém poderá ser (culpado antes do transito em julgado da demanda)
clausula pátria constitucional, já mas fiz menção a qualquer tipo de coisa contra a sua
pessoa, pois a mim não interessa o que aconteceu ou ocorreu durante os anos.
Agora não admito ser taxado de “mau jurista”, como Vossa Senhoria citou
varias vezes, conheça a persona para primeiro falar sem atacar ninguém...
Porem, fico aqui muito triste com Vossa Senhoria uma pessoa tão bem
“estudada” e humilde fazer tais ponderações a minha pessoa!!
Irei administrar a Liga das Quadrilhas Juninas de Sapé e Região da Zona da
Mata com total respeito, representando-o os municípios que ele faz abrangência com
total dedicação as festivais que ela venha a promover e também dar suporte as
quadrilhas juninas a ela afiliadas independentemente de qualquer fato que possa
ocorrer com a trajetória do tempo.
Finalizando sou totalmente há favor da criação da Liga das Quadrilhas Juninas
do Estado da Paraíba – LIQUAJUNE/PB a qual terá total apoio da liga da zona da
mata paraibana.
Já que Vossa Senhoria diz que não posso fazer tal convocatória, irei
concerteza fazer uma ratificação no edital convocando todos os quadrilheiros para a
criação da nova entidade.
Em relação à desfiliação a ASQUAJU-CG tem total liberdade de promover tal
iniciativa, pois essa é sócia do quadro da FEDERAÇÃO.

Contatos: (83) 8130-8613 / 8145-1212 / 9197-8949

Atenciosamente,

CARLOS ANDRÉ P. DA SILVA


Pres. da Liga da Zona da Mata

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