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SALVAI-NOS DA RIGIDEZ!

“O ser espiritual é aquele que reencontra a sua própria fluidez, que resgata a
fluidez do ser. A fluidez é o luto da perfeição. A perfeição é rígida, enquanto o
real é
fluído. A realidade não é perfeita” (Jean-Yves Leloup)
* Por quê somos tão rígidos, tão duros, tão insensíveis?
* O que nos faz ficar petrificados por dentro?
* Por que temos medo de amar, de errar, do desconhecido, do
diferente, da “outra margem”, de nos pôr em marcha...?

A maior infelicidade é ficar estagnado: emoção congelada, conceitos e pré-


conceitos congelados, imagem de Deus congelada, atitudes congeladas...
Somos submetidos ao grande risco de ficarmos imobilizados, emparedados
em nosso corpo, petrificados em nossos pensamentos, em nosso coração e em
nosso espírito.
Podemos estar muito retraídos, imprensados, tensos... e isso nos impede de
vivenciar a nossa fluidez.
Quando tendemos a nos encolher amedrontados, a tornar-nos água estagnada,
faz-se necessário uma sacudida e colocar-nos novamente em marcha, em
movimento.
- Como passar do coração de pedra para a morada da fonte de água viva?
- Como libertar o nosso coração dos medos que nos levam a excluir e rechaçar os
outros
e fechar-nos numa fria rigidez?
- Como reencontrar, no nosso cotidiano, a fluidez que habita em nós?

S. Cura d’Ars dizia que “os santos têm o coração líquido”; ou seja, ser santo é ser
flexível, manso, não resistente, sensível... O ser humano em marcha é um ser
fluído. Resgatar em nós a “fluidez do ser” é reencontrar o ser em movimento,
o ser em marcha. O fluído está sempre em movimento.
Ao falar de fluidez pensamos na qualidade cristalina e poderosa da água viva que brota do nosso “eu
profundo”. Aceitar, com fluidez, cada momento, é deixar nossa vida deslizar como um rio, mantendo-nos
à tona.
Seremos mais fluídos, mais “líquidos”, à medida que substituirmos o medo pela confiança, pela abertura,
pela não-resistência, pela descontração, pelo amor a nós mesmos; para vencer a rigidez devemos ter mais
ternura e humor em relação a nós mesmos.
O des-cobrimento de nossa humanidade comum nos livra de compulsões e feridas egocêntricas. Esta
humanidade comum é sentida mais profundamente quando abrimos espaços para a acolhida dos outros e
dessa forma, nós e eles, nos libertamos do medo e da rigidez, caos interior e compulsões destrutivas.
“É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que os mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-
se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é
um sentimento simples; você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
(Mário
Quintana)
Precisamos abrir mão da exigência de perfeição em relação a nós e ao outro.
“Trata-se de esposar as imperfeições, nossas e dos outros. E confiar no outro e em seus
limites.
Amá-lo em seus limites (...) O nosso espírito reencontra sua fluidez e sua inteligência,
quando
reencontra sua bem-aventurada insegurança” (Leloup).
Não se trata de ser ingênuo e tolo, e de aceitar tudo. Trata-se de aderir ao que é,
para transformar o que é.
A fluidez não é complacência, mas inteligência.
Jesus, diante da rigidez e das resistências dos homens, revela sua fluidez, ou
seja, Ele opõe sua mansidão,
sua flexibilidade, sua inocência, sua infância.
Ele não lhes opõe um coração de pedra, ou um coração que julga e que
condena.
Texto bíblico: Eclo. 35,1-15

Na oração: “Ó fonte de água viva! Onde estás? Quanto a mim, estou no sopro do
dia, no vento que me transporta...
Sou um passante, sou uma só coisa com Aquele que passa em
mim.
Vento do abismo, do sem nome... do grande silêncio. Vou para aí
mesmo de onde vim,
sei que estou contigo aí, desde toda a eternidade, ó fonte de
água pura!

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