Retiro: experiência profunda de encontro com Deus, através da oração
pessoal, comunitária, das ce- lebrações, da partilha, etc... * trata-se de uma “experiência” (que atinge a profundidade da pessoa) e não de uma teoria (não são palestras, debates, reflexões...); * o retiro ajuda a criar um ambiente interno e externo para perceber a presença e a atuação do Senhor em cada um de nós; * Deus “passa” pelos caminhos da vida; não podemos perder esta oportunidade; acolhê-Lo e deixá-Lo “trabalhar” em nosso coração; * nessa experiência, todo o nosso ser (corpo, mente, afetividade, coração, pensamentos...) deve- rá entrar em sintonia crescente com Deus; * não se trata de uma experiência alienante, de fuga...; quando bem feita, a experiência do retiro desemboca numa ação apostólica, num compromisso com o outro; a oração cristã não isola ninguém da realidade; pelo contrário, é uma mediação para compro- meter-se mais, engajar-se mais...; * Deus sempre tem a iniciativa do encontro conosco, na oração e na vida; o fator fundamental é a Graça de Deus, a ação do Espírito em nós; o que Ele espera de nossa parte: acolhida, abertura, escuta atenta, disponibilidade, genero- sidade, grande ânimo... * a experiência do retiro é um grande desafio, um confronto... que vai deixar transparecer o que de verdadeiro ou não existe em nós; quem realmente somos nós (revelação de nossa identidade); * embora a experiência de Deus seja graça e iniciativa d’Ele, podemos acolher este dom que, com certeza, Ele quer dar a cada um de nós. Cada um tem suas experiências. Cada um de nós tem um jeito próprio e desafios a enfrentar. Esse experiência vai certamente provocar uma luta interior; cada um passará por momentos de dificuldades e obscuridades; tudo isso é sinal de vida. O importante é não ter medo; soltar-se na busca de Deus com generosidade e cada um verá a surpresa que o Amor há de revelar .
Projeção do vídeo: “O país dos poços” ou leitura da parábola anexa
- momento de partilha (duplas e plenário):
* qual a ligação do “país dos poços” com a proposta do Retiro? * destacar os elementos principais da parábola e o seu simbolismo; * houve identificação pessoal com algum momento da projeção? * elencar as diversas atitudes que se manifestam na parábola. Como se manifestam em nós? Alguns pontos da projeção que podem ser destacados pelo orientador(a): - vivemos num mundo consumista onde a preocupação fundamental é com a “borda” (su- perfície, aparência, acúmulo de coisas...); - temos sede de viver a partir do “eu profundo”: lugar das riquezas pessoais, do encontro com o Senhor, do sentido da vida, lugar dos sonhos, das intuições... - Retiro: peregrinação interior (colocar-se em “movimento”, sair de si...); : coragem para descer em profundidade (passar por regiões sombrias); : descoberta da própria identidade, originalidade... : alargar o próprio interior para a “água” sair com mais abundância; : a transformação de si mesmo leva à transformação da realidade; : ter uma “direção” na vida (“olhar” para a Montanha); : na profundidade do “eu” nasce o desejo de viver a comunhão com os outros; : descobrir o seu lugar na história, na Igreja (missão)... : consciência das próprias capacidades, riquezas interiores, dons... : despertar as “energias” ocultas, os sonhos adormecidos... : dar um novo “sabor” à vida (saborear internamente); : necessidade de uma purificação (desentulhar) de todo nosso ser; : ...