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MOTIVAÇÃO VOCACIONAL

Toda opção deve ser submetida à pergunta sobre o porque. Por que Vida
Religiosa; Por que Matrimônio?
Por baixo de cada atitude, por baixo de cada opção... há uma variedade de
motivações possíveis, algumas belas, outras menos nobres e genuínas. São as
causas mais profundas do comportamento humano. O importante é perguntar
qual delas predomina.
A pessoa é como iceberg: vemos apenas a ponta da grande massa que aflora sobre a superfície.
Assim é o ser humano: vemos as ações dele, mas... e o seu coração? que é que busca o seu coração?
O coração não se vê, mas é ele que faz a pessoa viver ou morrer. E é o coração da pessoa que Deus quer.

Perguntar pelo coração é perguntar pelas motivações profundas (forças


internas que brotam, regulam e
sustentam as nossas ações e
opções mais importantes).
Portanto, motivação pode ser definida como um fenômeno dinâmico resultante
das forças que impelem para um objetivo. Estas forças tem como origem tanto
o mundo interior do indivíduo como o ambiente externo no qual ele está
mergulhado. Tal motivação é que pode justificar o grau de autenticidade da
vocação.
Aquele(a) que é chamado(a) é uma pessoa que sente a necessidade de amadurecer sempre
mais a
própria identidade humana, de ir ao encontro das suas aspirações e de desenvolver as
próprias
aptidões naturais, de modo a atingir uma plenitude de vida também a nível humano,
mediante
a consagração a Deus.
As motivações que orientam para uma perfeição humana, são plenamente
válidas e aceitáveis, desde que integradas com as motivações sobrenaturais
(seguimento de Cristo, doação aos outros...)
Deus chama o homem (a mulher) real e, para que o candidato(a) seja
chamado(a), é necessário que seja humano. Se ele (ele) não deseja a Deus de
modo humano e se não sente a sua vocação com uma certa alegria, deve-se
suspeitar que teria uma vocação de tipo neurótico.
Quem vê apenas o sacrifício, a renúncia, a negação das alegrias, etc... pode
indicar um indivíduo perturbado.
A formação deve permitir que o(a) candidato(a) se desenvolva no plano
humano, de modo que a opção pela Vida Religiosa não substitua o humano,
mas que o penetre e o purifique aos poucos.
Deve-se ter presente que as motivações válidas acham-se misturadas com
motivações inconscientes e infantis. Daí a necessidade de uma
“purificação” das motivações vocacionais. Tal purificação constitui uma tarefa
que cada um deve realizar durante sua vida inteira.
Motivações oblativas, maduras e válidas: são aquelas que brotam num clima de
liberdade, são integradas num desenvolvimento equilibrado da personalidade e
estão efetivamente ligadas à essência da vocação. Por ex: a doação gratuita e
total ao serviço dos irmãos e do Reino feita com alegria.
A motivação suprema e central de uma “vocação cristã” consiste em descobrir e assumir por “escolha
pessoal, incondicional e amorosa”, o Senhor, entregando-se a Ele com vontade firme e capacidade de
sacrificar todo o resto para viver esse amor pessoal. Tal Amor pode preencher as necessidades da pessoa
e consiste na doação total, libertadora e gratuita em favor do Reino.
Motivações egocêntricas conscientes: são aquelas que se prendem a
necessidades reais e pessoais do(a) vocacionado(a). Por ex: gosto pelo estudo,
pela solidão, pela ordem, pela liderança, etc. Às vezes, há motivações onde o
aspecto emocional tem a primazia: euforia, exaltação, idealismo irreal, etc.
Todas estas motivações são insuficientes para justificar a vocação, mas não são
necessariamente contra ela. É preciso evitar que predominem na escolha, mas
integrá-las com motivações mais profundas.
Motivações egocêntricas inconscientes: são aquelas que correspondem e
dependem de necessidades profundas (carências). Podem provocar
comportamentos descontrolados. Por ex: atitudes de autodefesa, de agressão,
domínio, inferioridade, etc. Independem da vontade e diminuem o grau de
liberdade e de responsabilidade da pessoa, pois esta as desconhece.
Deste contexto existencial, podem brotar vocações falsas ou que não tem uma
suficiente consistência. Por ex: vocações que são busca de refúgio, de
valorização, de vantagens materiais, de segurança, de uma família...; vocação
como dever, como garantia de salvação, como medo da sexualidade, como fuga
do mundo...

Como descobrir a existência das motivações inconscientes?


Certos comportamentos da pessoa levam a suspeitar da presença delas. Por
ex: um vocacionado que:
- não admite ser questionado sobre a sua escolha; não aceita o adiamento de sua entrada;
- se recusa em manifestar a sua história aos orientadores ou em se fazer conhecido por eles;
- tem repugnância em aceitar certas exigências – testes, mudança de lugar, atividades menos agradáveis...
- tem pressa para levar a termo a decisão; tem certeza absoluta da vocação;
- tem comportamentos ambivalentes – quedas frequentes junto a aparentes resultados na oração, decisões
novas.

Na meditação, no cotidiano da vida..., prestar atenção ao que se quer, ao que se


busca e como se busca e perguntar-se: por que e para que faço isso?

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