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COMANDO DA AERONÁUTICA

PROTEÇÃO AO VÔO

ICA 63-11

ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO
SUBSISTEMA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

21 MAR 2002
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ELETRÔNICA E PROTEÇÃO AO VÔO

PROTEÇÃO AO VÔO

ICA 63-11
ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO
SUBSISTEMA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
21 MAR 2002
PORTARIA DEPV No 80/DIRPV, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001

Aprova a edição de Instrução Normativa


que estabelece a "Estrutura e Atribuições
do subsistema de Segurança do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro".

O DIRETOR DE ELETRÔNICA E PROTEÇÃO AO VÔO, no uso


de suas atribuições e de acordo com o estabelecido no inciso III
do Art.5o do Capítulo II, primeira parte, do Regulamento da DEPV,
aprovado pela Portaria no 1.118/GM3, de 28 dezembro.de 1995,
resolve:

Art. 1º - Aprovar a edição da Instrução do Comando


da Aeronáutica, ICA 63-11, “ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO SUBSISTEMA
DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO”,
elaborada pela Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo.

Art.2º - Esta Instrução entra em vigor em 21 de


março de 2002.

Art.3º - Revoga-se a Portaria DEPV nº 001/DIRPV, de


08 de janeiro de 1998, que aprovou a IMA 63-11 "Estrutura e
Atribuições do subsistema de Segurança do SISCEAB", de 08 de
janeiro de 1998.

(a) Maj.-Brig.-do-Ar - PAULO ROBERTO CARDOSO VILARINHO


Diretor da DEPV

(Boletim Interno da DEPV no 236, de 18 de DEZEMBRO de 2001)


21 MAR 2002 ICA 63-11

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................... 9

1.1 FINALIDADE ................................................. 9


1.2 OBJETIVOS .................................................. 9
1.3 ÂMBITO ..................................................... 9

2 CONCEITUAÇÕES .............................................. 11

2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO ....................................... 11


2.2 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO-ASCEA ...... 11
2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO -
ASEGCEA .................................................... 11
2.4 AUDITORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL ......................... 12
2.5 AUDITORIA DE PROCESSO ...................................... 12
2.6 AUDITORIA DE RESULTADO ..................................... 12
2.7 AUDITORIA DE SISTEMA ....................................... 12
2.8 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO (CCI) .................... 12
2.9 CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS - CENIPA ...................................... 12
2.10 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO-CIAA ...... 12
2.11 INCIDENTE AERONÁUTICO ...................................... 12
2.12 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE ................................ 13
2.13 INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO ................................. 13
2.14 OCORRÊNCIA DE SOLO ......................................... 13
2.15 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO-OSCEA ..... 13
2.16 ORGANIZAÇÃO REGIONAL ....................................... 13
2.17 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS-PPAA ....... 13
2.18 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO ...... 14
2.19 RISCO CRÍTICO .............................................. 14
2.20 RISCO INDETERMINADO ........................................14
2.21 RISCO POTENCIAL ............................................ 14
2.22 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA DO SISCEAB - SEGCEA ................ 14
2.23 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS - SIPAA ....................................... 14
2.24 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES
DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – SIPACEA ...................... 14
2.25 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS - SIPAER ............................ 15
2.26 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB ... 15
2.27 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - TSCEA ... 15
2.28 VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL .......................... 15
21 MAR 2002 ICA 63-11

3 ESTRUTURA BÁSICA............................................17

3.1 ASSESSORIA DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO(ASEGCEA)17


3.2 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO.(SIPACEA)..........................17
3.3 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO(OSCEA).....17
3.4 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (ASCEA).....17
3.5 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (TSCEA)....17

4 PESSOAL .................................................... 19

5 ATRIBUIÇÕES ................................................ 21

5.1 DA ASEGCEA ................................................. 21


5.2 DA SIPACEA ................................................. 21
5.3 DOS OSCEA E DOS ASCEA ...................................... 23
5.4 DOS TSCEA .................................................. 24

6 DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................... 25

ANEXO
ANEXO 1 ( ESTRUTURA BÁSICA DO SEGCEA)
21 MAR 2002 ICA 63-11

PREFÁCIO

Através da edição desta Instrução, a DEPV, além de promover


modificações na estrutura anterior, visando a obter maior dinâmica
na troca de informações pela adoção de um modelo sistêmico, buscou
também redefinir as atribuições e a competência dos elos do
SEGCEA, a fim de otimizar seu funcionamento nas ações no campo da
segurança dos serviços prestados pelos Órgãos do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer a


estrutura básica e atribuições dos Órgãos e elementos
responsáveis pela execução das ações do Subsistema de Segurança
do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro-SEGCEA.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Identificar as atribuições e a competência dos elos do


SEGCEA, a fim de otimizar seu funcionamento através de ações no
campo da segurança dos serviços prestados pelos Órgãos do Sistema
de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB.

1.2.2 Fixar as responsabilidades dos elos do SEGCEA, quando da


investigação de acidentes e de incidentes aeronáuticos
relacionados com o SISCEAB.

1.2.3 Fixar as responsabilidades dos elos do SEGCEA, quando da


investigação de incidentes de tráfego aéreo.

1.3 ÂMBITO

A presente Instrução, de observância


obrigatória, aplica-se a todos os Órgãos e Elementos do
SISCEAB.

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2 CONCEITUAÇÕES

2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO

É toda ocorrência relacionada com a operação de uma


aeronave havida entre o período em que uma pessoa nela embarca,
com a intenção de realizar um vôo, até o momento em que todas as
pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma
das situações abaixo ocorra:
a)qualquer pessoa sofrer lesão grave ou morrer como
resultado de estar na aeronave, em contato direto com
qualquer de suas partes, incluindo aquelas que dela
tenham se desprendido, ou submetido à exposição direta do
sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas
conseqüências;

NOTA:Exceção é feita quando as lesões resultarem de


causas naturais, forem auto ou por terceiros
infligidas, ou forem causadas a pessoas que
embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área
que não as destinadas aos passageiros ou aos
tripulantes.

b)a aeronave sofrer dano ou falha estrutural que afete


adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho
ou as suas características de vôo ou, ainda, se exigir a
substituição de grandes componentes ou a realização de
grandes reparos no componente afetado; ou

NOTA:Exceção é feita para falha ou danos limitados ao


motor, carenagens, seus acessórios, hélices, pontas
de asas, antenas, pneus, freios; ou pequenos
amassamentos ou perfurações no revestimento da
aeronave.

c)a aeronave for considerada desaparecida ou o local onde


se encontrar for absolutamente inacessível.

2.2 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASCEA

Funcionário Civil, exercendo função de Nível Superior,


designado por Organização Militar ou por Empresa participante do
SISCEAB para o desempenho das atividades específicas do SEGCEA.

2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO -ASEGCEA

Órgão central do SEGCEA, ligado diretamente ao Diretor


da DEPV, que tem por atribuição o trato de assuntos relacionados à
investigação, análise e prevenção de acidentes, de incidentes
aeronáuticos e de incidentes de tráfego aéreo no âmbito do
SISCEAB, bem como a coordenação dos procedimentos de interação com
o SIPAER.
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2.4 AUDITORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Instrumento de prevenção de incidentes de tráfego aéreo


que busca identificar condições insatisfatórias ou fatores que
possam afetar a segurança do controle do espaço aéreo,
exclusivamente com vistas à melhoria da qualidade e à manutenção
da segurança operacional.

2.5 AUDITORIA DE PROCESSO

Tipo de Auditoria de Segurança Operacional que tem como


característica principal a verificação do cumprimento das normas e
dos procedimentos estabelecidos para a operação de um órgão ATS.

2.6 AUDITORIA DE RESULTADO

Tipo de Auditoria de Segurança Operacional que tem como


característica principal a verificação do nível de satisfação do
usuário, através da avaliação dos serviços prestados.

2.7 AUDITORIA DE SISTEMA

Tipo de Auditoria de Segurança Operacional que tem como


característica principal verificar se a política de segurança
operacional e se a metodologia do controle de qualidade
determinadas pela DEPV estão compreendidas e implementadas.

2.8 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO - CCI

São órgãos envolvidos em um processo de investigação de


acidente aeronáutico, incidente aeronáutico grave, ocorrência de
solo ou incidente de tráfego aéreo.

2.9 CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS-


CENIPA

Órgão central do SIPAER que tem a sua constituição e


atribuições definidas em regulamento e regimento interno próprios.

2.10 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO - CIAA

Grupo de pessoas designadas para investigar um acidente


aeronáutico específico, devendo sua composição ser adequada às
características desse acidente.
Tem sua constituição e atribuições previstas na NSCA 3-6
Investigação de Acidentes e de Incidentes Aeronáuticos.

2.11 INCIDENTE AERONÁUTICO

É toda ocorrência associada à operação de uma aeronave


em que haja intenção de vôo, que não chegue a se caracterizar como
um acidente, mas que afete ou que possa afetar a segurança da
operação.
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2.12 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE

É o incidente ocorrido sob circunstâncias em que um


acidente aeronáutico quase ocorreu. A diferença entre o incidente
aeronáutico grave e o acidente aeronáutico está apenas nas
conseqüências.

2.13 INCIDENTE DE TRÁFEGO ÁEREO

Toda ocorrência, envolvendo o tráfego aéreo, que


constitua risco para as aeronaves, relacionada com:

a)Facilidades – situação em que a falha de alguma


instalação de infra-estrutura de navegação aérea tenha
causado dificuldades operacionais;
b)Procedimentos – situação em que houve dificuldades
operacionais ocasionadas por procedimentos falhos, ou
pelo não cumprimento dos procedimentos aplicáveis; e
c)Proximidade entre aeronaves (AIRPROX) - situação em que
a distância entre aeronaves bem como suas posições
relativas e velocidades foram tais que a segurança
tenha sido comprometida.
Em função do nível de comprometimento da segurança o
incidente de tráfego aéreo é classificado como: Risco Crítico,
Risco Potencial ou Risco Indeterminado.

2.14 OCORRÊNCIA DE SOLO

É toda ocorrência envolvendo aeronave e não havendo


intenção de vôo, da qual resulte dano ou lesão.

2.15 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - OSCEA

Oficial designado pelo Chefe ou Comandante de


Organização Regional, para o desempenho das atividades específicas
do SEGCEA.

2.16 ORGANIZAÇÃO REGIONAL

Organização do Comando da Aeronáutica subordinada à


DEPV, elo do SISCEAB,, com jurisdição sobre uma determinada
região. São os CINDACTA e os SRPV.

2.17 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS - PPAA

Documento que estabelece ações e responsabilidades


definidas e dirigidas para a segurança da atividade aérea,
referindo-se a um período determinado.

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2.18 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (RICEA)

Relatório padronizado, resultado da coleta e da análise


de fatos, dados e circunstâncias relacionadas a um incidente de
tráfego aéreo. Apresenta a conclusão da investigação da
ocorrência e as recomendações de segurança.

2.19 RISCO CRÍTICO

Condição na qual não ocorreu um acidente devido ao


acaso ou a uma ação evasiva com mudança brusca ou imediata da
atitude de vôo ou de movimento.

2.20 RISCO INDETERMINADO

Condição sobre a qual as informações disponíveis não


permitiram determinar o nível de comprometimento da segurança da
operação.

2.21 RISCO POTENCIAL

Condição na qual a proximidade entre aeronaves, ou entre


aeronaves e obstáculos tenha resultado em separação menor que o
mínimo estabelecido pelas normas vigentes sem, contudo, atingir a
condição de risco crítico.

2.22 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA DO SISCEAB - SEGCEA

Subsistema que tem por finalidade o gerenciamento das


atividades de prevenção de acidentes, de incidentes aeronáuticos e
de incidentes de tráfego aéreo, bem como das atividades de
investigação de incidentes de tráfego aéreo.

2.23 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS -


SIPAA

Órgão pertencente à estrutura das O.M. que tenham


aeronave orgânica ou unidade aérea sediada.

2.24 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - SIPACEA

Seção, com atuação regional, pertencente à estrutura


dos CINDACTA e dos SRPV, e que tem por atribuição o trato de
assuntos relacionados à investigação, análise e prevenção de
acidentes e incidentes aeronáuticos e de incidentes de tráfego
aéreo, no âmbito do SISCEAB, em sua área de jurisdição.

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2.25 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS


- SIPAER

Sistema instituído com a finalidade de planejar,


orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de
investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos .

2.26 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB

Sistema instituído com a finalidade de dotar o Comando


da Aeronáutica de uma estrutura capaz de integrar os Órgãos e
Sistemas que participam do controle da Circulação Aérea Nacional,
nos limites das suas respectivas atribuições.

2.27 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - TSCEA

Graduado ou funcionário civil de nível médio, designado


para exercer as funções específicas do SEGCEA.

2.28 VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Instrumento de prevenção de acidentes que permite


avaliar a atuação do Elo SEGCEA no cumprimento de suas
atribuições.

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3 ESTRUTURA BÁSICA

O Subsistema de Segurança do SISCEAB é constituído pelos


seguintes órgãos e elementos.

3.1 ASSESSORIA DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO


(ASEGCEA).

Órgão central do subsistema subordinado diretamente ao diretor


da DEPV

3.2 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (SIPACEA)

Órgão regional do SEGCEA subordinado diretamente aos


Comandantes dos CINDACTA e Chefes dos SRPV e ligado sistemicamente
à ASEGCEA.

NOTA: As Empresas prestadoras dos serviços de tráfego aéreo


estarão sistemicamente ligadas à SIPACEA da sua região e
deverão dispor de elementos credenciados (ASCEA/TSCEA)
nas sedes e nos órgãos do SISCEAB por elas gerenciados.

3.3 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (OSCEA)

Oficial subordinado diretamente ao Chefe de COI, Comandante de


DPV, Comandante de Esquadrão do GCC ou Comandante de Esquadrão de
Operador de aeronaves AEW, representante do SEGCEA e ligado
sistemicamente à SIPACEA correspondente.

3.4 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (ASCEA).

Representante local do SEGCEA, subordinado diretamente ao


Chefe dos Órgãos Operacionais dos Serviços de Controle do Espaço
Aéreo de uma localidade e ligado sistemicamente à SIPACEA
correspondente.

3.5 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (TSCEA)

Representante do SEGCEA nos órgãos prestadores dos Serviços


de Tráfego Aéreo, subordinado diretamente ao chefe do respectivo
Órgão ATS e ligado sistemicamente ao OSCEA ou ASCEA
correspondente. Cada Órgão ATS ou OPM deverá ter, pelo menos, um
TSCEA.

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4 PESSOAL

4.1 O Chefe da ASEGCEA é Oficial Superior do Corpo de Oficiais da


Aeronáutica com curso de segurança de vôo.

4.2 As SIPACEA serão chefiadas por Majores ou Capitães


do Corpo de Oficiais da Aeronáutica com curso de segurança de
vôo.

4.2.1 Os Chefes das SIPACEA não poderão acumular outras funções.

4.3 Os OSCEA são Oficiais do Corpo de Oficiais da Aeronáutica,


com curso de segurança de vôo.

4.4 Os ASCEA são Funcionários Civis de Nível Superior das


Organizações Militares ou de Empresas que participam do SISCEAB,
com curso de segurança de vôo.

4.5 Os TSCEA são técnicos do SISCEAB, militares ou civis, com


curso de segurança de vôo.

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5 ATRIBUIÇÕES

5.1 DA ASEGCEA

5.1.1 Elaborar o Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos


da DEPV, englobando todas as atividades do SEGCEA, conforme
previsto na NSCA 3-3 - Prevenção de Acidentes e de Incidentes
Aeronáuticos.

5.1.2 Manter o Diretor da DEPV informado da situação do PPAA da


DEPV, propondo as medidas cabíveis.

5.1.3 Divulgar, no âmbito do SISCEAB, as ocorrências operacionais


cuja importância recomende providências para a prevenção de
acidentes aeronáuticos.

5.1.4 Acompanhar os processos de investigação e analisar os


relatórios de investigações de ocorrências envolvendo serviços
prestados por Órgãos e Elementos do SISCEAB que possam afetar a
segurança da atividade aérea.

5.1.5 Analisar os processos de investigações das infrações às


regras de tráfego aéreo elaborados pelos Órgãos Regionais.

5.1.6 Manter, em arquivo, as informações referentes


aos incidentes de tráfego aéreo.

5.1.7 Controlar o cumprimento das Recomendações de Segurança que


envolvam o SISCEAB.

5.1.8 Atuar como elo de ligação entre o SISCEAB e o SIPAER,


compatibilizando as atividades dos dois Sistemas em proveito da
Segurança de Vôo.

5.1.9 Realizar Vistorias de Segurança Operacional nos elos


regionais do SEGCEA.

5.1.10 Realizar Auditorias de Segurança Operacional nos órgãos do


SISCEAB, de acordo com programação aprovada pela DEPV.

5.1.11 Representar a DEPV em simpósios e seminários, nacionais e


internacionais, sobre Segurança do Controle do Espaço Aéreo.

5.2 DA SIPACEA

5.2.1 Elaborar programa de prevenção específico para sua


Organização, em consonância com as diretrizes constantes do PPAA
da DEPV.

5.2.1.1 Encaminhar o Programa de Prevenção de sua Organização à


DEPV para análise e controle.

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5.2.1.2 Encaminhar à DEPV, até o dia 31 Jan/31 Jul. de cada ano, o


Relatório Semestral de Atividades contendo informações relativas
ao desenvolvimento das ações previstas no Programa de Prevenção
específico de sua Organização.
5.2.2 Manter o Comandante ou Chefe da Organização informado da
situação do seu Programa de Prevenção, sugerindo as medidas
cabíveis.

5.2.3 Analisar as ocorrências operacionais que possam afetar a


segurança da atividade aérea, recomendando as medidas preventivas
e corretivas necessárias.

5.2.3.1 Aplicar a metodologia de análise de dados para


identificação e priorização das ações corretivas.

5.2.3.2 Incentivar a implementação da doutrina de segurança


operacional para a consolidação das medidas preventivas.

5.2.4 Realizar Auditorias de Segurança Operacional nos órgãos do


SISCEAB de sua área de jurisdição.

5.2.5 Realizar reuniões com a comunidade usuária do ATS da região.


.

5.2.6 Propor ao Comandante/Chefe a designação de OSCEA/ASCEA para


investigação de incidente de tráfego aéreo, independentemente das
ações adotadas pelo Órgão local.

5.2.7 Adotar e coordenar as medidas previstas na ICA 63-7 -


Atribuições dos Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, nos casos de acidente
ou incidente aeronáutico grave.

5.2.8 Coordenar e controlar a execução de todas as tarefas


relativas à composição dos RICEA , com o respectivo envio à
ASEGCEA, dentro do prazo de 30 (trinta) dias , a partir da data
de entrada na sua Organização do documento que comunicou o
incidente, mantendo em arquivo cópia de toda a documentação
relativa à investigação.

5.2.8.1 Orientar os OSCEA/ASCEA, responsáveis pela investigação,


quanto à correta confecção das Recomendações de Segurança a serem
emitidas, principalmente no que diz respeito à objetividade e à
identificação do destinatário.

5.2.8.2 Providenciar para que as Recomendações de Segurança sejam


numeradas, que tenham o designador da SIPACEA e que, em função do
potencial de risco, seja estabelecido um prazo para o cumprimento.

5.2.8.3 Encaminhar os RICEA à DEPV, com todas as transcrições de


gravação de comunicações e de revisualização radar, quando for o
caso, relativas à ocorrência.

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5.2.9 Participar de CIAA ou propor a indicação de participante nos


casos de acidentes aeronáuticos e de incidentes aeronáuticos
graves ocorridos em sua área de jurisdição, quando houver indícios
de envolvimento do SISCEAB.

5.2.9.1 Nos casos de acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico


grave, a investigação no SISCEAB deverá constituir parte da
investigação levada a termo pela Comissão (CIAA) determinada pela
autoridade competente, para a investigação específica do
Acidente/Incidente Aeronáutico em tela.
5.2.10 Encaminhar à ASEGCEA o relatório de missão do OSCEA/ASCEA
relativo a acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico grave,
ocorrido na sua área de jurisdição.

5.2.11 Propor a publicação, semestralmente, no Boletim da sua


Organização, da relação dos Elementos Credenciados que executarão
as investigações de incidentes de tráfego aéreo.

5.2.12 Supervisionar e orientar os trabalhos dos OSCEA, ASCEA e


TSCEA de sua área de jurisdição.

5.2.13 Analisar as comunicações de infrações de tráfego aéreo


procedentes de órgãos ATS da sua região e gerenciar todo o
processo de investigação, de acordo com o contido na documentação
específica.

5.2.14 Remeter à ASEGCEA, mensalmente, estatísticas de incidentes,


infrações de tráfego aéreo e reclamação dos usuários aos serviços
ATS.

5.2.15 Controlar todos os elementos credenciados, ligados


sistemicamente à SIPACEA, bem como a validade de seus cartões
SIPAER.

5.3 DOS OSCEA E DOS ASCEA

5.3.1 Colaborar com a SIPACEA de sua área na elaboração do


programa de prevenção específico de sua Organização.

5.3.2 Executar as atividades previstas no Programa de Prevenção de


Acidentes Aeronáuticos de sua Organização.

5.3.3 Acompanhar as atividades de sua Organização para que a


doutrina de Segurança Operacional do SISCEAB seja obedecida.

5.3.4 Manter o Chefe da SIPACEA correspondente informado da


situação do programa de prevenção de sua Organização, propondo as
medidas cabíveis.

5.3.5 Investigar, no âmbito do SISCEAB, quando designado e sob


coordenação do Chefe da SIPACEA correspondente, os incidentes de
tráfego aéreo.

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5.3.6 Analisar os relatórios de perigo, ou qualquer comunicação de


incidente de tráfego aéreo, relativos a sua Organização,
encaminhando-os à SIPACEA de sua jurisdição, para as providências
cabíveis.

5.3.7 Supervisionar os trabalhos dos TSCEA.

5.3.8 Providenciar a reserva e a transcrição da fita de gravação


de comunicações e de revisualização, bem como realizar a
correspondente análise, sempre que houver registro de ocorrência
operacional dentro de sua área.

5.4 DOS TSCEA

5.4.1 Participar da elaboração do Programa de Prevenção de sua


Organização e colaborar com o OSCEA/ASCEA correspondente,
executando as atividades previstas no Programa para a sua área de
trabalho.
5.4.2 Cumprir funções específicas de investigação e prevenção de
acidentes e incidentes aeronáuticos, no âmbito do SISCEAB, sob
coordenação do OSCEA ou do ASCEA respectivo.

5.4.3 Analisar, diariamente, o(s) L.R.O. do(s) Órgão(s)


operacional(ais), providenciando a transcrição das ocorrências que
envolvam o SISCEAB, a fim de informar, de imediato, ao ASCEA/OSCEA
ou ao Chefe do Órgão.

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6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 Os casos não previstos serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor


da DEPV.

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ANEXO 1
ESTRUTURA BÁSICA DO SEGCEA

ESTRUTURA BÁSICA DO SEGCEA


(LIGAÇÕES SISTÊMICAS)

ASEGCEA

SIPACEA SIPACEA
CINDACTA SRPV

OSCEA OSCEA
ASCEA ASCEA
TSCEA TSCEA

SEGCEA – SUBSISTEMA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


ASEGCEA – ASSESSORIA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SIPACEA – SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
OSCEA – OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
ASCEA – AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
TSCEA – TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

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