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HOSPITAL DE SANTA MARIA

COMISSÃO DE CONTROLO
DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Piso 6, Tel. 1627/5401
Norma n.º 5/2002

PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES URINÁRIAS


EM DOENTES ALGALIADOS

As infecções urinárias são as infecções hospitalares mais frequentes,


representando entre 30 a 40% do total e estão geralmente associadas à
algaliação.
O tempo que o doente permanece algaliado é um factor determinante para o seu
aparecimento.

RECOMENDAÇÕES

Algaliação

• Algaliar só quando for estritamente necessário, considerando os métodos


alternativos ao dispor (fraldas descartáveis, colector externo, etc).

• Escolher o tipo de algália tendo em conta a biocompatibilidade do material


e a duração prevista da algaliação.
Dos materiais geralmente utilizados, o latex é o menos biocompatível e
mais facilmente deteriorável pelo que, não sendo revestido por outro
material como o silicone, teflon ou hidrogel, deve evitar-se o seu uso,
mesmo em algaliações de curta duração.
Outros materiais como o poliuretano e o silicone são os mais indicados
para algaliações de longa duração por serem os mais biocompatíveis.

• Utilizar tecnica asséptica na colocação da algália.

• Lubrificar a algália quando necessário com produto estéril e individual.

• Escolher a algália de calibre mais adequado à uretra para que permita uma
drenagem eficaz.

• Lavar as mãos com produto anti-séptico antes de calçar luvas para


proceder à algaliação.
• Algaliar em circuito fechado, utilizando saco com torneira de despejo e já
adaptado à algália na altura da introdução desta, não voltando a desadaptá-lo.

• Fixar correctamente a algália de forma a evitar tracção uretral.

• Evitar o uso de pomadas anti-sépticas entre o meato e a algália.


Não previnem as infecções e proporcionam um meio de proliferação
bacteriana.

• Fazer a higiene do períneo com o agente de lavagem habitual, diariamente


e
sempre que necessário.

• Está contra-indicada a substituição da algália por rotinas previamente


estabelecidas porque aumenta o risco de infecção.
Deve analisar-se caso a caso, e, a sua substituição deve obedecer apenas a
critérios clínicos ou em caso de disfunção da mesma.

• Manter o saco colector abaixo do nível da bexiga e bem fixo.

• Manter o doente bem hidratado.

• Não fazer uroculturas por rotina.

• Remover a algália logo que a situação do doente o permita.

Esvaziamento do saco colector de urina

Este procedimento deve ser feito cuidadosamente e por pessoal com treino e
conhecimento dos riscos de infecção existentes nesta manobra.

• Lavar previamente as mãos com o agente de lavagem habitual.

• Calçar luvas de protecção pessoal.

• Limpar a gota de urina que eventualmente conspurca a torneira de saída


com uma compressa limpa.

• Esvaziar o saco para um recipiente individual previamente limpo e


desinfectado.

• Evitar a contaminação do dispositivo de esvaziamento do saco.

• Evitar salpicos.

• Após o esvaziamento do saco, lavar as mãos.

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Recolha de urina para análise

• Clampar a algália durante 15 minutos ou de acordo com a diurese do


doente.

• Desinfectar o dispositivo de recolha, ou na inexistência deste, a algália


acima do clampe com álcool a 70%.

• Recolher a amostra de urina com agulha e seringa estéreis.

• Enviar para o laboratório o mais depressa possível (até 30 minutos).

* Para qualquer esclarecimento, contactar a CCIH pelo Telef. 1627/5401

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