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“No começo era a relação e na relação está a força que cria o mundo, através
de nós e conosco, e por meio de nós, tu e eu, vocês e nós, e ninguém de nós
sozinho”
(Carter
Heyward)
O sonho da prosperidade material a ser conseguida pelo poder-dominação sobre
a natureza e o consumismo exacerbado destruiu o sentido cordial das coisas e
legou-nos um devastador vazio existencial.
A Bíblia nos revela a “separação” como o grande pecado, ou seja, a auto-
afirmação excessiva do ser humano sem a integração e comunhão num todo
maior.
As coisas não estão colocadas umas ao lado das outras, em justaposição, mas são todas sinfônicas, inter-
ligadas. Há uma grande unidade, feita de muitos níveis, de muitos seres diferentes, todos eles ligados e
religados entre si. E, por isso, num profundo e intenso dinamismo.
O drama do ser humano é sentir-se parte e perder a memória de que é parte do todo, é sentir-se um elo
vivo e esquecer que este é um elo da única corrente de vida. Trata-se, enfim, de fazer uma experiência
de não-dualidade; isto significa dizer: sentir-se pedra, planta, animal, estrela... “sentir-se universo”.
Na oração: “Oh, Comunidade Divina, que nos uniu em um grau de parentesco através das relações e
conexões
com toda a imensidade do universo e com os minúsculos átomos de nosso ser; que nossa oração
sirva para que saibamos agradecer eternamente Teu amor incondicional, que se manifesta através de nossa uni-
dade comunitária com todas as criaturas, e para que esse sentido de comunhão nos leve a amar-Te e servir-Te a
Ti e à Tua Criação em todas as coisas e fatos de nossas vidas”