SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal 476
88040-900 - Florianópolis - Santa Catarina
Fone : (048) 3721-9815 /3721-9382
dir@ccj.ufsc.br; ccgd@ccj.ufsc.br

PROGRAMA

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
NOME: CRIMINOLOGIA
CÓDIGO: DIR 5130
CRÉDITOS: 04 (72 HORAS/AULA)
EQUIVALENTE À DISCIPLINA DPC 5706 ou DIR 5131
DISCIPLINA OFERECIDA PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

UNIDADE I
O paradigma etiológico de Criminologia (criminologia positivista):o crime e o criminoso como objeto
criminológico.

UNIDADE I I
A mudança de paradigmas em Criminologia e o paradigma da reação social (Criminologia da reação social
e Criminologia crítica): o controle social e o sistema penal ( controle sociopenal) como objeto criminológico.
As ciências penais como ciências do controle social.
Estrutura e funcionamento do sistema penal : a lógica da seletividade.

UNIDADE III
O sistema penal e penitencíário brasileiro : teoria e empiria. Os Censos Penitenciários de 1994 e 1995.
Pesquisa de auto-denúncia.
Criminologia feminista, sistema penal e mulher: a sublógica da honestidade
Violência contra a mulher e sistema penal : Estupro, Assédio sexual e violência doméstica

UNIDADE IV
Crise de legitimidade do sistema penal e Políticas Criminais: o quadro brasileiro (Direito penal mínimo ou
minimalismo e abolicionismo penal, Movimentos de lei e ordem (lei dos crimes hediondos).
Mídia e sistema penal: os programas sensacionalistas de televisão

UNIDADE V
O novo código de trânsito brasileiro: inserção criminológica e político-criminal

VI- BIBLIOGRAFIA E LEGISLAÇÃO

ADORNO, Sérgio. Violência urbana, Justiça criminal e organização do crime. Revista Crítica de Ciências
Sociais, Coimbra, n.33, p. 145-156, out. 1991.
______. Violência, controlo social e cidadania: dilemas na Administração da Justiça Criminal no Brasil.
Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n.41, p. 101-127, dez.1994
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Ângela Maria (Coords). Violência: Um retrato em preto e branco. São Paulo: FDE, 1994. 94p. Série
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Seminário Internacional Feminino e Masculino: igualdade e diferença na Justiça. Julho de 1995, Porto
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ANDRADE. Vera Regina Pereira de ( Indicações anexa)
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CERVINI, Raul. Los processos de decriminalización. Montevio: Editorial Universidade, 1991.
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FRANCO, Alberto Silva. Crimes hediondos. notas sobre a lei 8.072/90. São Paulo:Revista dos Tribunais,
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GAROFALO, R. Criminologia: estudo sobre o delito e a repressão penal. Tradução por Júlio Matos. São Paulo :
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HULSMAN, Louk & CELIS, Bernat J de. Penas perdidas: o sistema penal em questão. Tradução de Maria
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LARRAURI, Elena (Comp.) Mujeres, derecho penal y Criminologia. Madrid: Siglo Veintiuno, 1994.
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MARTEAU, Juan Félix. A condição estratégica das normas. São Paulo, Instituto Brasileiro de Ciências
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MELOSSI, Dario & PAVARINI, Massimo. Carcel y f abrica: los origenes del sistema penitenciario. Tradução
de: Xavier Massimi. México, Siglo XXI, 1987.
PASSETTI, Edson, SILVA, Roberto B. Dias (Orgs.) Conversações abolicionistas: uma crítica do sistema
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PAVARINI, Massimo. Control y dominación. teorias criminológicas burguesas y proyecto hegemónico.
Tradução de: Ignacio Munagorri. México:Siglo XXI,1988.
RUSCHE, Georg & KIRCHEIMER, Otto. Pena y estructura social. Tradução de: Emílio García Mendez.
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ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda de legitimidade do sistema penal.
Tradução de: Vânia Romano Pedrosa & Almir Lopes da Conceição.Rio de Janeiro, Revan, 1991.
______. Criminología. Aproximación desde una margen. Bogotá, Temis, 1988.
KARAM, Maria Lúcia. Sistema penal e direitos da mulher. Revista Brasileira de ciências Criminais. São
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______.A esquerda punitiva. Discursos sediciosos: crime, direito e sociedade. Rio de Janeiro,
Relume/Dumará, ano 1, n.1, 1 º sem. 1996.pp.72-92

LEGISLAÇÃO
Lei de Execução Penal ( Lei 7.210 de 11.07.1984)
Lei 8.072 de 25.07.1990 e Lei 8.930 de 06.09.94(Leis dos crimes hediondos)
Código Penal Brasileiro de 1940/1984.
Código de Trânsito Brasileiro
Censos Penitenciários Brasileiros de 1994 e 1995(Conselho Nacional De Política Criminal E Penitenciária -
Ministério Da Justiça).