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Neste "curso" vamos começar do zero, vamos tentar utilizar ao máximo música moderna, e
vamos trabalhar com partituras, visto que de tab suponho que já todos sabemos (senão cria-
se outro tópico a ensinar a ler tabs). Vamos também admitir que nunca tiveram educação
musical no 5º ano.
Bom, quando vocês olham para uma partitura, a primeira coisa que vêm e que não
percebem é o que está naqueles 5 tracinhos. Isso é uma pauta. Logo no início vêm,
dependendo de várias partituras, os seguintes símbolos, chamados "Claves". Existem
apenas três claves, mas surgem em várias posições. Elas são:
Têm sempre este nome, mas de uma forma mais científica deve-se chamar "Clave de sol na
2ª linha", "Clave de dó na 3ª linha", e "Clave de fá na 4ª linha". Isto porque variando a
posição da clave, varia TODA a forma de ler a partitura. No entanto não se assustem,
porque nunca vão usar mais do que estas três claves em quatro posições, que são
relativamente fáceis de ler.
A clave varia conforme o instrumento que vai tocar aquilo. Num registo mais grave utiliza-
se a clave de fá (contrabaixos, baixos eléctricos, violoncelos, fagotes, etc). Em alguns
instrumentos usa-se a clave de dó na 3ª linha, mas é para coisas MESMO graves (tipo
Contrafagotes, Tubas, etc), num registo médio usa-se a clave de dó na 4ª linha
(Viola'd'arco, violoncelo), e num registo agudo usa-se a clave de sol (guitarra, flautas,
violino, violoncelo ).
Para ler uma partitura em clave de sol (a mais comum) e clave de fá, temos a escala mais
comum:
Isto tudo é feito por relatividade. Ou seja, se a clave se chama "Clave de sol" é porque a sua
ponta indica o Sol (na 2ª linha). Por relatividade, o espaço que vem antes é o Fá, e antes o
Mi, etc etc etc. Na clave de fá, está a indicar que se lê na 4ª linha um Fá, ou seja, no espaço
antes está um Mi, antes um Ré, etc etc etc.
Claro que todos usam um velho "truque" para ler isto mais facilmente. Para ler em clave de
fá, vocês dizem a nota como se fosse em clave de sol, e "sobem" dois espaços. Ou seja,
olham para a partitura e lêm um Ré na 4ª linha como se fosse em clave de sol. Então
imaginam dois espaços acima e lêm Fá. Pronto, isto é um Fá, em clave de fá. Claro que
com o treino isto vai melhorando
Com as outras claves é exactamente a mesma coisa, mas predomina sempre os "truques":
Claro que isto não interessa para guitarristas, por exemplo, porque vão apenas ler em clave
de sol. Mas os baixistas vão ler em clave de fá, e nunca mais é demais aprender. Eu sou
violoncelista e tenho a infelicidade de ter de ler em três claves e nunca me fez mal
nenhum ... Os maestros lêm nas claves todas e com transposição, o que é bem pior. Mas
eles também são meios malucos
2ª "lição"
Bom, já passamos a parte das claves, que é o que aparece logo no início de cada pauta da
partitura. A seguir vai-nos aparecer a armação de clave
Armação de clave tem em tudo a ver com a harmonia, mas já vamos para aí. Em termos de
leitura, que é o que eu estou a explicar de momento, serve apenas para dizer ao executante
quantos sustenidos ou bemóis ele vai ter de dar ao longo da música.
Temos a clave de sol e a seguir um sustenido, que está em cima da nota fá (visto que
estamos a ler em clave de sol). Ou seja, TODOS os fás que o executante vir na partitura são
obrigatoriamente sustenidos, a não ser que apareça um quadro que indique o contrário, ou
então que apareça um sustenido antes da nota, o que indica que essa nota, que supostamente
era natural, passa a ser sustenido durante aquele compasso.
Temos aqui a clave de sol, seguida da armação de clave (ou seja, todos os fás são
sustenidos), e depois temos aquele "C" que explico mais tarde o que é. Temos depois um fá
de bequadro, ou seja, não é sustenido (chama-se fá natural). Ou seja, a partir do momento
em que aquele bequadro aparecer naquela nota, durante aquele compasso, todos os fás
deixam de ser sustenidos e são naturais. Depois temos um fá sustenido, ou seja, a partir
daquela nota, durante aquele compasso, todos os fás são sustenidos.
Neste caso específico, o primeiro fá que damos é natural (embora tenha na armação de
clave que é sustenido, tem o bequadro antes e por isso é natural) e o segundo volta a ser
sustenido (porque tem o sustenido antes).
A estas alterações dadas antes das notas chamam-se acidentes e indicam muitas vezes
modelação, que vamos falar mais à frente.
Ou seja, se vocês querem ter todos os Lás sustenidos, para a música ficar uma música
normal, sem soar mal, têm de colocar também todos os Fás sustenidos, Dós, Sois, Rés, e
Lás sustenidos. Só assim a música fica a soar bem.
- Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá – SiMiLar ReSolve Dor Facil
Para finalizar, preciso de dizer que em qualquer instrumento, um sustenido significa meio
tom acima. No piano já é diferente, mas todos os pianistas sabem isto de cor e salteado, de
tonalidades percebem eles. Um bemol significa meio tom abaixo, ou seja, um trasto para
trás.
Se vocês têm uma nota que segundo a armação de clave é bemol, para a tornarem natural
utilizam exactamente o mesmo símbolo: O bequadro (obrigado Aliceag pela correcção
).
3ª "lição"
Continuando (e enquanto ainda tenho tempo, neste domingo), a seguir à armação de clave
aparece-nos uns números, ou então um "C", ou então um "C" cortado ao meio. A isso
chama-se marcação de compasso, e dá muita dor de cabeça aos bateristas quando são
complexos. Mas para guitarristas e baixistas, não é nada difícil
Bom, para simplificar, digo que quando aparece "C", é exactamente a mesma coisa que
aparecer 4/4. Quando aparece um "C" cortado ao meio, é igual a 2/2.
Mas vamos por partes. Uma música tem de ser dividida em várias partes, obviamente.
Quando um maestro quer repetir esta ou aquela parte da música não vai dizer "nota número
564857837", até porque os músicos dos diferentes instrumentos podem não ter o mesmo
número de notas. Por isso junta-se vários tempos em cada compasso, e assim em 100
compassos já têm uma música grandita e já ninguém se queixa de orientação.
Mas antes ainda vou ter de explicar o que é um tempo. Um tempo é a unidade rítmica da
música. Quando batem com a caneta na mesa (se baterem com a cabeça na parede é mais
fácil, experimentem !!) ao mesmo tempo que o segundo do relógio, estão a marcar um
tempo no andamento de 60 bpm. A partir dessa unidade podem escrever qualquer ritmo de
qualquer música. Fantástico, não? Como devem imaginar, para músicas mais rápidas vamos
querer BPMs mais rápidos, para músicas mais lentas vamos querer menos BPMs. BPM é
igual a Beats Per Minute (suponho que não necessito de traduzir).
-Compassos simples
-Compassos compostos
A única diferença entre eles é que nos compassos simples, vocês dividem o tempo em duas
partes, nos compassos compostos dividem-no em três partes. De uma forma menos
científica (ainda), se vocês baterem com a cabeça na parede ao mesmo tempo que o
segundo, e se baterem duas vezes com o pé na parede (com força) enquanto dão uma
cabeçada, estão a dividir o tempo entre cada cabeçada em duas partes. Ou seja, a partir daí
fazem uma música em compasso simples. Se entre cada cabeçada mandarem três pontapés
na parede, podem fazer uma música em compasso composto.
A isto que acabei de explicar (esta divisão do tempo em duas ou três partes) chama-se
parte.
O número de cima indica o número de tempos que cada compasso tem. Ou seja, se aparecer
um 4/4 significa que esse compasso tem 4 tempos. Se aparecer um 12/8 já é diferente, visto
que o compasso é composto e portanto cada tempo tem três partes, o que se traduz em
quatro tempos com três partes cada.
4ª "lição"
Bem, eu decidi criar esta lição já assim de gás porque até parece mal deixar uma explicação
a meio por causa de outra matéria. Mas continuando, mesmo que não percebam muito bem
tentem ler até ao fim e depois retiram as dúvidas. Isto porque eu próprio me confundo
imenso com ritmos e marcações de compassos, e se calhar posso ter explicado melhor as
coisas lá para o fim. Fico à espera que algum baterista espectacular ou algum teórico
excelente, como aqui temos, me corrija
(não liguem às marcações de compasso, esqueçam mesmo, não viram nada ... ainda ficam
com medo e não lêm mais )
Temos
Claro que há situações em que os compositores precisam, por exemplo, de representar três
tempos. Então utiliza-se um ponto a seguir à nota. Esse ponto tem SEMPRE o significado
de metade do tempo da nota antes desse ponto. Se vos aparece uma mínima com ponto,
significa que essa nota vale 2 tempos, mais metade de dois tempos. Ou seja, vale três
tempos. A unidade de tempo dos compassos compostos é sempre uma nota com um ponto,
explico já.
Bom, continuando com a nossa marcação de compasso ... Temos o nosso código:
1 - Semibreve
2 - Mínima
4 - Semínima
8 - Colcheia
16 - Semicolcheia
32 - Fusa
64 - Semifusa
Ou seja, o número de baixo, nos compassos simples (obrigado Aliceag), indica qual é a
unidade de tempo. Está na hora de voltar a dar com a cabeça na parede a 60 BPMs. A cada
batidela, vocês estão a dar um tempo. Vamos imaginar que em vez de estarem a marcar o
tempo com a cabeçada, estão a marcar o compasso. Podem dividir esse compasso em
quatro tempos, dois tempos, três tempos, cinco tempos, quatro tempos e meio, o que
quiserem. Para este caso imaginem que estão a marcar um 4/4. A cada batidela, estão a
acontecer quatro tempos, com unidade de tempo a semínima (de código 4). Pus isto em
bold porque em vez de acontecerem quatro tempos podem estar a acontecer apenas dois, de
duas formas:
No caso do 2/4, significa que entre cada cabeçada estão a acontecer dois tempos com
unidade de tempo a semínima (de código 4). No caso do 2/2, significa que estão a acontecer
dois tempos com unidade de tempo a mínima (de código 2). Isto é extremamente
importante.
Podem bater com a cabeça na parede a indicar o compasso e a imaginar um 3/4. Ou seja, a
cada batidela estão a acontecer três tempos, de unidade de tempo a semínima. Ou então um
3/2, a cada batidela estão a acontecer três tempos de unidade de tempo a mínima.
Mas isto é tudo para pensar, é em termos de marcação de tempo, de verem uma orquestra a
tocar e descobrir que aquela música é em 2/2.
Em termos práticos, apenas vamos falar nos 2/4, 3/4, e 4/4. Portanto não vale a pena
ficarem inconscientes com o que está para trás.
Num compasso 2/4 significa que num compasso têm dois tempos com unidade de tempo a
semínima. Num compasso 3/4 têm três tempos. Num compasso 4/4 têm quatro.
Basicamente é isto.
Depois usam-se outros denominadores, que implicam outras marcações. Por exemplo, um
3/8. Das duas umas, ou têm um compasso simples e a unidade de tempo é a colcheia
(código 8), ou então têm um compasso composto e a parte é a colcheia, logo a unidade de
tempo é 3xColcheia (visto que o tempo composto se sente a três partes), ou seja, a
semínima com ponto.
A unidade de tempo num compasso composto é sempre uma figura com ponto. Seja uma
colcheia com ponto, semínima com ponto ... Sente-se sempre três partes, seja a parte o que
quer que seja.
Nos simples, o numerador indica o tempo. O denominador, nos compassos simples, indica
a unidade de tempo, e nos compostos indica a parte.
Por exemplo, numa partitura às vezes aparece, em vez de : Semínima=60 bpms, aparece
Mínima=60 bpms. Nesse caso, estamos num C cortado (2/2), e cada mínima vale 60 bpms.
Se na partitura vos aparecer uma semínima já sabem que não vale 60 bpms, mas sim 30, ou
seja, metade de uma cabeçada.
5ª "lição"
Portanto, resumindo tudo o que escrevi para trás acerca da marcação de ritmos, quando
vocês olham para uma partitura e vêm um 12/8, têm de fazer uma série de coisas:
1º Antes de mais nada, têm de dar uma olhadela à partitura. Podem ver se há três colcheias
juntas, ou se num compasso aparecem três figuras com ponto ... O melhor é mesmo tentar
apanhar a melodia e o ritmo daquilo e tentar perceber se sentem o tempo a três ou a dois.
Para este exemplo, vamos admitir que a música faz mais sentido se sentirmos o tempo a
três. Logo é composto.
1 - Semibreve
2 - Mínima
4 - Semínima
8 - Colcheia
16 - Semicolcheia
32 - Fusa
64 - Semifusa
Concluimos que temos como unidade de tempo a semínima com ponto. Significa que vocês
devem pensar que o tempo é a semínima com ponto, e não a semínima. Pode ajudar pensar
em três colcheias.
4º Vou postar agora um vídeo da minha feia pessoa a marcar os compassos. Podem
observar os maestros a marcar os tempos assim com a batuta, neste vídeo:
Vídeo
É isto, tudo o que tenho a dizer em relação à marcação de compassos. Alguma dúvida, já
sabem, josepedrosousa0@gmail.com, ou então postem aqui.
6ª "lição"
Ora aqui deixo de ser eu a explicar a "matéria" e passa a ser o Mr. Dreamaster. Eu apenas
faço a "edição" dos posts dele e se ele me permite, vou alterando e acrescentando o que
achar necessário
Nesta lição vamos falar de acordes. Um acorde é basicamente um conjunto de notas dados
ao mesmo tempo e que tem uma certa relação entre si. Mas antes de falarmos de acordes
temos de falar de intervalos, porque sem intervalos não se pode identificar ou escrever
acordes.
Mas ainda antes de falarmos nos intervalos vamos falar na escala de Dó. Experimentem ir
ao piano e tocar só nas brancas. Tocam uma escala de dó maior. Uma escala não são apenas
notas seguidas, uma escala tem a sua "cor" própria. Podem tocar apenas nas brancas e
tocam uma escala, mas se tocarem nas brancas e em duas ou três pretas estão a tocar outra
escala que soa evidentemente diferente. Isto porque:
Na música há intervalos de meio tom, um tom, um tom e meio, dois tons, etc etc etc. Meio
tom é o intervalo mais pequeno que um piano dá. Corresponde a tocarem um Dó e depois a
tecla preta entre o Dó e o Ré. Essas duas notas têm uma relação intervalar de meio tom.
Agora toquem um Dó e um Ré. Têm um intervalo de um tom. Toquem um Dó e um Ré
sustenido. Têm um intervalo de um tom e meio ... E por aí fora.
Numa escala maior (tocar só as brancas), vocês têm todas as notas separadas entre si por
um tom. Dó, Ré, Mi ... Mas o piano está feito para a escala de dó maior, há dois espaços
entre duas notas que não têm preta. Porque essas notas já são, só por si, meio tom.
Ou seja, uma escala de Dó maior tem sempre 6 tons, e não 7 (o número de teclas brancas).
Porque entre mi e fá e entre si e dó têm apenas meio tom.
Para tocarem uma escala de Sol maior têm de fazer a mesma coisa, mas têm de manter os
mesmos meios tons. Ou seja, têm de colocar sustenidos ou bemóis de forma a escala fazer
sempre parte da "fórmula" das escalas maiores:
- Os meios tons estão sempre entre a 3ª e a 4ª nota (ou seja, III e IV graus) e entre a 7ª e 8ª
nota (VII e I graus)(A oitava nota é um dó por isso podemos dizer que é o I grau) (obrigado
Pudim pela correcção)
Se a escala fizer sempre esta regra, é SEMPRE uma escala maior. Sempre. Ou seja, para
uma escala de Sol maior temos de alterar o fá para fá sustenido, visto que entre aquele Mi e
aquele Fá não pode haver meio tom, porque o mi é o 5º grau e o fá é o 6º grau. Assim, com
o fá sustenido passamos a ter meio tom entre o Fá sustenido e o Sol, ou seja, entre o 7º e o
1º grau, o que está correcto. A representação gráfica dos meios tons é esta ligadura, mas
evidentemente que apenas se usa para estudo, porque a ligadura numa partitura normal
significa outra coisa completamente diferente.
Agora que já sabemos alguma coisa de escalas maiores, já podemos falar de intervalos.
Nos intervalos, temos termos próprios para chamar aos intervalos. Assim:
No piano:
Estão por ordem
7ª "lição"
Agora sim, vou falar um pouco acerca de acordes e então podemos entrar na parte em que o
Dreamaster explica.
O acorde Perfeito Maior (P.M5) é um acorde que soa bem, normal, e sobre ele assentam
quase todas as músicas pimba e músicas para putos que existem. Só para terem uma ideia
do quão fraca a música pimba pode ser.
É composto por uma 3º Maior e uma 3º menor (de baixo para cima) (ou uma 3ª Maior e
uma quinta perfeita a partir da tónica)
ex: DÓ – MI - SOL
O acorde Perfeito menor (Pm5) é um acorde que soa mais triste do que o acorde maior.
Apenas com uma ligeira alteração, muda-se completamente a "cor" do acorde, e muda-se
completamente uma música inteira, se assim for necessário.
É composto por uma 3º menor e outra 3º Maior (de baixo para cima) (ou uma 3ª menor e
uma quinta perfeita a partir da tónica)
ex: DÓ – MIb - SOL
Dó a Mib (3º menor) (1,5 tons) Mib a Sol (3º Maior) (2 tons)
O acorde de 5º Aumentada (5+) faz parte daqueles acordes que à partida soam mal. Digo à
partida porque derivado dele existem acordes simplesmente geniais, e este acorde pode ser
inserido em progressões onde ocupa um lugar muito importante. Digamos que não está nas
luzes da ribalta. Sem ele não há nada, mas não é ele que "dá a cara" ...
É composto por duas terceiras Maiores (ou uma 3ª Maior e uma quinta aumentada a partir
da tónica)
ex: DÓ – MI – SOL#
Chama-se de 5º Aumentada por ter nos extremos 4,0 tons, sonoramente soa 6ºmenor
O acorde de 5ºDiminuta (5/) é como o de 5ª aumentada ... Não gosta de se armar em bom
É composto por duas terceiras menores (ou uma 3ª menor e uma quinta diminuta a partir da
tónica)
Dó a Mib (3º menor) (1,5 tons) Mib a Solb (3º menor) (1,5 tons)
A partir destas bases podemos construir qualquer acorde, seja de sétima, nona, décima
primeira, quinquagésima terceira e mais um quarto de tom ... É SEMPRE com base nestes
acordes. Acrescentando algumas coisas ao que o Dreamaster escreveu temos os acordes de
sétima (e aqui volto a ser eu a explicar):
Uma sétima dominante é um acorde feito sobre o 5º grau da tonalidade. De uma forma mais
simples, se vocês estão a tocar uma escala de dó maior, para este acorde soar bem dentro da
melodia que conseguem tocar em dó maior, têm de o fazer em cima do Sol, que é o 5º grau
(obrigado Pudim pela correcção). É o acorde mais famoso de todas as sétimas, e faz-nos
querer ouvir o acorde da tónica, depois de tocarmos este acorde. Por exemplo, uma sétima
em Dó (Do, Mi, Sol, Sib) obriga-nos a tocar Fá maior (porque estamos em Fá maior). É
constituído por:
Uma terceira maior + Uma terceira menor + Uma terceira menor (ou uma terceira maior,
uma quinta perfeita, e uma sétima menor a partir da tónica)
Isto pode ser decorado com mais facilidade desta forma: M,m,m
Uma sétima maior faz-nos querer ouvir, como o nome indica, a tocar precisamente o acorde
maior sobre a nota que construímos a sétima. Por exemplo, uma sétima maior em Dó maior
(Dó, Mi, Sol, Si) obriga-nos a tocar o acorde de Dó maior (Dó, Mi, Sol). É constituída por:
Uma terceira maior + Uma terceira menor + Uma terceira maior (ou uma terceira maior,
uma quinta perfeita, e uma sétima maior a partir da tónica)
ou
M,m,M
Uma sétima menor faz-nos querer ouvir o acorde menor. Por exemplo, uma sétima menor
sobre dó maior (Dó, Mib, Sol, Sib) obriga-nos a tocar Dó menor:
Uma terceira menor + Uma terceira maior + Uma terceira maior (ou uma terceira menor,
uma quinta perfeita, e uma sétima menor a partir da tónica)
ou
m, M, M
Uma sétima diminuta faz-nos querer ouvir o acorde menor da dominante dessa tonalidade.
Uma sétima diminuta sobre Dó maior (Dó, Mib, Fá#, Sib) obriga-nos a tocar Sol menor.
Uma terceira menor + Uma terceira menor + Uma terceira menor (ou uma terceira menor,
uma quinta diminuta, e uma sétima menor a partir da tónica)
ou
m,m,m
Uma sétima sensível faz-nos querer ouvir o acorde maior da dominante. Em Dó maior,
obriga-nos a tocar Sol maior.
Uma terceira menor + Uma terceira menor + Uma terceira maior (ou uma terceira menor,
uma quinta diminuta, e uma sétima maior a partir da tónica)
ou
m,m,M
E pronto, para já é o que temos a dizer acerca de acordes. A seguir vamos falar das
inversões dos acordes, e depois das escalas
8ª "lição"
Ora bem, embora algumas pessoas pensem, invertir um acorde não deve ser definido como
uma mudança da posição das notas no acorde. Um acorde invertido é a mudança do baixo.
Isto é muito importante, como vou explicar a seguir:
Esta parte é matemática: Se vocês têm um acorde com três notas (acorde tríade), podem ter
três baixos diferentes, evidentemente. Se têm um acorde de Dó maior: Dó-Mi-Sol, podem
invertê-lo para Mi-Sol-Dó, ou para Sol-Dó-Mi. Mais uma vez repito, o baixo é que muda,
não muda a posição das notas.
Agora pensando em intervalos entre as notas. Como o nosso amigo Dreamaster nos disse
anteriormente, num acorde maior no seu estado fundamental tem, entre as notas, uma
terceira maior, e uma terceira menor (ou uma terceira maior e uma quinta perfeita a partir
da tónica). Ao invertir, ficamos com:
- 1ª inversão: Terceira menor+Quarta perfeita (ou Terceira menor + Sexta --> Daí a cifra
ser 6)
- 2ª inversão: Quarta perfeita+Terceira menor (ou Quarta perfeita + Sexta --> Daí a cifra ser
6/4)
Agora vou explicar porque é que é errado dizer-se que invertir um acorde é mudar a
posição das notas. Eu posso escrever um acorde com 4 notas (duplicando a tónica) assim:
Estou a mudar a posição das notas, mas continua a ser o estado fundamental !! É preciso
tomar atenção a isso. Enquanto o baixo for Dó, está no estado fundamental. Se o acorde for
Dó maior mas o baixo for Mi, então sim, estamos numa primeira inversão ...
As sétimas também têm inversões, obviamente. Neste caso, são quatro notas, logo são três
inversões:
As cifras, infelizmente, têm de ser decoradas, mas normalmente nós decoramos como se
fosse um número de telefone: (91) 7654342
É isto que tenho a dizer sobre inversões .... A seguir tratamos de escalas
E pronto, espero que colaborem. Não escrevi mais acerca de outras coisas porque depois é
muita coisa para corrigir, porque estou mesmo a ver que 99% dos conceitos que aqui
escrevi estão errados ....
Peço que se tiverem uma dúvida que seja, adicionem-me ao MSN que eu tenho TODO o
prazer em ajudar: josepedrosousa0@gmail.com
Está tudo explicadinho de uma forma leviana e simples, mas para quem é bacalhau basta
como se costuma dizer. Quem quiser melhor, que compre o livro do cebolo, ou faça as
lições daqueles sites que dei.
1.Não se diz "quadro" mas sim "Bequadro". Convém depois também explicares os
sustenidos duplos e os bemóis duplos, mas mais à frente.
2.Um compasso de 12/8 não tem 12 tempos!! Tem quatro! Os compassos compostos
dividem-se por 3 literalmente, na sua acepção mais simples. Isto é:
Um compasso 2/4 tem como unidade de tempo a semínima (duas colcheias, as tais duas
batidas). Se o quiseres transformar em compasso composto, a unidade de compasso passa a
ser a semínima com ponto (três colcheias as tais três batidas). Ora duas semínimas com
ponto, que é o que levará o compasso todo de 2/4 em complexo terá então o equivalente a 6
colcheias daí ser 6/8. O compasso 6/8 tem então DOIS tempos, divididos em trÊs partes
cada.
Também existe efectivamente o compasso 12/8 de 12 tempos. Mas Isso é muito raro.
Porque quando esse caso acontece estamos a falar de um compasso SIMPLES (ou seja,
com tempos binários), mas em que a unidade de tempo é a colcheia em vez de ser a
semínima. Isto é, é na realidade um compasso de 12/4, com a unidade dividida, o que é
muito raro de acontecer. O caso "geral" é mesmo o compasso ser quaternário, com 3
batidas cada tempo.
Como conhecer os sustenidos e bemóis da música
Pretendo com este guia rápido explicar como se destacar entre seus amigos músicos, sabendo logo de
cara todas as alterações de uma música.
Não pretendo me aprofundar na explicação teórica, mas darei alguma noção, para que não achem que
eu tirei isso do nada!
O que define a tonalidade de uma música são seus acidentes (sustenidos e bemóis), que são escritos,
na partitura, na armadura de clave. Existem tonalidades maiores e menores que são relativas, o tom
menor é relativo ao sexto grau da escala do tom maior e o tom maior é relativo ao terceiro grau do tom
menor correspondente.
Exemplos: Dó Maior é relativo de Lá Menor. (É só contar 1-Dó; 2-Ré; 3-Mi; 4-Fá; 5-Sol; 6-Lá; 7-Si/ 1-Lá;
2-Si; 3-Dó; 4-Ré; 5-Mi; 6-Fá; 7-Sol)
Por que saber isso? Porque os tons relativos usam a mesma armadura de clave.
Acontece que a ordem que os sustenidos ou bemóis aparecem na armadura de clave é sempre a
mesma, e uma é inversa à outra. O que facilita muito a identificação das alterações:
Ordem dos sustenidos: Fá; Dó; Sol; Ré; Lá; Mi; Si.
Ordem dos Bemóis: Si; Mi; Lá; Ré; Sol; Dó; Fá.
Vale lembrar que nunca são usados bemóis e sustenidos numa mesma escala, sempre será escolhido
um dos dois. E, não sei por qual motivo, o mais comum de ser encontrado em música popular é o
sustenido (#).
Quando a tonalidade é formada com sustenidos na armadura de clave, o tom é a próxima nota na
ordem que você já conhece (não a ordem das alterações que eu acabei de mostrar):
Exemplo 1: Se a música que você vai tocar tem Fá, dó e Sol sustenidos (não necessariamente nesta
ordem!), o tom dela é Lá Maior ou Fá menor (depois do sol vem o lá, confere?).
Exemplo 2: Se você sabe que o tom da música que você vai tocar é Mi, você saberá de cara que as
notas Fá, Dó, Sol e Ré serão alteradas com sustenido.
O tom na ordem dos bemóis será sempre o penúltimo bemol existente na armadura de clave. O
único caso que não cabe nessa dica é o tom de fá maior/ré menor, pois este possui somente um bemol
na sua armadura (então decore isto!).
Exemplo 1: Se uma música tem como tom Lá Bemol Maior (ou Fá menor), as alterações desta estão
em: Si, Mi, Lá e Ré.
Exemplo 2: Se as alterações da música são Si, Mi e lá, o tom desta é Mi Bemol maior, ou Dó menor.
Vai aí mais uma dica: Se, lendo uma cifra, você se depara com um Ré sustenido, pode ter certeza que
se nesta cifra houver as notas Fá, Dó e Sol, elas também terão esta mesma alteração!
Fascinante, né?
Escalas Maiores
Publicado em 12 de fevereiro de 2010 por Patricia Kawaguchi
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Oi, pessoal!
Depois de um longo tempo, vou continuar os posts de teoria musical. Vou dividir o conteúdo de
escalas em dois posts. Futuramente eu vou falar mais sobre os modos gregos também, mas
acho que tem algumas coisas mais importantes pra falar primeiro.
Antes de mais nada, talvez primeiro você queira ver os outros tutoriais:
Aprenda a ler partituras – Parte 1
Aprenda a ler partituras – Parte 2
Tipos de compasso, unidades de tempo e de compasso
Este post tem uma introdução sobre escalas e explicação sobre as Escalas Maiores. Eu prefiro
fazer os desenhos à mão, então me desculpem por não conseguir padronizar o espaço entre as
semibreves. Tá esteticamente feio, mas espero que dê pra entender.
Escalas
Uma escala é uma sucessão ascendente e descendente de notas separadas por tons e semitons.
As escalas podem ser pentatônicas (formadas por cinco notas), hexafônicas (formadas por seis
notas), diatônicas ou heptatônicas (formadas por sete notas) ou cromáticas (as notas se
sucedem apenas por semitons). A escala diatônica é a mais utilizada na música ocidental, e é
ela que possui os modos maior e menor.
Escalas Maiores
As notas da escala são chamadas de graus e são representadas por números em algarismos
romanos. Cada grau possui um nome.
I – Tônica
II – Supertônica
III – Mediante
IV – Subdominante
V – Dominante
VI – Superdominante
VII – Sensível
VIII – Tônica (repetição do grau I)
Os graus podem ser conjuntos ou disjuntos. Conjuntos quando são vizinhos e disjuntos quando
estão separados por um ou mais graus.
Graus conjuntos
Graus disjuntos
O modo de uma escala é a forma como os tons e semitons estão distribuídos entre os graus da
escala. A escala diatônica possui sete modos, conhecidos como modos gregos: jônio, dórico,
frígio, lítio, mixolídio, eólio e lócrio. O modo maior é o jônio, e o menor é o eólio.
A disposição dos tons e semitons no modo maior é: tom, tom, semitom, tom, tom, tom,
semitom. A escala modelo do modo maior é a escala de Do Maior. Ela é a escala mais simples
porque todas as suas notas são naturais.
Existem 15 escalas maiores: a escala modelo de Do Maior, 7 escalas maiores com sustenidos e 7
escalas maiores com bemóis.
Vou ensinar aqui dois jeitos de construir as escalas: o jeito mais didático e o jeito mais prático.
Partindo da escala modelo de Do Maior, divida-a em dois grupos de quatro notas (tetracordes).
Transforme o segundo tetracorde em primeiro de uma nova escala. Complete a escala com o
outro tetracorde e adicione os acidentes necessários para que escala possua a mesma
distruibuição de tons e semitons. Basta realizar o mesmo processo sucessivamente para obter
todas as escalas.
Exemplos
Para construir a próxima escala com base em uma que você já sabe, é só começar pelo quinto
grau (que seria a primeira nota do segundo tetracorde) e adicionar mais um sustenido aos que
já estavam na armadura.
Quer saber facilmente quais sustenidos tem uma escala, ou qual é a escala que tem tais
sustenidos? Tem um jeito simples! É só contar uma nota pra cima do último sustenido da clave.
Por exemplo, a escala que tem só o fa# é a Sol Maior. A que tem fa#, do#, sol#, re# é a Mi
Maior.
No caso de ver uma escala, é só contar uma nota pra baixo e esta será a última com sustenido
na clave. Por exemplo, Re Maior tem fa# e do#. Fa# Maior tem fa#, do#, sol#, re#, la#, mi#.
(note que o fa está sustenido, por isso ela leva o nome de Fa# Maior!)
Por fim, aqui estão as escalas maiores com sustenido, acompanhadas pelo seu nome escrito
com cifra. (A = la, B = si, C = do, D = re, E = mi, F = fa, G = sol)
Escalas maiores com bemóis
Exemplos
Jeito prático:
Decore a ordem dos bemóis: si-mi-la-re-sol-do-fa. (essa é mais fácil, eu decorei como “similares
ao s
ol do fa; não faz sentido mas ajuda) Note que essa ordem é exatamente a inversa da ordem dos
sustenidos.
Para construir a próxima escala com base em uma que você já sabe, é só começar pelo quarto
grau e adicionar mais um bemol aos que já estavam na armadura.
Quer saber facilmente quais bemóis tem uma escala, ou qual é a escala que tem tais bemóis? A
escala que tem apenas o si bemol é a Fa Maior. Depois dela, basta apenas ver o penúltimo
bemol na armadura para saber qual a escala. Por exemplo, a escala que tem si e mi bemóis é a
escala de Si♭Maior (o si está bemol; não confundir com a escala de Si Maior!) e a que tem si, mi,
la e re bemóis é a escala de La♭ Maior.
É só fazer o processo inverso para descobrir quais bemóis tem uma escala. A escala de Re♭
Maior vai ter em sua armadura um bemol além do re: si, mi, la, re, sol. A escala de Do♭Maior
vai ter em sua armadura um bemol além do do: si, mi, la, re, sol, do, fa.
Exercício:
Sugiro que você construa sozinho todas as escalas, e depois pratique um pouco identificar qual
escala é a partir da clave. Mesmo lendo e entendendo, nós só aprendemos de verdade quando
fazemos nós mesmos. =)
Espero que tenha sido fácil de entender. Qualquer dúvida é só perguntar nos comentários.
Posso demorar uns dias pra responder, mas sempre respondo todos os comentários.
Até a próxima! o/
A escala maior de Dó e a escala menor natural de Lá, não possuem nenhuma nota
alterada. Mas para se construir estas escalas, começando em quaisquer outras notas, é
necessário que se altere (através do uso de acidentes) uma ou mais notas. Por exemplo, na
escala de Sol Maior é necessário alterarmos a nota Fá com um sustenido. Se quisermos
compor uma melodia em Sol maior, deveremos alterar todas as notas Fá. Para evitar que
tenhamos que escrever tantos acidentes, usamos as armaduras de clave.
Escalas Maiores
Para que possamos construir a armadura de clave de uma tonalidade ou escala maior,
é importante que nos lembremos que a escala de Dó maior não possui qualquer acidente fixo,
ou seja, não tem armadura de clave. Quando se trata de qualquer outra escala, devemos ver se
ela usa sustenidos ou bemóis.
Todas as escalas maiores baseadas em uma nota bemolizada (por exemplo Sol bemol, Mi
bemol, Ré bemol, etc.), usam a armadura de clave com bemóis. A única exceção é o Fá maior.
Portanto, quando estamos procurando definir uma armadura de clave, podemos assumir que
iremos usar sustenidos se não se trata de Fá maior e a escala maior não começa com uma nota
bemolizada:
Uma vez que se conheça quais são os acidentes usados na armadura de clave, o seguinte
procedimento pode ser usado para construir a armadura de clave:
Siga a ordem dos sustenidos até alcançar aquele que é um semitom abaixo da escala
escolhida. Por exemplo, para a escala de Lá maior temos: Fá#, Dó#, Sol#. Sol# é um semitom
abaixo de Lá; portanto, os acidentes da armadura de clave de Lá maior são Fá#, Dó# e Sol#.
Siga a ordem dos bemóis até alcançar aquele que vem depois do bemol que leva o mesmo
nome da escala maior escolhida. Por exemplo, para Lá bemol maior temos: Sib, Mib, Láb, Réb.
O Réb vem logo depois de Láb; portanto, os bemóis para a armadura de clave de Lá bemol
maior são: Sib, Mib, Láb e Réb.
Este método não se aplica à escala de Fá maior, que tem apenas um bemol. Desta forma, a
armadura de clave para o Fá maior (que é o Sib) deve ser memorizada.
No caso das escalas menores, a relativa maior deve ser identificada. Duas escalas
relativas possuem a mesma armadura de clave.
7- Compassos Simples e Compostos
Os compassos que vimos até agora são chamados de Compassos Simples. Nos compassos simples, cada
unidade de tempo é subdividida em duas metades (por exemplo, uma semínima é dividida em duas
colcheias).
Alguns pontos importantes que devemos considerar com relação a estes compassos são:
2. Obtemos quantidade de tempos por compasso dividindo número superior da fórmula de compasso por 3.
Por exemplo, em um compasso 6/8 o compasso tem 2 tempos (6 dividido por 3).
4. O número inferior da fórmula de compasso indica a figura que ocupa um terço do tempo. Por exemplo, em
um compasso 6/8 a colcheia ocupa um terço do tempo, uma vez que a unidade de tempo é ocupada por três
colcheias ou uma semínima pontuada.
ANÁLISE DE COMPASSO
Compasso Simples – Um compasso recebe a denominação de Compasso
Simples, quando sua Unidade de Tempo for representada por um Valor
Simples, ou seja, notas musicais sem pontuação de aumento. Veja bem,
estamos falando de Unidade de Tempo apenas.
Note nos exemplos acima, que não importa quantas notas você use em cada
tempo do compasso, desde que a soma total dessas mesmas notas seja igual
ao valor da Unidade de Tempo. Some os valores das notas de cada tempo de
cada compasso e verá que para cada tempo o valor é igual ao da Unidade de
Tempo. Se tiver dificuldade na soma dos valores, reveja os capítulos anteriores
e confira os valores das notas.
Signos de Compasso – Cada compasso a ser usado é indicado através de uma
fórmula que representa uma fração da semibreve. Por quê? Porque por ser o
maior valor usado, ela é considerada uma unidade, ou seja, o inteiro. Na escrita
musical, estes algarismos que indicam o compasso devem ser colocados logo
depois da clave. Estes signos são representados por frações ordinárias, sinais
ou apenas por um número. Também é comum colocar-se uma figura no lugar
do denominador.
( lê-se C ) representa o compasso 4/4
COMPASSOS CORRESPONDENTES
Ocorrem quando o compasso simples e o compasso composto têm o mesmo
número de tempos e a mesma unidade de tempo, senda esta simples no
compasso simples, e pontuada no compasso composto.
Exemplo:
ANALISANDO UM COMPASSO
Tendo-se uma fórmula de compasso, conhece-se o número de tempos e a
unidade de tempos da seguinte maneira:
1) Toma-se o número superior: sendo 2, 3, 4, 5 ou 7 o compasso é simples;
Relembrando: Os Compassos cujo denominador é 5 ou 7 são chamados de
Compassos Simples Alternativos, pois têm origem na união de compassos
simples: 2+3 ou 3+2 no caso do compasso de 5 tempos, 3+4 ou 4+3 no caso do
de 7.
sendo 6, 9, 12, 15 ou 21 o compasso é composto.
Se o compasso é simples, o número superior indica o número de tempos e o
inferior a unidade de tempo.
5 5 tempos
16 a unidade de tempo é representada pela semicolcheia
Se o compasso é composto, acha-se o correspondente simples: o composto
terá o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, com a
diferença que essa unidade de tempo será pontuada.
MARCAÇÃO DOS TEMPOS
Algo muito importante para quem estuda música, para trabalho ou mesmo lazer,
é a marcação dos tempos do compasso. Eles podem ser marcados com a mão,
sem necessidade de se utilizar uma batuta ou régua, ou qualquer outra coisa.
Os movimentos da mão podem ser batidos na mesa ou no ar, da seguinte
maneira: