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EQUAÇÕES

DO 2º GRAU
Os geómetras gregos já sabiam resolver certas equações do
2º grau.

Para resolver, por exemplo:

faziam o seguinte desenho:

Eles notavam que o 1º membro é a área de um quadrado


de lado x, aumentado das áreas de 2 rectângulos de lados
x e 5.

Se completasse esta face com o quadrado de lado 5, obtém-se


o quadrado grande de lado (x + 5);

(X + 5)2 = 56 + 25, ou seja (X + 5)2 = 81, logo

X + 5 = 9, ou seja o x = 4

No século IX vivia no Uzbequistão, um matemático árabe


chamado Al-Kwarismi (800-847). Tinha um truque
impressionante para encontrar as soluções de certas
equações: traduzia-as em termos de medidas de áreas.

Ex: Para resolver a equação

fazia o seguinte desenho:

Cada rectângulo tinha uma área de 2,5x.

O quadrado central com uma área de x2.

A área total a cores é x2+10x.

Se x verifica a equação, esta área é 39.

A área do quadrado grande é: 39 + 4(2,5 2,5) = 39 + 25 =


64.

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O lado do quadrado grande é 8, e temos x + 2 2,5 = 8

A solução é x = 3

Mas Al-Kwarismi não conhecia a solução negativa desta


equação, que é (-13).

Esta técnica, semelhante à dos gregos, é a tradução


geométrica de uma certa astúcia de cálculo: que conhecemos
por “quadrado da soma”.

Com efeito x2+10x é o início do desenvolvimento do quadrado Comentário [P1]: Casos Notáveis
da Multiplicação
Quadrado da soma

Quadrado da diferença
Verifica:
Diferença de quadrados
A equação a resolver é então: ⟺
Atenção às “rasteiras”!
Uma expressão pode parecer o
desenvolvimento de um caso
factoriza-se o 1º membro: notável e não ser.
Ex: 25 40 4

⟺ 5 2 25 20 4
Comentário [P2]: Factorizar
Aplicando a lei do anulamento do produto, encontramos a significa transformar uma
soma num produto.
solução x = 3 e também x =-13, solução negativa que, não Muitas técnicas de
tendo sentido geométrico, não podia ser encontrada por Al- factorização são
consequências de:
Kwarismi.

Al-Kwarismi usa a regra “al-gabr” que justificava a


passagem de x-a=b a x=b+a

Resolução “moderna” de A factorização requer uma


observação atenta da
expressão a factorizar para
Esta é a forma canónica de uma equação completa do 2º grau. permitir identificar o que é
comum (que tem tendência a
esconder-se).
As equações do 2º grau também podem ser incompletas. EX: factorizar: 3 27
3 27 9 o 3 é o factor
comum.

3 4 3 4
EQUAÇÕES INCOMPLETAS é
4 3 3 4

3 5 7 3
o factor comum é
3 3 5 7
3 6 38 2 3 3 19
Repara no final que 6
38 é 3 19

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Exemplos:

Resolva as equações:

1.

⟺ ⟺

A única solução é zero.

2.

Pomos o em evidência, pois é o factor comum e depois


aplicamos a lei do anulamento do produto

⟺ ⋁ ⟺ ⋁

3.
⟺ ⟺ √ ⟺ ⟺
⋁ ⟺
A equação tem duas soluções ou raízes diferentes.

Atenção aos sinais da equação, pois pode ser


impossível.
Ex: Esta equação é IMPOSSÍVEL, já que

é sempre um número positivo, ora multiplicado por 6


continua positivo, se o somar a 24 continua positivo, logo
nunca pode ser igual a zero.

Podes tentar resolver: ⟺ ⟺

⟺ ⟺ √

não existem raízes quadradas negativas em R.

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EQUAÇÕES COMPLETAS

Existe uma fórmula que permite obter, rapidamente, as


soluções de qualquer equação do 2º grau: a FÓRMULA
RESOLVENTE.

√ Comentário [P3]: Casos


particulares
 é
, ∈

 é par e
A fórmula é mais simplificada:

é o BINÓMIO DISCRIMINANTE e representa-se pela

letra ∆ (delta), e que permite averiguar o número


de soluções da equação.

∆ 0 ∆ 0 ∆ 0

Não há soluções há 1 só solução há 2 soluções distintas

√∆ √∆
a equação é equivalente ∝

à então A soma destas raízes é:

a raiz é ‐ dizemos que é dupla S

e o produto é:

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Podemos resumir a resolução das equações do 2º grau através


deste organigrama:

Pode-se factorizar Sim Faz-se!

não

Calcular o real ∆: ∆

∆ 0 sim a equação não tem soluções

não

∆ sim a equação tem uma solução única

não a equação tem 2 soluções que se


calculam

… então ∆ 0 pelas fórmulas:

√∆ √∆

Agora vamos resolver equações completas. Verão que é


bastante simples, mas exige treino, muito treino.
Depois apresentarei a representação gráfica.

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1. Resolver, em R, a equação aplicando a fórmula
resolvente.

R:

a=2
a=2
b=-3 substituindo na fórmula resolvente,

c=1 a, b e c por estes valores temos:


⟺ conjunto solução ,1

2. Determina o valor do parâmetro m, de modo que a


equação

a) Não tenha termo independente;


b) Não tenha o termo do 1º grau em x.
R:

a) Na equação

a = 2 b= 2m-1 c=-4m
uma equação do 2º grau não tem termo independente se c=0,
logo:

-4m=0 ⟺ m=0

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A equação dada, substituindo o m por zero, passa a ter a
forma

b) Uma equação do 2º grau não tem termo do 1º grau em x,


se b=0.
Aqui temos: b=0 ⟺ 2m-1=0 ⟺ m=
A equação dada, substituindo o m por , passa a ter a
forma

3. Considera a equação em x

Determina a e b de forma que a equação admita como soluções


1 e -

R. Na equação dada temos: a=3 b=-a c=b+3


Ora se a equação admite duas soluções, chamar-lhe-emos

temos: ⟺

⟺ ⟺


Substituindo b=-a ⟺ b=-(-2) ⟺b=2 o a=2

C=b+3 ⟺ b+3=-1⟺b=-4

Também podes resolver este problema através da soma e do


produto das raízes. Sabemos que a soma S= e o produto
P=

teremos substituindo vem:

⟺ o resto é igual

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4. Determina m de modo que a equação não
admita soluções reais.
R: Lembra-te que para que uma equação não tenha soluções
reais o binómio discriminante, ∆ , terá que ser
menor que zero.

a=1

b=-1 ⟺

c= 3m-2 ⟺ ⟺ ⟺

⟺ ⟺

5. Determina m de modo que a equação


admita duas soluções iguais.
R: para que uma equação tenha 2 soluções iguais o
binómio discriminante, ∆ , terá que ser igual a
zero.
a=2

b= -3 ⟺

c=-m ⟺ ⟺ ⟺

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6. Indica o conjunto solução, em R, da seguinte equação:
,
R:
,


, ⟺ ,
(1) (2)
(4)

⟺ ⟺


a=1

b=-1


c=-12

√ √
⟺ ⟺ ⟺

=
,

7. Escreve, em extensão, se possível, o seguinte


conjunto:

E= : ∧ ∉

R:

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Vou usar uma das fórmulas simplificadas: é

a=6

b=-4
c=-2

substituindo na fórmula:


- =

1∈ não pode ser ∉

E=

Carlos Jaime Q. Lopes

Algumas ideias retiradas de: Maths au lycée de André Deledicq, Édictions de la Cité

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