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Cara colega Clara Oliveira essa é realmente uma questão que se nos coloca
muitas vezes e não apenas quando se trata do ensino à distância. Mas,
também muitas vezes somos surpreendidos pelas capacidades que os jovens
demonstram no domínio das novas tecnologias. Claro que nem sempre os
critérios de selecção e utilização da informação e das ferramentas WEB são
aqueles que desejaríamos, mas essa é uma aprendizagem que irá sendo
realizada com o acompanhamento de todos os educadores. Penso que Wilson
Azevedo responde muito bem a esta questão em Panorama Atual da Educação
à Distância no Brasil “, Como se vê, são desafios grandes que exigem um
grande esforço para aprender a ser um aluno online. Isto não é a mesma coisa
que ser um aluno convencional e também não se confunde com um
aprendizado operacional de novas tecnologias. Ser um aluno online é mais do
que aprender a surfar na Internet ou usar o correio eletrônico (,) Este novo
aluno e este novo professor ainda não existem. Precisam ser criados e, depois
de criados, aperfeiçoados continuamente nesta nova área de prática educativa.
Não se faz isto de um dia para outro. É coisa que a nossa sociedade vai viver
por muitos anos, talvez décadas. O desafio não é pequeno: é imenso.”
Obrigada pela participação.
Caro colega José, a sua questão é muito pertinente e estou bastante inclinada
a pensar que isso, de facto, poderá ter acontecido. Se considerarmos a
experiência de outros países que estão mais avançados do que o nosso nestas
metodologias de ensino, verificamos que o processo de adaptação e
consolidação foi e continua a ser muito demorado. As grandes transformações
nunca se fazem de um dia para o outro. No nosso país temos a
tendência/tradição de “importar as novidades” sem critérios bem definidos e
isso acaba por se reflectir negativamente. Volto a referir as palavras de Wilson
Azevedo que já citei na resposta anterior: “Não se faz isto de um dia para outro.
É coisa que a nossa sociedade vai viver por muitos anos, talvez décadas. O
desafio não é pequeno: é imenso.” Obrigada pela sua participação.
Fico satisfeita com a felicidade da colega "prafrentex". Mas como se pode ser
feliz quando se afirma "Trabalho agora sozinha"? Tento estar "por dentro"
(embora frequentemente não o consiga;)) das possibilidades que as TIC nos
oferecem mas não me parece que isso seja sinónimo de ter de trabalhar
sozinha. A partilha seja presencial seja online, seja entre professores ou entre
professores e alunos é essencial e não faz, para mim, qualquer sentido que ela
não exista. As TIC servem para nos facilitar o trabalho e possibilitar o acesso a
recursos que de outro modo nunca nos seriam acessíveis, mas nunca para nos
isolar uns dos outros.