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PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

XAXIM / SC

CONCEITUAÇÃO DO PLANO DIRETOR

É um instrumento de natureza técnica e política que tem por objetivo orientar o


crescimento físico e sócio-econômico da cidade, ordenando sua expansão e estimulando as
principais funções e atividades urbanas, respeitando as necessidades de sua população,
para atingir desenvolvimento socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente
correto.

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

INTRODUÇÃO
O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal Participativo será elaborado de acordo
com a Lei Federal nº 10257 de 10/07/2001, o Estatuto da Cidade que regulamenta os
Artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 estabelecendo Diretrizes Gerais da
Política Urbana que, além da abordagem urbana contemple Políticas, Diretrizes e Ações
Estratégicas de Desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional baseado
na participação popular, na função social da propriedade, no resgate da cidadania e no
reconhecimento da “Cidade Real”.
A Espaço Urbano tem priorizado a realização de Planos Diretores, levando em conta
os municípios vizinhos, por acreditar, no inter-relacionamento existentes entre cidades muito
próximas e da necessidade de haver integração para viabilizar o desenvolvimento regional,
tendo como foco, o fortalecimento das condições de cidadania para a população local. A
empresa participa como ferramenta técnica, despertando nos agentes do processo, uma
maior visão crítica e estratégica que servirá de base para a construção de um Plano Diretor
pactuado.

JUSTIFICATIVA
O Plano Diretor é um instrumento técnico-jurídico central de gestão do espaço
urbano, que tem por objetivo orientar o crescimento físico e sócio-econômico da cidade,
ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas:
moradia, trabalho, transportes, educação, saúde, lazer, indústria, comércio e serviços,
associadas à preservação, proteção e recuperação dos valores históricos, culturais,
paisagísticos e ambientais, tendo como meta o bem-estar da população, expresso pela
qualidade de vida, resultado de um processo de desenvolvimento sustentável.
O Plano Diretor como instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento
urbano, é determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município.
Deve-se observar os Princípios Constitucionais da Política Urbana e as Diretrizes
Gerais desta política prevista no art. 2º do Estatuto da Cidade para o estabelecimento das
normas e instrumentos do Plano diretor.

A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende as exigências


fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor, assegurando o
atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e
ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no artigo
2º desta lei. (LEI nº 10.253, de 10/07/2001, art. 39).

Cabe ao município aplicar as Diretrizes Gerais da Política Urbana estabelecidas nas


Constituições Federal e Estadual, e no Estatuto da Cidade de acordo com as especificidades
locais, devendo pra tanto constituir uma ordem legal urbana própria e específica, tendo
como instrumentos fundamentais a Lei Orgânica Municipal e o Plano Diretor.
Para que se cumpram os princípios e diretrizes acima elencadas devem ser
estabelecidos na Lei do Plano, entre outros, os seguintes objetivos:

 Elevar a qualidade de vida da população;


 Promover o desenvolvimento sustentável;
 Direcionar o crescimento da cidade;
 Proteger o meio ambiente;
 Dotar o município de instrumentos técnicos e administrativos capazes de coibir os
problemas do Desenvolvimento Urbano futuro;
 Racionalizar o uso da infra-estrutura instalada;
 Garantir a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes das obras e serviços de
infra-estrutura urbana;
 Democratizar o acesso a terra e a habitação;
 Prevenir distorções e abusos no desfrute econômico da propriedade urbana e coibir o
uso especulativo da terra como reserva de valor.
PLANO DE TRABALHO
O processo da elaboração do Plano Diretor terá uma duração de 06 meses, onde ao
longo dos mesmos serão realizadas Audiências Publicas, Reuniões Setoriais e com o Grupo
Técnico de Trabalho Municipal e ações de envolvimento como: capacitação, oficinas de
trabalho e divulgação, que serão desenvolvidas ao longo das etapas, onde responderão as
três perguntas chaves:Que Município Temos?Que Município Desejamos?Que acordos
podemos firmar para alcançar a situação desejada? Elaborado em 03 etapas:

ETAPA 1 – ESTRUTURAÇÃO DA PROPOSTA: Proposta Metodológica;


ETAPA 2 – LEITURA DA REALIDADE MUNICIPAL: Leitura Técnica e Leitura Comunitária;
Comunitária;
ETAPA 3 – PACTUAÇÃO DOS TEMAS PRIORITÁRIOS: Propostas, Estratégia de Ação ,
Instrumentos e Projeto de Lei do Plano.

Etapa 1: Estruturação da Proposta: Proposta Metodológica


A Espaço Urbano – Consultoria e Planejamento tem como proposta metodológica um
processo de planejamento simples e sistemático, objetivando resultados apropriados para a
implantação de uma estratégia de planejamento e desenvolvimento municipal.
Serão adotadas diversas metodologias compatíveis, possibilitando uma melhor
flexibilidade de acordo com cada etapa do processo:

1.1 - Sistemática das condicionantes, deficiências e potencialidades (metodologia


“CDP”).
Ideal para o mapeamento esta metodologia representa basicamente um método de
ordenação criteriosa e operacional dos problemas e fatos, resultados de pesquisas e
levantamentos, proporcionando uma apresentação compreensível da situação das áreas de
interesse para o planejamento, facilitando a complementação, o aperfeiçoamento sucessível
e permanente do plano, de forma descentralizada e participativa, buscando a gestão
democrática da cidade com o objetivo de realizar suas funções sociais.

1.2 - Método da visualização móvel e ZOPP


Esta metodologia é destinada a promover o envolvimento das pessoas nas
discussões, esclarecer dúvidas, gerenciar conflitos e levar um grupo a alcançar, de forma
consistente, os objetivos propostos para discussão.
O método ZOPP nasceu a partir de uma empresa de consultoria franco-alemã, em
1972 que inseriu a visualização móvel como apoio ao processo participativo de discussão no
decorrer do processo.
A técnica, considerada por muitos como um método, é fundamental para o processo
de moderação de reuniões, de grupos de trabalho, de oficinas, monitoria e avaliação. Pode
ser usado em qualquer circunstância e com qualquer tipo de grupo social, independente de
classe, nível de conhecimento, grau de instrução, idade ou sexo.
A principal característica do método ZOPP (Planejamento de Projetos Orientado por
Objetivos), é a participação dos atores envolvidos no processo de planejamento. Com tal
propósito, utilizam-se técnicas de moderação e de visualização, para facilitar a participação
dos diferentes atores envolvidos e/ou interessados no projeto.
O ZOPP se caracteriza mais pela utilização de técnicas de trabalho em grupo para
identificação de problemas e definição de objetivos, que pela dimensão estratégica dos seus
produtos. Entretanto, são justamente as técnicas utilizadas pelo método ZOPP que tornam
interessante a sua utilização nos processos de planejamento estratégico em todas as etapas
e, particularmente, na explicação situacional da realidade.
O ZOPP contempla dois grandes momentos: o de análise e o de planejamento:
a) Momento de análise: Quando são realizadas as análises de envolvimento (ampla
e generalizada) a análise dos problemas (hierarquicamente relacionados em termos de
causa e efeitos), a análise de objetivos (espelho positivo dos problemas) e a análise das
alternativas (viabilidade e definição da estratégia a ser adotada);
b) Momento de planejamento: quando é elaborada a matriz de planejamento, com
base nos resultados da etapa de análise, incluindo nesta matriz variáveis tais como: objetivo
do plano, os resultados previstos, as atividades a serem realizadas, os pressupostos
necessários, os indicadores, as fontes de comprovação, avaliação de risco e a definição de
custos, fontes de financiamentos.
A Proposta Metodológica será composta pelas atividades:
Atividade 1- Estrutura de Coordenação e Organização dos Trabalhos
Será composta pelas ações:

Ação 01 – Estruturação dos Grupos de Trabalho


A - Formação do grupo de trabalho
Serão identificados os agentes envolvidos e definido o grupo de trabalho, aqui
denominado Grupo Técnico de Trabalho Municipal, que deverá ser formado por técnicos
da prefeitura e representantes da comunidade, associativos, sindicais, acadêmicos e demais
associações e agentes sociais envolvidos com o setor habitacional e com o desenvolvimento
urbano.

B - Montagem da Estrutura da Coordenação e Organização dos Trabalhos


A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade da Espaço Urbano que
contará em sua equipe técnica de 01 arquiteto, 01 engenheiro, 01 assistente social, 01
advogado e equipe de apoio com 01 desenhista e 01 digitador, também será definido um
coordenador do Grupo Técnico de Trabalho Municipal que participará de todas as definições
de estruturação, agenda e estratégias juntamente com a equipe da Espaço Urbano.
A Espaço Urbano elaborará o Plano de Trabalho detalhando todas as ações com
cronograma contendo todas as etapas, atividades e ações, que possibilitarão ter uma
agenda do início ao término da elaboração do Plano Diretor.
Será de responsabilidade da Espaço Urbano preparar todas as reuniões, oficinas e
capacitações, conduzi-las e elaborar relatórios das mesmas, acompanhadas de reportagem
fotográfica, atas e lista de presença.

Ação 02 - Capacitação do Grupo Técnico de Trabalho Municipal


Tem por objetivo nivelar o conhecimento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal
sobre a metodologia, a abrangência e a finalidade do Plano Diretor e a importância da
participação de todos em todas as etapas do processo. A capacitação será elaborada pela
Espaço Urbano, em uma linguagem simples que seja compreendida tanto pelos técnicos
como pelos representantes dos movimentos e demais agentes sociais. A mesma deverá
ocorrer em local de fácil acesso em horário que permita a participação de todos.
A capacitação será composta pelos conteúdos:
Conceituação, Metodologia da Elaboração do Plano Diretor, Instrumentos do
Estatuto da Cidades, 10 Recomendações para fazer do Plano Diretor Participativo uma
ferramenta para construir a cidade de todos, Resoluções da Conferência Nacional e do
Conselho das Cidades, onde serão usados recursos didáticos de multimídia, explanação e
debate em linguagem simples permitindo o acompanhamento e entendimento de todos.

Ação 03 - Mobilização da População


A mobilização se dará através de recursos publicitários e convites para participar do
Evento de Lançamento, bem como da capacitação, oficina, reuniões e audiências públicas.
A publicidade do processo de elaboração do Plano Diretor dar-se-á da seguinte
maneira:
 Fixação de cartazes, criado pela Espaço Urbano e aprovado pelo Grupo Técnico
de Trabalho Municipal , em todos os órgãos, entidades e associações comunitárias do
município, contendo divulgação e chamada para participar da elaboração do Plano
Diretor;
 Publicação de informações relativas à elaboração do Plano Diretor com todas as
fases do trabalho em jornal local e/ou regional, sendo de responsabilidade da Espaço
Urbano monitorar, scanear e anexar as mesmas aos relatórios de cada etapa;
 Entrevistas e matérias vinculadas em rádio quando do início/término de cada fase.
 Distribuição de panfletos nas audiências públicas e escolas municipais.

Ação 04 - Evento de lançamento do Plano Diretor


Realização de evento de lançamento com representantes das comunidades, tem por
objetivos formalizar o Grupo Técnico de Trabalho Municipal, apresentar a empresa
contratada e apresentar e aprovar a proposta metodológica, além de informar a sociedade
sobre o que é o Plano Diretor, área de abrangência, cronograma das atividades e a
importância da participação da comunidade, sendo o marco inicial do processo, além de
motivar as pessoas a participarem da elaboração do Plano Diretor, integrar todos os grupos
reunidos, avaliar e revisar os aspectos propostos no Plano de Trabalho. No evento de
lançamento será passado vídeo do Ministério das Cidades.
O evento de lançamento do Plano, com no máximo duas horas de duração se dará
em local adequado para receber uma grande quantidade de pessoas (capacidade para no
mínimo 150 pessoas) tanto da área urbana como rural, sendo o mesmo registrado através
de relatório, lista de presença e fotos.
Produtos da Etapa 1
Quem participa
Item Etapa/Produto Descrição do Produto OBS Responsável Atribuição do
Responsável
1 Etapa 1 – Estruturação da Proposta:Proposta Metodológica Prazo:01 Mês
1.1 Ação 1 – Estruturação dos Grupos de Trabalho
1.1.1 Realização de Documento contendo as Elaborados Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
reunião com constatações e sugestões pelos Técnicos Espaço Urbano, Hermes
Grupo Técnico de feitas, ata, lista de presença da Espaço Grupo Técnico de
Trabalho e fotos Urbano Trabalho
Municipal Municipal
1.1.2 Elaboração do O desenvolvimento de todas Elaborados Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
Plano de Trabalho atividades e ações pelos Técnicos Espaço Urbano Hermes
detalhadamente da Espaço
Urbano
1.2 Ação 2 – capacitação do Grupo Técnico de Trabalho Municipal
1.21 Capacitação Capacitação dos membros Elaborados Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
do Grupo Técnico de pelos Técnicos Espaço Urbano, Hermes capacitação
Trabalho Municipal da Espaço Grupo Técnico de
Urbano Trabalho
Municipal
1.2.2 Relatório da Documento contendo: Elaborados Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
Capacitação - Lista de Presença; pelos Técnicos Espaço Urbano Hermes
da Espaço
- Atividades desenvolvidas;
Urbano
- Avaliação dos resultados;
- Registros fotográficos
1.3 Ação 3 – Mobilização da População
1.3.1 Cartazes de Confecção de cartazes - 10 cartazes por Técnicos da Lucas Pontel Desenhista
sensibilização informativos da elaboração evento Espaço Urbano
do Plano Diretor
1.3.2 Cadastro de Documento contendo - Criar um canal Grupo Técnico de Coordenador Coordenação
atores envolvidos informações para entrar em permanente Trabalho da Eq.
com o município contato com os membros da entre a Municipal Técnica.
sociedade civil organizada população e o
com forte interresse em poder público;
participar do processo - Elaborar e
encaminhar
tantos convites
quanto forem
necessários para
os eventos.
1.3.3 Chamadas em Documento contendo as Preparar Grupo Técnico de Coordenador Coordenação
rádio e chamadas de rádio e chamadas em Trabalho da Eq.
publicidade em matérias que saírem no rádio e noticias Municipal Técnica
jornal jornal sobre a elaboração do para os jornais
PLHIS de circulação
local e regional
1.4 Ação 4 – Evento de Lançamento
1.4.1 Evento de Lançamento da elaboração - Ponto de Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
Lançamento do do Plano Diretor partida da Espaço Urbano, Hermes Apresentação
Plano Diretor mobilização da Grupo Técnico de
sociedade, deve Trabalho
ser amplamente Municipal e toda
divulgado para a a sociedade
população
1.4.2 Relatório do Documento contendo: Elaborados Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
Evento de - Registro da divulgação do pelos Técnicos Espaço Urbano Hermes
Lançamento evento; da Espaço
Urbano
- Lista de Presença;
- Apresentação do evento
(slides)
- Avaliação dos resultados;
- Registros fotográficos.
Etapa 2: Leitura da Realidade Municipal: Leitura Técnica e Leitura
Municipal

A segunda etapa do Plano Diretor será a elaboração do reconhecimento da realidade


local, através de levantamento e avaliação de dados obtidos pelo reconhecimento “In Loco”
– Leitura Técnica e Reuniões com a Sociedade – Leitura Comunitária.

Atividade 1 - Levantamento das Informações


O levantamento será realizado pelas ações:

Ação 01 - Leitura Técnica


Levantamento e mapas dos fatores determinantes regionais e municipais da situação
atual sobre os diversos aspectos (históricos, ambientais, sócio-econômicos, infra-estrutura,
habitação, serviços públicos, infra-estrutura social e institucional) a serem abordados
identificando posteriormente suas condicionantes, deficiências e potencialidades. Os atores
envolvidos serão os órgãos e instituições públicas e privadas, das esferas federal, estadual e
regional que tenham atuação no território municipal.
Sendo para tanto, necessário:

Preparação da Cartografia
A preparação da cartografia se dará inicialmente pelo levantamento do mapeamento
existente, sendo a escala ideal para este tipo de trabalho variada segundo o objetivo
específico de cada planejamento. É importante um esboço dessa inserção em 3 níveis
descendentes de abrangência:

Regional
Nesta Escala trata-se da inserção macro da cidade. O objetivo da análise neste nível
é a identificação das inter-relações do município com sua região.

Municipal
Este quadro trata da interpretação das influências recíprocas entre a área urbana e a
área rural, procurando identificar os elementos que possam influenciar no planejamento do
desenvolvimento municipal e urbano. Nessa escala deve-se observar individualmente, além
da área urbana da sede, as demais áreas urbanizadas do município (distritos, vilas,
povoados) e a malha por elas formada.
Urbano
Objetivo de propiciar uma visão geral da área de interesse para a organização
urbana, representada pela totalidade das áreas urbanizadas, ou não, que desempenham
funções urbanas, que sejam destinadas a usos urbanos ou, ainda, que tenham como
finalidade o apoio ao sistema urbano.

Ação 02 – Leitura Comunitária


A leitura comunitária será realizada através de duas reuniões, uma urbana e uma
rural que terão como recortes espaciais a região e o município, nos quais serão abordados
os 5 aspectos pertinentes ao plano diretor, quais sejam: histórico,ambiental,sócio-
econômico,infra-estrutura,Habitação,serviços públicos e Infra-Estrutura Social. Os atores
envolvidos serão as entidades, associações e pessoas representativas da comunidade.
O recorte temporal terá a finalidade de fornecer subsídios referentes ao passado
(causas), ao presente (Que cidade temos Hoje?) ao futuro (Que cidade queremos ter?) dos
diversos aspectos abordados. Nesta leitura buscar-se-á identificar convergências de
opiniões que subsidiarão a formatação do cenário mais provável para o município.
As metodologias utilizadas serão as técnicas da visualização móvel, método ZOPP e
entrevistas semi-estruturadas que será aplicada nas reuniões comunitárias urbanas e rurais.
Nas reuniões comunitárias serão eleitos delegados representantes da área urbana e
rural, entre os presentes, que virão fazer parte do Grupo Técnico de Trabalho Municipal.

Atividade 2 - Sistematização das informações e avaliação dos dados obtidos


A sistematização se fará através do diagnóstico, que é a etapa do processo de
planejamento que consiste em avaliar os problemas cujas causas são identificadas pela
análise, julgando-os, racionalmente, a fim de se saber como atuar, quando atuar e onde
atuar. Dessa avaliação resulta:
Uma Hierarquização dos Problemas - Hierarquizar os problemas significa avaliar a
importância relativa de cada um deles, ao desenvolvimento da área sob planejamento.
Uma compatibilização das soluções ou diretrizes propostas, entre si - Compatibilizar
as diretrizes ou soluções estabelecidas para resolver os problemas hierarquizados
(objetivos do desenvolvimento) adotando soluções coerentes entre si, soluções que não
sejam incompatíveis, mutuamente.
Uma avaliação da solução mais eficaz - Avaliar a solução mais eficaz buscando, dentre
as soluções viáveis propostas, aquela para a qual os custos sejam mínimos e os
benefícios máximos, baseados na interpretação dos dados obtidos no levantamento
técnico e comunitário.
A metodologia utilizada será A SISTEMÁTICA DAS CONDICIONANTES,
DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES - CDP. Considerando esta sistemática, admite-se
que, em tese, qualquer elemento da estrutura urbana pode ser definido como
CONDICIONANTE, ou DEFICIÊNCIA, ou ao mesmo tempo, representar uma
POTENCIALIDADE, abrindo margem a interpretações diferenciadas, dependendo do ponto
de vista técnico e político dos agentes envolvidos.

Características da Sistemática CDP


 Representa basicamente um método de ordenação criteriosa e operacional dos
problemas e fatos, resultados de pesquisas e levantamentos, proporcionando uma
apresentação compreensível, facilmente visualizáveis e compatíveis da situação
atual das áreas de interrese para o planejamento;
 Pode orientar o planejamento em todas as fases do processo;
 Baseia-se em critérios de eficiência, de adequadação dos meios e recursos de
controle de resultados, evitando com isto os erros de uma simples eliminação de
deficiências;
 Classificação dos elementos da estrutura urbana segundo Condicionantes,
Deficiências, Potencialidades, atribui aos mesmos uma função dentro do processo
de desenvolvimento da cidade. Isto significa que as tendências de desenvolvimento
poderiam ser percebidas com maior facilidade;
 Da mesma forma que a classificação dos elementos da estrutura urbana e em
correspondência a essa, as medidas podem ser classificadas em três grupos de
demanda:
Condicionantes – geram uma demanda de manutenção;
Deficiência – geram uma demanda de recuperação e melhoria;
Potencialidade – geram uma demanda de inovação e com isto, deve ser estabelecida uma
base comparável para o desenvolvimento de todas as áreas urbanas.
 Em virtude do enfoque globalizante, a avaliação dos problemas baseia-se, também,
em indicadores qualitativos e não apenas quantitativos;
 As relações de causa e efeitos são apresentadas de maneira a que fica evidente o
seu inter-relacionamento;
 Esta sistemática permite a utilização de diferentes métodos e técnicas – empíricas,
analíticas, comparativas e avaliatórias – em diferentes graus de profundidade, sem
que isto implique numa perda da orientação básica para a identificação das
prioridades na ação do Governo Municipal.
Em virtude de suas possibilidades de apresentação gráfica, esta sistemática e os
resultados de sua aplicação podem ser transmitidos com maior facilidade à comunidade,
apesar do seu relativo desconhecimento sobre assuntos específicos de planejamento.
Em resumo pode ser colocado como o essencial desta sistemática, o seu caráter que
facilita a sua complementação e o seu aperfeiçoamento sucessivo e permanente, em termo
de abrangência e detalhamento.
As atividades básicas necessárias à realização do diagnóstico são:
 Sistematização e análise das informações;
 Identificação das áreas prioritárias de ação;
 Identificação das medidas prioritárias.

SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES


Com base nas informações obtidas no Levantamento Técnico e Comunitário,
confrontados com os indicadores/Parâmetros definidos pela equipe da Espaço Urbano,
procede-se uma descrição avaliativa das condições atuais dos setores de interesse para o
planejamento:

Condicionantes – elementos que devem ser mantidos, preservados ou conservados, e,


sobretudo considerados no planejamento;

Deficiências – Situações que devem ser melhoradas ou problemas que devem ser
eliminadas;

Potencialidades – elementos, recursos ou vantagens que podem ser incorporadas


positivamente ao sistema urbano e habitacional.

Ação 1 – Organização e análise das informações


A apresentação dos elementos e informação será realizada em forma de tabelas,
efetuando paralelamente uma análise descritiva dos fatores encontrados quanto a sua
relevância global e as conseqüências da não consideração dos mesmos.
A organização dos elementos de informação realizada em forma de tabela permite
uma visão da situação e dos fatores que condicionam o desenvolvimento e com isto uma
primeira avaliação destes fatores no sentido de sua relevância e ordem de grandeza. Ela
representa a base para a seleção dos elementos que serão apresentados graficamente.
As informações classificadas segundo o método CDP (Condicionante, Deficiências e
Potencialidades) serão organizadas conforme níveis setoriais ou áreas de interresse, a
seguir:
1. INSERÇÃO REGIONAL
• Aspecto Histórico
• Aspecto Ambiental
• Aspecto Sócio-econômico
• Aspecto de infra-estrutura
• Aspecto de Habitação, Serviço Público e Infra-Estrutura Social.
2. INSERÇÃO MUNICIPAL
• Aspecto Histórico
• Aspecto Ambiental
• Aspecto Sócio-econômico
População
Emprego e Renda
Base Econômica
 Aspecto de Infra-estrutura
Uso e Ocupação do Solo
Sistema de Transporte e Mobilidade
Saneamento Básico
Energia e Iluminação Pública
Comunicação
Serviço Funerário
Segurança Pública
 Aspecto de Habitação, Serviço Público e Infra-estrutura Social.
Habitação
Educação
Saúde
Assistência Social
Cultura, Esporte e Lazer.
 Aspecto Institucional
Administração Municipal
Instrumentos Legais
Instrumentos Tributários e Financeiros
Planejamento
Organização Comunitária
Ação 2 – Apresentação Gráfica dos resultados
Com o inter-relacionamento espacial das informações pesquisadas dos diversos
níveis setoriais se atinge um conhecimento maior sobre a distribuição ou concentração dos
problemas e potencialidades nas diversas áreas do espaço municipal e urbano.
Os passos necessários para a realização desta atividade são os seguintes:
 Seleção da Cartografia – Será usada, como base cartográfica para a elaboração
dos mapas das condicionantes, deficiências e potencialidades, a mesma escala
utilizada no levantamento técnico, para facilitar a superposição dos resultados;
 Determinação dos Elementos para anotação gráfica – Determinação dos ícones,
símbolos e os pictogramas para a elaboração dos mapas CDP.
Elementos pontuais serão representados por cones ou símbolos inseridos em:
- Quadrados para as condicionantes (azul);
- Triângulos para as deficiências (vermelho);
- Círculos para as potencialidades (amarelo);
Para a representação e demarcação das áreas, usar-se-á as cores azuis para
condicionante, vermelho para deficiências e amarelo para potencialidades, em diversas
tonalidades ou hachuras.

Ação 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de Ação


As áreas de ação serão definidas pela concentração no espaço das condicionantes,
das deficiências e das potencialidades e, simultaneamente, pela concentração da demanda
por medidas específicas para resolver os problemas destas áreas.
Com base nesse raciocínio, realiza-se a superposição dos resultados obtidos nos três
mapas CDP com a finalidade de estabelece as áreas de ação prioritárias nas qual a
realização dos investimentos produzirá efeitos estimulantes, corretores e ordenadores.
Para identificação das áreas de ação, proceder-se-á da seguinte maneira:
Superposição dos mapas CDP;
Delimitação das áreas de Ação: na superposição dos mapas CDP fica evidente a
concentração das Condicionantes, Deficiências e Potencialidades;
Identificação das demandas e medidas: a concentração no espaço das
Condicionantes, Deficiências e Potencialidades demonstra, simultaneamente, a
concentração da demanda e necessidade de medidas em determinadas áreas.
Ação 4 – Identificação das Medidas Prioritárias
Determinar as prioridades significa selecionar as medidas que, com menor
comprometimento de recursos externos, resultem em um maior beneficio para a
comunidade, contribuindo para:
Corrigir os desequilíbrios que verificam nas cidades, resultantes das ausências ou
insuficiências de infra-estrutura e de serviços urbanos básicos, especialmente quando o fato
implica em risco imediato para a população.
Assegurar às camadas da população de baixa renda a possibilidade de satisfazer
suas necessidades básicas garantindo-lhes, em termos econômicos e de acessibilidade
física, o direito a moradia digna.
Orientar o ordenamento e controle de uso do solo e investimentos públicos e privados
no sentido de oportunizar uma política habitacional local que busque o atendimento e acesso
a toda população a habitação.
Chega-se com isto a possibilidade de delimitar áreas com diferentes necessidades de
ações, ao mesmo tempo, uma priorização em termos qualitativos que ainda deve ser
avaliada e comprovada por critérios políticos e econômicos, e pelo que foi disposto nas
reuniões comunitárias.

L O C A I S E L E M E N T OT IS P O S D E D E M A N D A

C o n d ic io n a n t eM a n u t e n ç ã o

D e f ic iê n c ia M e lh o r ia

P o n t e n c ia lid a d eI n o v a ç ã o
O diagnóstico que compreende os levantamentos técnicos e comunitários (audiências,
reuniões, entrevistas, levantamento de dados, etc), irá se fundamentar no levantamento dos
fatores determinantes da situação atual sobre os diversos aspectos a serem abordados do
setor habitacional identificando posteriormente suas condicionantes, deficiências e
potencialidades do município.
Após a identificação destes fatores, procura-se identificar quais as tendências que
estão em curso na atualidade e que representarão as principais condicionantes do futuro, de
modo a se obter indícios preliminares dos futuros possíveis e submetê-los ao crivo da
sustentabilidade política patrocinada pelos atores envolvidos.

Ação 5 – Realização da Primeira Audiência Pública


A primeira audiência publica com no máximo duas horas de duração contemplará a
discussão e aprovação da Leitura da Realidade Municipal e Diagnóstico que se dará
através da apresentação de imagens e mapas onde será apresentado os resultados da
Leitura da Realidade Municipal, Diagnóstico e as Medidas Prioritárias levantadas pelas
Equipes Técnicas Contratada e Grupo Técnico de Trabalho Municipal para servir de subsidio
para a etapa posterior: Pactuação dos Temas Prioritários: Propostas.
Esta audiência se dará em local adequado e de fácil acesso para receber o maior
número possível de pessoas, tanto na área urbana como rural e tem como principal objetivo
pactuar as medidas prioritárias e levantar sugestões. Serão produtos dessa audiência: ata
fotos, e lista de presença.
Produtos da Etapa 2
Descrição do Produto Quem
Item Etapa/Pro- OBS participa Responsável Atribuição do
duto Responsável
2 Etapa 2 – Leitura da Realidade Municipal Prazo:03 Meses
2.1 Atividade 1 – Levantamento das Informações
2.1.1 Ação 1 – Leitura Técnica
2.1.1.1 Elaboração Elaboração de mapas e Elaborados pelos Técnicos da Lucas Pontel Desenhista
de mapas e textos das Técnicos da Espaço Espaço Camila Digitadora
textos áreas:Históricas, Urbano Urbano Mariani
ambiental, sócio-
econômicas, infra- Liselei Hadlich Elaboração
estrutura, habitação,
Fátima Coordenação
serviço público, infra-
estrutura social e Hermes e
institucional, baseado nos Renata Matos
mapeamentos existentes e Coordenação
Coleta e discussão dos Grupo
em levantamento “In Loco” Coordenador
dados levantados Técnico de
Trabalho da Eq.
Municipal Técnica

2.1.2 Ação 2 – Leitura Comunitária


2.1.2.1 Realização Documento contendo o - realização de duas Técnicos da Espaço Organização e
de reuniões relato da realização das reuniões comunitárias, Espaço Urbano: coordenação das
comunitárias reuniões comunitárias, uma urbana e uma rural; Urbano, Arq. Fátima reuniões
incluindo lista de presença - a divulgação das Grupo Hermes, Arq.
e registro fotográfico e reuniões será de Técnico de Renata Matos
delegados eleitos para responsabilidade do Trabalho
e Engº Liselei
fazerem parte do Grupo Grupo Técnico de Municipal e
Hadlich
Técnico de Trabalho Trabalho Municipal membros
Municipal da Assistente Elaboração do
sociedade Social Roseli Relatório Social
urbana e Rolin da Silva
rural

2.1.2.2 Aplicação de Tabulação em gráficos Pesquisa aplicada nas Técnicos da Espaço Organização e
pesquisa de contendo o resultado da reuniões comunitárias Espaço Urbano: coordenação das
satisfação pesquisa de satisfação Urbano e Arq. Fátima reuniões
membros Hermes, Arq.
da Renata Matos
sociedade
e Engº Liselei
urbana e
Hadlich
rural Análise da
Assistente pesquisa
Social Roseli
Rolin da Silva
2.2 Atividade 2 – Sistematização das Informações
2.2.1 Ação 1 – Organização e Analise das Informações
2.2.1.1 Análise das Documento contendo Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Análise e
Informações analise descritivas dos Técnicos da Espaço Espaço Hermes, Engº sistematização
fatores encontrados e suas Urbano Urbano Liselei Hadlich
condicionantes,
deficiências e
potencialidades.
2.2.2 Ação 2 – Apresentação Gráfica dos Resultados
2.2.2.1 Mapas das Elaboração de três mapas, Elaborados pelos Técnicos da Assistente Elaboração
condicionan- das condicionantes, das Técnicos da Espaço Espaço Social Roseli
tes deficiências e Urbano Urbano Rolin da Silva,
deficiências potencialidades Arq. Fátima
e Hermes,Arq.
potencialida- Renata Matos,
des Engº Liselei
Hadlich
Desenhista

Lucas Pontel
2.2.3 Ação 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de Ação
2.2.3.1 Síntese da Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Assistente Elaboração
Leitura da análise de confrontação da Técnicos da Espaço Espaço Social Roseli
Cidade Leitura Técnica e Urbano Urbano Rolin da Silva,
Comunitária do município Arq. Fátima
com mapa mostrando as Hermes,Arq.
áreas prioritárias de ação Renata Matos
Engº Liselei Desenhista
Hadlich
Lucas Pontel
2.2.4 Ação 4 – Identificação das Medidas Prioritárias
2.2.4.1 Diagnóstico Documento contendo as - realização de reunião Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
medidas prioritárias com de discussão com o Espaço Hermes e Arq.
definição das tendências, Grupo Técnico de Urbano Renata Matos
Apoio Técnico
potenciais e metas. Trabalho Municipal Grupo Engº Liselei
Técnico de Hadlich
Trabalho
Municipal
2.2.5 Ação 5 – Realização da Primeira Audiência Pública
2.2.5.1 Primeira Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
Audiência discussão e aprovação da Técnicos da Espaço Espaço Hermes e Arq. Moderação
Pública Síntese da Leitura da Urbano Urbano, Renata Matos
Cidade e diagnóstico, ata, Grupo
lista de presença. Técnico de Apoio Técnico
Engº Liselei
Reportagem fotográfica e Trabalho
- a divulgação e convites Hadlich
avaliação dos resultados Municipal e
serão de a sociedade
responsabilidades do Coordenador Coordenação
Grupo Técnico de da Eq.
Trabalho Municipal Técnica.

Etapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários: Proposta


Esta etapa compreende duas atividades que são: realização da oficina de trabalho e
elaboração do plano que tem por objetivo, através da oficina, elaborar as propostas que
nortearão o desenvolvimento da política urbana que será aplicada no município por meio de
definição dos objetivos, dos eixos estratégicos de desenvolvimento e instrumentos de
política urbana, que deverão ser aprovados pela comunidade através de audiência publica.

Atividade 1: Realização da Oficina de Trabalho


Ação 1 – Planejamento e Programação da Oficina
Planejamento e elaboração do programa e metodologia da oficina de trabalho onde, a
Espaço Urbano juntamente com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal (formada por
Técnicos da Prefeitura e Representantes da Comunidade e Delegados eleitos nas reuniões
comunitárias) discutirão as áreas e medidas prioritárias de ação para posterior construção
de pospostas.

Ação 2 – Realização da Oficina de Trabalho


Apresentar às equipes os resultados da Leitura da Realidade Municipal que serão
debatidos seguindo o planejamento e programação anteriormente elaborados para a oficina
de trabalho, devendo ser elaborado a proposta do Plano Diretor com os objetivos e metas a
curto, médio e longo prazo.

Metodologia:
 A Espaço Urbano apresentará o documento do resultado da Leitura da Realidade
Municipal;
 Caberá ao Grupo Técnico de Trabalho Municipal a divulgação/convite da oficina de
trabalho aos participantes, bem como toda a logística necessária ao evento;
 Na oficina de trabalho serão debatidos e detalhadas as ações apontadas no
resultado da Leitura da Realidade Municipal, devendo ser definidos os Eixos
Estratégicos de Desenvolvimento Municipal e Instrumentos de política urbana, auto-
aplicáveis, em consonância com os problemas locais e que podem redefinir a
política urbana municipal;
 A Espaço Urbano produzirá um documento, contendo as informações e os
resultados da Oficina de Trabalho, com propostas elaboradas. Tal documento será
apresentado a Administração para aprovação.
A forma de apresentação será através de Sistema Notebook/canhão, onde se
mostrarão através de imagens e de mapas da Leitura da Realidade Municipal. A
apresentação será intercalada com discussões e sugestões de propostas para as áreas
prioritárias de ação.
Os resultados obtidos na oficina, que servirão de base para a elaboração do Projeto
de Lei do Plano Diretor e, que posteriormente será apresentado à comunidade em audiência
pública para aprovação, serão compostos por:

Elaboração das Diretrizes Físico-Territoriais

As Diretrizes Físico-Territoriais consistem basicamente de uma apresentação suscinta


e fundamentada dos objetivos e das normas gerais, no que diz respeito ao desenvolvimento
físico da cidade e de suas áreas adjacentes, representando, assim, a imagem das estruturas
urbanas futuras, indicando as principais tendências de crescimento e as áreas propícias à
intervenção do poder público.
O conteúdo básico das DFT deve referir-se aos seguintes elementos essenciais ao
ordenamento dos espaços urbanos:
Áreas e elementos que por sua característica física ou natural apresentam restrições
para o desenvolvimento urbano e onde não será permitido o parcelamento do solo ou
qualquer instalação de funções urbanas, salvo se atendidas exigências específicas das
autoridades competentes
 Terrenos alagadiços e sujeitos à inundações;
 terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde;
 terrenos com declividade igual ou superior a 30%;
 terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
 áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis.

Áreas e elementos que por seu valor ecológico, paisagístico ou histórico/cultural


devam ser preservados
 Áreas de preservação permanente;
 áreas de proteção ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico;
 unidades de conservação.

Áreas Urbanas
 Áreas urbanas cujo uso atual é satisfatório sob aspectos econômicos e
sob o ponto de vista do planejamento;
 Áreas prioritárias de ação, considerando as conseqüências da
configuração espacial das medidas propostas, baseadas no quadro de ações
prioritárias;
 Propostas, alternativas e decisões racionais sobre a destinação e
densidades apropriadas e sobre a capacidade de absorver futuramente uma
população em busca de habitação e emprego;
 Compatibilidade do uso da propriedade com a infra-estrutura,
equipamentos e serviços públicos disponíveis;
 Compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da
qualidade de ambiente urbano e natural;
 Compatibilização do uso da propriedade com a segurança, bem estar
dos usuários e vizinhos.

Áreas de Expansão Urbana


 Destinação das áreas de expansão urbana destacando aquelas cuja
urbanização não provoca custos adicionais para o poder público além dos
custos normais de urbanização;
 Acessibilidade, capacidade da infra-estrutura existente e prevista, capacidade
física de adensamento e correlacionamento das funções urbanas com a
vocação da área em questão;
 Oferta das áreas de urbanização futura, orientando as atividades do mercado
imobiliário no sentido dos objetivos do governo local.

Áreas de Interesse Especial


Aquelas que por suas características próprias ou por exigências de planos, projetos
ou programas específicos, requeiram tratamento peculiar para sua urbanificação, sendo seu
aproveitamento, forma de ocupação e acessibilidade, promovido e controlado por meio de
legislação e normas específicas, emanadas dos diferentes níveis de governo.

Área ou Zona Especial de Interesse Social


São porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à
regularização fundiária e produção de habitações de Interesse Social, incluindo a
recuperação de imóveis degradados, a provisão de equipamentos sociais e culturais,
espaços públicos, serviço e comércio de caráter local, compreendendo, entre outras:
 Áreas ocupadas por população de baixa renda, abrangendo favelas,
loteamentos precários e empreendimentos habitacionais de interesse social em
que haja interesse público expresso no Plano Diretor ou em lei especifica, em
promover a recuperação urbanística, a regularização fundiária, a produção e
manutenção de Habitações de Interesse Social.
 Áreas com predominância de glebas ou terrenos não edificados ou
subtilizados, adequados à urbanização, onde haja interesse público, expresso
no Plano Diretor ou em lei especifica, na promoção de Habitação de Interesse
Social.
 Áreas com predominância de terrenos ou edificações subtilizadas
situadas em áreas dotadas de infra-estrutura, serviços urbanos e oferta de
empregos, ou que estejam recebendo investimentos desta natureza, onde haja
interesse público, expresso no Plano Diretor ou em lei específica, em promover
ou ampliar o uso da Habitação de Interesse Social e melhorar as condições
habitacionais da população moradora;

Atividade 2 – Elaboração do Pré- Plano


Diretrizes e Políticas necessárias à reestruturação, ao ordenamento e
desenvolvimento dos Municípios, sendo elas:

 Diretrizes para o estabelecimento de uma política de desenvolvimento urbano e


municipal;
 Diretrizes para o estabelecimento de uma sistemática permanente de planejamento;
 Diretrizes para o desenvolvimento econômico do município;
 Propostas de projetos estruturantes;
 Propostas, instrumentos e mecanismos referentes à gestão pública.
Composta por:

Diretrizes e Ações Estratégicas

Para que se obtenha êxito no processo de planejamento para o desenvolvimento


municipal, torna-se indispensável a formulação de objetivos, diretrizes e ações estratégicas
(prioridades) relativas aos setores principais das áreas econômica, social, administrativa e
legal, propostas para todo espaço municipal.

Compatibilização das Medidas Proposta

Este processo implica na ponderação das medidas propostas, considerando todas as


informações a respeito de políticas definidas, e na consulta aos órgãos diretamente
responsáveis pela realização dos investimentos.
Com base nos resultados da oficina que determinaram as Diretrizes Gerais e Físico-
Territoriais, é necessário compatibilizá-las espacialmente através do Pré-Plano.

Ação 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e Zoneamento

Nível Municipal
O ordenamento municipal compreende todo o seu território e não só a zona urbana,
uma vez que o crescimento desta depende da área rural. O crescimento da zona urbana é
em direção à área rural, até os limites territoriais do município. Visando à integração e
complementaridade entre o campo e cidade, e à democratização do acesso à terra urbana e
rural, em localizações adequadas para o desenvolvimento humano e ambientalmente
apropriadas, para que a propriedade cumpra sua função social e ambiental, o Plano Diretor
deve considerar a totalidade do espaço municipal, definindo:
A política de desenvolvimento urbano do município; a função social da
propriedade urbana; as políticas públicas do Município; o plano urbanístico
ambiental; a gestão democrática.

Nestes termos o município delimita a(s) zona(s) urbana(s), a(s) zona(s) de expansão
urbana(s) e a área ou zona rural. Esta é a primeira grande divisão do município, definindo
para cada uma das áreas seu fim e interesse geral, ou seja, a divisão do município em
unidades territoriais que expressem o destino que se pretende dar a estas diferentes áreas,
feito através do MACROZONEAMENTO.

MACROZONEAMENTO RURAL:
 Áreas urbanizadas (perímetros urbanos)
 Áreas de expansão urbana;
 Áreas de preservação permanente, proteção ou interesse especial;
 Áreas com solo, topografia, acessibilidade e infra-estrutura adequadas para as
diversas formas de produção agropecuária, extração vegetal, exploração
mineral, usos não agrícolas como turismo, chácaras de veraneio, moradias
permanentes, dentre outras.

ZONEAMENTO URBANO:

Zoneamento é a divisão do Município, tanto das áreas urbanas quanto das áreas
rurais, em zonas de usos diferentes, visando ordenar o crescimento do Município e proteger
os interesses da coletividade, assegurando condições mínimas de habitabilidade uso
racional do solo. Os principais fins de interesse público que o zoneamento visa atingir são os
seguintes:

• Criar melhor condição de ambiente urbano no que se refere às relações entre as


diversas atividades, evitando a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;
• Estruturar e ordenar a ocupação, garantindo uma densidade populacional
equilibrada e adequada à oferta de infra-estrutura e equipamento comunitário;
• Compatibilizar o uso e ocupação do solo com o sistema viário e com o transporte
coletivo;
• Orientar o uso do solo em benefício do bem comum considerado prevalecente sobre
os interesses individuais;
• Evitar o uso abusivo do solo, assim como regular o seu desuso, com o fim de evitar
danos materiais, desconfortos e insegurança a população.

Ação 2 – Treinamento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal sobre Legislação


O treinamento abordará a legislação (implantação, aplicação, avaliação e
indicadores), e será ministrado pela Espaço Urbano, tendo como objetivo, um nivelamento
do Núcleo Gestor com relação a Legislação. Para o mesmo será distribuído uma apostila
contendo o Estatuto da Cidade e dados sobre Lei de Uso e Ocupação do Solo,
Parcelamento do Solo, Código de Obras, Posturas e Código Florestal. Apostila, lista de
presença e fotos farão parte do relatório.

Atividade 3 – Projeto de Lei do Plano

Ação 1 – Elaboração do Projeto de Lei do Plano (uso e ocupação do solo,


parcelamento e instrumentos urbanísticos)
Trata-se da Escala por excelência do planejamento e da gestão das cidades, para a
qual deverão ser definidos os requisitos urbanísticos (normas edilícias e urbanísticas).
Portanto, este nível deverá tratar das legislações urbanísticas, que deverão abranger além
da área urbana da sede as demais áreas urbanizadas do município, como os Distritos ou
Vilas.
O Projeto de Lei do Plano Diretor deverá conter: diretrizes urbanísticas, uso e
ocupação do solo, parcelamento e instrumentos do Estatuto das Cidades, sendo também
elaborado o Código de Obras e o Código de Posturas.
A preparação de um Projeto de Lei sobre Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
envolve uma série de atividades que implicam em conhecimentos técnicos e negociações
políticas.

USO DO SOLO
O uso do solo urbano é a identificação dos diversos usos que a propriedade pode
assumir. Nestes termos, as zonas podem ter um uso residencial, comercial, industrial,
especial, etc. A adequação dos diferentes usos e atividades a uma determinada zona é feita
através do atendimento simultâneo quanto a espécie, ao porte e a periculosidade:
 Usos permitidos: os que não apresentam problemas com a vizinhança,
ou seja, aqueles compatíveis com a destinação da área.
 Usos Permissíveis: usos desconformes com zoneamento, mas cuja
adequação possa ser alcançada pelo cumprimento de exigências especiais.
 Usos inadequados, aqueles incompatíveis com o zoneamento, que:

a) ponham em risco pessoas, propriedades vizinhas e os recursos naturais;


b) possam dar origem a explosão, incêndio e trepidação;
c) produzam gases, poeiras, detritos, ruídos e contribuem o tráfego local;
d) impliquem na manipulação de matérias-primas, processos e ingredientes tóxicos;

OCUPAÇÃO DO SOLO: INDICADORES URBANÍSTICOS

Delimitadas as zonas, o passo seguinte será caracterizar cada uma delas segundo
parâmetros que possibilitem alcançar os objetivos e as diretrizes propostas.
A ocupação do solo, diz respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de
edificação que se coloca dentro dele. Constitui, pois, a implantação do edifício no lote, que
se subordina às normas adequadas, visando a favorecer a estética urbana e assegurar a
insolação, a iluminação e a ventilação, no que se relaciona com a estrutura da edificação,
mas que tem objetivos urbanísticos de alcance bem mais importantes: realizar o equilíbrio da
densidade urbana: a densidade populacional e a densidade da edificação.
Os indicadores, ou índices urbanísticos constituem, com a dimensão dos lotes, os
instrumentos normativos com que se definem os modelos de assentamento urbano, em
função da densidade populacional e edilícia desejável para determinada zona ou área. Os
parâmetros indutores para a ocupação de um lote são, dentre outros:
1. Testada (ou frente mínima) e área mínima;
2. Afastamentos;
3. Recuos;
4. Taxa de Ocupação;
5. Índice (ou coeficiente) de Aproveitamento;
6. Gabarito; e
7. Taxa de Impermeabilização.

PARCELAMENTO DO SOLO

O Parcelamento do Solo Urbano objetiva estabelecer normas complementares,


relativas ao loteamento, ao desmembramento do solo urbano, adequadas ao previsto nas
Leis:
Federal 6.766/79, e alterações Lei 9.785/99;
Estadual 6.063/82, e alterações Lei 10.957/98.

As normas das Legislações Federal e Estadual que regem o parcelamento do solo,


são de caráter geral e fixam parâmetros mínimos de urbanização de uma gleba de terra e de
habitabilidade dos lotes, as quais devem ser complementados com maior rigor pelo
município para atender as especificidades e peculiaridades locais.

Instrumentos Urbanísticos

Para o planejamento, controle, gestão e promoção do desenvolvimento urbano, o


município adotará, dentre outros, os instrumentos urbanísticos que forem necessários de
acordo com as especificidades de sua situação sócio-ambiental, notadamente aqueles
previstos Estatuto da Cidade ( Lei 10.257, de 10/07/2001).
A aplicação destes instrumentos de política urbana é necessária para que se possa
atingir, de forma satisfatória, as diretrizes constante do capítulo I do Estatuto da Cidade e
aquelas diretrizes que norteará a política urbana municipal. O PD indicará os critérios e as
áreas de incidência dos instrumentos adotados:

 Disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;


 Plano Plurianual;
 Diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
 Gestão orçamentária participativa;
 Planos, programas e projetos setoriais;
 Planos de desenvolvimento econômico e social.

Institutos tributários e financeiros:


 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU;
 Contribuição de melhoria;
 Incentivos e benefícios fiscais e financeiros.

Institutos/ jurídicos e políticos:


Desapropriação;
Servidão administrativa;
Limitações administrativas;
Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
Instituição de unidades de conservação;
Instituição de zonas especiais de interesse social;
Concessão de direito real do uso;
Concessão de uso especial para fins de moradia;
Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
Usucapião especial de imóvel urbano;
Direito de superfície;
Direito de preempção;
Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
Transferência do direito de construir;
Operações urbanas consorciadas;
Regularização fundiária;
Referendo popular e plebiscito;

 Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança


(EIV).

CONTEÚDO MÍNIMO DO PD NO ESTATUTO DA CIDADE


O artigo 42 do Estatuto da Cidade define qual deve ser o conteúdo mínimo do Plano
Diretor:

1 - Delimitação das áreas onde poderá ser aplicado os instrumentos urbanísticos


abaixo:
 Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
 Imposto predial e territorial urbano progressivo no tempo;
 Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.

2 - As disposições requeridas pelos artigos 25,28,29,32 e 35 do Estatuto:


 Direito de preempção (art. 25)
 Outorga onerosa do direito de construir (arts. 28 e 29)
 Transferência do direito de construir (art. 35)
 Operações urbanas consorciadas (art. 32)

3 - Sistema de acompanhamento e controle


É através do Plano Diretor que devem ser definidas as áreas de aplicação destes
instrumentos urbanísticos, sob pena de se tornarem inócuas suas aplicações.

Ação 2 – Processo de Planejamento e Gestão

Elaboração de proposta de adequação da Estrutura organizacional da Prefeitura e


Implementação, de caráter permanente, descentralizado e participativo de um processo de
planejamento focando a gestão democrática da cidade para a concretização de suas
funções sociais.

Ação 3 – Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

O objetivo é discutir as propostas contidas no Projeto de Lei do Plano para posterior


aprovação em Audiência Pública.
A forma de apresentação será através do sistema “notebook” / canhão, onde se
mostrarão através de imagens e de mapas a proposta final para a Legislação do Plano
Diretor. A apresentação será intercalada com discussões e sugestões, para que, o produto
final a ser apresentado em Audiência Pública para aprovação final, contenha todos os
objetivos construídos ao longo do processo de elaboração do plano.
Os resultados obtidos na reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal
serão apresentados na 2ª Audiência para junto com a comunidade, pactuar a proposta final
do Projeto de Lei. A responsabilidade da preparação e condução desta reunião será da
Espaço Urbano. Devendo o produto ser registrado através de ata, lista de presença e fotos,
que farão parte dos Anexos da Etapa 3.

Ação 4 – Reunião com a Câmara de Vereadores

Apresentação e discussão dos ante-projetos de leis do Plano para os vereadores


através do sistema “notebook”/canhão, onde os mesmos serão mostrados, através de
imagens de mapas e artigos. Após a apresentação com no máximo 60 minutos, estará
aberto para dúvidas e sugestões com tempo máximo de 60 minutos. Todas as constatações
e sugestões serão registradas em ata que, juntamente com lista de presença e fotos farão
parte dos Anexos da Etapa 3.
Ação 5 – Realização da Segunda Audiência Pública

A Segunda e última Audiência Pública terá por objetivo analisar, discutir e aprovar as
propostas de políticas de desenvolvimento, zoneamento, parcelamento do solo e gestão do
Plano Diretor elaboradas pela Equipe Técnica Contratada e Grupo Técnico de Trabalho
Municipal.
Esta Audiência Pública se dará em local adequado para receber uma grande
quantidade de pessoas (capacidade para no mínimo 150 pessoas) tanto da área urbana
como rural e tem como principal objetivo aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal.Todo o evento final será registrado através de filmagem, ata, lista de presença e
fotos que farão parte dos Anexos da Etapa 3.

Finalização do Plano
Entrega da última fase com documentos contendo o Plano Diretor de
Desenvolvimento Municipal revisado pela Espaço Urbano. Os serviços serão entregues em
02 (duas) vias, encadernados e em forma digital em CD, sendo os textos em Word com
extensão Doc, e os desenhos/mapas em Cad na extensão DWG. Todo material produzido
serão entregues em formato A4.

Produtos da Etapa 3
Descrição do Produto Quem
Item Etapa/Produto OBS participa Responsável Atribuição do
Responsável
3 Etapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários :Propostas Prazo:02 Meses
3.1 Atividade 1 – Realização de Oficina de Trabalho
3.1.1 Ação 1 – Planejamento e Programação da Oficina
3.1.1.1 Planejamento e Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
programação da definição dos objetivos Técnicos da Espaço Hermes, Arq.
oficina da oficina, o programa Espaço Urbano Urbano Renata Matos
Apoio Técnico
do evento e o método a Engº Liselei
ser utilizado Hadlich
Digitação
Camila Mariani
Desenho
Lucas Pontel
3.1.2 Ação 2 – Realização de Oficina
3.1.2.1 Oficina de trabalho Documento contendo Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
as informações e os Técnicos da Espaço Hermes , Arq. Moderação
resultados da oficina Espaço Urbano Urbano, Renata Matos
de trabalho incluindo Grupo
Apoio Técnico
lista de presença e Técnico de
Engº Liselei
registros fotográficos Trabalho
Hadlich
Municipal
3.2 Atividade 2: Elaboração do Pré- Plano
3.2.1 Ação 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e Zoneamento
3.2.1.1 Pré – proposta do - Mapa contendo o Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
mapa de zoneamento zoneamento/macrozonea Técnicos da Espaço Hermes, Arq.
do município. mento referente à Espaço Urbano Urbano Renata Matos
Assistente Social
proposta preliminar do Roseli Rolin da
projeto de lei do Plano Silva Engenheira Civil
Diretor. Liselei Hadlich Advogado
Cristian de
Marco Desenhista
Lucas Pontel
Camila Mariani Digitadora

3.2.2 Ação 2 – Treinamento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal


3.2.2.1 Treinamento Treinamento dos Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
membros do Grupo Técnicos da Espaço Hermes , Arq.
Técnico de Trabalho Espaço Urbano Urbano Renata Matos
Municipal sobre
legislação Engenheira Civil
Engº Liselei
Hadlich
3.3 Atividade 3: Legislação
3.3.1 Ação 1 – Elaboração do Projeto de Lei do Plano
3.2.3.1 Elaboração do Projeto - Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
de Lei do Plano proposta do Projeto de Técnicos da Espaço Espaço Hermes e Arq.
Diretor. Lei do Plano Diretor, e os Urbano Urbano, Renata Matos
Engenheira Civil
respectivos mapas, Liselei Hadlich
incorporando as possíveis Advogado
Cristian de
alterações aprovadas na
Marco Desenhista
audiência pública..
Lucas Pontel Digitadora
Camila Mariani
3.3.2 Ação 2 –Processo de Planejamento e Gestào
3.3.2.1 Criação do Inclusão no Projeto de Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
Processo de Lei do Plano do Técnicos da Espaço Hermes e Arq.
Planejamento e Processo de Espaço Urbano Urbano, Renata Matos
Gestão Planejamento e Gestão
Apoio Técnico
Engº Liselei
Hadlich

3.3.3 Ação 3 –Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal


3.3.3.1 Reunião com o Discussão da proposta Técnicos da Técnicos da Arq. Fátima Arq. Fátima
Grupo Técnico de final do Plano Diretor Espaço Urbano Espaço Hermes e Arq. Hermes
Trabalho Municipal contendo o Projeto de Urbano, Renata Matos Arq. Renata
Lei do Plano com o Grupo Matos
processo de Técnico de
planejamento e Trabalho
gestão,incluindo lista Municipal
de presença e fotos.

3.3.4 Ação 4 –Reunião com a Câmara de Vereadores


3.3.4.1 Reunião com os Documento contendo o Técnicos da Técnicos da Arq. Fátima Arq. Fátima
Vereadores resultado da discussão Espaço Urbano Espaço Hermes e Arq. Hermes e Arq.
da proposta final do Urbano, Renata Matos Renata Matos
Plano Diretor com os Vereadores Engº Liselei Apoio Técnico
vereadores, incluindo Hadlich
lista de presença, fotos
e ata.

3.3.5 Ação 5 –Realização da Segunda Pública


3.3.4.1 Segunda Audiência - Documento contendo Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
Pública a discussão e provação Técnicos da Espaço Hermes e Arq. Moderação
da proposta final do Espaço Urbano Urbano, Renata Matos
Projeto de Lei do Plano Grupo
Diretor (reunião Técnico de Apoio Técnico
- a divulgação e Engº Liselei
ampliada -validação Acompanham
convites serão de Hadlich
junto à sociedade), ento e a
responsabilidades
com filmagem, ata, lista sociedade
do Grupo Técnico Coordenação
de presença. fotos e Coordenador da
de Trabalho
avaliação dos Eq. Técnica
Municipal
resultados
CONCLUSÃO
A participação da sociedade é necessária para um planejamento sustentável do
Município, mas não é suficiente, pois o Plano Diretor necessita também, da existência de um
“Filtro Crítico” que deve ser fornecido por profissionais técnico - cientifico. Portanto, a
valorização da participação da sociedade não diminuiu a responsabilidade dos Técnicos.
A formação deste tipo de proposta deve contar com uma equipe multidisciplinar para
que a abordagem não trate somente dos aspectos tecnológicos do sistema de gestão
urbana, mas que permita conduzir os projetos com base na análise de diferentes relações
com o contexto urbano, de modo que possibilite a implementação adequada, racional e
sustentável, de uma política de planejamento urbano, com visão integrada.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 Lei Federal nº 11.124, de 16/06/2005 – Estatuto da Cidade.
 Estatuto da Cidade: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília –
2005, Produção:Caixa Econômica Federal, Instituto Polis.
 Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos.
Brasília – 2005, Produção:CONFEA, Ministério das Cidades.
 Segunda Conferência das Cidades. Reforma Urbana:Cidade para todos. Brasília –
2005, Produção: Ministério das Cidades.
PLANO DE TRABALHO
PLANO DIRETOR

MUNICÍPIO DE
XAXIM / SC

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