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DL 394-B/84 , de 26 de Dezembro
IMPOSTO SOBRE O VALOR
ACRESCENTADO (IVA) Entrada em vigor - 1 de Janeiro de 1986
APURAMENTO DO IMPOSTO
IVA liquidado:
CARACTERÍSTICAS DO IVA Nas operações activas (TB e/ou PS)
Imposto sem
sem efeitos
efeitos cumulativos
cumulativos
Regularizações de IVA liquidado ou de IVA deduzido
Imposto
(método do
(método do crédito
crédito de
de imposto)
imposto) (Erros, omissões, devoluções, descontos, correcções de pro rata)
Imposto não
não distorcivo
distorcivo da
da concorrência
concorrência (-)
Imposto
(neutralidade)
(neutralidade) Reporte do crédito de imposto do período anterior
(=)
Imposto de
Imposto de matriz
matriz comunitária
comunitária
IVA apurado:
3 > 0 Ö IVA a pagar 4
INCIDÊNCIA REAL (art. 1.º CIVA) TRANSMISSÃO DE BENS (art. 3.º CIVA)
Conceito:
Operações sujeitas
Operações sujeitas aa IVA
IVA
Transferência onerosa de bens corpóreos por forma
Transmissões de
Transmissões de bens
bens correspondente ao exercício do direito de propriedade.
Prestações de
Prestações de serviços
serviços A energia eléctrica, o gás, o calor, o frio e similares são
considerados bens corpóreos para efeitos de IVA
Importações
Importações
Operações intracomunitárias
Operações intracomunitárias
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TRANSMISSÃO DE BENS – OPERAÇÕES OPERAÇÕES QUE CAEM FORA DA
ASSIMILADAS (art. 3.º n.º 3) INCIDÊNCIA REAL DO IVA (art. 3º n.º4)
i) As cessões a título oneroso ou gratuito de estabelecimento
i) Locação-venda comercial, da totalidade de um património ou parte dele,
ii) Venda com reserva de propriedade que seja susceptível de constituir um ramo de actividade
independente, quando o adquirente seja ou venha a ser s.p.
iii) Transferência de bens em execução de um contrato de do imposto (trespasse de estabelecimento comercial – não sujeitas a
comissão ou de consignação IVA mas sujeitas a IS) – ver Of. Circ. n.º 134850 de 21/11/89.
iv) Não devolução no prazo de um ano de mercadorias enviadas à
consignação
ii) Cedências devidamente documentadas feitas pelas
v) Empreitada de bens móveis produzidos por encomenda quando cooperativas agrícolas aos seus sócios, dentro dos limites de
o empreiteiro fornecer a totalidade dos materiais razoabilidade – ver Of. Circ. n.º 77430, de 12/07/89.
vi) Auto-consumo externo
vii) Transferência de bens de um sector sujeito para um sector iii) Ver art. 56º F EBF “Transmissão de bens e prestações a título
isento gratuito” (Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
viii) Transmissões a título gratuito, com excepção das amostras e
ofertas de pequeno valor (ofertas de pequeno valor € 50 e VN7 8
Toda a operação que não seja considerada transmissão ii) Prestações de serviços a título gratuito, nas mesmas condições;
de bens, importação ou operação intracomunitária.
iii) Entrega de bens móveis produzidos por encomenda, com o
fornecimento total ou parcial da MP por parte do cliente;
Sujeitos passivos são operadores económicos exercício Sujeitos passivos meros devedores do imposto:
de actividades económicas com independência e Reverse charge: obrigação dos operadores económicos, enquanto
habitualidade: adquirentes, de liquidar e entregar o imposto pela:
Aquisição dos serviços a prestadores não estabelecidos em Portugal
previstos nos n.ºs 8, 10 a), 11, 13, 16, 17 b) e 19 do art. 6.º;
Prestadores de serviços, industriais, comerciantes, Aquisição dos bens ou serviços em TN a s.p. não estabelecidos em
profissionais livres, actividades extractivas, agricultores Portugal ou sem representante fiscal.
Quem de modo independente pratique uma só operação, Aquisição de gás natural ou electricidade quando os transmitentes dos
referidos bens não disponham no TN, de sede, estabelecimento estável
desde que preencha os pressupostos de incidência real de ou domicílio a partir do qual a transmissão seja efectuada
IRS ou IRC (ex.: actos isolados) As pessoas singulares ou colectivas que procedam a importações
O estado e demais pessoas colectivas de direito público, As pessoas singulares ou colectivas que mencionem indevidamente o
quando no exercício de actividades fora do âmbito dos IVA em facturas ou documentos equivalentes
poderes de autoridade. As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações
intracomunitárias nos termos do RITI.
15 16
2. Regra especial dos n.ºs 19, 20 e 21 art. 6º 3. Regra especial dos n.ºs 8, 9 e 10 art. 6º
CONTINUAÇÃO CONTINUAÇÃO
Colocação de pessoal à disposição Não serão tributadas em TN, as p.s. referidas, ainda que o
Serviços de intermediários que intervenham em nome e por conta de prestador cá tenha sede, estab. estável ou domicílio – art.
outrem nas mencionadas p.s. Obrigação de não exercer uma 6º n.º 9:
actividade profissional ou um direito mencionado na presente lista
Qd o adquirente estiver estabelecido num EM e provar que nesse país
Locação de bens móveis corpóreos, excepto meios de transporte é s.p.
Serviços de telecomunicações Qd o adquirente estiver estabelecido em país terceiro.
Cedência temporária ou definitiva de um jogador, acordada entre os
clubes
São também tributadas em TN – art. 6º n.º 10:
Serviços de radiodifusão e televisão A locação de meios de transporte, qd locador se situe fora da UE,
desde que sejam utilizados em TN por um s.p.
Serviços prestados por via electrónica, descritos no Anexo D
Os serviços de telecomunicações, de radiodifusão e televisão e
Cessão ou concessão do acesso a sistemas de distribuição de gás serviços prestados por via electrónica, qd prestador se situe fora da
natural ou de electricidade. UE, e o adquirente se situe em TN e não seja s.p. (incluindo
particulares)
23 24
4. Localização das prestações serviços de transportes
intracomunitários – art. 6.º n.ºs 7, 11 e 12 Transportes intracomunitário – cont.
Conceitos: art. 1.º n.º 2 e), f) e g)
A – Transportador estabelecido em TN:
Localização:
Regra geral (n.º 7): São tributados no EM de
1. Adquirente - s.p. estabelecido em TN
partida (ex. o adquirente é consumidor final)
Portugal UE
Excepções (n.ºs 11 e 12): Facturação: com IVA
A regra geral é afastada quando o adquirente for um Responsável: transportador
s.p. devidamente identificado para efeitos de IVA e Quando a operação estiver relacionada com saída de bens do
forneça o seu NIF ao transportador TN para outro EM, beneficia da isenção do art. 14.º n.º1 q).
Nestes casos, será localizada no EM da identificação
do adquirente do serviço.
25 26
27 28
Excepções:
Excepções:
Os serviços de intermediação serão localizados no EM do Serão localizados no EM da identificação do
adquirente dos serviços, desde que este se identifique adquirente , se este for s.p. de IVA e fornecer ao
como s.p. e forneça ao intermediário o seu NIF. intermediário o seu NIF.
31 32
Isenções nas operações internas – art. 9.º CIVA RENÚNCIA À ISENÇÃO – art. 12.º CIVA
Renúncia à isenção nas operações imobiliárias Isenções nas importações – art. 13.º CIVA
Nas operações assimiladas a TB Disposição art. 16º n.º7 deixou de ter justificação, por
O preço de aquisição dos bens ou de bens similares ou, na contrário ao direito comunitário
sua falta, o preço de custo, reportado ao momento da
realização da operação
TJCE definiu que tal inclusão só pode abranger os
Nas operações assimiladas a PS
“sujeitos passivos mistos”, não se aplicando aos
Valor normal da operação
sujeitos passivos integrais” que recebam essas
Nas importações subvenções
O valor aduaneiro, determinado de acordo com as
disposições comunitárias em vigor.
.
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Aquisição, locação, manutenção e todas as despesas Direito à dedução nasce no momento em que o imposto
relacionadas com viaturas de turismo, barcos de recreio, dedutível se torna exigível.
helicópteros, aviões, motos e motociclos, excepto se
constituírem o meio de exploração ou sejam objecto de
actividade do s.p. O imposto suportado deve ser deduzido no período de
Despesas respeitantes a combustíveis, com excepção do imposto correspondente à data de emissão da factura.
gasóleo, GPL e gás natural (dedutível a 50% e em casos
específicos a 100%) A dedução deve ser efectuada no período ou em período
Despesas de deslocação, alojamento, alimentação, etc, bem posterior àquele em que for recebida a factura ou o recibo de
como as despesas que pela sua natureza ou montante, não pagamento de IVA da importação.
constituam despesas normais de exploração – excepções: n.º
2 b), c), d) e e)
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MODALIDADES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO À
DEDUÇÃO
REEMBOLSO
ALARGAMENTO DA POSSIBILIDADE DE
REEMBOLSOS EM SITUAÇÕES MAIS VANTAJOSAS
SUJEITOS PASSIVOS MISTOS – art. 23.º CIVA
(art. 22º n.º9 CIVA)
Foi alterado o regime de dedução do IVA suportado por Assim, se forem bens e serviços afectos à realização:
sujeitos passivos mistos ou parciais (art. 23º).
Até aqui era regime regra o regime percentagem, apesar - Operações fora do conceito de actividade
de ser um método sujeito a distorções. económica a afectação real;
Entretanto dava-se a possibilidade de o SP optar pela
afectação real. - Operações decorrentes do exercício de uma actividade
económica, parte das quais não confere direito à
AGORA, O MÉTODO A APLICAR PASSA A DEPENDER dedução afectação real ou prorata.
DO DESTINO DOS BENS E SERVIÇOS A QUE
RESPEITAR O IVA SUPORTADO.
MÉTODOS DE DEDUÇÃO RELATIVA AOS BENS E SERVIÇOS DE MÉTODOS DE DEDUÇÃO RELATIVA AOS BENS E SERVIÇOS DE
UTILIZAÇÃO MISTA (art. 23º, n.º1, a) e b) e n.º2 CIVA) UTILIZAÇÃO MISTA (art. 23º, n.º1, a) e b) e n.º2 CIVA)
1ª SITUAÇÃO: Bem ou serviço utilizado simultâneo: 2ª SITUAÇÃO: Bem ou serviço utilizado simultâneo:
i) Operações tributadas ou isentas que conferem direito i) Operações tributadas e isentas que conferem direito à
à dedução e dedução;
ii) Operações fora do conceito de actividade económica ii) Operações isentas que não conferem direito à
dedução
AFECTAÇÃO REAL
AFECTAÇÃO REAL OU PRORATA
3ª SITUAÇÃO: Bem ou serviço utilizado simultâneo: Sujeito Passivo A, Lda. realiza as seguintes operações:
i) Operações tributadas ou isentas que conferem direito à a) Tributadas – €100 000;
dedução;
b) Isentas com direito à dedução – €30 000;
ii) Operações isentas que não conferem direito à dedução;
iii) Operações fora do conceito de actividade económica c) Fora do conceito de actividade económica – €20 000
Cálculo do direito à dedução: Segundo o art. 23º n.º2 a determinação do uso efectivo
1) Efectiva utilização nas operações c)- IVA não dos bens e serviços de utilização mista deve ter por
base CRITÉRIOS OBJECTIVOS de imputação:
dedutível – 20% 100 = 20
2) IVA restante (80).
Exemplos: área ocupada pelo sector, horas/homem,
2.1 Se usar Prorata – 100 000/130 000 = 77%, horas/máquina, número de empregados afecto a cada
IVA dedutível 80x77% = 61,6 operação.
2.2 Se usar afectação real IVA dedutível = 70 Cabe à DGCI avaliar a idoneidade desses critérios e
propor a adopção de critérios diferentes.
Cálculo do Prorata:
operações tributáveis
Pró-rata =
operações sujeitas a IVA e dele não isentas + operações isentas com direito Total operações tributáveis e não tributáveis
à dedução
70
No decorrer de cada exercício, para determinação do imposto Regularização das deduções efectuadas segundo
dedutível, os sujeitos passivos aplicarão ao imposto suportado método afectação real na última declaração do ano
nas aquisições de bens e serviços de cada período o “pró-rata
provisório” que é o definitivo do ano anterior. – se valores definitivos do ano não coincidirem com
critérios objectivos;
Uma vez que os valores para a determinação do pró-rata
definitivo só são conhecidos no final de cada ano, é na última
declaração que se faz o acerto das deduções efectuadas ao Objectivo: assegurar que os 2 métodos têm regras de
longo do ano com base no pró-rata provisório:
cálculo idênticas revestindo carácter provisório e
Pro-rata definitivo > pro-rata provisório: regularização a favor do ficando sujeito a correcções.
sujeito passivo
Pro-rata definitivo < pro-rata provisório: regularização a favor do
Estado
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REGULARIZAÇÃO DAS DEDUÇÕES DOS BENS DE REGULARIZAÇÃO DAS DEDUÇÕES DOS BENS DE
INVESTIMENTO MÓVEIS E IMÓVEIS – art. 24.º CIVA INVESTIMENTO MÓVEIS E IMÓVEIS – art. 24.º CIVA
Para além da regularização geral do art. 23.º, os sujeitos passivos 1. No final do ano em que se inicia a utilização e de cada um
mistos devem fazer regularizações especiais do imposto dos 4 (móveis) ou 19 (imóveis) anos seguintes àqueles,
deduzido relativamente a bens do seu activo imobilizado. calcular-se-á o montante da dedução que teria lugar na
hipótese da aquisição se ter verificado no ano em
consideração, de acordo com o pró-rata definitivo desse ano;
2. O montante obtido será subtraído à dedução efectuada no
Dado que a dedução foi efectuada com base na % do ano da ano em que teve lugar a aquisição;
aquisição, o imposto deduzido vai ser alvo de uma 3. A diferença positiva ou negativa dividir-se-á por 5 (móveis)
regularização anual de acordo com a variação da % de ou 20 (imóveis), sendo o resultado a regularização a efectuar
dedução calculada anualmente: pelo sujeito passivo:
Bens móveis – 5 anos; ¾ Se a diferença for positiva: regularização a favor do Estado
Bens imóveis – 20 anos (10 anos se adquiridos antes de ¾ Se a diferença for negativa: regularização a favor do sujeito passivo
2001) 73 74
REGULARIZAÇÃO DAS DEDUÇÕES DOS BENS DE BENS NÃO IMÓVEIS DO ACTIVO IMOBILIZADO
INVESTIMENTO MÓVEIS E IMÓVEIS – art. 24.º CIVA (Art. 24º n.º4 e n.º 7)
A regularização só será efectuada se, entre o pró-rata Em caso de utilização afectação real, passa a prever-se o
ajustamento anual das deduções relativas a bens de
definitivo do ano da aquisição e o pró-rata do ano a
investimento, quando nos anos seguintes ocorram alterações
que se está a proceder à regularização, houver uma
relevantes na sua proporção de utilização;
diferença igual ou superior a 5 pontos percentuais;
Considera-se relevante quando existir uma alteração do IVA
Por razões de simplificação administrativa não haverá dedutível, para mais ou para menos, igual ou superior a €
regularizações sempre que os bens tenham um valor 250.
< 249,40 € ou tenham um período de vida útil < 5
anos (nos termos do DR 2/90).
Foi actualizado limite mínimo do valor unitário dos bens activo
imobilizado a partir do qual devem ser feitas regularizações
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anuais, passou para € 2500.
especial de isenção.
- 44.º A 52.º
-26.º E 27.º ÚNICAS-30.º A 34.º-A -35.º A 39.º
83 84
PERIÓDICAS - 40.º E 41.º
ACTO ISOLADO - 42.º
INICIATIVA
DOS SERVIÇOS
PAGAMENTO DECLARAÇÃO
ART.º 27.º *
-N.º 1 – NOTIFICAÇÃO
-N.º 2 – FALTA PAGAMENTO
-N.º 3 – IMPORTAÇÕES
-N.º 4 – ARREMATAÇÃO, VENDA ÚNICA – 30.º PERIÓDICA – 40.º ACTO ISOLADO – 42.º
JUDICIAL OU ADM A 34.º-A E 41.º
SUJEITO -N.º 5 – INCLUSÃO IVA NAS
GUIAS RECEITA N.ºS 3, 4
PASSIVO - ART.º26.º -Art.º 30.º - Início -Art.º 40.º - Periodicidade -Art.º 42.º - Apresentação
-RECTIFICAÇÃO D.P.S-Art.ºs
82.º, 87.º E 88.º-A - Excepção : - Prazos da declaração
-N.º 1- PERIÓDICO PARA S.I.V.A. -FALTA DE DP.S-ART.ºS 83.º,
- Acto isolado - Opção - Ver art.ºs 26.º,
-N.º 2 – MENÇÃO INDEVIDA E ACTO ISOLADO 83.º-A E 88.º-A
-N.º 3 – S.P. ADQUIRENTES NÃO SUJEITOS ART.º 40.º -COMPENSAÇÃO – Art.º 83.º-B -Art.º 31.º - Alterações - Ver art.º 26.º e n.º 2 e 30.º
-N.º 4 – OS DO N.º 3 C/DECL. ART.º 25.º, N.º 1 RITI E 87.º-A
-Art.º 32.º - Cessação DL 229/95, 11/9
-N.º 5 – DECL. S/MEIO PAG IMP EXIGÍVEL – ART.º -MÉTODOS INDIRECTOS –
ART.ºS 84.º, 85.º e 74.º -Art.º 33.º - Conceito de cessação -Art.º 41.º - Conceito de
5.º DL 229/95, 11/9
- CADUCIDADE E JUROS volume de
-N.º 6 – SAÍDA REGIME ENTREPOSTO N/ ADUAN COMPENSATÓRIOS – ART.ºS -Art.º 34.º - Regras comuns às
negócios
NÃO SUJEITOS ART.º 40.º 88.º, 89.º E 74.º declarações
VER DL 229/95, DE 11/9 -GARANTIAS DOS CONT.S –
ART.ºS 90.º, 91.º E 92.º -Art.º 34.º-A – Declarações sob a
85 86
-SOLIDARIEDADE – ART.º 72.º forma verbal
ou
ORGANIZAÇÃO DA
LIVROS DE REGISTO FACTURAÇ
FACTURAÇÃO
CONTABILIDADE -Art.ºs
44.º e 51.º
- Art.º 50.º
REGISTO DAS T.B. E P.S.
-Art.º 45.º FACTURA – PRAZOS E
EFECTUADAS PELO S.P.
EXIGÊNCIAS - Art.º 35.º e Art.º 5.º do DL 198/90, de 19/6
Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a respeitam as operações, se enquadrados no Declarativas:
regime normal mensal;
Declaração de início de actividade – art. 30.º
Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre a que respeitam as operações, para os
s.p. do regime normal trimestral; Declaração de alterações – art. 31.º
Declaração de cessação – art. 32.º
Pessoas que mencionem indevidamente o IVA Ö Até 15 dias após a emissão da factura;
Declaração periódica (mensal ou trimestral) – art. 40.º
Pessoas que pratiquem uma só operação tributável Ö Até ao último dia do mês
seguinte ao da conclusão da operação; Declaração de informação contabilística e fiscal (anexos
L, M e N) – até 30 de Junho
Adquirentes de determinados serviços, que não estejam obrigados à apresentação da
DP Ö Até ao final do mês seguinte àquele em que o imposto se torna exigível; Mapas recapitulativos de clientes e de fornecedores
(Anexos O e P), donde conste o montante total das
Importações Ö Pago aos serviços aduaneiros no acto de desembaraço alfandegário.
operações internas realizadas com cada um deles, desde
que superior a 25.000 €.
89 90
OBRIGAÇÕES DE FACTURAÇÃO
(arts. 28º, 35º, 38º, 39º e 49º CIVA) AUTOFACTURAÇÃO – art. 35.º n.º 11 CIVA
97 98
101 102
OBRIGAÇÕES CONTABILÍSTICAS E DE Sujeitos passivos sem contabilidade organizada
REGISTO (art. 50.º CIVA)
Os sujeitos passivos que não tenham nem sejam obrigados a possuir
Sujeitos passivos com contabilidade contabilidade organizada deverão possuir os seguintes livros de
registo:
organizada (arts. 44º, 45º, 46º e 48º): a) Livro de registo de compras de mercadorias e ou livro de registo de
matérias-primas e de consumo (Mod. 1 e 2);
b) Livro de registo de vendas de mercadorias e ou livro de registo de
Os sujeitos passivos que são obrigados a possuir produtos fabricados (Mod. 3 e 4);
contabilidade organizada para efeitos de IRS e c) Livro de registo de serviços prestados (Mod. 5 e 8);
IRC deverão organizá-la de forma a possibilitar o d) Livro de registo de despesas e de operações ligadas a bens de
correcto apuramento do imposto e conter todos os investimento (Mod. 6 e 9);
e) Livro de registo de mercadorias, matérias-primas e de consumo, de
elementos necessários ao preenchimento da produtos fabricados e outras existências à data de 31 de Dezembro de
declaração periódica. cada ano (Mod. 7).
103 104
Incluem-se neste regime todos os sujeitos passivos que Os sujeitos passivos abrangidos por este
reúnam cumulativamente as seguintes condições: regime não liquidam IVA nas suas operações
Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade mas também não poderão exercer o direito à
organizada, para efeitos de IRS ou IRC;
Não pratiquem operações de importação, exportação ou dedução do imposto suportado nas suas
actividades conexas; aquisições. No entanto, caso liquidem
Não tenham atingido no ano civil anterior, um volume de indevidamente são obrigados a proceder à sua
negócios superior a € 9.975,96;
Sendo retalhistas, ainda que o volume de negócios seja entrega ao Estado no prazo de 15 dias a contar
superior a € 9.975,96 mas inferior a € 12.469,95. da data da emissão da factura ou documento
equivalente.
107 108
OBRIGAÇÕES – arts. 47.º e 58.º Alteração do volume de negócios
Estes sujeitos passivos têm as seguintes 1ª Hipótese – Passagem do regime de isenção para o regime
obrigações: normal – art. 58.º n.º 2
Neste caso, a obrigatoriedade da entrega da declaração de
Declaração de início de actividade; alterações ocorre:
Declaração de cessão de actividade; - No prazo de 15 dias a contar da fixação definitiva do
rendimento para efeitos de IRS ou IRC baseado em volume de
Declaração de alterações; negócios superior aos limites;
Estão dispensados da emissão de factura ou - No mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que os
documento equivalente; no entanto, se o fizerem contribuintes de IRS, titulares de rendimentos da categoria B,
atingirem o volume de negócios superior a € 9 975,96.
terão de colocar-lhe a menção “IVA – Regime de A entrega da declaração de alterações produzirá efeitos no mês
Isenção”. seguinte àquele em se torna obrigatória a sua entrega.
109 110
111 112
Os sujeitos abrangidos pelo regime de isenção poderão renunciar e optar Regime Especial dos Pequenos Retalhistas
pela aplicação do regime normal às suas operações, isto é, passarem a
liquidar imposto nas suas operações e a poder deduzir o imposto (arts. 60º a 68º)
suportado nas suas aquisições.
Estão enquadrados neste regime os sujeitos passivos que reúnam
A renúncia poderá ser feita: cumulativamente as seguintes condições:
- Na declaração de inicio de actividade produzindo efeitos a partir da Sejam retalhistas – consideram-se retalhistas aqueles cujo volume
data da sua apresentação; de compras de bens destinados à venda sem transformação atinge
- Na declaração de alterações produzindo efeitos a partir da data da sua pelo menos 90% do volume total das compras;
apresentação. Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade
organizada para efeitos de IRS;
Tendo renunciado ao regime de isenção, a opção mantém-se por um Não tenham tido no ano civil anterior um volume de compras
período de 5 anos. superior a € 49 879,79 (com exclusão do IVA);
Não efectuem importações ou exportações ou actividades com
Findo os 5 anos se pretender regressar ao regime de isenção terá de elas conexas;
entregar a declaração de alterações, no serviços de finanças competente, Não pratiquem operações intracomunitárias;
que só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro de um dos anos
Se efectuarem prestações de serviços não isentas de imposto, as
seguintes ao fim do prazo dos cinco anos. A declaração de alterações
produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação. mesmas não sejam anualmente superiores a € 250.
113 114
) Apuramento do imposto – art. 60.º n.ºs 1 e 9 ) Direito à dedução – art. 60.º n.º 2
Os sujeitos passivos abrangidos por este regime não Ao imposto determinado poderão deduzir o imposto
liquidam imposto nas suas vendas mas têm de entregar suportado nas aquisições de bens de investimento e de
imposto nos cofres do Estado, aplicando o coeficiente outros bens para uso da própria empresa com exclusão do
de 25% ao valor do imposto suportado nas aquisições imposto suportado nas seguintes despesas:
de bens para venda sem transformação.
Aquisição, manutenção e todas as despesas
relacionadas com viaturas de turismo;
São excluídas deste regime, ficando sujeitas ao
imposto nos termos gerais, as transmissões de bens do Aquisição de combustíveis, com excepção do gasóleo,
activo imobilizado dos retalhistas sujeitos a este GPL ou gás natural em que a dedução será feita na
proporção de 50%;
regime especial, o que quer dizer que vendendo um
bem do activo imobilizado terão de liquidar imposto Despesas de deslocação, transportes, alimentação,
sobre o respectivo valor de venda. alojamento, etc.
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117 118
119 120
) Renúncia ao REPR – art. 63.º