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Querido estudante!
Desejo-lhe sucesso em sua jornada de estudos e uma excelente
assimilação dos conteúdos.
Que tenha sempre uma mente ILUMINADA!
Para aqueles que ainda não me conhecem farei essa resumida
apresentação:
Graduado e Pós-Graduado em Ciências Contábeis;
Atualmente ocupo o Cargo de Perito Criminal Federal – Departamento
de Polícia Federal – ES;
Professor na Academia Nacional da Polícia Federal, FGV/RJ e em
diversos cursos preparatórios para concursos em BH, Teresina,
Campo Grande – MS, Vitória – ES etc.
Cargos ocupados:
Auditor Fiscal da atual Receita Federal do Brasil;
Professor Efetivo – UFMS/UFES
Controlador de Recursos Públicos – Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo.
Entre outros, foi aprovado nos seguintes concursos:
1º. Lugar - Auditor do Estado de Mato Grosso;
1º. Lugar - Prof. efetivo da UFMS;
2º. Lugar – Auditor Fiscal no ES;
2º. Lugar - Analista do TRF 4ª região - Florianópolis;
2º. Lugar - Analista TRE/AC;
4º. Lugar - AFC – CGU;
6º. Lugar – TRF 3ª Região – São Paulo;
6º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/PI;
7º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES;
8º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCM/CE;
51º. Lugar - Perito Criminal Federal – DPF/MJ.
Obras editadas:
Orçamento e Contabilidade Pública – 5ª Edição/2010 – Editora
Campus – Série provas e concursos;
Meus amigos! Satisfação por estarmos juntos mais uma vez nessa
empolgante jornada de estudos, em especial, no concurso para o
Ministério Público da União - MPU, objetivo de muitos candidatos por
se tratar de um excelente cargo, órgão bom para se trabalhar e com
remuneração extremamente atrativa.
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Você se decidiu pela conquista de uma vaga de Analista do Ministério
Público da União - MPU, portanto, por favor, evite contato com os
pessimistas ou derrotados, vá a frente à busca de seus objetivos.
Não se esqueça! Quem estuda Contabilidade Pública para o concurso
do Ministério Público da União - MPU, indiretamente está se
preparando, entre outros, para os Cargos de Auditor de Controle
Externo/TCU, Perito Criminal Federal do DPF, em especial, para a
Área de Perícia Contábil, posto que muitas disciplinas são
coincidentes.
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realize uma excelente prova, basta estudar razoavelmente a matéria
e fazer bastantes exercícios.
Qualquer termo ou frase que não tenha ficado claro, por favor, sem
nenhum receio, tire suas dúvidas no fórum.
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Análise do conteúdo programático:
Antes, porém, um ALERTA! A disciplina Contabilidade Pública sofreu
recentes alterações com a edição dos seguintes instrumentos
normativos: Manual da Receita e da Despesa Pública Nacional e o
Manual de Contabilidade Pública, além de outras normas provenientes
da Secretaria do Tesouro Nacional – STN.
Reflexão!
Muitas pessoas passam pela vida sob a sombra de suas próprias inseguranças, e
deixam de aproveitar todas as maravilhas que o mundo coloca à disposição de cada
um de nós. Uma vida plena de felicidade está ao alcance de todos. Basta desejar, a
abrir o coração para receber. Pois quem deseja aprender, tem que estar
disposto a estudar – com alegria! Quem deseja um salário melhor, tem que
estar disposto a trabalhar – com empenho! Quem deseja uma família tem que estar
disposto a dividir – com sinceridade e com generosidade! (Denise Amaral)
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Atenção! Este curso faz parte de um pacote de exercícios, porém,
antes de cada bateria de exercícios, farei um breve resumo de cada
tópico.
Bom estudo!
1. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Segundo o Manual de Contabilidade Pública, aprovado pela Portaria
STN Nº 751, de 16 de dezembro de 2009, a Contabilidade
Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no
processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de
Contabilidade e as normas contábeis direcionadas ao controle
patrimonial das entidades do setor público.
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Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações
Patrimoniais, além de outros quadros demonstrativos.
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Como próprio nome determina, nesse demonstrativo contábil são
evidenciados apenas os atos e fatos orçamentários, previstos ou não
na LOA.
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Atenção! Os procedimentos relativos à previsão da receita e fixação
da despesa no balanço orçamentário estão de acordo com Portaria
STN nº 633, de 30 de agosto de 2006, que aprova a 6ª edição do
Manual de Elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório
Resumido da Execução Orçamentária. Portanto, estamos abordando
conceitos atualizadíssimos e é assim que vem sendo cobrado em
provas de concursos.
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◊ A variação do índice de preços e do crescimento econômico;
◊ Qualquer outro fator relevante;
Devendo ainda:
◊ Ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos
três anos;
◊ Da projeção para os dois anos seguintes àquele a que se referirem,
ou seja, projeção para três anos;
◊ Da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
Resolução
Conforme as regras atuais a previsão da receita na LOA deve
observar as normas técnicas e legais, devendo-se levar em conta
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice
de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante, devendo ser acompanhada de anexos que
demonstrem sua evolução nos últimos três anos e da projeção para
os dois seguintes àqueles a que se referirem, e da metodologia de
cálculo e premissas utilizadas.
Observe as regras da LRF:
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do
índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução
nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
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Portanto, depois da edição da LRF, a previsão para arrecadação de
receitas pelos órgãos competentes para elaboração da LOA deve levar
em consideração alguns parâmetros.
O objetivo da inclusão de parâmetros foi evitar a superestimação ou
subestimação de receita ou até mesmo minimizar os “chutes” no
momento da estimação da receita.
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tributos da competência constitucional do ente da Federação (art. 11
da LRF).
Conforme o Manual acima citado, as Projeções de recitas é o
valor a ser projetado para uma determinada receita, de forma
mensal objetivando atender à execução orçamentária, cuja
programação é feita mensalmente.
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Exemplo de reestimativas de receita que resultem na limitação de
empenho e movimentação financeira: ocorre quando a receita
prevista está sendo frustrada, ou seja, arrecadação aquém do que foi
planejado.
Ocorrendo essa situação a LRF determina que os Poderes e o
Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes
necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, conforme os critérios estabelecidos na LDO
(art. 9º da LRF).
Em caso de surgimento de nova natureza de receita (receita nova e
que não estava prevista na LOA), a previsão dessa nova natureza
deverá ser registrada na previsão atualizada, devendo a previsão
inicial da receita ser preenchida com um traço “–”, demonstrando
que, inicialmente, aquela receita não estava prevista.
6. RECEITAS REALIZADAS
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Incluem-se todas as receitas realizadas no período. Consideram-se
realizadas as receitas arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por
meio de outras instituições como, por exemplo, a rede bancária.
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Portanto, para a STN, durante o exercício financeiro, para fins de
cálculos, a despesa é considerada pela liquidação. No final do
exercício financeiro, as despesas não liquidadas e que foram inscritas
em restos a pagar (não processados), serão consideradas como se
liquidadas fossem.
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A estrutura do balanço orçamentário, seus grupos e principais contas
estão representados conforme previsto na Lei nº 4.320/64 – anexo
12. Pode-se observar que existe pequena divergência em relação ao
previsto na portaria STN nº 471. Na portaria existem mais
informações que apenas complementam as da lei 4.320/64.
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3º Receita prevista = receita arrecadada = equilíbrio na arrecadação.
Exemplos:
1º Receita prevista > receita arrecadada = insuficiência ou déficit na
arrecadação:
Receita prevista $ 500
(-) Receita arrecadada $ 380
= Insuficiência na arrecadação $ 120
Na situação apresentada a arrecadação foi menor do que a previsão
contida na LOA.
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Exemplos:
1º Receita arrecadada > despesa executada = superávit
orçamentário:
Receita arrecadada $ 900
(-) Despesa executada ou empenhada $ (700)
= Superávit orçamentário $ 200
O superávit orçamentário pode ser calculado a qualquer momento
(bimestral, anual, etc.). Esse superávit pode ser utilizado para
realizar novos investimentos, no exercício financeiro subseqüente,
amortizar a dívida pública ou constituir poupança.
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Resolução
À primeira vista parece estranho informar no comando de uma
questão: “Haverá tanto superávit quanto déficit na execução
orçamentária de um ente público”.
Parece-nos que a lógica é o resultado apurado apresentar superávit
ou déficit. Porém, pode-se verificar que entre os valores existe o do
montante do orçamento, valor esse que significa a previsão da
receita.
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c) registrou-se um excesso de arrecadação de $30.
d) o orçamento aprovado apresentava um superávit de $20.
e) a economia de despesa foi de $30.
Resolução
Organização dos dados:
Receitas previstas $120
Receitas arrecadadas $140
Despesas realizadas $110
Despesas pagas $80
a) Superávit orçamentário
Receitas arrecadadas $140
(-) Despesas realizadas ou executadas $(110)
= Superávit orçamentário 30
Opção incorreta. O superávit orçamentário foi de $ 30.
b) Acréscimo das disponibilidades
Receitas arrecadadas $140
(-) Despesas pagas $(80)
= Saldo de caixa ou acréscimo das disponibilidades 60
Opção correta. Pode-se observar que houve arrecadação de receitas
de $140 e desembolso de apenas $80. Assim sendo, as
disponibilidades de caixa aumentaram em $60.
c) Excesso de arrecadação
Receitas arrecadadas $140
(-) Receitas previstas $(120)
= Excesso de arrecadação 20
Opção incorreta. Ocorre excesso de arrecadação quando: Receitas
previstas < Receitas arrecadadas ou Receitas arrecadas > Receitas
previstas.
Ocorre insuficiência na arrecadação quando a situação é contrária
ao exposto acima, ou seja, Receitas previstas > Receitas arrecadadas
ou Receitas arrecadas < Receitas previstas.
d) O orçamento aprovado apresentava um superávit de $20
Opção incorreta. Para que haja superávit de orçamento aprovado, o
total das receitas previstas deve ser superior ao das despesas
fixadas.
Conforme o princípio do equilíbrio orçamentário, o total das receitas
deve ser igual ao das despesas.
Como não foi informado o total das despesas fixadas deve-se
entender, conforme o princípio supramencionado, que estas
(despesas) são iguais às receitas previstas ($120).
e) Economia de despesa
Despesas fixadas (princípio do equilíbrio orçamentário) $120
(-) Despesas realizadas $(110)
= Economia de despesa 20
Opção incorreta. Ocorre economia de despesa quando: Despesas
fixadas > Despesas realizadas ou Despesas realizadas < Despesas
fixadas.
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3. Considerando os fatos orçamentários e financeiros de um órgão
“x”, no encerramento do exercício, responda o que se pede:
Receita prevista 1.100
Receita realizada 1.900
Dotação inicial 1.100
Dotação atualizada 1.800
Despesa empenhada 90%
Despesa liquidada 80%
Despesa paga 70%
Calcular:
a) O valor da economia orçamentária.
b) O montante dos créditos adicionais abertos.
c) O resultado orçamentário do exercício.
d) O valor dos restos a pagar processados.
Resolução
a) Economia orçamentária:
Despesa fixada atualizada 1.800
(-) Despesa empenha (90% X 1.800) (1.620)
= Economia orçamentária 180
Comentários
1. Temos que ter em mente o princípio do equilíbrio orçamentário, ou
seja, o total das receitas é sempre igual ao total das despesas.
Fiquem atentos porque às vezes é informado apenas o total da
despesa ou da receita.
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4. Um Município “X” previu arrecadar até 30/06 $100, das quais $90
foram empenhadas e $120 arrecadadas. Espera-se arrecadar $20 a
mais até 31/12. Em 31 de dezembro do ano anterior foi apurado um
superávit financeiro de $30. No exercício atual foi aberto um crédito
extraordinário de $10. O Município “X” ainda pode abrir crédito
adicional de:
a) $60.
b) $80.
c) $70.
d) $100.
e) $90.
Resolução
Receitas arrecadadas $120
(-) Receitas previstas $(100)
= Excesso de arrecadação 20
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Excesso de arrecadação $20
(+) Previsão para ser arrecadada $20
(+) Superávit financeiro $30
(-) Crédito extraordinário aberto no exercício $(10)
= Fonte de recursos disponíveis para abertura de créditos
$60
adicionais
Comentários
1. Primeiramente devemos conhecer quais são as fontes de recursos
utilizáveis para a abertura de créditos adicionais. A abertura dos
créditos suplementares e especiais deverá ser justificada através das
seguintes fontes de recursos, conforme estabelecido na Constituição
Federal, Lei 4.320/64, LDO, LOA e LRF.
O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior,
encerrado em 31/12 (art. 43, § 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64).
Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, § 1º, inciso II, da Lei nº
4.320/64).
Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº
4.320/64);
O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, § 1º, inciso IV, da Lei nº
4.320/64).
Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso
III, alínea b, da LRF).
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia
e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF).
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Dotação inicial 4.755 4.693 (82)
Créditos adicionais 250 235 (15)
Soma 5.025 4.928 (97)
Resolução
5.1. Resultado da execução orçamentária:
Receita orçamentária arrecadada 5.060
(-) Despesa orçamentária executada (4.928)
= Superávit orçamentário 132
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3. Despesa Fixada > Despesa Realizada, demonstra economia na
realização de despesas;
4. Despesa Fixada < Despesa Realizada, demonstra que houve
excesso de despesas (situação de inconsistência);
5. Receita Prevista > Despesa Fixada, demonstra que houve
desequilíbrio positivo na previsão orçamentária4;
6. Receita Prevista < Despesa Fixada, demonstra que houve
desequilíbrio negativo na previsão orçamentária5;
7. Receita Arrecadada > Despesa Realizada, demonstra que houve
superávit orçamentário;
8. Receita Corrente Realizada > Despesa Corrente Realizada,
demonstra que houve superávit corrente;
9. Receita de Capital Realizada > Despesa de Capital Realizada,
demonstra que houve superávit de capital;
10. Receita Corrente Realizada < Despesa Corrente Realizada,
demonstra que houve déficit corrente;
11. Receita de Capital Realizada < Despesa de Capital Realizada,
demonstra que houve déficit de capital;
12. Receita Realizada < Despesa Realizada, demonstra que houve
déficit na execução do orçamento; e
13. Receita Realizada = Despesa realizada, demonstra o equilíbrio
orçamentário na execução.
Pode-se estabelecer ainda que na comparação entre as colunas
“Despesas Liquidadas” e “Despesas Pagas” e a comparação entre
as colunas “Despesas Empenhadas” e “Despesas Liquidadas”
fornecem as seguintes informações:
a) Despesas Liquidadas – Despesas Pagas = Restos a Pagar Processados
inscritos no exercício;
b) Despesas Empenhadas – Despesas Liquidadas = Restos a Pagar não
Processados inscritos no exercício.
9. QUESTIONAMENTOS IMPORTANTES
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3. Por que o déficit orçamentário é registrado do lado das receitas e o
superávit do lado das despesas?
R. A classificação do déficit orçamentário no lado das receitas e o
superávit no lado das despesas é uma técnica contábil utilizada para
“fechar” o balanço orçamentário e manter o equilíbrio dos valores.
Importante! Se ocorrer déficit registra-se no lado das receitas, caso
contrário, do lado das despesas.
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R. a) Resultado corrente:
Receitas correntes arrecadadas 900
(-) Despesas correntes executadas (500)
= Superávit corrente 400
O resultado corrente superavitário poderá financiar o déficit de
capital, caso ocorra. É a busca pelo equilíbrio das contas públicas.
b) Resultado de capital:
Receitas de capital arrecadadas 1.800
(-) Despesas de capital executadas (1.900)
= Déficit de capital (100)
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Resultado de capital deficitário, podendo, nessa situação, ser coberto
pelo superávit corrente.
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estivessem sendo prestados à sociedade em sua plenitude ou pelo
menos de forma razoável.
Resultado orçamentário:
Superávit corrente (?) 55,00
(-) Déficit de capital 50,00
= Superávit orçamentário 5,00
(?) Valor a ser encontrado.
O superávit orçamentário pode ser encontrado de duas formas:
1ª. Pela diferença entre o total das receitas (correntes e de capital)
arrecadadas e o total das despesas (correntes e de capital)
executadas.
2ª. Pela diferença entre os superávits ou déficits corrente ou de
capital.
1ª forma:
Receita orçamentária arrecadada xxx
(-) Despesa orçamentária executada (xxx)
= Superávit ou déficit orçamentário xxx
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2ª forma:
Superávit corrente xxx
(-) déficit de capital (xxx)
= Resultado: superávit ou déficit orçamentário xxx
Concluindo: se houve déficit de capital de 50,00 e um superávit
orçamentário de 5,00, pode-se afirmar que ocorreu superávit
corrente de 55,00, conforme demonstrado acima.
Resultado corrente:
Receitas correntes arrecadadas 175,00
(-) Despesas correntes executadas (?) 120,00
= Superávit corrente 55,00
(?) Valor a ser encontrado.
Agora ficou fácil encontrar as despesas correntes executadas!
Simplesmente pela diferença. Ou seja, se as receitas correntes
arrecadadas totalizam 175,00 e o superávit corrente soma 55,00,
podemos concluir que as despesas correntes foi de 120,00.
A opção correta é a letra “a”.
Fórmula:
RPE = VA (-) VP.
Variações ativas:
Receitas de Capital 100.000,00
Receitas Correntes 150.000,00
Mutações patrimoniais da Despesa 55.000,00
Total 305.000,00
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(-) Variações passivas:
Despesas Correntes (120.000,00)
Despesas de Capital (70.000,00)
Mutações patrimoniais da Receita (80.000,00)
= Resultado patrimonial do exercício RPE ou resultado econômico 35.000,00
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(-) Despesas orçamentárias e extra-orçamentárias (150)
= Saldo do exercício (10)
Comentários
1. A apuração do resultado orçamentário demonstrou que houve
superávit de 20;
2. O cálculo do saldo financeiro (ingressos – dispêndios) demonstrou
que houve decréscimo nas disponibilidades de 10. Assim sendo, esse
resultado contraria a afirmação do comando da questão.
Item Errado.
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Cálculo do excesso de arrecadação:
Receita arrecadada + tendência até 31/12 180
(-) Receita prevista (150)
= Excesso de arrecadação 30
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igual ao montante de créditos, tendo em vista que a escrituração é
efetuada pelo método das partidas dobradas.
Portanto, a quantidade de contas pode ser divergente, porém, em
hipótese alguma poderá haver montante de créditos maior do que os
débitos.
Opção A.
Resolução
RESULTADO DA
RECEITA DESPESA
EXECUÇÃO = –
ARRECADADA REALIZADA
ORÇAMENTÁRIA
A STN considera a despesa realizada na fase de liquidação, isso
durante a execução orçamentária, e, no encerramento do exercício
(31/12), a despesa é considerada realizada apenas com o empenho.
Cálculo:
RESULTADO DA EXECUÇÃO = RECEITA – DESPESA
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ORÇAMENTÁRIA ARRECADADA EMPENHADA
RESULTADO DA EXECUÇÃO
= 410.000 – 395.000
ORÇAMENTÁRIA
RESULTADO DA EXECUÇÃO
= 15.000
ORÇAMENTÁRIA
Letra A.
Resolução
Para que não haja confusão, eis o resumo dos principais conceitos:
Economia orçamentária = despesa executada < despesa fixada
Superávit orçamentário = receita arrecadada > despesa executada
Superávit de arrecadação = receita arrecadada > receita prevista
Vamos verificar cada opção:
A) Houve o inverso: execução de despesa maior que a despesa
fixada.
Despesa fixada 1.100.000
Despesa executada (1.130.000)
Diferença (30.000)
ERRADO.
B) Não houve frustração de arrecadação, mas sim excesso de
arrecadação.
Receita prevista (1.170.000)
Receita executada (arrecadada) 1.180.000
Diferença (excesso de arrecadação) 10.000
ERRADO.
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C) Perfeito! Conforme demonstrado acima. CERTO.
D) Ocorreu o inverso: superávit orçamentário de R$50.000,00.
Receita executada (arrecadada) 1.180.000
Despesa executada (1.130.000)
Superávit orçamentário 50.000
ERRADO.
E) A despesa executada excedeu a despesa prevista em R$ 30.000
(resolução da opção “A”). ERRADO.
Resolução
O superávit financeiro é apurado no balanço patrimonial. Trata-se da
diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro.
ATIVO PASSIVO
SUPERÁVIT FINANCEIRO = >
FINANCEIRO FINANCEIRO
Atenção! Pegadinha de concurso! O superávit financeiro é
apurado no Balanço Patrimonial e não no Balanço Financeiro. As
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bancas de concurso por vezes tentam confundir o candidato. O
Balanço Financeiro evidencia o resultado financeiro do exercício.
Resolução
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Vamos rever os principais conceitos:
Economia orçamentária = despesa executada < despesa fixada
Superávit orçamentário = receita arrecadada > despesa executada
Superávit de arrecadação = receita arrecadada > receita prevista
A questão pede a economia orçamentária:
Despesa fixada (prevista) 760
Despesa executada (715)
Diferença (economia orçamentária) 45
Letra D.
Resolução
Receita executada (arrecadada) 765
Despesa executada (715)
Resultado da execução orçamentária (superávit) 50
Novamente! Importante! Os cálculos constantes na resolução dos
exercícios são apenas para fins de demonstração, já que o Balanço
Orçamentário já informa os dados e apura todos os resultados.
Portanto, compreenda a sistemática do demonstrativo, assim você
ganhará tempo para resolver a questão durante a prova.
Letra D.
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Resolução
Conforme o art. 102 da Lei nº. 4.320/64, o Balanço Orçamentário
(BO) demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com
as realizadas.
Assim sendo, o resultado apurado no balanço orçamentário (déficit ou
superávit) inclui só as receitas arrecadadas comparando-as com as
despesas executadas.
Cálculos:
a) O déficit ou superávit de capital é apurado somando-se as receitas
de capital arrecadadas e subtraindo-se as despesas de capital
executadas.
Receitas de capital arrecadadas 700
(-) Despesas de capital executadas (1.300)
= Déficit de capital (600)
Conclusão: Déficit de capital no valor de R$ 600.
b) O déficit ou superávit corrente é apurado somando-se as receitas
correntes arrecadadas e subtraindo-se as despesas correntes
executadas.
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Receitas correntes arrecadadas 2.150
(-) Despesas correntes executadas (1.250)
= Superávit corrente (900)
Conclusão: superávit corrente de R$ 900.
c) O superávit orçamentário é apurado somando-se todas as receitas
arrecadadas e subtraindo-se das despesas executadas.
Receitas arrecadadas 2.850
(-) Despesas correntes executadas (2.550)
= Superávit corrente (300)
Conclusão: superávit orçamentário de R$ 300.
d) O excesso de arrecadação é apurado utilizando-se só os dados do
lado das receitas, comparando-se as receitas previstas com as
receitas arrecadadas.
Quando a Receita prevista > Receita arrecadada haverá insuficiência
ou déficit de arrecadação (frustração de receita).
Receitas previstas 3.000
(-) Receitas executadas (2.850)
= Déficit de arrecadação (150)
Conclusão: déficit de arrecadação de R$ 150.
e) Apura-se a economia de despesas de capital comparando a
despesa fixada com a executada.
Despesa de capita fixada 1.600
(-) Despesa de capital executada (1.300)
= Economia de despesa de capital (300)
Conclusão: Economia de despesa de capital de R$ 300.
Portanto, letra C.
Resolução
Cálculo do resultado orçamentário:
Receitas arrecadadas (correntes e de capital) 850.000,00
(-) Despesas executadas (840.000,00)
= Resultado orçamentário – superávit 10.000,00
Comentários:
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Em questões desse tipo, quando se refere a resultado do exercício
devem-se comparar somente as receitas efetivamente arrecadadas e
subtrair das despesas executadas.
Portanto, os dados referentes à previsão de receita e fixação da
despesa devem ser desprezados.
Resolução
Perfeito! O resultado orçamentário do exercício foi superavitário em
R$10.000,00 porque ocorreu economia de despesa no valor de R$
60.000,00. Isso é verdade! É importante observar que ocorreu
insuficiência/déficit de arrecadação no valor de R$ 50.000,00.
Resumindo, para não esquecer mais:
Economia orçamentária = despesa executada < despesa fixada
Superávit orçamentário = despesa executada < receita arrecadada
Superávit de arrecadação = receita prevista < receita arrecadada
CERTO.
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Resolução
a) Analisando o Balanço Orçamentário pode-se observar que a receita
prevista e a despesa fixada totalizam $ 510.000,00. Portanto, o
orçamento (LOA) foi aprovado com equilíbrio. ERRADO.
b) Cálculo:
Despesa fixada $ 510.000,00
(-) Despesa executada $ (509.800,00)
= Economia orçamentária $ 200,00
Conclusão: Não houve utilização de dotação sem autorização legal.
Essa situação teria acontecido caso a despesa executada fosse maior
do que a fixada. ERRADO.
c) Cálculo:
Despesa executada $ 509.800,00
(-) Receita arrecadada $ (501.300,00)
= Déficit orçamentário $ 8.500,00
Conclusão: o resultado orçamentário do exercício foi deficitário em
R$ 8.500,00. ERRADO.
d) Perfeito! O resultado orçamentário do exercício foi deficitário
porque a arrecadação foi menor do que a prevista. Assim sendo,
influenciou negativamente o desempenho do ente. CERTO.
e) O resultado orçamentário do exercício (deficitário) foi influenciado
basicamente pela baixa arrecadação e não economia na realização
das despesas. ERRADO.
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Resolução
Observe que o comando da questão pede o resultado orçamentário
do exercício.
Em questões de concursos contemplando os dados apresentados
conforme a estrutura do balanço orçamentário pode-se exigir:
1. O resultado da previsão. Esse resultado é apurado através da
diferença entre a receita prevista e a receita executada ou
arrecadada, ou seja, analisando-se só o lado das receitas. No
resultado da previsão evidencia-se o superávit ou déficit de
arrecadação ou simplesmente excesso de arrecadação.
Ocorre superávit quando a receita prevista é menor do que a
executada ou arrecadada e déficit quando a receita arrecadada for
menor do que a prevista.
2. O resultado da execução. Nessa situação analisa-se só o lado das
despesas para apurar da diferença entre as despesas fixadas com as
executadas ou realizadas. No resultado da execução pode-se
evidenciar tanto o excesso quanto a economia de despesa.
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1ª. As colunas previsão (receita) e fixação (despesa) são os valores
aprovados na Lei Orçamentária Anual – LOA;
2ª. As colunas “diferenças” representam as diferenças entre os
valores aprovados na LOA e os efetivamente arrecadados e
executados para as receitas e despesas respectivamente;
3ª. O resultado apurado, no caso de déficit será classificado no lado
das receitas, em caso de superávit, no lado das despesas. Essa
técnica contábil objetiva o fechamento do balanço orçamentário.
Resolução
À primeira vista parece estranho informar no comando de uma
questão: “Haverá tanto superávit quanto déficit na execução
orçamentária de um ente público”.
Parece-nos que a lógica é o resultado apurado apresentar superávit
ou déficit. Porém, pode-se verificar que entre os valores existe o do
montante do orçamento, valor esse que significa a previsão da
receita.
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Receita arrecadada R$ 3.800.000,00
(-) Receita Prevista R$ (3.500.000,00)
= Excesso ou superávit de arrecadação R$ 300.000,00
12. (ESAF ACE – TCU/2006). Com base nos dados seguintes, assinale
a opção que representa o correto resultado orçamentário:
Receita corrente prevista: $ 60
Receita corrente realizada: $ 65
Despesa corrente prevista: $ 60
Despesa corrente realizada: $ 60
Receita de capital prevista: $ 40
Receita de capital realizada: $ 35
Despesa de capital prevista: $ 40
Despesa de capital realizada: $ 40
a) Superávit orçamentário de $ 5, que deverá constituir item da
receita orçamentária.
b) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir
item da receita orçamentária.
c) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir
item da receita extra-orçamentária.
d) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir
item da receita extra-orçamentária.
e) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir
item da receita orçamentária.
Resolução
Quando for exigido um resultado qualquer entre receitas e despesas
devemos extrair somente o que foi executado, ou seja, as receitas
arrecadadas e as despesas executadas.
Resultado corrente:
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Receitas correntes arrecadadas $ 65
(-) Despesas correntes executadas $ (60)
= Superávit corrente $ 5
Resultado de capital:
Receitas de capital arrecadadas $ 35
(-) Despesas de capital executadas $ (40)
= Déficit de capital $ (5)
Resultado orçamentário:
Superávit corrente $5
(-) Déficit de capital $ (5)
= Resultado nulo $ (0)
O resultado também pode ser encontrado somando-se todas as
receitas arrecadadas e subtraindo as despesas executadas.
Sabendo-se que houve superávit do orçamento corrente de $ 5 e
déficit do orçamento de capital de $ 5, resta-nos apenas saber que o
superávit do orçamento corrente é receita de capital extra-
orçamentária.
Tenho alertado que esse assunto é muito cobrado em concurso! Já
está até “manjado”! O superávit do orçamento corrente é receita de
capital extra-orçamentária.
Com esses cálculos a questão está resolvida! A opção correta é a
letra C.
Resolução
1º. O superávit/déficit financeiro é extraído a partir do balanço
patrimonial, da seguinte forma:
SF/DF = Ativo Financeiro (-) Passivo Financeiro
2º. A previsão de arrecadação de todas as receitas orçamentárias é
evidenciada no balanço orçamentário.
3º. O superávit/déficit do orçamento corrente ou de capital é obtido
no balanço orçamentário.
4º. O montante de receita corrente arrecadada pode ser obtido tanto
no balanço orçamentário quanto no balanço financeiro.
Conclusão:
O superávit/déficit financeiro é o único dados entre as opções
apresentadas que não pode ser obtido do Balanço Orçamentário.
Opção A.
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14. (ESAF – Auditor TCE – GO 2007) Ao final do exercício, uma
determinada entidade de direito público, que realiza o controle das
disponibilidades de caixa segregando os recursos de acordo com a
destinação, apresentou os seguintes dados referentes à execução
orçamentária e financeira (valores em mil):
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d) O montante inscrito em restos a pagar processado soma 200.
e) Será inscrito em restos a pagar o valor de 250.
Resolução
O comando da questão informa que os dados demonstrados são
referentes ao final do exercício. Essa informação é importante porque
nesse caso a despesa será considerada pelo empenho.
Se não fosse considerado o encerramento do exercício financeiro a
despesa seria computada pela liquidação.
Cálculos:
a) Superávit/déficit orçamentário:
Receitas arrecadadas
Correntes
Serviços 1.300
Juros 350
De capital
Alienação de bens 500
I - Total das receitas arrecadadas 2.150
Despesas executadas
Correntes
Pessoal 600
Juros 250
De capital
Inversões financeiras 150
Investimentos 350
II - Total das despesas 1.350
Resultado: I – II = Superávit orçamentário 800
Conclusão: Superávit orçamentário de $ 800. Opção Errada.
b) Déficit/superávit corrente:
Receitas arrecadadas
Correntes
Serviços 1.300
Juros 350
(-) Despesas correntes
Pessoal 600
Juros 350
= Superávit corrente 700
Conclusão: Houve superávit corrente de $ 700. Opção Errada.
c) Excesso de arrecadação- originário da receita de alienação bens:
Receita de alienação de bens arrecadada 500
(-) Receita de alienação de bens prevista (400)
= Excesso ou superávit de arrecadação 100
Conclusão: Objetivando a preservação do patrimônio público, a LRF
estabelece em seu art. 44 que é vedada a aplicação da receita de
capital derivada da alienação de bens e direitos que integram
o patrimônio público para o financiamento de despesa
corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência
social, geral e próprio dos servidores públicos.
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exceto se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral
e próprio dos servidores públicos.
Atenção! A vinculação é só para as receitas de capital provenientes
da alienação de bens.
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Nessa situação hipotética, é correto concluir que a proposta é
inadmissível, em virtude de apresentar déficit corrente e de as
receitas de capital excederem as despesas de capital.
Resolução
Cálculo do déficit corrente:
Receitas correntes previstas $ 10
(-) Despesas correntes fixadas $ (15)
= Déficit corrente na proposta orçamentária $ (5)
Não existe obrigação legal de que a proposta orçamentária deva ser
elaborada com superávit corrente ou de capital.
A segunda parte do comando da questão trata da “regra de ouro” ao
mencionar: “as receitas de capital excederem as despesas de
capital”.
Porém, a “regra de ouro” prevista no inciso III do art. 167 da CF/88
estabelece de forma diferente, ou seja, a regra é que as receitas de
operações de crédito (parte das receitas de capital) não podem
exceder as despesas de capital.
Resolução
(Receita prevista = Despesa fixada)
Se houve insuficiência de arrecadação de R$ 1.350.000,00, o
orçamento ficaria deficitário neste valor caso fossem realizadas todas
as despesas previstas. Todavia, não foram realizadas todas as
despesas, houve economia de despesa de R$800.000,00, resultando,
dessa forma, num déficit na execução de R$550.000,00 (1.350 –
800).
Cálculo:
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Vamos admitir um valor hipotético de R$ 10.000.000,00 para o
orçamento total apenas para fins de demonstração/verificação:
RECEITA TOTAL PREVISTA DESPESA TOTAL FIXADA
R$ 10.000.000,00 R$ 10.000.000,00
Execução orçamentária
Receita arrecadada 8.650.000
(-) despesa executada (9.200.000)
= Déficit orçamentário (550.000,00)
CERTO.
Resolução
A questão faz duas afirmações quanto à situação mais adequada
financeiramente:
1- as receitas orçamentárias tenham coberto as despesas
orçamentárias;
2- o déficit de capital tenha sido financiado pelo superávit corrente.
A primeira afirmação está óbvia: de fato, sob o aspecto da
administração financeira, é melhor que as receitas superem as
despesas.
Bem, agora vamos analisar a segunda parte.
Suponha a seguinte situação hipotética:
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
RECEITA
CORRENTE DESPESA
CORRENTE
RECEITA DE
CAPITAL DESPESA DE
CAPITAL
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As receitas de capital estão financiando (pagando) as despesas de
capital e ainda parte das despesas correntes. Ou seja, o superávit de
capital (superávit de capital = receitas de capital – despesas de
capital) está financiando parte das despesas correntes.
Essa não é uma situação favorável para o ente, pois, como sabemos,
receitas de capital são oriundas, grosso modo, de desfazimento de
bens ou obtenção de empréstimos (endividamento do estado).
Estão sendo obtidas receitas de capital mas aplicadas em despesas
correntes, que representam manutenção da “máquina pública”. As
despesas de capital, que são os investimentos, construções,
aquisições de bens etc., estão abaixo das receitas de capital,
havendo, portanto escape financeiro e diminuição do patrimônio
público. Esta não é uma situação favorável sob o aspecto da
administração financeira para a Fazenda Pública.
Vamos analisar agora a situação abordada pela questão:
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
DESPESA
RECEITA CORRENTE
CORRENTE
DESPESA DE
RECEITA DE CAPITAL
CAPITAL
Nesse caso, o superávit corrente (superávit corrente = receita
corrente – despesa corrente) está financiando parte das despesas de
capital, ou seja, o déficit de capital está sendo financiado (pago) pelo
superávit corrente, conforme abordado na questão.
As receitas correntes são oriundas, grosso modo, das atividades
ordinárias do estado, principalmente arrecadação de impostos. Alta
obtenção de receitas correntes demonstra saúde financeira do
estado: aquecimento da economia (arrecadação de impostos), lucro
nas atividades empresariais do estado etc. As receitas de capital em
proporção inferior demonstram pouco endividamento do estado
(obtenção de empréstimos) ou venda de bens públicos.
As receitas correntes estão sendo suficientes para a manutenção da
máquina pública (pagar as despesas correntes) e ainda sobram
recursos para investimentos e amortização da dívida pública
(despesas de capital).
Portanto, de fato, teoricamente, a melhor situação sob a ótica da
administração financeira é esta, conforme afirmado na questão.
CERTO.
Resolução
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A lei nº 4.320/64 informa o objetivo do balanço orçamentário:
“Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas
previstas em confronto com as realizadas.”
Portanto, de fato, o balanço orçamentário demonstra a insuficiência
de arrecadação. Todavia, a questão definiu de maneira errada o
termo, pois insuficiência de arrecadação é quando a receita
arrecadada é menor que a receita prevista (Insuficiência de
arrecadação = receita arrecadada < receita prevista).
A definição informada na questão (diferença a menor entre a receita
arrecadada e a despesa realizada) é o déficit orçamentário.
ERRADO.
Receita Despesa
Receita tributária 500 Pessoal e encargos 450
Receita patrimonial 80 Juros da dívida pública 170
Novos empréstimos 180 Investimentos 140
Rolagem da dívida 220 Amortização da dívida pública 220
Total 980 Total 980
Com base nos dados apresentados, julgue os itens que se seguem.
Resolução
Vamos primeiro identificar as despesas e receitas correntes e de
capital:
Receitas Correntes: receita tributária e receita patrimonial.
Receitas de Capital: novos empréstimos e rolagem da dívida.
Despesas Correntes: pessoal e encargos e juros da dívida pública.
Despesas de Capital: Investimentos e amortização da dívida pública.
RECEITA DESPESA
CORRENTE CORRENTE
580 620
RECEITA DE
CAPITAL DESPESA DE
400 CAPITAL
360
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Até agora tudo certo. Mas o que é déficit primário?
O resultado primário é um importante indicador de desempenho do
ente público. O resultado primário é, de maneira síntese, a diferença
entre as receitas e despesas orçamentárias, excluídas no cálculo as
operações de empréstimo e financiamento (recebimento e pagamento
de juros, amortização etc.). Objetiva-se analisar o desempenho
administrativo/operacional/financeiro do estado, não devendo estar
incluído no cálculo, portanto, operações financeiras.
Bem, entendido o que é resultado primário, vamos para os cálculos:
RECEITA ORÇAMENTÁRIA TOTAL 980
(-) novos empréstimos (180)
(-) rolagem da dívida (220)
= RECEITAS PRIMÁRIAS 580
RESULTADO PRIMÁRIO
Receitas primárias 580
(-) despesas primárias (590)
= DÉFICIT PRIMÁRIO (10)
Portanto, item CERTO.
Resolução
A “Regra de Ouro” está contida no art.167 da CF:
“Art. 167. São vedados:
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta;”
Objetiva-se evitar o endividamento estatal mediante a excessivos
empréstimos sem aplicação em investimentos (despesa de capital).
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (EM R$)
RECEITA DESPESA
Resolução
Cálculo da execução da despesa orçamentária:
Despesa fixada 1.000.000
(-) Despesa executada (995.000)
= ECONOMIA de despesa 5.000
Nem precisaríamos fazer os cálculos, pois o balanço orçamentário já
demonstrava este valor: “DESPESA”/coluna “diferenças”/linha
“soma”.
CERTO
Resolução
Cálculo da execução orçamentária:
Receita executada 1.010.000
(-) Despesa executada (995.000)
= SUPERÁVIT orçamentário 15.000
O balanço orçamentário também demonstra essa informação:
“DESPESA”/coluna “diferenças”/linha “superávit”.
ERRADO
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qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
responsabilização civil e criminal.
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A R$ 680.000,00.
B R$ 1.030.000,00.
C R$ 1.020.000,00.
D R$ 960.000,00.
Resolução
Admitindo um valor hipotético de zero (R$ 0,00) para o passivo
financeiro, temos então que o ativo financeiro tem o valor do
superávit: R$ 170.000.
(superávit financeiro = ativo financeiro – passivo financeiro)
Resolução
O disponível é um grupo de contas do ativo financeiro, no balanço
patrimonial, que demonstra o total de disponibilidades financeiras.
Dessa forma, o valor que conste no balanço financeiro em 31/12
como saldo que transfere para o exercício seguinte será remetido
para o balanço patrimonial:
SALDO QUE TRANSFERE
DISPONÍVEL/ATIVO
PARA O EXERCÍCIO
FINANCEIRO =
SEGUINTE
(balanço patrimonial)
(balanço financeiro)
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A questão informa que o saldo do disponível no final do exercício de
R$ 3 milhões é o dobro do início do exercício, ou seja, o saldo de
disponibilidades acumulado durante o exercício foi de R$1,5 milhões.
Resolução
Nessa precisamos analisar o balanço patrimonial.
Eis a estrutura do balanço patrimonial para melhor compreensão:
ATIVO PASSIVO
Ativo financeiro Passivo financeiro
Ativo permanente Passivo permanente
Ativo real (af + ap) Passivo real (pf + pp)
Patrimônio líquido
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
(superávit financeiro = ativo financeiro – passivo financeiro)
Vamos considerar o valor hipotético, para fins de cálculos, de zero
(R$0,00) para o passivo financeiro. Dessa forma, o valor do ativo
financeiro será igual ao do superávit financeiro: R$ 4 milhões.
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Déficit 0 0 0 Superávit 0 15.000 15.000
Total 1.000.000 1.010.000 10.000 Total 1.000.000 1.010.000 10.000
Resolução
Cálculo da execução da despesa orçamentária:
Despesa fixada 1.000.000
(-) despesa executada (995.000)
= ECONOMIA de despesa 5.000
Nem precisaríamos fazer os cálculos, pois o balanço orçamentário já
demonstrava este valor: “DESPESA”/coluna “diferenças”/linha
“soma”.
CERTO
Resolução
Cálculo da execução orçamentária:
Receita executada 1.010.000
(-) despesa executada (995.000)
= SUPERÁVIT orçamentário 15.000
O balanço orçamentário também demonstra essa informação:
“DESPESA”/coluna “diferenças”/linha “superávit”.
ERRADO
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(A) 15.000,00
(B) 20.000,00
(C) 30.000,00
(D) 40.000,00
(E) 45.000,00
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(E) não será considerado receita orçamentária para fins de
classificação no Balanço Orçamentário, tendo em vista tratar-se de
valores pertencentes ao exercício anterior, sem qualquer inferência
na apuração do resultado orçamentário do período.
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8. A economia orçamentária na execução das despesas contribuiu
positivamente na apuração do resultado orçamentário do exercício.
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12. (ESAF ACE – TCU/2006). Com base nos dados seguintes, assinale
a opção que representa o correto resultado orçamentário:
Receita corrente prevista: $ 60
Receita corrente realizada: $ 65
Despesa corrente prevista: $ 60
Despesa corrente realizada: $ 60
Receita de capital prevista: $ 40
Receita de capital realizada: $ 35
Despesa de capital prevista: $ 40
Despesa de capital realizada: $ 40
a) Superávit orçamentário de $ 5, que deverá constituir item da
receita orçamentária.
b) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir
item da receita orçamentária.
c) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir
item da receita extra-orçamentária.
d) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir
item da receita extra-orçamentária.
e) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir
item da receita orçamentária.
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15. (CESPE – Auditor/TCU – 2007) Considere-se que a proposta
orçamentária de um ente público foi encaminhada com a seguinte
estrutura (valores em R$ bilhões).
Receita Despesa
Receita tributária 500 Pessoal e encargos 450
Receita patrimonial 80 Juros da dívida pública 170
Novos empréstimos 180 Investimentos 140
Rolagem da dívida 220 Amortização da dívida pública 220
Total 980 Total 980
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19. Os juros da dívida pública, no caso apresentado, estão sendo
parcialmente financiados por receitas de capital. Há déficit corrente e
déficit primário.
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*o dobro do saldo do início do exercício.
Com base nessas informações, julgue os dois próximos itens.
GABARITO
1A 2C 3D 4D 5D 6C 7E 8C 9E 10E 11E 12C 13A 14B 15E 16C 17C
18E 19C 20E 21C 22E 23A 24C 25E 26C 27E
Fique em PAZ!
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