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obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.
Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão
perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo
tenha valor reduzido a zero.
A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo, por
sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas
como despesa.
Em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo,
através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para
depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis.
Entretanto, no cálculo da depreciação o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à
realidade de sua empresa. Assim, um veículo, por exemplo, embora tenha uma vida útil de 5 anos ou
mais, deverá ser depreciado em 5 anos no máximo, pois decorrido este prazo, estará completamente
obsoleto. Na possibilidade desse veículo ainda ter condições de ser utilizado, deverá ser feita uma
reavaliação do bem, atribuindo a ele um novo valor, baseado em dados técnicos, a partir daí, continua-se
com a depreciação até a completa exaustão do bem.
Bens depreciáveis
a) edifícios e construções (a partir da conclusão e início de utilização; o valor da edificação deve ser
destacado do valor do terreno);
b) projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos.
c) bens móveis e imóveis utilizados no desempenho de atividades de contabilidade;
d) os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração;
e) os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em estabelecimento da empresa;
f) os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitários utilizados no transporte de
mercadorias e produtos adquiridos para revenda, de matérias prima, produtos intermediários e de
embalagem aplicados a produção;
g) os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e motocicletas
utilizadas pelos cobradores, compradores e vendedores, nas atividades de cobrança, compra e venda, bem
como os utilizados nas entregas de mercadorias;
h) os veículos utilizados no transporte coletivo de empregados;
i) os bens móveis e imóveis utilizados em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos;
j) os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica, e que tenham a locação como objeto
de sua atividade;
l) os bens móveis e imóveis objeto de arrendamento mercantil nos termos da Lei 6099/74, pela pessoa
jurídica arrendadora; e
m) os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha
objeto essa espécie de atividade (art. 307 do RIR/99).
Depreciação Acelerada
Bens que são utilizados por períodos maiores do que as oito horas previstas na legislação vigente, por
sofrerem maiores desgates, são beneficiados com a depreciação acelerada que se dá mediante aplicação
de coeficientes a saber:
a) um turno de oito horas - 1,0;
b) dois turnos de oito horas - 1,5;
c) três turnos de oito horas - 2,0.
Métodos de depreciação
Método Linear O método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil
estimado para ou bem e é o mais freqüentemente utilizado.
Este método consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil do bem, adotando-se o
seguinte critério: somam-se os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se assim, o
denominador da fração que determinará o valor da depreciação em cada período.