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dos Vinhos
Portugueses
Icep|portugal
Av. 5 de Outubro, 101
1050-051 LISBOA
Índice...............................................3
Mercado Alemão.......................................5
Mercado global .....................................5
Mercado de importação ..............................8
Principais fornecedores ...........................9
Posicionamento de Portugal .......................11
Evolução estrutural do consumo de vinhos ..........12
Compras de vinhos dos agregados familiares .......14
Países de origem .................................15
Nivéis de preço ..................................16
Nivéis de preço ..................................17
Canais de distribuição ...........................19
Mercado Britânico...................................21
Introdução ........................................21
Principais evoluções nas importações em 2002/2003 .22
Principais Fornecedores ...........................22
França ...........................................24
Austrália ........................................25
Itália ...........................................25
Alemanha .........................................26
EUA ..............................................26
África do Sul ....................................27
Chile ............................................27
Espanha ..........................................28
Argentina ........................................28
Nova Zelândia ....................................29
Bulgária .........................................30
Hungria ..........................................30
Desempenho de Portugal ............................31
Regulamentação ....................................36
Canais de distribuição ............................37
Padrões de consumo e tendências ...................40
Recomendações para aceder ao mercado ..............42
3
Mercado Norte Americano.............................47
Análise sobre a evolução do mercado do sector dos
vinhos de mesa nos EUA durante o ano de 2002. .....47
Factos sobres os EUA: ............................47
Contexto global dos EUA e o mercado do vinho. .....49
A Importância das importações nos EUA. ............50
O comércio dos vinhos 1997 – 2002 .................51
Valor das Importações ............................52
alor das Exportações .............................52
As importações ...................................52
O sector dos vinhos no mercado dos EUA ............54
Tendências de consumo .............................55
O desempenho da concorrência ......................59
A distribuição e a comercialização do produto .....61
Alguns dos vinhos referência produzidos na
Califórnia e que o consumidor americano tem mostrado
preferência .......................................65
Disposições Legislativas e Regulamentares .........86
Regime Geral de Importação .......................86
Direitos Alfandegários/ Bioterrorismo nos EUA. ....90
4
Mercado Alemão
Mercado global
Com um volume comercializado na ordem dos 16,75 milhões de
hl de vinhos tranquilos e de 3,28 milhões de espumantes, a
Alemanha, ultrapassou em 20021 pela primeira vez, a
barreira dos 20 milhões de hectolitros (hl), situando-se
assim no quarto lugar do ranking dos maiores mercados de
vinho no mundo, a seguir à França (34 milhões de hl),
Itália (30 milhões de hl) e os EUA (21 milhões de hl).
1
Os dados referem-se ao período de Agosto de 2001 a Julho de 2002.
5
inesperadas. Ao contrário das previsões de experts, os
produtores alemães conseguiram afirmar-se no mercado
interno também com vinhos tintos, com taxas de
crescimento, em volume e valor, superiores ao que
geralmente foi esperado. Com uma quota superior a 65% do
vinho branco consumido no mercado alemão, os produtores na
Alemanha têm uma posição dominante, contudo decrescente.
6
vinho, baseadas nas estatísticas nacionais de produção e
de comércio externo, dado estes elementos não incluirem as
pequenas importações individuais dos agregados familiares.
7
Mercado de importação
Representando um aumento na ordem dos 5,1%, a Alemanha, em
2002, importou 10,2 milhões de hl de vinhos tintos e
brancos tranquilos, a um valor de 1.367 milhões de euros
(-3,3%). Destes, 60% foram tintos e rosés e 40% brancos, e
em termos de categorias, 31% vinhos de qualidade (VQPRD) e
69% vinhos de mesa. A relação dos vinhos engarrafados face
ao granel foi de 51% / 49%.
8
Principais fornecedores
9
essencialmente vinhos engarrafados, os do leste europeu
serem fornecidos maioritariamente a granel.
10
Posicionamento de Portugal
11
No que diz respeito à categoria dos vinhos portugueses
exportados para o mercado alemão – 30,1% são VQPRDs e
69,9% são „vinhos de mesa“ -, depara-se com taxas de
crescimento nos „vinhos de mesa“, de 100,9% e 29%, em
volume e valor, respectivamente. Julgamos que este
fenómeno se deve ao forte aumento de exportações
portuguesas de vinhos regionais que, em termos
estatísticos, são considerados „vinhos de mesa“. Nos
VQPRDs verificam-se, por outro lado, decréscimos na ordem
dos 12,2% e 15,4%, em volume e valor respectivamente.
12
consumo de vinhos total. O consumo „fora de casa“, cujo
volume se estima em ca. 20%, não é considerado. Para este
segmento não estão disponíveis dados actuais. Contudo,
parte-se do princípio ter havido no sector da restauração
em 2002, fortes quedas no consumo de vinhos e, em
consequência, nas vendas.
Tipos de vinho
A quota de vinhos brancos em 2002, pela primeira vez,
aumentou 0,2%, para uma quota de mercado de 41,2%,
enquanto que a quota dos tintos se manteve estável a um
nível de 51%. Os rosés, por outro lado, foram responsáveis
por 7,8%.
No caso dos vinhos alemães, a posição dos tintos tem vindo
a subir continuamente para, entretanto, 33%.
13
Esta mudança é causada por profundas alterações na escolha
dos locais de compras e nos preços médios, como será
demonstrado mais adiante.
9 8 8 7 7 8 9 8
25 28 31 33
65 68 69 66
68 64 61 59
26 24 23 27
14
O volume de vinho comprado subiu 2,4% em relação a 2001.
Assim a evolução positiva dos últimos anos perdura com
aumentos de ano para ano.
Países de origem
15
Quotas de Mercado dos Países de Origem
nas compras dos agregados familiares
(em % do volume)
60
50 49 48
50 45
40
30 26
21 22 23
20 17 16 16 16
12 13 13 13
10
0
Alemanha França Itália Restantes
1999 2000 2001 2002
60
50 52 52 52
50
40
30
21 21
17 17 16 15 18 19
20
12 13 13 12
10
0
16
Alemanha França Itália Restantes
1999 2000 2001 2002
Nivéis de preço
3,60
3,40
3,20
EUR
3,00
2,80
2,60
1999 2000 2001 2002
Vinho total 3,10 3,11 3,10 2,94
Vinho alemão 3,35 3,32 3,48 3,36
Vinho importado 2,85 2,92 2,97 2,84
Vinho branco 2,92 2,92 3,05 2,77
Vinho tinto 3,32 3,36 3,29 3,12
5,2% para 2,94 Euros.
17
Vinhos tintos alemães gozam de uma grande preferência por
parte do consumidor alemão, atingindo estes vinhos preços
médios na ordem dos 4,02 Euros. Em comparação com a média
dos tintos importados, os tintos alemães custam mais 1,27
Euros por litro.
Pr e ço s M é d io s p o r Lo ca is d e C o m p r a s
d a s C o m p r a s d o s C o n su m i d o r e s ( e m e u r o s/ l i t r o )
2, 8 6
H ip er m er cad o s 2, 71
2, 24
C a d e i a d i sc o u n t " A LD I" 2, 4 0
5 , 24
Re t a l h o Esp e c i a l i z a d o 5 , 73
4 , 19
Co m p r a d ir ect a ao p r o d u t o r 4 , 24
18
Canais de distribuição
19
Com 18%, quase cada sexta garrafa de vinho é comprada
directamente ao produtor (produtores-engarrafadoes,
cooperativas). O comércio especializado em vinhos, por sua
vez, é responsável por apenas 5%. Os restantes 3% recaem
100%
8 7 8 8 7 7 7 Comércio do retalho
alimentar tradicional
23 24 23 22 Hipermercados
80% 24 23 23
Aldi
60% 17 18 18 20 22
17 19 Outros lojas
discount
13 14 Produtores e
40% 17 17 18 19 cooperativas
21
Cash & Carry
21 21
20 19 19 Lojas especializadas
20% 19
3 3 18 em vinhos
2 2 2 1
8 1
8 6 7 7 6 Outros locais de
5 compra
6 7 5 5 4 5 3
0%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
20
Mercado Britânico
Introdução
21
Em termos de consumo per capita, os Britânicos ainda estão
bastante aquém da média Europeia com apenas 17.5 litros em
2001 (em Portugal é de 50 litros), apresentando assim este
mercado um potencial de crescimento enorme
Principais Fornecedores
22
de volume de importações, tendo já ultrapassado a Alemanha
em 1998.
23
'000 hl
Importação por Países
2,000
1,500
1,000
500
ria
ha
a
i le
re
a
ia
l ia
a
os
ia
a
a
ça
s
l
l
ga
Su
in
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Un
em
ge
Fr
Hu
Bu
Po
Ro
Es
Ze
Au
Ar
Al
os
ri c
va
tad
Af
No
Es
França
24
Austrália
Itália
25
outros países Europeus. O que dificulta o sucesso do vinho
Italiano neste mercado é a falta de posição comum dos
produtores em termos de promoção, bem como as
nomenclaturas complicadas nos rótulos.
Alemanha
EUA
26
A seguir à Austrália, os EUA (sobretudo Califórnia)
registaram um dos maiores crescimentos neste mercado em
recentes anos, tendo vindo a aumentar em cerca de 20% ao
ano, nos últimos 4 anos, as suas exportações para este
mercado, tanto em termos de volume como de valor. A sua
quota em termos de valor de vendas no mercado atingiu
10,2% em 2002.
África do Sul
Chile
27
Os vinhos Chilenos têm vindo a captar uma importante quota
de mercado, possuindo actualmente cerca de 6,2% do mercado
em termos de valor de vendas no off-trade. O sucesso dos
seus vinhos reside no facto de possuírem uma excelente
relação preço/qualidade mesmo no segmento alto e médio do
mercado e serem produzidos com castas “internacionais”
(sobretudo Cabernet Sauvignon e Merlot). São vinhos
adaptados ao gosto do consumidor e consistentes em termos
de qualidade.
Espanha
Argentina
28
O Reino Unido é o principal mercado importador de vinhos
Argentinos. É no sector do off-trade que a Argentina
concentrou os seus esforços de promoção, tendo conseguido
1,5% de quota de mercado em termos de valor vendas em
2000. Esta quota sofreu um ligeiro decréscimo em 2001
(1,4%) e 2002 (1,3%) devido sobretudo às dificuldades
financeiras no próprio país, mas tudo indica que pode vir
a recuperar rapidamente.
Nova Zelândia
29
Austrália é um factor que ajuda nas vendas, sendo
conhecido sobretudo pelos seus vinhos brancos de casta
Sauvignon Blanc, tendo começado recentemente a apostar
mais na promoção dos seus vinhos tintos.
Bulgária
Hungria
30
Com cerca de 100,000 hectares de vinha plantada e 3,8
milhões de hl de vinho produzido em 2000, a Hungria tem
cerca de 1% de quota nas vendas ao off-trade neste
mercado, o que a põe à frente de Portugal. Esta quota tem-
se mantido constante nos últimos 4 anos, graças em parte
aos vinhos Tokaji, bastante apreciados pelo consumidor
Britânico. Não tendo o factor histórico a jogar a favor
deles, a Hungria luta com a criação de uma imagem que a
distinga dos outros países produtores da Europa de Leste.
Os compradores gostam dos vinhos mas a imagem global não é
muito boa
Desempenho de Portugal
31
hl Importações de Portugal - Quantidade
90,000
80,000
Tinto+Rosé
70,000 Branco
Total
60,000
50,000
40,000
30,000
20,000
10,000
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002
32
crescimento menos significativo deste segmento do mercado
e a uma crescente capacidade de oferta competitiva, têm
vindo a prejudicar as importações provenientes de todos os
países europeus.
Vantagens
• País com história e tradição na produção de vinhos
• Boa imagem dos vinhos Portugueses junto dos compradores
e jornalistas
• Existência de castas nacionais: diferentes das mais
utilizadas a nível internacional, produzindo vinhos
diferenciados e por isso apelativos para o consumidor
mais conhecedor
• Nos últimos anos, modernização generalizada dos centros
de vinificação e introdução de novas técnicas de
produção
• Nos últimos anos, melhoria generalizada da qualidade dos
vinhos
33
Desvantagens
• Por vezes, os consumidores têm ainda a imagem,
ultrapassada, de Portugal ser um país produtor,
sobretudo, de vinho verde e rosé
• Muitos produtores, a maior parte pequenos: dificuldade
em obter economias de escala na produção, obrigando a
margens mais reduzidas
• Existência de castas nacionais: diferentes das mais
utilizadas e por isso mais “complicadas” para o
consumidor
• Falta de consistência na qualidade e quantidades, o que
os tornam menos apreciados pelos compradores dos
supermercados e cadeias de retalho
• Idade média da vinha encontra-se estimada acima dos 25
anos (face a idades médias de 12 anos, nos novos países
produtores).
Oportunidades
• Os vinhos com um estilo “moderno”, frutado, com taninos
equilibrados e produzidos com castas nacionais ou com
mistura de castas internacionais são adaptados ao gosto
do consumidor Britânico e por isso têm um grande
potencial neste mercado
• Sendo que a taxa de compra após prova é satisfatória,
será benéfico continuar esforços de promoção junto dos
consumidores, por forma a dar a conhecer os vinhos
• A maturação do mercado Britânico, com um cada vez maior
consumo de vinhos tintos
34
Ameaças
• Vinhos de países como a Argentina, com boa relação
qualidade-preço e produzidos com castas “diferenciadas”,
mas com o “carimbo” do Novo-Mundo
35
Regulamentação
36
• Produtos intermediários e.g. Vinho do Porto e Madeira
(75cl): £1.59
Canais de distribuição
37
No retalho, existem duas classificações de distribuidores:
• Off-trade: supermercados, cooperativas, off licences,
cash & carries
• On-trade: pontos de venda da restauração (hoteis,
restaurantes, bares, pubs)
38
Apesar do retalho especializado oferecer serviços
adicionais ao cliente como o aconselhamento personalizado
e uma gama maior e mais diversificada de vinhos, os
consumidores tendem cada vez mais a adquirir os vinhos
como parte das compras semanais nos supermercados, como
resultado do fenómeno “one-stop-shop”. Assim, os
supermercados oferecem uma larga gama de vinhos, com gamas
de preços para todo o tipo de consumidor. Para além disto,
o poder comercial dos supermercados, a crescente aquisição
directa dos vinhos aos produtores, actuando o importador
como um mero agente intermediário e a sua preferência por
grandes volumes, permitem a estes apresentarem vinhos a
preços competitivos.
39
negócio paralelo, como é o caso da Berry Bros. & Rudd
(www.bbr.com), da joint-venture Oddbins/Sainsbury’s
(www.taste.co.uk) e da Direct Wines/Laithwaites
(www.laithwaites.co.uk) ou então empresas de prestígio
noutros sectores em que este sector é subsidiário, como o
grupo Virgin (www.virginwines.com).
40
sobreposição do vinho tinto sobre o branco. Por outro
lado, são as castas internacionais que mantêm a
supremacia em termos de vendas (Chardonnay, Cabernet
Sauvignon e Merlot representam cerca de 75% das vendas)
Isto demonstra que este mercado está cada vez mais maduro,
não significando no entanto a alteração radical dos
hábitos de consumo por parte do consumidor, que prefere
vinhos frutados, leves e com taninos suaves. Cerca de 75%
dos vinhos são consumidos em casa. O preço é o factor mais
importante na decisão de compra, sendo que um vinho começa
a ser considerado caro a partir das £5 por garrafa.
41
retalhistas, nomeadamente junto dos consumidores. Os
investimentos realizados no âmbito da viticultura e das
técnicas de vinificação dos últimos 10 anos em Portugal
modificaram substancialmente o panorama dos vinhos
produzidos. Em consequência, e graças também aos esforços
de promoção dos últimos anos, os vinhos Portugueses,
principalmente os tintos, têm uma boa imagem junto dos
compradores, jornalistas e líderes de opinião. Interessa
agora e no futuro apostar na promoção junto dos
consumidores, tanto a nível de campanhas genéricas no
retalho e restauração, como a nível de marcas específicas.
42
• Calcule o preço de venda do seu vinho neste mercado, não
esquecendo de acrescentar ao preço à saída da adega
todos os custos de transporte, impostos, IVA e margem do
retalhista.
43
encontrar um importador que seja adaptado ao tipo
de vinhos que produz. Por exemplo, se o
importador é especialista em vinhos de marcas de
grande qualidade e o seu vinho não atinge estes
padrões, este poderá não estar interessado. Por
outro lado, no caso de o seu vinho ser de grande
qualidade e produção limitada, não vale a pena
contactar um importador especialista em
supermercados
44
aproveite para organizar as suas visitas. Apesar
de serem caras, as feiras e mostras de produtos
continuam a ser um dos principais veículos para a
promoção de uma empresa
45
Verifique no entanto se o conteúdo dos mesmos é
do seu interesse.
46
informação sobre as actividades de promoção realizadas.
Envie ao ICEP, sempre que possível, informação sobre
novos produtos. Estes poderão ser alvo de “press
release” a enviar aos jornalistas e revistas
especializadas. Em contrapartida, habilitar-se-á a
receber informação actualizada sobre o mercado do Reino
Unido assim como avaliação do grau de colaboração e
dinamismo mostrado pelo seu importador.
47
Forma de Governo: República Federal
Chefe de Estado: Presidente George W. Bush (desde 7 de
Novembro de 2000, tendo tomado posse a 20 Janeiro de
2001).
48
1 EUR = 1,0183 USD (Dezembro de 2002 -
valores médios)
1 EUR = 1,1139 USD (Agosto de 2003 -
valores médios
49
atingida, resultando em resultados menos positivos as
vendas na categoria de produtos de consumo.
Neste conexto os homens de negócios têm visto os seus
planos de investimento adiados, as suas viagens canceladas
e as suas despesas reduzidas.
As indústrias mais afectadas por esta conjuntura têm sido
as do Turismo (aviação, hoteis, tempos livres) e o sector
financeiro.
Dados macro-económicos
50
Dados macro-económicos 2000 2001 2002
EUA
Produto Interno Bruto 9,824.6 10,028. 10,446.2
(USD biliões) 2
Crescimento do produto 5.9% 2.6% 3.6%
interno bruto (%)
Inflação (%) 3.38% 2.83% 1.59%
Taxa de desemprego (%) 4.00% 4.7% 5.8%
Nível de poupança das 2.8% 2.3% 3.9%
famílias (%)
51
Importações 120,06 109.73 113,2 128,8 159,59
Exportações 1 0 49 87 7
58,680 71,106 74,24 77,77 73,318
7 6
Trade Deficit 61,381 38,624 39,00 51,11 86,261
Racio: Importações 2.1:1 1.5:1 2 2 2.2:1
e Exportações 1.5:1 1.7:1
As importações
52
Ano Importações PIB Importações
(biliões (biliões vs.
USD) USD) PIB
2000 $ 1,218.0 $ 9,824.6 12.4%
53
justificado pelo poder de compra conferido pelo aumento
dos rendimentos pessoais.
54
Tendências de consumo
55
Assim, neste mercado sofisticado e dinâmico, o consumidor
está cada vez mais informado sobre os produtos que consome
e no caso do vinho esse interesse confirma-se como uma
tendência forte de cada vez mais conhecer o mundo atravéz
dos vinhos que consome, sendo neste contexto um consumidor
aberto a conhecer novos vinhos e de origens até então
desconhecidas.
56
consumidor. Se o consumidor conseguir traduzir os sabores
e as sensações dos vinhos que prova, estes mesmos vinhos
têm sucesso garantido.
57
58
O desempenho da concorrência
59
Saliento assim que o consumo global de vinhos em 2002 nos
EUA aumentou cerca de 5%, ou seja, foram consumidos 246,3
milhões de caixas neste mercado, sendo este o maior
aumento desde 1996.
60
A distribuição e a comercialização
do produto
61
A ideia de que o vinho não precisa de ser caro para ser
bom, está a dominar a mensagem dos retalhistas junto dos
seus clientes.
A massificação da venda deste produto por redes de
retalho a nível nacional, promovem a democratatização da
compra do vinho e abriram a possibilidade a conjunto de
marcas e países menos conhecidas no mercado de entrarem no
mercado com uma distribuição de grande escala, dando ao
seu “brand” uma exposição num segmento de mercado que nos
últimos 10 anos tem modificado a estrutura de restalhos
dos EUA.
62
Neste mercado as marcas “premium” e superpremium”
obtiveram melhores resultados do que o segmento
“ultrapremium” e como resultado da vontade do consumidor
previligiar o aumento de qualidade do produto por um preço
justo é cada vez mais uma realidade.
63
O exemplo do Vinho do Porto em relação à forma como as
marcas se têm implementado no mercado é bastante positivo
para a imagem do sector neste país.
64
Alguns dos vinhos referência
produzidos na Califórnia e que o
65
consumidor americano tem mostrado
preferência
66
1999 Gallo of Sonoma Estate, Northern Sonoma
seco, encorpado, elevado teor de madeira , elevada acidez
67
2000 Kendall-Jackson Great Estates, Santa Barbara County
seco, encorpado, médio teor de madeira, elevada acidez
68
2001 La Crema, Sonoma Coast
seco, meio encorpado, fraco teor de madeira, média acidez
69
2001 Cartlidge & Browne, California
seco, meio encorpado, fraco teor de madeira, média acidez
*Sauvignon Blanc
70
2002 Cakebread Cellars, Napa Valley
seco, meio encorpado, sem teor de madeira, elevava acidez
71
2001 Frogs’s Leap, Rutherford
seco, meio encorpado, sem teor de madeira, elevava acidez
72
*Cabernet Sauvignon
73
seco, encorpado, tom escuro, elevada acidez
74
1999 Hess Collection, Mount Veeder
seco, encorpado, tom médio, elevada acidez
75
2000 Benziger Family Winery, Sonoma County
seco, encorpado, tom escuro, elevada acidez
*Merlot
76
seco, meio encorpado, ton escuro, elevada acidez
77
2000 Marcelina, Napa Valley
seco, encorpado, tom escuro, elevada acidez
* Pinot Noir
78
2000 Gary Farrel Rochioli-Allen Vineyards, Russian River
Valley
seco, meio encorpado, tom médio, elevada acidez
79
2000 Morgan Double L Vineyard, Santa Lucia Highlands
seco, encorpado, tom médio, elevada acidez
80
seco, meio encorpado, tom médio, elevada acidez
*Zinfadel
81
seco, encorpado, tom escuro, elevada acidez
82
seco, meio encorpado, tom médio, elevada acidez
83
Nesta conjuntura podemos afirmar que o futuro dos vinhos é
promissor e segundo o Adams Wine Handbook prevê que o
consumo nos próximos 5 anos aumente até 276.2 milhões de
caixas vendidas até 2007, ou seja um aumento anual de
2.3%.
A grande tendência no aumento das vendas dos vinhos de
mesa, espera-se que continue, ou seja projecta-se cerca de
2.6% de aumento até 2007 nesta categoria.
84
85
Disposições Legislativas e
Regulamentares
86
motorizados) pode encontrar-se, temporariamente,
condicionada à aplicação de
um sistema de quotas - absolutas ou tarifárias –
administradas pelos serviços
alfandegários.
87
regras vigentes em termos de rotulagem. Os géneros
alimentícios devem,
obrigatoriamente, conter um rótulo nutricional, no qual se
encontram inscritos os
principais nutrientes utilizados na sua composição.
88
específica (cujo montante é determinado por unidade ou
peso dos produtos); e
taxa composta (combinação das taxas anteriores).
Os EUA não aplicam o Imposto sobre o Valor Acrescentado
(IVA), à semelhança
do que se verifica na Europa. No entanto, em certos
Estados e Colectividades
Locais existe um encargo denominado – Sales Tax – que
incide sobre o preço de
venda de bens e serviços.
Se os bens não tiverem sido tributados pelo "Sales tax",
há lugar ao pagamento
da "User Tax" que tributa a utilização, no território de
um determinado Estado,
de bens ou serviços adquiridos no exterior.
Os Impostos Especiais que são aplicados sobre a produção,
venda e/ou
consumo, incidem nomeadamente, no alcóol, tabaco,
combustível e na maioria
dos automóveis, assim como em certos serviços como o do
transporte aéreo e de
comunicações.
Para além dos encargos aduaneiros, incidem, também, sobre
as mercadorias
importadas os seguintes tributos: “Merchandise Processing
Fee" e o "Harbor
Maintenance Tax".
De referir que não existe uniformidade relativamente aos
vários impostos
89
existentes, pelo que as taxas variam em função da
localidade e do Estado.
Direitos Alfandegários/
Bioterrorismo nos EUA.
90
da Embaixada dos EUA (Av. Das Forças Armadas - Lisboa),
telefone 217702354 e/ou RamosM2@state.gov ou
RamosL@faz.usda.gov. ou contactar a Delegação do ICEP, em
Nova Iorque, psantos@portugal.org / 212.354.4610.
91
Os mais visitados websites relacionados com o vinho.
92
4. Karly Wines
www.karlywines.com
5. Jefferson Vineyards
www.jeffersonvineyards.com
Vinexpo Americas
Esta feira dos sector será sem dúvida um evento de
referência pora os produtores mostrarem os seus vinhos aos
profissionais do sector dos vinhos, tanto ao retalhista
como à imprensa.
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Visita de Retalhista Americanos a Portugal
Visita de Jornalistas Americanos a Portugal
A estratégia de levar a Portugal líderes de opinião,
jornalistas, retalhista e educadores de vinho pode
permitir uma maior atenção sobre Portugal como fornecedor
alternativa para o mercado americano.
Prova de Vinhos
Em 2004 Wines of Portugal tem planeado provas nas cidades
de Chicago, S.Francisco, Miami e Nova Iorque.
Elaboração de Brochura
Já foi iniciada a elaboração de uma brochura de promoção
de vinhos de mesa para o mercado dos EUA.
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