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Roteiro de Sentenças
1. SENTENÇA CÍVEL
1.1. Conceito
1.2. Classificação
a) Pressupostos processuais
b) Condições da ação
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O processo fica parado por mais de um ano por negligência das partes.
Neste caso, o juiz deve intimar as partes para se manifestarem em 48 horas.
d) Convenção de arbitragem
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Temos a seguir as sentenças de mérito, que são todas as que não estão
entre as processuais típicas e atípicas. Estão previstas no artigo 269 do Código
de Processo Civil:
- transação;
- renúncia;
- decadência/prescrição.
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• Relatório
- o resumo do pedido;
• Fundamentação
• Dispositivo
1.4. Observações
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• O juiz não pode apenas aderir a uma das teses apresentada por
uma das partes ou pelo Ministério Público, sob pena de nulidade.
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1.5.3. Usucapião
“Ante o exposto e considerando tudo mais que dos autos consta, julgo
improcedente a IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA, interposta por
FULANO nos autos da ação ordinária que lhe move SICRANO, para manter
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2. SENTENÇA CRIMINAL
• Sentenças de mérito:
- sentença de absolvição;
- sentença de condenação;
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2.2. Requisitos
• O dispositivo.
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culpável deve estar provado, por todos os meios lícitos admitidos pelo
sistema.
O juiz não pode fugir, na sentença condenatória, dos limites que lhe são
traçados para a imputação. Os limites não dizem só respeito à pena principal
como também às penas acessórias e às medidas de segurança. Portanto,
embora o juiz possa dar definição jurídica diversa da que constar na denúncia
ou queixa, ainda que tenha de aplicar pena mais grave (artigo 383 doCódigo
PenalP), não pode ir além do delineamento traçado no pedido acusatório.
Inclusive, quanto às penas acessórias, sabemos que as mesmas são corolário
do julgamento do crime. É através da graduação da pena principal que temos a
base e o fundamento das penas acessórias.
2.3.1. Relatório
"O réu foi denunciado pela Justiça Pública como incurso nas sanções do
artigo 000 do Código Penal, porque no dia 00/00/00, por volta das 00h00min,
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na Rua Tal, n.º 00, Bairro, deste Município e Comarca de São Paulo,
(descrever os fatos). "
Ex.: artigo 157, § 2.º, incisos I e II, do Código Penal – "... agindo em
concurso de agentes, com os adolescentes José de Tal e Fulano de Tal,
subtraiu para si, mediante grave ameaça, uma carteira contendo documentos
pessoais e R$ 500,00 (quinhentos reais) em dinheiro, pertencentes a Antônio
de Tal. Consta dos autos que o acusado e os adolescentes, enquanto
caminhavam pela mencionada Rua, depararam-se com vítima dentro do
veículo GM Monza, cor azul, placas HHH 0000 – São Paulo – SP,
estacionado, oportunidade em que o acusado entregou o revólver Taurus,
calibre 38, número de série obliterado, capacidade para cinco tiros, ao
adolescente José de Tal, determinando que atacasse a vítima. Os
adolescentes, então, aproximaram-se da vítima, subjugando-a com o uso da
arma de fogo, fazendo-a com que entregasse sua carteira e as chaves do
veículo. Enquanto isso o acusado permanecia nas imediações, vigiando
eventual aproximação de terceiros. Ocorre que a vítima conseguiu acionar o
sistema de segurança do veículo, impedindo que o mesmo fosse levado. Tal
ação motivou a fuga do acusado e dos adolescentes do local na posse da
carteira, documentos e dinheiro. Decorridos aproximadamente 30 minutos, o
acusado foi detido e preso em flagrante delito, na posse da carteira e
documentos da vítima, por Policiais Militares que, após receberem a
informação via rádio do assalto, diligenciavam pelas redondezas ."
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d) Observações
2.3.2. Fundamentação
a) Preliminares da acusação
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b) Preliminares da defesa
c) Autoria
d) Materialidade
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e) Teses da acusação
f) Teses da defesa
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a) Critério trifásico
"Tendo em vista o fato do roubo praticado ter sido praticado pelo réu
com emprego de arma, conforme já amplamente demonstrado acima e em
concurso de três pessoas, aumento a pena do roubo, na terceira fase, em um
terço (1/3), totalizando cinco (5) anos e quatro (4) meses de reclusão."
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c) Apelo em liberdade
"O réu, que já vem cumprindo prisão cautelar, foi condenado a uma
sentença, em regime fechado, de sete anos de reclusão, de forma que nada
justifica que venha aguardar solto eventual recurso interposto pela defesa.
Dessa forma, deverá iniciar o cumprimento de pena no regime indicado, não
podendo apelar em liberdade."
d) Benefícios ao réu
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aplicar uma terceira fase, e multiplicar até o triplo, caso a multa, ainda que no
máximo, se torne ineficaz (artigo 60, § 1.º).
e.1. Observações
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f) Dispositivo
“Ante o exposto e considerando tudo mais que dos autos consta, com
fundamento no artigo 408 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO
FULANO (nome completo, RG, data e local de nascimento, nacionalidade,
estado civil, filiação), para que seja submetido a julgamento pelo Egrégio
Tribunal do Júri da Comarca, por incurso nas sanções do artigo -x-, do
Código Penal. Por não possuir bons antecedentes, ante a notícia de já ter
cumprido pena, não poderá aguardar o julgamento em liberdade.
Recomende-se o réu na prisão em que se encontra. P.R.I.C.”
“Ante o exposto e tudo mais que dos autos consta, com fundamento no
artigo 410 do Código de Processo Penal, opero a desclassificação do delito
do artigo -x- do Código Penal, para o artigo -y-, do mesmo Código.
Decorrido o prazo para recurso, faça as anotações de praxe, inclusive no
Distribuidor. Lavrado o termo de retificação e ratificação, reabra-se o prazo
para defesa e indicação de testemunhas, exceto as já inquiridas,
prosseguindo-se, após, com o rito dos artigos 499 e seguintes do Código de
Processo Penal.”
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“... Ante o exposto e considerando tudo mais que dos autos consta,
JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal através da denúncia de
fls., para CONDENAR, como de fato condeno, FULANO (nome completo,
RG, data e local de nascimento, nacionalidade, estado civil, filiação), à pena
de -x-, em regime ... por incurso nas sanções do artigo -y- do Código Penal.
Após o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu no Rol dos Culpados.
P.R.I.C.”
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fls., para CONDENAR, como de fato condeno Fulano (nome completo, RG,
data e local de nascimento, nacionalidade, estado civil, filiação) à pena de
três meses de detenção, substituindo-a pela pena de multa, nos termos do
artigo 60, § 2.º, do Código Penal, pela pena de --- dias-multa, cada um no
valor de 1/30 do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos,
corrigindo-se monetariamente quando do seu cumprimento. Após o trânsito
em julgado, lance-se o nome do réu no Rol dos Culpados. P.R.I.C.”
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“Ante o exposto e considerando tudo mais que dos autos consta, com
fundamento no artigo 411 do Código de Processo Penal, reconhecendo a
ocorrência da legítima defesa, na forma dos artigos 19, II, e 21, do Código
Penal, ABSOLVO FULANO (nome completo, RG, data e local de nascimento,
nacionalidade, estado civil, filiação), da acusação que lhe é feita do
cometimento do delito do artigo -x- do Código Penal. Recorro de ofício ao
Egrégio Tribunal de Justiça, conforme dispõe o artigo 411, parte final, do
Código de Processo Penal, e determino a remessa dos autos, após o decurso
do prazo para eventual recurso. P.R.I.C.”
b) Insuficiência de provas
“Ante o exposto e considerando tudo mais que dos autos consta, DECLARO
ABSOLUTAMENTE INIMPUTÁVEL, na forma do artigo 26 do Código Penal,
FULANO DE TAL (qualificar), e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
punitiva estatal através da denúncia de fls. x, ABSOLVENDO-O da
imputação da prática do delito disposto no artigo 000, do Código Penal, com
fundamento no artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal, e
IMPONHO-LHE MEDIDA DE SEGURANÇA, conforme dispõe o artigo 96,
inciso I, do Código Penal, consistente em internação, por, no mínimo, três (3)
anos, conforme artigo 97, § 1.º, em hospital de custódia e tratamento
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Sentencie.
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Sentencie.
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O Juiz concedeu apenas alimentos provisórios aos filhos pelo varão ante
o fato dos mesmos estarem residindo com a mãe, no montante de 20% dos
seus vencimentos líquidos. A mulher agravou o despacho do Juiz requerendo a
fixação de alimentos para si, pois alega que o casamento é antigo e que não
tem suporte para sobreviver. O tribunal não concedeu a liminar e não chegou a
decidir o mérito. Foi designada audiência de tentativa de conciliação, que
restou infrutífera. O feito foi instruído, tendo as testemunhas da mulher
corroborado os fatos alegados na inicial e as testemunhas do varão
corroborado os fatos narrados na reconvenção.
Sentencie.
Sentença Criminal
Fulano de Tal está sendo processado como incurso nas sanções dos arts.
171, caput, combinado com o art. 14, II e 180, caput, na forma do art. 69,
todos do CP, porque no dia 4.5.1989, por volta das 19:55h, no Posto São
Paulo, situado na Av. Rebouças, em Sumaré, tentou obter para si vantagem
ilícita em prejuízo de Nivaldo Antonio Foffano, proprietário do referido posto,
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Segundo consta dos autos, o acusado foi até o posto pilotando uma
motocicleta e pediu que ela fosse abastecida. Após, deu em pagamento o
cheque 410, da conta titulada por José Souza, sacado contra o Banco
Bradesco, agência Sumaré, no valor de R$ 33,00. O cheque era furtado, e o
preenchimento e emissão não eram do titular da conta.
Sentenciar.
Sentença
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RELATÓRIO
Vistos etc,
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Decido:
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Sentença
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SENTENCIE.
Sentença
SENTENCIE.
OBSERVAÇÕES:
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Sentença
Foram denunciados por infração do art. 157, § 2.º, incs. I e II, na forma
do art. 29, caput, ambos do CP.
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Sentença
Da alegação do autor
Como já havia sido pago um dos cheques (R$ 1.395,00), ficou acertado
que os dois últimos (R$ 1.395,00 cada) seriam substituídos por outros três
cheques de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais) cada, obrigando-se a ré a
devolver dois cheques no valor de R$ 1.395,00 (um mil, trezentos e noventa e
cinco reais). No entanto, não devolveu tais cheques e colocou-os em cobrança,
e os mesmos foram pagos pelo banco.
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Assim sendo, o autor não pagou as duas últimas duplicatas, já que ficou
evidenciado o pagamento a maior no valor de R$ 930,00(novecentos e trinta
reais). Por esse motivo o cheque foi protestado.
Da contestação da ré
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SENTENCIE.
Sentença
Observações:
• Na fase judicial o réu disse que foi agredido pelos policiais quando
de sua prisão.
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acidentes do tipo que ocorreu com a autora. Deduz que a autora sentou-se no
encosto, o que fez com que o banco virasse. Assim, não houve culpa, nem da
municipalidade e nem da empresa contratada. No entanto, se alguma culpa
houve, é de responsabilidade da empresa contratada, por força do contrato
existente.
Alega que não há nos autos a prova do mencionado dano, bem como de
que a menor sofrerá perda da capacidade laborativa. Não exerce nenhuma
atividade laborativa a não ser aquelas próprias de sua idade. A perda da
capacidade laborativa somente poderá ser avaliada quando atingir idade para
tanto. Não se demonstrou a ocorrência dos danos pleiteados. Entende a
contestante que a lesão sofrida pela menor não chega a ferir a estética, sendo
quase imperceptível, não causando constrangimento ou sofrimento psíquico
moral.
Entende que não houve dano para a autora e, mesmo que tivesse havido,
não seria cabível a cumulação de indenização por três modalidades de danos.
Alega que não houve dano à estética e nem mesmo o constrangimento ou
sofrimento psíquico e moral. Aguarda a improcedência da ação.
Sentença
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Observações:
• A vítima D.T. confirmou que foi assaltado por dois homens, que lhe
subtraíram o relógio e talonário de cheques, sendo este último
encontrado em Sumaré.
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