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Lei da Educação Ambiental (1)


Carlos Henrique Alves de Sousa (2)
Introdução

u objetivo deste trabalho é comentar brevemente o conteúdo da Lei da Educação Ambiental


(Lei Federal n.Û 9.795, de 27 de abril de 1999), que instituiu a Política de Educação Ambiental no
Brasil, enfocando aspectos pedagógicos, esclarecendo conceitos e analisando sua aplicação.

Conceitos

u primeiro conceito que precisa ser entendido é a própria definição de Educação Ambiental
(EA). Esta não se restringe à mera aquisição de conhecimentos sobre o meio ambiente, nem se limita
à educação formal, mas extrapola o indivíduo e busca atingir a coletividade, que deve, a partir da
Educação Ambiental, construir valores éticos, habilidades e atitudes, voltadas não somente para o
entendimento dos processos ambientais, mas para a conservação do meio ambiente.

A Lei coloca o homem dentro do meio ambiente, um ser vivo como os demais, em constante
interação com a natureza, e não como um ser à parte, que simplesmente a domine e devaste. Ao
mesmo tempo, reconhece o humanismo do homem, demonstrado nas suas relações sociais, políticas
e culturais.

A educação no sentido amplo, preconizada pela Lei, abrange o ensino formal e não-formal,
em todos os níveis e modalidades, bem como a educação informal, sendo responsabilidade do Poder
Público, das instituições educativas, dos meio de comunicação, das empresas, entidades de classe,
instituições públicas e privadas, e da sociedade.

Por isso, a EA não pode limitar-se a ser uma disciplina na escola, sendo facultada sua criação
nos cursos de pós-graduação, extensão e áreas voltadas para o aspecto metodológico. Como prática
educativa integrada, contínua e permanente, a abordagem da EA é interdisciplinar, pressupondo a
interação entre várias disciplinas relacionadas, bem como transdisciplinar, transcendendo o conceito
de disciplina e reunindo a contribuição de todas as áreas do conhecimento num processo elaborado do
saber.

A Lei da Educação Ambiental estimula a ampla participação de todos num processo educativo
permanente de construção de valores sociais, concebendo o meio ambiente sob o prisma da
sustentabilidade do meio natural, socioeconômico e cultural.

Casos

Relatam-se a seguir três exemplos práticos de Educação Ambiental, o primeiro relacionado


com uma empresa do setor financeiro e o segundo, com uma uSCIP.

(1) Trabalho realizado em fev 2010 para a disciplina de Educação Ambiental, ministrada pelo Prof.
Alexandre Ferreira Lopes, do Departamento de Biologia do Centro de Ciências da UFC.
(2) Aluno do Curso de Ciências Biológicas da UFC.
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å u Banco do Nordeste tem como missão promover o desenvolvimento sustentável da
Região Nordeste. Como ações de educação ambiental, por exemplo, foram implantados
dois programas, destinados ao público interno (funcionários e contratados), incluindo
ambos uma fase inicial de conscientização, levada a efeito por meio de diversas mídias de
comunicação: jornal interno, intranet e mensagens de email. São eles:
1) Programa de coleta seletiva de resíduos sólidos ± na primeira etapa tem por
objetivo separar os tipo de resíduos recicláveis dos não recicláveis.
2) Programa de incentivo ao não uso de copos descartáveis ± foram distribuídas
canecas entre todos os colaboradores e reduzido o número de copos
descartáveis.
Apesar de serem medidas simples, o efeito dos programas tem sido muito bom. u lixo
reciclável está sendo distribuído com associações de catadores e diminuiu o volume de
utilização dos copos descartáveis, incutindo nos colaboradores o senso de
responsabilidade ambiental.
å u Instituto Nordeste Cidadania é uma uSCIP com a missão de contribuir para o
desenvolvimento socioeconômico, educacional, cultural e ambiental do Nordeste, visando
à sustentabilidade, ao exercício da cidadania, ao fortalecimento da cultura local e à
potencialização da força coletiva. Como parceira do Banco do Nordeste no projeto de
implantação dos Espaços Socioculturais e de Negócios em determinados municípios da
Região Nordeste, tem colaborado com o desenvolvimento de programas educativos
voltados para as comunidades. Tais programas incluem oficinas de contação de historias,
salas de leitura, inclusão digital, cursos de arte identidade, produção de vídeos, teatro,
eventos musicais, exposições de fotografias, esculturas e pinturas e capacitação para
empreendedorismo, todos incluindo a temática ambiental e utilizando metodologias de
cunho holístico e biocêntrico.
å Neste artigo (SOUSA 2009) sobre um caso de inserção da Educação
Ambiental em uma escola de ensino médio da rede pública do Distrito
Federal, a autora relata que a temática Meio Ambiente está inserida no
Projeto Político Pedagógico da escola, nas atividades de plantio, nas
oficinas de reciclagem, nas campanhas de sensibilização, na pintura da
escola, no teatro, na música, mas ainda não é possível afirmar que está
enraizada na escola por meio de práticas transversais de EA. A autora
identificou a demanda por uma formação continuada que seja capaz de
estimular a construção de estratégias interdisciplinares na organização do
trabalho pedagógico e favorecer uma leitura crítica e sensível dos
problemas ambientais.

Conclusões

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A Lei de Educação Ambiental foi um marco importante no estabelecimento da Política de
Educação Ambiental no Brasil, ensejando a reflexão, mudança de atitudes e incorporação do tema nas
escolas de forma integrada, continua, permanente e transversal às diversas disciplinas.

Faz parte de um processo maior de transformação cultural e de conscientização individual e


coletiva, com a participação de diversos atores, valorizando princípios éticos, humanistas e de respeito
à pluralidade e à diversidade.

Referências
1. Brasil. Lei federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. 04 mar 2010.
2. Política Nacional de Educação Ambiental. Aula 14. CEDERJ. Págs. 59-73.
3. EDUCAÇÃu AMBIENTAL: Refletindo sobre as ações da Lei nº 9.795/99. Disponível em: <
http://www.webartigos.com/articles/29664/1/EDUCACAu-AMBIENTAL-Refletindo-sobre-as-acoes-da-Lei-n-
979599/pagina1.html>. 04 mar 2010.
4. SuUSA, M.G.N.R. A Prática da Educação Ambiental em uma Escola Pública do Distrito Federal: um estudo de caso
no Ensino Médio. Brasilia: UnB, 2009.

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