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Semana 1

Aplicação
1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base
prática e
teórica nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.

Jonas, após um churrasco em que ingeriu cinco copos de cerveja, ainda


que alertado por um amigo sobre a nova lei de trânsito, que proíbe dirigir
embriagado, decide ir embora dirigindo seu carro, pois afirma que não se
encontra embriagado e que, portanto, não há qualquer perigo em dirigir.
Tão logo sai da casa de seu amigo é surpreendido por uma “blitz” e
submetido ao teste do bafômetro, do qual resulta a constatação da
alcoolemia de Jonas em índice previsto pela Lei n. 9503/1997 (art.
306)para fins da caracterização do crime de embriaguez ao volante. Ante o
exposto, sendo certo que Jonas dirigia de forma normal, qual a
fundamentação para a intervenção penal sobre sua conduta e,
conseqüente, responsabilização penal? Responda de forma justificada com
base nos estudos realizados sobre as missões do Direito Penal no Estado
Democrático de Direito.

Lei n. 9503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro

CAPÍTULO XIX - DOS CRIMES DE TRÂNSITO

Seção II - Dos Crimes em Espécie

►Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool
por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre


distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo

2) Não obstante a falha do sistema penal, o mesmo continua a ser


considerado um “mal necessário” à sociedade moderna na medida em que
visa, diante da complexidade das situações fáticas delituosas que lhe são
apresentadas, exercer um controle social formal e institucional que atenda
à toda a coletividade, desde que, no caso concreto, seja a única forma de
controle social capaz de proteger determinado bem jurídico.Neste contexto,
diante do Estado Democrático de Direito, baseado na dignidade da pessoa
humana, assinale a alternativa correta acerca das missões e características
do Direito Penal:

a) o Direito Penal possui como características ser essencialmente


preventivo e repressivo, buscando sempre que possível, a aplicação
de penas privativas de liberdade como forma de controle penal;
b) o Direito Penal possui como missão a efetivação dos direitos e

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garantias fundamentais, sendo, portanto, utilizado como primeira
forma de controle social com vistas à máxima repressão das
condutas delitivas;
c) o Direito Penal possui como características ser essencialmente
preventivo, retributivo e ressocializador, buscando sempre que
possível, a aplicação de penas privativas de liberdade como forma
de controle penal;
d) o Direito Penal possui como missão a efetivação dos direitos e
garantias fundamentais, e possui como características ser
essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando
sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas
privativas de liberdade como forma de controle penal e portanto,
devendo ser utilizado como última forma de controle social.

3) Assinale a alternativa incorreta:


a)A prevenção da vingança privada (na medida em que o Direito
penal tenha incidência evita que a vítima assuma por si só a tarefa
de “castigar” o infrator) e o fato de servir como conjunto de
garantias para todos os envolvidos no conflito (e no processo) penal
são algumas das finalidades do Direito penal.
b) A fragmentariedade do Direito penal possui apenas um
significado, qual seja, o de que somente os bens mais relevantes
devem merecer a tutela penal.
c) O princípio da intervenção mínima determina que a intervenção
penal deve ser fragmentária e subsidiária. Isso é o que caracteriza
o chamado Direito penal mínimo. O princípio da intervenção mínima
possui dois aspectos relevantes: fragmentariedade e
subsidiariedade.

d) O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção


mínima, deverá evitar a criminalização de condutas que possam ser
contidas satisfatoriamente por outros meios de controle, formais ou
informais, menos onerosos ao indivíduo

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SEMANA 2

Aplicação prática e 1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas


teórica com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo
seu professor.

No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av.


República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de
Blumenau, Belízia, locatária do apartamento de Ana Maria,
deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz,
dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a
posse e detenção em razão de contrato de locação. Ana
Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que
Belízia havia o abandonado sem efetuar o pagamento do
último aluguel, bem como constatou a apropriação dos
objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel
conforme descriminado no contrato de locação.
Dos fatos narrados, Belízia, restou denunciada pelo delito
de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código
Penal, tendo a sentença rejeitado a denúncia sob o
fundamento de que sua conduta configurava mero ilícito
civil, não havendo falar em responsabilização penal.

►Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem
a posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do


magistrado teve por fundamento qual(is) princípio(s)
norteador(es)de Direito Penal? Responda de forma
fundamentada.

2) Leia o texto abaixo e responda às questões


formuladas com base nas leituras indicadas no
plano de aula e pelo seu professor.

João da Silva foi denunciado pelo delito de moeda falsa,


previsto no art. 289 do Código Penal, por ter falsificado
uma nota de R$ 50,00 e colocado-a em circulação. O feito
foi distribuído perante a Justiça Federal, tendo o réu sido
citado para apresentação de resposta. Na qualidade de
advogado de João da Silva, apresente a tese defensiva a
ser sustentada de modo a afastar a tipicidade da conduta,
com base nos estudos realizados sobre os princípios
norteadores do Direito Penal no Estado Democrático de

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Direito.

►Moeda falsa
Art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda
metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no
estrangeiro:
§ 1° Nas mesmas penas incorre quem, por conta
própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca,
cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda
falsa.
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

3)O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à


Carreira de Promotor de Justiça – Ministério Público
Estadual – RO -2006).

a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras


é função exclusiva da lei.

b) constitui-se em sistema descontínuo de seleção de


ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos
bens jurídicos, apenas as mais graves praticadas contra os
bens mais relevantes.

c) praticamente erradica a responsabilidade objetiva


enunciando que não há crime sem culpabilidade.

d) implica na irretroatividade da lei penal.

e) estipula que a criminalização de uma conduta só se


legitima se constituir meio necessário para a proteção de
determinado bem jurídico.

4) Acerca do significado dos princípios limitadores do


poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame
de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB)
a) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal
somente se consideram típicas as condutas que tenham
certa relevância social, pois as consideradas socialmente
adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se
revestem de tipicidade.
b) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a
atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e
limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a
criminalização de uma conduta só se legitima se constituir
meio necessário para a proteção de determinado bem
jurídico.
c) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal
deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas
contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se
somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem
jurídica.
d) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o
poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que

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atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a
constituição físico psíquica dos condenados por sentença
transitada em julgado.

SEMANA 3

Aplicação prática e 1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base n
teórica indicadas no plano de aula e pelo seu professor.

Instaurado inquérito policial para fins de averiguação de autoria e ma


e, conseqüente responsabilização penal pela prática da contravenção
exercício ilegal de profissão, previsto no art.47 do Dec. Lei n. 3688/1941,
de 2008, Joana Silva impetra Habeas Corpus com vistas ao trancamento
inquérito policial, sob o argumento de atipicidade da conduta por au
expressa previsão legal acerca do exercício ilegal de profissão de árbitro ou
haja vista o fato de que, no respectivo período, o Projeto de Le
regulamentação da profissão de árbitro ou mediador encontrava-se em tra
Congresso Nacional.

Decreto Lei n. 3688/1941

►Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a ex


preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício.

Ante o exposto, é correto afirmar que o art. 47, do dec.lei n.3688/ 1941
norma penal em branco? Responda fundamentadamente, com base no
realizados sobre teoria da norma, e analise a possibilidade de concessão d
conseqüente exclusão da tipificação da conduta .

2) Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Al


atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. A
a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, dec
parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que
apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a t
disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuiçã
exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os
apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato
caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobr
solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta

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indicando o princípio a ser adotado. Fundamente a resposta.

3) Kleber, condenado pela prática de delito contra o patrimônio - roubo, p


art. 157, do Código Penal, durante a execução de sua pena privativa de
formulou, junto à Vara de Execuções Penais, autorização para freqüe
noturno de alfabetização e, ao término deste, formulou novo pedido, dest
vistas à remição da pena com base no período em que estudou - pelos dias
Cabe salientar que, o instituto da Remição Penal, previsto no art. 39, do Có
e art. 126 a 129, todos da Lei n.7210/1984 – Lei de Execuções Penais, cons
de descontar ou abater do tempo de pena a cumprir, o tempo de trabalh
dentro do sistema prisional. Os referidos dispositivos legais versam, expre
sobre a realização de trabalho remunerado, ou seja, atividade laborativa e
são omissos em relação ao estudo. Com base na pesquisa realizada
princípios norteadores de Direito Penal, interpretação e integração da
assinale a alternativa CORRETA acerca da concessão da ordem:

a) Kleber poderá ser beneficiado pelo instituto da remição penal por força d
de interpretação analógica, também denominada analogia.

b) Kleber não poderá ser beneficiado pelo instituto da remição penal, pois n
permitida a aplicação de Analogia em Direito Penal face ao princípio da lega
c) Kleber poderá ser beneficiado pelo instituto da remição penal em deco
aplicação de Analogia, forma de Integração da Lei Penal, desde que em b
réu.

d) Kleber poderá ser beneficiado pelo instituto da remição penal por força d
de interpretação analógica, que não se confunde com Analogia.

Código Penal

►Trabalho do preso

Art. 39. O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os be


Previdência Social.

► Roubo
Art. 157. Subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossi
resistência.
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

4)Os princípios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não


princípio da: (Exame de Ordem. Agosto de 2007 OAB/CESPE-UnB)

a) consunção..

b) especialidade.

c) subsidiariedade

d) proporcionalidade.

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SEMANA 4

Aplicação prática e 1) Para comemorar seu casamento, André realizou sua despedida de solte
teórica um bar com alguns amigos. Finda a farra, André, conduzindo seu v
atropelou e lesionou Paulo sendo sua conduta tipificada como incursa no d
lesões corporais culposas na direção de veículo automotor (art. 303, da
9503/1997). No curso da ação penal, restou demonstrado pelos exames p
que André encontrava-se embriagado no momento do acidente, razão pela
pena imposta à sua conduta foi majorada de acordo com expressa previsã
Dois meses após sua condenação, entra em vigor a Lei n.11705, de 19 de
de 2008, que revogou expressamente a causa de aumento prevista no Có
Trânsito Brasileiro (Lei n. 9503/1997). Ante o exposto, com base nos e
realizados sobre o conflito de leis penais no tempo, a alteração legislati
relevância para a sanção imposta à conduta de André? Responda de
justificada.
Código de Trânsito Brasileiro. Lei n. 9503/1997

Dos Crimes em Espécie

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veiculo automoto

Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição


obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automoto


pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
-----------------------------------------------------------------------------------------
-----

V - (Inciso acrescido pela Lei nº 11.275, de 7/2/2006 e revogad


Lei nº 11.705, de 19/6/2008)

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de


automotor:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proib


se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualqu


hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.

2) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas


indicadas no plano de aula e pelo seu professor.

Peruana é presa com cocaína escondida em sandália em MT

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/ acesso em 21 de abril de

Polícia Rodoviária Federal deteve uma peruana com 1 kg de pasta base de


escondido na sandália em Rondonópolis (MT), no km 212 da BR-364, na se
feira. Ela estava em um ônibus que seguia de Porto Velho (RO) para São
Durante fiscalização, os policiais perceberam que a passageira Rosemer
Evaristo Pio, 37 anos, estava muito nervosa. Foi verificada toda a bagag
peruana, mas nada foi encontrado. Ao informá-la de que ela passaria p

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revista pessoal, os policiais solicitaram que ela retirasse a sandália que c
Quando o policial pegou a sandália, desconfiou de seu peso e resolveu
calçado, quando encontrou a droga. Rosemery disse que pegou a coca
Bolívia e que a levaria para a cidade de Campinas (SP), recebendo U$S 8
foi conduzida para a delegacia da Polícia Federal.

Ante o exposto, sendo Rosemary Tilsa peruana, poderá a lei brasileira ser a
à sua conduta? Responda, justificadamente, com base nos estudos rea
sobre o tema lei penal no espaço.

3) JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159


Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com v
aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da a
omissão,ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do cri
questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e ent
vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta. (Prova de S
178. Concurso de Ingresso na Magistratura- Tribunal de Justiça do Estado
Paulo/ Vunesp 2006)

a) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio g


irretroatividade da lei.

b) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à te


atividade.

c) A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é an


cessação da permanência.

d) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso orden
penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei p
momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a
da lei anterior, por ser mais branda.

4) Sobre a aplicação da lei penal no tempo e no espaço, o Código Penal Br


adotou, respectivamente, as teorias da(do) (Defensor/RN/2006)

a) ubiquidade e resultado.

b) ubiquidade e ambiguidade.

c) resultado e ubiquidade.

d) atividade e ubiquidade.

SEMANA 5

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Aplicação prática e 1) A partir da leitura comparativa entre os dispositivos legais
teórica
concernentes à tipificação da conduta do uso indevido de
drogas, constantes, respectivamente, nas Leis n.
6368/1976 e 11343/2006, consoante os estudos
realizados sobre a Teoria do Delito, é correto afirmar que
a conduta de uso indevido de drogas foi descriminalizada
pela nova redação legal estabelecida pela Lei .
11343/2006? Responda de forma justificada.
Lei n. 6368/1876
Art Art.16. Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso
próprio,substância
S entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar:
P Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e
pagamento de 20 a 50 dias-multa.

Lei n. 11343/2006
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a
programa ou curso educativo.
-------------------------------------------------------------
-----------------------------
§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas
educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a
que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz
submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
2)
2) Em relação à classificação dos crimes, a assinale a
alternativa correta:
a) há crime vago quando a sua definição jurídica é é
incerta.
b) são considerados delitos formais aqueles
n nos quais a fase consumativa se prolonga no tempo.
c) a diferença entre progressão criminosa e crime
progressivo está no elemento subjetivo.
d) o crime de homicídio é um crime permanente.

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3)Assinale a alternativa INCORRETA (Juiz de Direito.
SP/2007)
a) crime progressivo e progressão criminosa são a m
mesma coisa.
b) no crime progressivo, o agente para alcançar um
resultado mais grave, passa por outro menos grave, havendo
continência de condutas.
c) o crime progressivo é espécie do gênero crime
complexo lato sensu.
d) a progressão criminosa stricto sensu se realiza
quando o crime progressivo se desvincula na sua
realização no tempo, ocorrendo delitos em
seqüência.

SEMANA 6

Aplicação prática e
teórica
1)Leia o caso abaixo e responda à questão relacionada.
Desenvolva sua fundamentação com base na leitura
indicada no seu plano de aula e por seu professor.
Padrasto é preso acusado de espancar enteado de
três anos
Fonte: O Globo RIO, disponível em
http://www.ogloboonline.com.br; última
atualização:08/02/2008 às 00h37m .

O padrasto de um menino de três anos foi preso no fim da


noite desta quarta-feira em Duque de Caxias acusado de
espancar a criança. O menino foi levado pela mãe, Patrícia
Alves, de 26 anos para o Hospital de Saracuruna, em
Caxias, com um grande hematoma na cabeça. Ela teria
dito aos médicos que a criança, que tem uma deficiência
mental, tinha caído de seus braços, mas depois acabou
confessando que o menino foi agredido pelo padrasto. De
acordo a polícia, os médicos teriam desconfiado da versão
que a mulher estava contando porque não era a primeira
vez que ela levava a criança ao hospital. Segundo os
médicos, foi a terceira vez que Patrícia esteve na unidade,

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sempre contando a mesma história. Depois de
pressionada ela acabou contando que a criança fora vítima
do padrastro, Elias Barbosa, de 34 anos. De acordo com a
Secretaria estadual de Saúde, o menino foi operado e está
internado em coma no Centro de Terapia Intensiva, e
corre risco de vida. Ainda de acordo com a secretaria, a
criança teve traumatismo craniano e chegou ao hospital
com escoriações pelo corpo todo. A mãe foi detida no
hospital por policiais do 15º BPM (Duque de Caxias). Na
delegacia, ela prestou depoimento e foi liberada. Já seu
marido foi preso em casa, na Rua Coronel Matos, quando
fazia as malas para fugir. Ele foi preso em flagrante. O
caso está sendo investigado pela 60ª DP (Campos
Elíseos).

Ante o caso concreto exposto, com base nos estudos


realizados sobre ação e omissão, responda: Patrícia
também poderia ser responsabilizada criminalmente caso
tivesse se omitido face às agressões perpetradas por Elias
e a criança tivesse sido socorrida por vizinhos?

2)Com base na legislação penal, não se impõe o dever de


agir: (36º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) ao condutor do veículo que, por motivo de segurança,
deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita
auxílio da autoridade pública.
b) ao pai que deixa de prover ao filho em idade escolar a
instrução primária, porque deseja que este o ajude no
trabalho.
c) ao médico que, em face de pedido do paciente, deixa
de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação
seja obrigatória.
d) ao servidor público que deixa de praticar,
indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento
pessoal de comiseração.

3) Os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para


evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade
de impedir a ocorrência de determinado evento, são
chamados de: (Exame OAB/MG. 1 Fase. Março 2002)
a) crimes omissivos próprios;
b) crimes comissivos;
c) crimes comissivos por omissão

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d) crimes de mera conduta.

SEMANA 7

Aplicação prática e
teórica
1)Leia o caso abaixo e responda à questão relacionada.
Desenvolva sua fundamentação com base na leitura
indicada no seu plano de aula e por seu professor.
Tragédia.
"Acidente deixa gravemente ferido deputado Fernando
Carli Filho. Violenta colisão na madrugada matou dois
jovens no bairro Mossunguê".
Fonte: Redação Bem Paraná, disponível
em http://www.bemparana.com.br, última atualização
em 07/05/09 às 12:43

"Concluído pela polícia polícia paranaense o inquérito que


investigava o acidente provocado pelo ex-deputado
Fernando Ribas Carli Filho. Ele estava embriagado e dirigia
seu carro a 167 quilômetros por hora, quando, em 07 de
maio, colidiu com outro veículo e matou duas pessoas.
Carli Filho foi indiciado por duplo homicídio com dolo
eventual".
Fonte: Revista Veja, Ed. Abril, edição 2126-ano 42-n.33,
19 de agosto de 2009 - pp. 52 e 53.

Diante do caso apresentado por dois veiculos de


comunicação e, com base nos estudos realizados sobre os
tipos penais responda ao que se pede e desenvolva sua
argumentação com base na leitura de seu material
didático.:
a)Consoante a classificação dos tipos penais em dolosos e
culposos, diferencie dolo eventual e culpa consiciente.
b) Diante dos dados constantes no inquérito policial e no
respectivo indiciamento, aplicar-se-á, caso, a Lei
n.9503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) ou o Código
Penal?

2) É elemento do crime culposo: (34º Exame OAB/CESPE-


UnB).
a) a observância de um dever objetivo de cuidado.
b) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo

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agente.
c) a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
d) a previsibilidade.

3) Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e


dolo e culpa, selecione,a opção correta. Responda de forma
justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is)
aplicáveis.
a) Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era
previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente
responderá por delito preterdoloso..
b) Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de
praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse
resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa
inconsciente.
c) Quando o agente pratica uma conduta, da qual advém um
resultado mais gravoso que o pretendido, sendo este previsível,
será responsabilizado penalmente por ambos os resultados,
ainda que não tenha assumido o risco de sua produção.
d)Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar
a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o
risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e
aceito, há culpa consciente.

SEMANA 8

1) Haroldo após longo e exaustivo dia de trabalho ingressa em um ônibus para


retornar à sua casa. Em razão do cansaço adormece durante o trajeto sendo
acordado com o estrondo causado pela colisão do coletivo com um poste de
iluminação pública. Felizmente não sofre nenhum ferimento. Atordoado e meio
zonzo, Haroldo desce do ônibus e pisa no fio de alta tensão do poste caído ao chão
devido à colisão vindo a levar uma descarga elétrica muito forte e a falecer
instantaneamente em razão desta. Diante desta situação, com base nas leituras
indicadas no plano de aula e pelo seu professor:
Há relação de causalidade, para fins de caracterização de responsabilidade
penal entre a conduta do motorista do coletivo e o resultado morte de Haroldo?
Responda, fundamentadamente, consoante as teorias adotadas pelo Código Penal.

2)Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de


causalidade analise as assertivas abaixo de modo a tipificar a conduta do agente.
Responda de forma justificada, indicando a teoria adotada, a relação de
causalidade, a espécie de causa aplicável e o respectivo dispositivo legal.

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I.Flávio desentendeu-se com um transeunte, Lauro, e desferiu-lhe dois tiros, os
quais o acertaram, levemente, na perna, sem que, contudo, tenha a vítima caído
ou cambaleado. Flávio, inobstante tivesse mais balas em seu revólver, não mais
aciona sua arma e deixou o local. Entretanto, a vítima veio a falecer, uma vez que
era hemofílica.. Neste caso o resultado morte será imputável a Flávio.
PORQUE
II. a hemofilia, é causa relativamente independente preexistente à conduta de
Flávio e, consoante a teoria da equivalência das condições, não interrompe o nexo
causal.

3) No que se refere à teoria da conditio sine qua non, julgue os itens


subseqüentes: (Procurador do Estado/RR -2004 1° fase).OBS. comente se a
assertiva é verdadeira ou falsa e fundamente sua resposta apontando a teoria
aplicável e o respectivo dispositivo legal.
1.1. Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teria
ocorrido;
1.2 Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado
veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa situação, o
envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à
conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade;
1.3. Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo-lhe o braço. A vítima, por ser
hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é causa concomitante
absolutamente independente em relação à conduta de Ana;
1.4. Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância,
que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade em que a
vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de
hipótese de causa relativamente independente, o autor responde por tentativa pela
tentativa de homicídio.

SEMANA 9

Aplicação prática e
teórica
1) Bebeto e sua namorada Val foram a uma festa na casa de
Bia. Durante a festa, sem que Val percebesse, Bebeto
aproveita-se da distração de todos e subtrai um anel de ouro
de Bia a fim de presenteá-lo a Val. Alguns dias após a festa
Bebeto decide fazer uma surpresa a Val e lhe dá o referido
anel. Entretanto, no momento em que Val coloca o anel no
dedo o reconhece e, sem comentar nada com Bebeto decide
devolvê-lo à amiga sem deixar indícios de que foi seu amado
o responsável pelo furto. Desta forma, sob o pretexto de
conversar sobre a festa Val combina um almoço na casa de
Bia e ao chegar lá deixa o anel na pia do banheiro da amiga.
Diante dos fatos narrados, com base nas leituras do material
indicado no plano de aula e pelo seu professor, é correto

14
afirmar que Bebeto não será responsabilizado pelo delito de
furto, pois não houve lesão ao patrimônio de Bia, já que o
anel foi devolvido por sua namorada?

2) Alonso, com evidente intenção homicida, praticou


conduta compatível com a vontade de matar Betina. A
partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta:
(34º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de
execução, caracterizar-se-ia desistência voluntária, e ele
só responderia pelos atos já praticados.
b) Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu
alcance para atingir a vítima, mas não conseguisse fazê-
lo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a
perigo.
c) Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de
execução, por circunstâncias alheias à sua vontade, não
chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o
crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas
lesão corporal.
d) Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar
tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime,
resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste ato,
caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria
afastado o arrependimento eficaz.

3) Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa,


desejando provocar o aborto na sua ex-namorada
Magnólia, a serve um drinque no qual contém grande
quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir
a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que,
prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto
Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra
interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva
ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto
decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim
de tentar evitar a consumação do delito inicialmente
visado por ele. Ao chegar ao hospital Magnólia foi
prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era
conhecido por todos no hospital. Após detalhados exames,
Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de
sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela
notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas
apenas sofrera um breve mal estar decorrente de alguma

15
substância que ingerira na festa. Diante da situação
narrada pode-se afirmar que a conduta de Adalberto
caracterizará:
a) arrependimento eficaz;
b)desistência voluntária;
c) crime impossível;
d) aborto na forma tentada.

SEMANA 10

Aplicação prática e
1)Leia o caso concreto abaixo e responda à questão
teórica
formulada.
Hélio, valendo-se da função de cozinheiro de uma grande
cadeia de restaurantes, subtraiu da cozinha na qual
trabalhava, 4 panelas e 2 canecos usados., tendo sido
descoberto e, consequentemente, denunciado e
condenado à pena de 9 meses de reclusão, a ser cumprida
em regime semi-aberto, pela prática de conduta por
tentativa prevista no art. 155 do Código Penal , na forma
tentada (art. 155, caput, n.f. 14, inciso II, c.c. 61, inciso
I, todos do Código Penal).
Inconformado com a decisão proferida, interpõe
recurso de apelação com vistas à sua absolvição e alega,
em sua defesa, atipicidade da conduta. Com base nos
estudos realizados sobre os princípios norteadores de
Direito Penal e Tipicidade, a tese defensiva deve
prosperar?

2)Os elementos normativos do tipo são aqueles que:


(OAB/MG.AGO/2004)
a) dispensam valoração para a apreensão do seu significado;
b)quando inseridos no tipo, reforçam a garantia do princípio
da reserva legal;
c) exigem uma especial valoração para a apreensão do seu
significado;
d) não se encontram previstos na legislação penal brasileira.

16
3) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) crime vago é aquele que tem por sujeito passivo
entidade sem personalidade jurídica.
b) o crime de peculato, previsto no art.312, do CP, é
considerado crime próprio.
c) crime pluriofensivo é o qu lesa ou expõe a perigo de
dano mais de um bem jurídico
d)no crime permanente, a consumação prolonga-se no
tempo e, assim, o agente não pode fazer cessar a
atividade delituosa.
d)no crime

SEMANA 11

Aplicação prática e
teórica

1) Leia o caso concreto abaixo e responda às questões


formuladas com base nas leituras indicadas no plano de
aula e pelo seu professor.

CAIO resolve realizar uma viagem ao Pantanal,


contratando um experiente guia da região, TÍCIO, para
auxiliá-lo. Mesmo tendo comunicado ao guia sua total
inexperiência neste tipo de viagem, TÍCIO não vê perigo
em deixar CAIO sozinho no acampamento, local que
acreditava ser seguro, enquanto foi buscar lenha. De
repente, TÍCIO ouve gritos vindo do rio, e ao chegar lá,
depara-se com a cena de um enorme jacaré segurando
CAIO pelas pernas. Em face da magnitude do animal, e
por não possuir qualquer arma, TÍCIO se abstém de tentar
o salvamento, observando enquanto CAIO é morto pelo
animal. Indaga-se: Poderá TÍCIO ser responsabilizado
pelo resultado morte? Responda de forma fundamentada,
apontando o dispositivo legal aplicável. (30º Exame
OAB/RJ – 1ª Fase)

2) Maurício de Oliveira, médico plantonista em um


hospital público, tendo sob sua responsabilidade diversos
pacientes, constata que, dois deles precisam ser
encaminhados com urgência, à UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) em razão da gravidade e piora dos respectivos

17
quadros clínicos. Cientifica-se, contudo, momentos depois,
que só há um leito disponível na UTI e, percebendo que se
nenhuma providência for tomada os dois pacientes
morrerão, encaminha um deles (o que lhe parece mais
necessitado de cuidados intensivos) à aludida unidade.
Esse paciente consegue sobreviver, mas o outro, pela
falta dos cuidados médicos que se faziam necessários nas
circunstâncias, pouco tempo depois vem a falecer. A
família do paciente morto leva o ocorrido ao conhecimento
do Delegado de Polícia da circunscrição e, após a
apuração dos fatos mediante inquérito policial, é oferecida
denúncia pelo Ministério Público, contra Maurício de
Oliveira, por crime de homicídio (comissivo por omissão).
Tendo sido a denúncia recebida, o médico é citado, sendo
instaurado processo criminal. Ao final do processo,
contudo, o réu é absolvido, considerando-se que houve,
no caso, exclusão de ilicitude. Em virtude dos fatos
narrados, pode-se concluir que se configurou uma
situação de: (Exame OAB/MG. 1° Fase.Abril/2006)
a) legítima defesa.
b) estado de necessidade.
c) estrito cumprimento de dever legal.
d) exercício regular de direito.

3) Hélio, ao conduzir seu veículo em uma rua residencial


avista uma vaga e ao iniciar a manobra de
estacionamento percebe que o veículo estacionado à sua
frente está sendo roubado. Com a intenção de evitar que
o condutor do veículo seja ferido, pois estava sob a mira
de uma arma de fogo, acelera vindo a atropelar o ladrão e
lesioná-lo. Ante o exposto, com base nos estudos
realizados sobre as causas excludentes de ilicitude,
assinale a opção correta:

a) realiza a lesão corporal dolosa, mas está acobertado


pelo estado de necessidade;

b) realiza a lesão corporal culposa, mas está acobertado


pelo estado de necessidade;

c) realiza a lesão corporal culposa, mas está acobertado


pela legítima defesa de terceiro;

d) realiza a lesão corporal dolosa e não estará protegido

18
por qualquer causa de justificação.

SEMANA 12

Aplicação prática e
teórica
1) Leia o caso concreto abaixo e responda às
questões formuladas com base nas leituras
indicadas no plano de aula e pelo seu professor.

Arnaldo foi denunciado pela prática da conduta


incursa no tipo penal previsto no art. 14 da Lei
n.10826/2003, por estar transportando uma
espingarda da casa de seu avô para o sítio da
família. No curso da Instrução Criminal, a tese
defensiva apresentada teve por fundamento o fato
da espingarda encontrar-se desmuniciada, bem
como a existência de causa justificante de sua
conduta, a saber, erro sobre a potencial consciência
da ilicitude de sua conduta para fins de exclusão de
culpabilidade. Por outro lado, a acusação sustentou
caracterizar-se a figura típica narrada como delito
de perigo, sendo, desnecessária a comprovação,
pela acusação, da arma de fogo encontrar-se, no
momento de sua apreensão montada, desmontada,
municiada ou não face ao bem jurídico tutelado pelo
Estatuto do Desarmamento.

Lei n.10.826/2003
Art.14. Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso
Permitido.
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo,
acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar:

19
Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e
multa.

Ante o exposto, considerando ser Arnaldo,


primário e bons antecedentes , com base nos
estudos realizados sobre as concepções acerca
da Culpabilidade, deve prosperar a tese
defensiva?

2) São causas de inimputabilidade pelo Código Penal,


EXCETO: (OAB/MG. 1ª Fase AGO/2006)
a) doença mental, quando o agente perde, ao tempo da
ação, a capacidade de autodeterminação;
b) embriaguez culposa.
c) menoridade (18 anos)
d) desenvolvimento mental retardado, quando o agente
perde, ao tempo da ação, a capacidade de
autodeterminação.

3) Walter ao chegar à casa de sua namorada Amélia a


encontra abraçada a outro homem. Ao ver a cena é
dominado pelo ciúme e desfere um soco no irmão de
Amélia. Surpreendido pelo pai de Amélia é levado por este
à Delegacia de Polícia. Lá chegando, Walter alega em sua
defesa não ser responsável pelos seus atos, pois havia
bebido um pouco antes de encontrar sua namorada e
como não estava acostumado a beber perdeu o controle
sobre seus atos. Diante do caso exposto assinale a
alternativa correta.
a) A defesa de Walter está correta, pois a sua
embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade
será excluída;
b) A defesa de Walter está correta, pois a sua
embriaguez foi acidental, logo sua imputabilidade
será excluída;
c) A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a
sua embriaguez tenha sido culposa, foi incompleta,

20
logo não terá sua imputabilidade excluída;
d) A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a
sua embriaguez tenha sido acidental, foi
incompleta, logo não terá sua imputabilidade
excluída.

SEMANA 13

Aplicação prática e
teórica
1) Leia o texto caso concreto abaixo e responda às
questões formuladas com base nas leituras indicadas no
plano de aula e pelo seu professor.

PM mata vítima de assalto e ladrões fogem


Fonte: Folha Online, em Brasília , 08/04/2005 – última
atualização às 09h03. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u476303.shtm
l
“Vítima confundida com assaltante e morta com dois tiros
disparados pela própria polícia, um policial militar com pouco mais
de três anos de experiência preso em flagrante e os verdadeiros
assaltantes, que fugiram a pé, soltos. Esse foi o final de uma
desastrosa operação policial na zona sul de São Paulo, ontem pela
manhã. Segundo testemunhas, o caso caminhava para uma
solução tranqüila até que uma série de erros causou a morte de
uma das vítimas e permitiu a fuga dos bandidos. Na confusão, o
manipulador de laboratório Luiz Francisco da Costa Batista, 22, foi
atingido por engano no tórax e na perna. Ele morreu no hospital.
O soldado da PM, Paulo Roberto Betinelli Rodrigues, 23, que
atendia a chamada de roubo, foi indiciado por homicídio doloso
(com intenção) por ter dado os tiros e foi encaminhado para o
presídio. Os criminosos sequer foram identificados. Às 6h05, o
comerciante Hildon Chaves, 50, futuro sogro de Batista, tirava o
carro da garagem, na vila Santa Catarina (zona sul), quando foi
surpreendido por dois ladrões. De acordo com Chaves, um dos
assaltantes queria entrar na casa, onde estavam Batista e outros
familiares.
A PM foi chamada. Chaves disse que já tinha conseguido
convencer os ladrões a deixar o local. Eles tinham guardado as
armas na cintura e estavam indo embora quando o primeiro carro
da PM chegou. O comerciante disse que ele e os assaltantes
foram obrigados a erguer os braços. Foi a partir daí, segundo
Chaves, que os erros começaram. Mesmo rendido, um dos ladrões
se abaixou, jogou um revólver 38 embaixo do carro de Chaves e
saiu em disparada.
Nesse momento, um segundo carro da PM chegava ao local. Dois
policiais saíram atrás do suspeito e outros dois - entre eles
Rodrigues-- ficaram na frente da casa do comerciante. Batista
estava dentro da casa, mas saiu quando viu os policiais
chegarem. chaves disse que o segundo assaltante tentou entrar
na garagem, mas foi contido por seu futuro genro.
"Ele [Batista] tentou conter o assaltante, que conseguiu se
desvencilhar e fugir", relatou Chaves. O criminoso passou pela
frente do policial. Batista, que vinha atrás, levou dois tiros. "ele
estava de camiseta e cueca. Dava para ver que ele tinha acabado

21
de acordar."
O PM Rodrigues afirmou que a vítima apanhou a arma do
assaltante e foi em sua direção. Chaves nega essa versão. "eu
tinha o mesmo ângulo de visão do PM e não vi o Luiz Fernando
[Batista] com a arma na mão, nem depois dos tiros, quando ele
estava caído no chão", disse o comerciante.”

Ante o exposto, com base nos estudos realizados


acerca das Teorias sobre o Erro, qual tese defensiva
poderá ser apresentada pelo Policial Militar ?

2) Sobre o erro no Direito Penal, assinale a alternativa


INCORRETA:(Juiz de Direito/PR - 2007)
a) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de
crime exclui o dolo, mas permite a punição por
crime culposo, se previsto em lei.
b) É isento de pena quem, por erro plenamente
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de
fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
Contudo, não há isenção de pena quando o erro
deriva de culpa e o fato é punível como crime
culposo.
c) Não responde pelo crime o terceiro que determina o
erro:
d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é
praticado não isenta de pena. Não se consideram,
neste caso, as condições ou qualidade da vítima,
senão as da pessoa contra quem o agente queria
praticar o crime.

3) Assinale a alternativa correta sobre aberratio ictus,


que ocorre quando o agente, por acidente ou erro
no uso dos meios de execução, em vez de atingir a
pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa: (Exame OAB/SP- 1 Fase. Jan/2007)
a) o agente responde como se tivesse praticado o
crime contra a pessoa que pretendia ofender.
b) não é possível ocorrer a aberratio ictus numa
causa justificada.
c) no caso de ser também ofendida a pessoa que o
agente pretendia ofender, aplica-se a regra do
concurso material.
d) as expressões aberratio ictus e aberratio criminis
são sinônimas.

SEMANA 14

22
Aplicação prática e
teórica

1) Leia o caso concreto abaixo e responda às questões


formuladas com base nas leituras indicadas no plano
de aula e pelo seu professor.

Jonas, em viagem de férias ao pantanal, recebe de


seu agente de turismo a proposta de realizar uma
pequena excursão à cidade de Santa Cruz de La
Sierra, Bolívia (saída de Corumbá). Ao chegar à cidade
boliviana, Jonas e as demais pessoas integrantes do
grupo de excursão, visitam uma feira da região, na
qual verificam que vários moradores estão mascando
folhas de coca. Com a intenção de fazer uma
brincadeira com os amigos que ficaram no Brasil,
Jonas adquire, na referida feira, alguns pacotes de
folha de coca. Em seguida, descobre que um mercado
próximo tinha à venda chá de coca industrializado e
decide adquirir dez caixas do produto.
Alguns dias após a viagem à Bolívia, finda a excursão
ao pantanal, ao tentar embarcar no aeroporto de
Campo Grande de volta à sua cidade de origem, Jonas
é surpreendido por uma revista detalhada de suas
bagagens, pois ao serem analisadas pelos aparelhos
de raio X geraram suspeitas face ao formato dos
embrulhos em seu interior.
Ante o exposto, caso Jonas fosse preso em flagrante
delito como incurso na conduta de tráfico de drogas,
consoante o disposto nos art. 33, caput, §1°,inciso I
e art. 40, inciso I, todos da Lei n. 11343/2006,
poderia sustentar como tese defensiva o erro de
proibição?

23
Lei n. 11343/2006
Art.33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter
em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever,ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão de 5 (cinco) a 15(anos) e pagamento de
500 (quinhentos) a 1500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§1° Nas mesmas penas incorre quem:
I. Importa, exporta, remete, fabrica,
adquire, vende, expõe à venda, oferece,
transporta, traz consigo ou guarda, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou
regulamentar,matéria prima para a
preparação de drogas;
Art. 40. As penas previstas nos art. 33 a 37 desta Lei
são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
I. a natureza, a procedência da substância ou do
produto apreendido e as circunstâncias do fato
evidenciarem a transnacionalidade do delito.
2) “Luquinha” Visconti, homem simples da periferia
de São Paulo, adquiriu carteira de habilitação
acreditando na desnecessidade da realização de
exames de habilitação. Está sendo processado por
falsidade ideológica e uso de documento falso. Em
sua tese deverá ser argüido:(Defensor Público/SP-
2007)

a) Erro sobre elemento constitutivo do tipo penal, que


exclui o dolo.

b) Erro sobre elemento constitutivo do tipo penal, porém


vencível, sendo punível pela culpa.

c) Estado de necessidade exculpante.

d) Erro sobre a ilicitude do fato, excluindo-se a


culpabilidade pela exigibilidade de conduta diversa.

24
e) Erro sobre a ilicitude do fato, excluindo-se a
culpabilidade pela falta desta consciência.

3)Dentre as afirmativas abaixo, assinale a FALSA:


(Promotor de Justiça/ES. 2005)

a) descriminantes putativas ocorrem quando o agente


supõe que está agindo licitamente, imaginando que
se encontra presente uma das causas excludentes
de ilicitude previstas em lei.

b) O erro de proibição ocorre quando o homem não


incorre em qualquer falsa apreciação da realidade,
mas acredita que o fato não é contrário à ordem
jurídica.

c) Erro invencível ou escusável é aquele no qual o


sujeito não age dolosa ou culposamente, motivo
pelo qual não responde por crime doloso ou
culposo.

d) O erro de tipo, que incide sobre as elementares ou


circunstâncias da figura típica, exclui o dolo.

e) Erro vencível ou inescusável é o que emana do dolo


do agente, pois, para evitá-lo, bastaria a atenção
norma do “homem médio

SEMANA 15

Aplicação prática e Leia o caso concreto abaixo e responda às questões


teórica
formuladas com base nas leituras indicadas no plano de
aula e pelo seu professor.

1) Ricardo, menor inimputável, com 14 anos de idade, disse para


Lúcio, maior de idade, que pretendia subtrair aparelhos de som
(CD player) do interior de um veículo. Para tanto, Lúcio
emprestou-lhe uma chave falsa, plenamente apta a abrir a porta
de qualquer automóvel. Utilizando a chave, Ricardo conseguiu seu
intento. Na situação acima narrada, quem é partícipe de furto
executado por menor de idade responde normalmente por esse

25
crime? Fundamente sua resposta de acordo com teoria adotada
pelo Código Penal quanto à natureza jurídica da participação.
(135° Exame de Ordem/SP – 2ª Fase. Cespe/UnB).

2)Caio,com a intenção de matar , coloca na xícara de chá servida


a Tício certa dose de veneno. Mévio, igualmente interessado na
morte de Tício, desconhecendo a ação de Caio, também coloca
certa dose de veneno na mesma xícara. Tício vem a falecer por
efeito combinado das duas doses ingeridas, já que cada uma
delas, isoladamente, seria insuficiente para produzir a morte,
segundo conclusão da perícia. Caio e mévio agiram
individualmente, cada um desconhecendo o plano, a intenção e a
conduta do outro.(MPF- Procurador da República. 1ª Fase. XII
Concurso)
a) Caio e Mévio respondem, como co-autores, por homicídio
doloso, qualificado, consumado.
b) Caio e Mévio respondem por lesão corporal dolosa,
seguida de morte.
c) Caio e Mévio respondem, cada um, por homicídio
culposo.
d) Caio e Mévio respondem por tentativa de homicídio
dolosos, qualificado.

3) Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai


dinheiro de entidade paraestatal, valendo-se da facilidade
que lhe proporciona o cargo que nela exerce,
circunstancia entretanto desconhecida de Eduardo. Mais
tarde, em local seguro, dividem o produto do crime,
quando são surpreendidos pela Polícia e presos em
flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtraído,
enfim devolvido à vítima. Entende-se que: (Promotor de
Justiça/SP)
a) Bruno e Eduardo cometeram peculato consumado.
b) Bruno cometeu peculato e Eduardo cometeu furto,
consumados.
c) Bruno e Eduardo cometeram furto tentado.
d) Bruno e Eduardo cometeram furto consumado.
e) Bruno cometeu apropriação indébita e Eduardo
cometeu furto.

26
SEMANA 16 – QUESTÕES OBJETIVAS - REVISÃO GERAL DA
DISCIPLINA

Aplicação prática e PRINCÍPIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E


teórica
LIMITADORES DO DIREITO PENAL
1) Assinale a alternativa correta:
a)O princípio da intervenção mínima do direito penal
aplica-se somente no momento da criminalização
primária, pois no momento da criminalização secundária
vige o princípio da obrigatoriedade e da indisponibilidade.
b)O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de
que a punição deve guardar relação com o fato praticado.
c)A criminalização secundária consiste na
individualização da pena.

2) De acordo com o princípio constitucional da legalidade:


( OAB/SC)
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato
por ele praticado, existir uma lei que considere o fato
como crime.
b) A norma penal vigorará se for benéfica ao réu.
c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado
na Carta Magna.
d) Ninguém será privado de seus bens sem o devido
processo penal.

3) Assinale a alternativa correta:


a)De acordo com o princípio da legalidade, uma lei nunca
pode retroagir para alcançar fatos anteriores à sua
vigência
b)A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código
Penal, “mulher honesta” feria o princípio da legalidade
especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena
sine lege certa
c) Não se inclui no âmbito do princípio da legalidade o
respeito às formalidades necessárias para a edição de
uma lei.
d)É possível ao Presidente da República, em caso de

27
relevância e urgência, editar medida provisória relativa a
direito penal .

4) (Promotor de Justiça – RO -2006) O principio da ultima


ratio:
a) estabelece que, a elaboração de normas
incriminadoras e função exclusiva da lei.
b) constitui-se em sistema descontinuo de seleção de
ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos
bens mais relevantes.
C) praticamente erradica a responsabilidade objetiva
enunciando que não há crime sem culpabilidade.
d) implica na irretroatividade da lei penal.
e) estipula que a criminalização de uma conduta só se
legitima se constituir meio necessário para a proteção
de determinado bem jurídico.

5) (Promotor de Justiça – GO – 2004) “ Em toda


sociedade, por melhor organizada que seja, não tem a
possibilidade de brindar a todos os homens com as
mesmas oportunidades. Em conseqüência, há sujeitos
que têm um menor âmbito de autodeterminação,
condicionado desta maneira por causas sociais. Não
será possível atribuir estas causas sócias ao sujeito e
sobrecarrega-lo com elas no momento da reprovação
de culpabilidade.” ( extraído do livro “Manual de
Direito Penal Brasileiro”, de Eugenio Raul Zaffaroni e
Jose Henrique Pierangeli). O texto refere-se:
a) a aplicacão do principio da insignificância nos
crimes de bagatela, excluindo-se a tipicidade material
do crime.
b) ao principio da adequação social, que trata da
teoria da ação socialmente adequada ou aceita.
c) a co-culpabilidade, que e o reconhecimento da
co-responsabilidade da sociedade, tratando-se de
atenuante genérica inominada, aplicável em nosso
direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal.
d) Ao reconhecimento do erro de proibição

28
inescusável, com as conseqüências previstas no
artigo 21 do Código Penal.

6) (Promotor de Justiça – DF- 2002) Julgue os itens a


seguir.
I- No aspecto material, o principio da legalidade exige
que as normas penais definam com precisão e de
forma cristalina a conduta proibida.
II- São características das penas a legalidade, a
personalidade e a proporcionalidade.
III- A fragmentariedade do direito penal indica que ele
so deve atuar em ultima instância quando as outras
formas de controle fracassarem ou se mostrarem
inertes.
IV- Podem ser indicadas como condições mínimas para
o legitimo exercício do controle penal no Estado
Democrático de Direito: merecimento da pena,
necessidade da tutela penal, adequação e eficácia
dessa tutela.
A quantidade de itens certos e igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

TEORIA DA NORMA JURÍDICO-PENAL


7) Os princípios referentes à teoria do concurso aparente
de tipos penais não incluem o princípio da: (33º Exame
OAB/CESPE-UnB).
a) consunção..
b) especialidade.
c) subsidiariedade
d) proporcionalidade.

VALIDADE E EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E


NO ESPAÇO.

29
8) ( Juiz de Direito – MG- 2007) : A abolitio criminis,
também chamada novatio legis, faz cessar:
a) os efeitos secundários da sentença condenatória,
mas não a sua execução;
b) a execução da pena e também os efeitos
secundários da sentença condenatória;
c) somente a execução da pena;
d) a execução da pena em relação ao autor do crime.
Entretanto, tratando-se de benefício pessoal, não se
estende aos co-autores do delito.

9) ( Promotor de Justiça- MG- 2003) A respeito da lei


penal no tempo, marque a opção FALSA.
a) A denominada lei intermediaria, sendo a mais
benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do
tempo d;o fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em
relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do
esgotamento dos efeitos jurídico-penais do
acontecimento delitivo).
b) A lei posterior, que deixa de considerar como
crime uma determinada conduta, retroage para
alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda
que definitivamente julgados.
c) As leis excepcionais ou temporárias são
ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de
cessada sua vigência, regulando os fatos
praticados durante seu tempo de duração.
d) Em decorrência do principio de legalidade, a lei
penal não retroagira, salvo para beneficiar o
agente.
e) em virtude da abolitio criminis cessam a execução
e os efeitos principais da sentença condenatória, como
a imposição de pena, permanecendo os efeitos
secundários, como a reincidência e a menção do nome
do réu no rol dos culpados.
10) ( Promotor de Justiça- SP -2000) A expressão
“abolito criminis” significa
a) deixar o juiz de aplicar a pena quando as

30
conseqüências da infração atingirem o agente de
forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
b) a possibilidade de absovilcao do agente quando
a norma tipificadora da infração penal caiu em
desuso.
c) revogação de norma que tipifica uma conduta
como infração penal; ela não alcança os efeitos
civis da condenação transitada em julgado.
d) abolição da pena dos criminosos, mediante
decreto do Presidente da Republica, normalmente
editado no Natal.
e) o mesmo que abolicionismo penal: corrente
doutrinaria que propugna forma de
descriminalização.

11) (Juiz de Direito – SC- 2006) PEDRO foi vitima de


um crime de extorsão mediante seqüestro (art. 159 do
CP), de autoria de MARCOS. O Código Penal, em seu
artigo 4 , com vistas à aplicação da lei penal,
considera praticado o crime no momento da ação ou
omissão, ainda que outro seja o momento do
resultado. No curso do crime em questão, antes da
liberação involuntária do afendido, foi promulgada e
entrou em lei nova, agravando as penas. Assinale a
alternativa correta:
a) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato,
porque o nosso ordenamento penal considera como
tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o
momento da ação ou omissão e o momento do
resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por
ser mais branda.
b) A lei nova, mais severa, não se aplica ao
fato, frente ao principio geral da
irretroatividade da lei.
c) A lei nova, mais severa, e aplicável ao
fato, porque sua vigência e anterior à
cessação da permanência.
d) A lei nova, mais severa, não se aplica ao

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fato em obediência à teoria da atividade.
e) A retroatividade da lei nova, sem a
possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos
concretos na atenuação de pena, tendo em
conta a decisão condenatória transitada em
julgado.

12) (Juiz de Direito- DF- 2007) Analise as proposições e


assinale a única alternativa correta:
I- As leis penais incriminadas podem ser subdivididas em
explicativas e permissivas.
II- Em relação ao tempo do crime, a lei penal adotou a
teoria do reultado.
III- Na aplicação da medida de segurança, não vige os
princípios da anterioridade e da retroatividade da lei mais
benigna.

a) todas as proposições são verdadeiras.


b) Todas as proposições são falsas.
c) Apenas uma das proposições e verdadeira.
d) Apenas uma das proposições e falsa.

DO FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS


13) É elemento do crime culposo: (34º Exame
OAB/CESPE-UnB).
a) a observância de um dever objetivo de cuidado.
b) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo
agente.
c) a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
d) a previsibilidade.

14) Com base na legislação penal, não se impõe o dever


de agir: (36º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) ao condutor do veículo que, por motivo de segurança,
deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita
auxílio da autoridade pública.
b) ao pai que deixa de prover ao filho em idade escolar a

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instrução primária, porque deseja que este o ajude no
trabalho.
c) ao médico que, em face de pedido do paciente, deixa
de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação
seja obrigatória.
d) ao servidor público que deixa de praticar,
indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento
pessoal de comiseração.

15) Constitui crime omissivo próprio (37º Exame


OAB/CESPE-UnB).
a) o abandono intelectual.
b) a mediação para servir a lascívia de outrem.
c) a falsidade de atestado médico.
d) o atentado ao pudor mediante fraude.

ILICITUDE
16) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e
não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o
animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia
a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o
parque de obras no qual se encontrava José.
Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar
que a conduta de José: (32º Exame OAB/CESPE-UnB).
a) não configurou infração penal punível, em razão de
legítima defesa.
b) não configurou infração penal punível, em razão de
legítima defesa putativa.
c) não configurou infração penal punível, em razão de
estado de necessidade putativo.
d) configurou crime de dano.

17) Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou


antijuridicidade), assinale a opção correta. (35º Exame
OAB/CESPE-UnB):
a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o
fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não

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provocou por sua vontade ou era escusável.
b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo
agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a
legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui
generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo
permissivo.
c) Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais
que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram
contra ele para dominá-lo.
d) O exercício regular do direito é compatível com o
homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa
ou interna, mata o inimigo.

18) O agente que pratica fato típico em estrito


cumprimento do dever legal: (33º Exame OAB/CESPE-
UnB)
a) não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
b)não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
c) comete crime, mas terá sua pena atenuada.
d) comete crime, mas estará isento de punibilidade.

CULPABILIDADE. TEORIA DO ERRO


19) Maria Valentina encontra na rua uma corrente de
ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não
ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia,
lembrando-se do ditado que diz: “Achado não é roubado”.
Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de
coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso
II do CP. Nesse caso ocorreu:
a) erro de proibição.
b) erro de tipo.
c) descriminante putativa.
d) crime impossível.

20) A única hipótese que configura causa de exclusão da


imputabilidade é: (Delegado de Polícia/RJ -2001 - 1 Fase):
a)embriaguez culposa e completa pelo álcool;

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b) paixão;
c) doença mental completa ao tempo da ação que gera a
total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato;
d) ingestão voluntária de substância entorpecente que
retira a plena capacidade de se autodeterminar ao tempo
da ação;
e) perturbação da saúde mental que afasta a inteira
capacidade de entender o caráter ilícito do fato.
21) É consequência do erro de proibição, se escusável, a:
(Ministério Público/PB).
a) exclusão do dolo do agente.
b) atipicidade do fato praticado pelo agente.
c) punição do agente por crime culposo, se previsto em
lei.
d) diminuição da pena do agente de um sexto a terço.
e) isenção de pena do agente.

CONCURSO DE PESSOAS
22)Em relação ao concurso de pessoas, é INCORRETO
afirmar que: (131° Exame OAB/SP).
a) ele pode realizar-se por meio de co-autoria e
participação.
b) co-autor é quem executa, juntamente com outras
pessoas, a ação ou omissão que caracteriza a infração
penal.
c) o partícipe realiza a conduta descrita pelo tipo
penal.
d) o partícipe pratica uma conduta que contribui para
a realização da infração penal, embora não esteja
descrita no tipo penal.

23)Fulgêncio, com animus necandi, coloca na xícara de


chá servida a Arnaldo certa dose de veneno. Batista,
igualmente interessado na morte de Arnaldo,
desconhecendo a ação de Fulgêncio, também coloca uma
dose de veneno na mesma xícara. Arnaldo vem a falecer
pelo efeito combinado das duas doses de veneno
ingeridas, pois cada uma delas, isoladamente, seria

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insuficiente para produzir a morte, segundo a conclusão
da perícia. Fulgêncio e Batista agiram individualmente,
cada um desconhecendo o plano do outro.
Pergunta-se:( Juiz de Direito – MG).
a) Fulgêncio e Batista respondem por tentativa de
homicídio doloso qualificado.
b) Fulgêncio e Batista respondem, cada um, por
homicídio culposo.
c) Fulgêncio e Batista respondem por lesão corporal
seguida de morte.
d) Fulgêncio e Batista respondem, como co-autores,
por homicídio doloso, qualificado, consumado.

24) Abelardo, tomado pelo sentimento de comiseração e


misericórdia, com o intuito de abreviar o sofrimento de
Leopoldo, amigo desde a infância e condenado pela
doença, contrata Leôncio, mediante o pagamento da
quantia de R$1.000,00, para este pôr fim ao sofrimento e
à vida do enfermo. Diante da situação narrada, com base
nas teorias adotadas sobre concurso de pessoas, é correto
afirmar que Abelardo e Leôncio responderão:
a) ambos por homicídio privilegiado, pelo motivo de
relevante valor moral (art. 121, § 1°, CP).
b) ambos por homicídio qualificado (art. 121, § 2°, I,
CP).
c) Abelardo responderá por homicídio privilegiado (art.
121, § 1, CP), bem como por homicídio qualificado
(art. 121, § 2°, I, CP) por força da comunicabilidade
das circunstâncias, haja vista ter contratado, mediante
pagamento Leôncio e, este, por homicídio qualificado
(art. 121, § 2°, I, CP).
d) Abelardo responderá por homicídio privilegiado (art.
121, § 1°, CP) e Leôncio por homicídio qualificado (art.
121, § 2°, I, CP), pois as circunstâncias são
incomunicáveis.

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