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A idéia que fazemos de escola quase sempre inclui o seguinte quadro: um professor
tentando ensinar alguma coisa a uma turma e alunos. Na verdade, o professor também
aprende enquanto ensina, e o aluno, enquanto aprende, também ensina. Se o professor
precisa conhecer a si mesmo para poder conhecer os alunos, a abertura ao que os alunos
podem ensinar-lhes é um dos passos para esse autoconhecimento.
O professor não é o senhor absoluto, dono da verdade e dono dos alunos, que
manipula a seu bel-prazer. Os alunos são pessoas humanas, tanto quanto ele, e seu
desenvolvimento e sua liberdade de manifestação precisam ser respeitadas pelo professor.
Na medida em que isso acontecer, o professor chegará à conclusão de que não é apenas
uma maquininha de ensinar ou um gravador ou qualquer outro aparelho. Como os alunos,
ele também é uma pessoa e relaciona-se com eles de forma global, e não apenas como
instrutor ou transmissor de ordens e conhecimentos.
Alem dos aspectos relacionados com os vários papeis que o professor desempenha
junto aos alunos e à comunidade, convém chamar a atenção para a própria realização do
professor. Para o sucesso do trabalho educativo, é importante que o professor goste do que
faz, acredite que está alcançando os resultados esperados e se sinta satisfeito e realizado.
Um professor frustrado é um fator de frustração para os alunos. Sabe-se que uma atitude
positiva do professor em relação à matéria, aos alunos e a seu próprio trabalho é de
fundamental importância para a eficiência da aprendizagem por parte dos alunos.