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#GABARITO=01-D 02-C 03-A 04-C 05-B 06-A 07-D 08-D 09-B 10-E 11-E 12-D 13-C 14-D

15-B 16-A 17-E 18-B 19-C 20-A 21-B 22-A 23-C 24-D 25-E 26-A 27-E 28-B 29-D 30-E
31-C 32-D 33-A 34-D 35-D 36-B 37-C 38-E 39-D 40-A 41-A 42-C 43-D 44-A 45-E 46-C
47-A 48-A 49-D 50-C
<text>@TITLE=TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ
Ele não podia ter arrumado outra frase? Vá lá que haja perpetrado grande feito indo à Lu
a, embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. Mas Nei
l Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, precisava ter dito: "Este é um
passo pequeno para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade"? Não podia
ter se contentado com algo mais natural ("Quanta poeira", por exemplo), menos p
edante ("Quem diria, conseguimos"), mais útil como informação ("Andar aqui é fácil/difícil/
ostoso/dói a perna") ou mais realista ("Estou preocupado com a volta")?
Não podia. Convencionou-se que eventos solenes pedem frases solenes. Era preciso f
orjar para a ocasião uma frase "histórica". Não histórica no sentido de que fica guardad
a para a posteridade _______ a posteridade guarda também frases debochadas, como "
Se eles não têm pão, comam brioches". Histórica, no caso, equivale à frase edificante. É a
istória em sua versão, velhusca e fraudulenta, de "Mestra da Vida", a História rebaixa
da a ramo da educação moral e cívica. À luz desse entendimento do que é "histórico", Armstr
ng escolheu sua frase.
Armstrong teve tanto tempo para pensar, no longo período de preparativos, ou outro
s tiveram tempo de pensar por ele, no caso de a frase lhe ter sido oferecida de
bandeja, junto com a roupa e os instrumentos para a missão, e foi sair-se com um e
xemplar do primeiro gênero. Se era para dizer algo bonito, por que não recitou Shake
speare? Se queria algo inteligente, por que não encomendou a Gore Vidal ou Woody A
llen?
@AUTHOR=Roberto Pompeu de Toledo
@REFERENCE=Ensaio (Veja, 21/07/99)
@GUID=26fc5587-d316-41fd-bab4-739ec69c7dd2</text>
01 - O tema central do texto é:
A) a indignação pelos poucos dados enviados sobre a aventura da ida do homem à Lua.
B) a narrativa da aventura do primeiro homem a pisar na Lua.
C) a importância do acontecimento do homem ter chegado à Lua.
D) a discordância com respeito a frase escolhida para um momento grandioso.
E) o impacto da frase dita no momento em que o homem pisou na lua.
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02 - A propósito do texto, o autor classifica a frase de Armstrong como infeliz, p
orque,
A) apesar de ter sido edificante, a frase não foi humilde.
B) apesar de ter sido bonita, a frase foi superficial.
C) apesar de ter ficado para a posteridade, a frase foi superficial, pedante, inút
il e irreal.
D) apesar de ter sido solene, a frase foi exótica.
E) apesar de ter sido inteligente, a frase não foi edificante.
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03 - "... embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver."
O autor do texto expressa:
A) certa decepção, com o passar dos anos, quanto à ida do homem à Lua.
B) a importância capital que teve o evento para a humanidade.
C) o encantamento com que a ida do homem à Lua é vista até hoje.
D) a necessidade de que o homem volte à Lua.
E) Certa incredulidade quanto à ida do homem à Lua.
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04 - Para Roberto Pompeu de Toledo, a frase em apreço deveu-se ao fato de que:
A) o astronauta recebeu a frase já pronta, junto com a roupa e os instrumentos par
a a missão.
B) Armstrong não teve tempo para pensar em algo melhor.
C) Armstrong foi motivado pela convenção de que eventos solenes pedem frases solenes
.
D) Armstrong quis ser original, não copiando Shakespeare, Gore Vidal e Woody Allen
.
E) o astronauta não acreditou no êxito da missão.
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05 - Na opinião do autor do ensaio,
A) só frases edificantes são históricas.
B) a frase de Armstrong revela uma visão ultrapassada da História.
C) só frases bonitas ou inteligentes são históricas.
D) eventos solenes pedem frases solenes.
E) A frase de Armstrong foi rapidamente esquecida.
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06 - "Elegeu-se deputado pelo prestígio". O termo destacado na oração é classificado sin
taticamente como:
A) adjunto adverbial
B) predicativo do sujeito
C) objeto direto
D) aposto
E) objeto indireto
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07 - Indique a alternativa que apresenta oração subordinada substantiva predicativa.
A) É importante que todos compareçam.
B) Quando o professor chegar, começará a aula.
C) Segundo me informaram, acabou a promoção.
D) O importante foi que eles venceram.
E) Faltei a reunião porque chovia demais.
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08 - A figura de linguagem encontrada na frase "Com muito suor o funcionário conse
guiu a promoção" é:
A) catacrese
B) prosopopéia
C) sinestesia
D) metonímia
E) metáfora
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09 - Qual das alternativas apresenta erro de concordância verbal ?
A) Faltaram, naquele dia, oito candidatos.
B) Algum de nós receberam a encomenda.
C) Chegaram o livro e os cadernos.
D) Quinhentos reais é muito.
E) Sou eu quem duvida.
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10 - Indique a alternativa onde há erro de regência verbal.
A) Chegamos finalmente a Santos.
B) Sua atitude implicará demissão.
C) O vestibulando aspirava a uma classificação melhor.
D) Esqueci-me do seu nome.
E) Você lembra do dia do pagamento?
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<text>@TITLE=MERCADO MANDA MESMO?
@AUTHOR=Simon Franco
01 Quem se dedicar hoje a ler todos os livros, manuais e artigos sobre o que é ser
um "bom
02 profissional" certamente vai desistir de tentar qualquer emprego. Em primeiro
lugar, as
03 descrições que encontramos são sempre de "super-homens", que nunca têm estresse, não
04 se cansam, são capazes de infinitas adaptações, nunca brigam com a família... Ou seja
,
05 não é descrição de gente.
06 Em segundo lugar, o conjunto dessas fórmulas é francamente contraditório. O que uns
di-
07 zem que é bom outros acham que não. É como se cada autor, cada consultor, cada
08 articulista pegasse uma idéia, transformasse em regra e quisesse aplicá-la a todo
s os seres
09 humanos, de qualquer sexo e de qualquer cultura.
10 Não é preciso muita sociologia para perceber que esse emaranhado todo, ao pretend
er indi-
11 car o bom caminho para o profissional, desenha uma espécie de "tipo ideal" de t
rabalhador
12 para as necessidades do mercado. E como o próprio mercado é todo cheio de ambigüida
des
13 e necessidades que são contrárias umas às outras, o que sobra para nós é uma grande
14 perplexidade.
15 Então que tal parar um pouco de pensar no mercado e pensar em você mesmo? Qual é o
16 "algo a mais" que você, com sua personalidade, suas aptidões, seu jeito de ser, q
ual é esse
17 "algo" que você pode desenvolver? É preciso saber que formação é a mais adequada para
18 você, não a formação mais adequada para o mercado.
19 As diferentes cartilhas, as diversas teorias, as fórmulas mágicas servem apenas p
ara tentar
20 conduzir todo mundo para o mesmo lugar. O desafio é sair desse lugar e se torna
r alguém
21 incomum, de acordo com seus desejos e interesses. Então, não será apenas uma questão
22 de "empregabilidade", como dizem, mas de vida.
23 Pode até não parecer, mas nós somos seres humanos, com dignidade. No mercado, há
24 obviamente mercadorias, simplesmente com preço. E fazer o melhor por si mesmo,
e não
25 pelo mercado, é algo que não tem preço.
@REFERENCE= In: FOLHA DE SÃO PAULO - Especial: Empregos, 22 de abril de 2001 - p.1
0 - texto adaptado
@GUID=afcf406c-7a5f-44ef-8696-99ad3616f382</text>
01 - A principal relação de idéias presente no texto é a oposição entre mercado e
A) sociedade.
B) emprego.
C) consultores.
D) teorias.
E) indivíduo.
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02 - A crítica do autor dirige-se às publicações que, para vender a imagem do "bom profi
ssional", apresentam orientações
A) extraordinárias e incoerentes com o mercado.
B) inaceitáveis e muito cheias de regras.
C) extravagantes e indiferentes à cultura de cada um.
D) irrealizáveis e incompatíveis entre si.
E) enganadoras e pouco criativas.
@GUID=afcf406c-7a5f-44ef-8696-99ad3616f382
03 - Com a expressão "super-homens" (linha 03), o autor tem a intenção de
A) fazer alusão ao potencial extraordinário das pessoas que buscam o constante aperf
eiçoamento profissional.
B) ressaltar a admiração que os modelos de profissional apresentados pelos manuais d
espertam no leitor.
C) evidenciar a distância entre o que se recomenda nos livros e o que, de fato, as
pessoas conseguem ser.
D) incitar os futuros profissionais a se equipararem com os heróis modernos.
E) reforçar a necessidade de preparação para que os jovens possam acompanhar, com um mín
imo de segurança, os "vôos" do mercado.
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04 - As expressões abaixo, extraídas do texto, referem-se todas ao conteúdo dos livros
, manuais e artigos criticados pelo autor, EXCETO a da alternativa
A) "as descrições que encontramos" (linhas 02 e 03).
B) "o conjunto dessas fórmulas" (linha 06).
C) "esse emaranhado todo" (linha 10).
D) " uma grande perplexidade" (linhas 13 e 14).
E) "as diversas teorias" (linha 19).
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05 - Para o autor, o mais importante na busca do sucesso profissional é
A) fazer-se notar pela melhor formação, mesmo pagando caro por isso.
B) descobrir o que há de melhor em si mesmo e nisso investir.
C) esquecer o mercado para dedicar-se a algo mais interessante.
D) sacrificar tudo o que for preciso para conseguir um emprego digno.
E) seguir o que dizem as cartilhas, mas sem abrir mão da dignidade.
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06 - A alternativa que melhor corresponde ao sentido da palavra "francamente" na
frase da linha 06 é
A) claramente.
B) honestamente.
C) diretamente.
D) cordialmente.
E) espontaneamente.
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07 - No texto, as palavras "indicar" (linhas 10 e 11) e "conduzir" (linha 20) si
gnificam, respectivamente,
A) citar e acompanhar.
B) demonstrar e seguir.
C) expor e transmitir.
D) mencionar e transferir.
E) sugerir e encaminhar.
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08 - A estrutura que, ao completar a frase abaixo, altera a recomendação apresentada
na linha 15 é:
O autor sugeriu que
A) você parasse um pouco de pensar no mercado para pensar em você mesmo.
B) você, ao pensar um pouco no mercado, parasse para pensar em você mesmo.
C) você, em vez de pensar tanto no mercado, pare um pouco para pensar em você mesmo.
D) você pensasse mais em você mesmo, parando um pouco de pensar no mercado.
E) você, sem pensar tanto no mercado, parasse um pouco para pensar em você mesmo.
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09 - A informação da frase ficaria alterada, caso fosse suprimida do texto a expressão
A) "que são" (linha 13).
B) "formação"(linha 18)
C) "se" (linha 20).
D) "até" (linha 23).
E) "mesmo"(linha 24).
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10 - A palavra "que" retoma uma palavra anterior na alternativa
A) "as descrições que encontramos são sempre de super-homens" (linhas 02 e 03).
B) "uns dizem que é bom" (linhas 06 e 07).
C) "outros acham que não" (linha 07).
D) "Então que tal parar um pouco" (linha 15).
E) "É preciso saber que formação é a mais adequada" (linha 17).
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<text>@TITLE=RELATÓRIO
@AUTHOR=Jorge Miguel
Senhor Superintendente
Tendo sido designado por Vossa Senhoria para apurar as denúncias de irregularidade
s ocorridas no aeroporto de Marília, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório da
s diligências que nesse sentido efetuei.
No dia 23 de julho de 1988 dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia, encarrega
do do aeroporto daquela cidade, para que permitisse fosse interrogado o funcionári
o João Romão, acusado de ter furtado uma máquina de escrever Olivetti n. 146.801, pert
encente ao patrimônio do aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente havia leva
do a máquina para casa na sexta-feira - 18 de março de 1988 - apenas para executar a
lguma tarefa de caráter particular. Não a devolveu na segunda-feira, dia 21 de março,
porque faltou ao serviço por motivo de doença. Quando retornou ao serviço dia 28 de ma
rço, devolveu a máquina. A doença do acusado está comprovada pelo atestado que segue ane
xo ao presente relatório; a devolução da máquina no dia 28 de março foi confirmada pelo se
nhor Raimundo Alves Correia.
Do exposto conclui-se que me parece infundada a acusação. Não houve vontade de subtrai
r a máquina, mas apenas negligência do acusado em levar para casa um bem público para
executar tarefa particular. Foi irresponsável. Não cometeu qualquer ato criminoso.
Não me convence seja necessário impor-se a instauração de processo administrativo. O fun
cionário deve ser repreendido pela negligência que cometeu. É o que me cumpre levar ao
conhecimento de Vossa Senhoria.
Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de minha distinta conside
ração.
São Paulo, 25 de julho de 1988 Cláudio da Costa
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0</text>
01 - O relatório é um texto de tipo:
A) descritivo;
B) narrativo;
C) argumentativo;
D) poético;
E) dramático.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
02 - A finalidade principal do texto é:
A) orientar o superior na tomada de uma decisão;
B) documentar oficialmente um ato irregular;
C) discutir um tema polêmico;
D) fornecer dados para uma investigação;
E) indicar funcionários passíveis de punição.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
03 - Não consta(m) do relatório lido:
A) o cargo da autoridade a quem é dirigido;
B) o relato dos fatos ocorridos;
C) uma preocupação literária do autor;
D) as conclusões dos fatos analisados;
E) uma fórmula de cortesia final.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
04 - "Tendo sido designado por Vossa Senhoria..."; esta oração inicial do texto tem
valor:
A) concessivo;
B) temporal;
C) conclusivo;
D) causal;
E) consecutivo.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
05 - O item em que se mostra a forma abreviada correta de Vossa Senhoria é:
A) V. Sria.
B) V. Sra.
C) V. S.
D) V. Senh.
E) V. Sª.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
06 - "...submeto à apreciação de Vossa Senhoria..."; o acento grave indicativo da cras
e neste segmento se deve a que:
A) ocorre a união da preposição a com o artigo definido feminino singular;
B) a regência do verbo submeter exige o uso da preposição a;
C) há a obrigatoriedade do emprego do artigo definido feminino singular;
D) faça parte de uma locução adverbial;
E) faça parte de uma locução prepositiva.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
07 - O estilo burocrático se caracteriza, entre outras coisas, pelo emprego de pal
avras desnecessárias; no primeiro parágrafo do texto são exemplos desse caso:
A) denúncias; ocorridas; apreciação;
B) ocorridas; apreciação; relatório;
C) apreciação; relatório; nesse sentido;
D) relatório; denúncias; ocorridas;
E) nesse sentido; ocorridas; apreciação.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
08 - As datas presentes no texto têm a finalidade textual de:
A) mostrar a evolução dos acontecimentos;
B) documentar os fatos citados;
C) criar a falsa impressão de verdade;
D) valorizar o trabalho do autor do relatório;
E) facilitar a leitura do relatório.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
09 - "... que se anexa ao presente relatório." ; o item abaixo em que a concordância
do vocábulo anexo está correta é:
A) Vai anexa o atestado médico;
B) Vão anexo o atestado e a foto do funcionário;
C) Estão em anexas as fotografias pedidas;
D) Está em anexo a declaração do réu;
E) Está anexo os documentos solicitados.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
10 - O plural do verbo e do pronome em "dirigi-me" é:
A) dirigi-nos;
B) dirugimos-nos;
C) dirigimos-me;
D) dirigis-nos;
E) dirigimo-nos.
@GUID=af02fa2f-1993-457e-bdeb-0f2b79de4bb0
<text>@TITLE=ENTREVISTA
01 O ensaísta canadense Alberto Manguel, autor de Uma
02 História da Leitura, explica por que a palavra escrita é a grande
03 ferramenta para entender o mundo.
04 Veja - Numa época em que predominam as imagens, por que a
05 leitura ainda é importante?
06 Manguel - A atual cultura de imagens é superficialíssima, ao
07 contrário do que acontecia na Idade Média e na Renascença,
08 épocas que também eram marcadas por uma forte imagética.
09 Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas pela publicidade.
10 Elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos, sem
11 nos dar chance para pensar. Essa é a tendência geral em todos os
12 meios visivos. Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a
13 nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A
14 grandeza do texto consiste em nos dar a possibilidade de refletir e
15 interpretar. Prova disso é que as pessoas estão lendo cada vez
16 mais, assim como mais livros estão sendo publicados a cada ano.
17 Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem
18 papel. Mas, para desenvolver essa idéia, ele publicou um livro.
19 Isso diz alguma coisa.
@REFERENCE=Veja, 7 de julho de 1999
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985</text>
01 - Na introdução da entrevista, o segmento autor de Uma História da Leitura está entre
vírgulas; o item abaixo que apresenta a utilização de vírgulas pela mesma razão é:
A) Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas...(l.09);
B) Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a nossa principal ferramenta...(
l.12/13);
C) Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. (l.17);
D) Mas, para desenvolver essa idéia, ele publicou um livro. (l.18);
E) A atual cultura de imagens é superficialíssima, ao contrário do que acontecia na Id
ade Média e na Renascença,...(l.06/7).
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
02 - ...explica por que a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mu
ndo. (l.02/3); o item abaixo cuja grafia do termo sublinhado se explica exatamen
te pelas mesmas razões que justificam a grafia em duas palavras do termo em destaq
ue é:
A) Por que a leitura ainda é indispensável?
B) Ler ainda é útil por quê?
C) Ler ainda é o caminho por que se vê o mundo.
D) O autor declara por que ler ainda é indispensável.
E) Ler, por que ainda fazer isso?
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
03 - ...a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo. (l.02/3); o
item abaixo que representa o papel da palavra escrita no entendimento do mundo é
o de:
A) instrumento;
B) motivo;
C) objetivo;
D) modo;
E) processo.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
04 - ...a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo. (l.02/3); o
item abaixo em que o vocábulo grande apresenta o mesmo valor semântico que possui n
esse segmento do texto é:
A) Por um grande tempo pensou-se que o livro iria ser substituído pelo computador.
B) Bill Gates tem grande interesse em mostrar a inutilidade da palavra escrita n
o mundo moderno.
C) O computador ainda tem uma grande estrada a percorrer até atingir a importância d
o livro.
D) O entrevistado Alberto Manguel é um dos grandes conhecedores do valor da língua e
scrita.
E) Os computadores mais modernos atingem grandes preços no mercado.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
05 - O item abaixo em que o elemento destacado tem seu valor semântico corretament
e indicado é:
A) ...a grande ferramente PARA entender o mundo - meio;
B) ...explica POR QUE a palavra escrita... - finalidade;
C) ...por que a leitura AINDA é importante? - concessão;
D) ...épocas TAMBÉM marcadas por uma forte imagética. - acréscimo;
E) ...ASSIM COMO mais livros estão sendo publicados a cada ano. - modo.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
06 - Numa época em que predominam as imagens,...(l.04); a época a que se refere o re
pórter é:
A) indeterminada;
B) a dos dias de hoje;
C) a da Idade Média e da Renascença;
D) a de um passado próximo;
E) hipotética.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
07 - Na pergunta do repórter há uma oposição implícita entre imagens e leitura porque:
A) os livros teóricos não possuem ilustrações;
B) imagens só estão presentes em livros infantis;
C) a leitura só é a possibilidade de criar imagens;
D) as imagens independem de leitura;
E) as letras não possuem sentido sem imagens.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
08 - Segmento do texto que NÃO mostra, direta ou indiretamente, uma visão negativa d
a cultura de imagens é:
A) A atual cultura de imagens é superficialíssima...(l.06);
B) Essa é a tendência geral em todos os meios visivos. (l.11/12);
C) Elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos,...(l.10);
D) ...sem nos dar chance para pensar. (l.10/11);
E) Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. (l.17/18).
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
09 - Considerando que os vocábulos imagética e visivos aparecem há pouco tempo nos dic
ionários de língua portuguesa, isto pode significar que:
A) são vocábulos erradamente criados pelo autor do texto;
B) tais vocábulos são traduções inadequadas de vocábulos estrangeiros;
C) representam realidades ainda ausentes de nosso cenário cultural;
D) se trata de neologismos já reconhecidos oficialmente;
E) os dicionários atuais não estão atualizados.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
10 - Segundo o que se depreende da resposta do entrevistado, em termos de cultur
a de imagens, a época moderna, em relação à Idade Média e à Renascença:
A) é bem mais superficial no tratamento das imagens;
B) prefere imagens profanas, ao invés de religiosas;
C) apresenta semelhanças nas imagens publicitárias;
D) mostra idênticas preocupações formais;
E) possui tecnologia bem mais avançada.
@GUID=fd27a6b6-4f55-49ce-97f6-df608661e985
<text>QUE PAÍS...
Dissecando os gastos públicos no Brasil, um economista descobriu barbaridades no O
rçamento da União deste ano. Por exemplo:
Considerada a despesa geral da Câmara, cada deputado federal custa ao país, diariame
nte, R$ 3.700. Ou R$ 1,3 milhão por ano.
Entre os senadores, a loucura é ainda maior, pois o custo individual diário pula par
a R$ 71.900. E o anual, acreditem, para R$ 26 milhões.
Comparados a outras "rubricas", os números beiram o delírio. É o caso do que a mesma U
nião despende com a saúde de cada brasileiro - apenas R$ 0,36 por dia.
E, com a educação, humilhantes R$ 0,20.
@AUTHOR=Ricardo Boechat
@REFERENCE=JB, 6/11/01
@GUID=7d8b202d-993b-48fe-aabf-1d563d1ab309</text>
01 - Considerando o sentido geral do texto, o adjetivo que substitui de forma IN
ADEQUADA os pontos das reticências do título do texto é:
A) autoritário;
B) injusto;
C) estranho;
D) desigual;
E) incoerente.
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02 - O gerúndio da primeira frase pode ter como forma verbal desenvolvida adequada
ao texto:
A) embora dissecasse;
B) porque dissecou;
C) enquanto dissecava;
D) já que dissecou;
E) logo que dissecou.
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03 - O termo "gastos públicos" se refere exclusivamente a:
A) despesas com a educação pública;
B) pagamentos governamentais;
C) salários da classe política;
D) gastos gerais do Governo;
E) investimentos no setor oficial.
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04 - A explicação mais plausível para o fato de o economista citado no texto não ter sid
o identificado é:
A) não ser essa uma informação pertinente;
B) o jornalista não citar suas fontes de informações sigilosas;
C) evitar que o economista sofra represálias;
D) desconhecer o jornalista o nome do informante;
E) não ser o economista uma pessoa de destaque social.
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05 - O item do texto em que o jornalista NÃO inclui termo que indique sua opinião so
bre o conteúdo veiculado pelo texto é:
A) "...um economista descobriu barbaridades no Orçamento da União...";
B) "Entre os senadores, a loucura é ainda maior..." ;
C) "E com a educação, humilhantes R$ 0,20";
D) "...os números beiram o delírio.";
E) "...cada deputado federal custa ao país, diariamente, R$3.700.".
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06 - O Orçamento da União é um documento que:
A) esconde a verdade da maioria da população;
B) só é consultado nos momentos críticos;
C) mostra a movimentação financeira do Governo;
D) autoriza os gastos governamentais;
E) traz somente informações sobre as casas do Congresso.
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07 - Os exemplos citados pelo jornalista:
A) atendem a seu interesse jornalístico;
B) indicam dados pouco precisos e irresponsáveis;
C) acobertam problemas do Governo;
D) mostram que os gastos com a classe política são desnecessários;
E) demonstram que o país não dispõe de recursos suficientes para as despesas.
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08 - "Considerada a despesa geral da Câmara, cada deputado federal custa ao país, di
ariamente, R$3.700."; o cálculo para se chegar ao custo diário de cada deputado fede
ral foi feito do seguinte modo:
A) a despesa geral da Câmara foi dividida pelo número de deputados federais;
B) a despesa com os deputados federais foi dividida igualmente por todos eles;
C) os gastos gerais da Casa foram repartidos por todos os funcionários;
D) os gastos da Câmara com os deputados foram divididos pelo seu número total;
E) as despesas gerais da Câmara foram divididas entre os deputados federais.
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09 - Na oração "Ou R$ 1,3 milhão por ano.":
A) o termo milhão deveria ser substituído por milhões;
B) a conjunção ou tem valor de retificação do termo anterior;
C) o signo $ se refere ao dólar americano;
D) o termo milhão concorda com a quantidade da fração;
E) o numeral 1,3 é classificado como multiplicativo.
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10 - "Comparados a outras 'rubricas', os números beiram o delírio."; o comentário corr
eto sobre o significado dos elementos desse segmento do texto é:
A) o termo rubricas, escrito entre aspas, tem valor irônico;
B) o delírio refere-se aos gastos ínfimos com saúde e educação;
C) as outras rubricas referidas no texto são a educação e a saúde;
D) comparados com a educação, os gastos citados são humilhantes;
E) os números referem-se à grande quantidade de deputados e senadores.
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