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Comunidade
Josef Stálin

O Massacre de Katyn
por Ella Rule

Original se encontra: http://www.stalinsociety.org.uk/katyn.html

Traduzido por - Glauco Fernando Murillo da Cruz para comunidade Josef Stálin
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O Massacre de Katyn

por Ella Rule


Julho 2002

No final da 1º Guerra Mundial, o limite entre Rússia e Polônia foi marcado como sendo
uma linha que ficou conhecida como a Linha Curzon – Lorde Curzon sendo o político
britânico que a propôs.

Esta linha de demarcação não foi muito bem aceita pelos poloneses, que rapidamente
entraram em Guerra com a União Soviética em ordem para empurrar suas fronteiras mais
para o leste. A União Soviética contra-atacou e estavam preparados não somente para
defender-se mas, contra o conselho de Stalin, para liberar a Polônia inteira. Stalin
considerou tal objetivo estar condenado à falha porque, ele dizia, o nacionalismo Polonês
ainda não estava maduro para acontecer. Os poloneses estavam determinados em não
liberar mais territórios. Os poloneses mantiveram uma resistência feroz aos avanços dos
soviéticos. Por conseqüência,os soviéticos foram obrigados a retirar-se e mesmo ceder
território ao leste da Linha Curzon para a Polônia. As áreas em questão foram a Bielorússia
do Oeste e a Ucrânia do Oeste – áreas altamente povoadas por bielorrussos e ucranianos
respectivamente além de poloneses. O incidente inteiro não poderia exarcebar ainda mais
as desavenças entre poloneses e soviéticos.

Em 1º de Setembro de 1939, a Alemanha Nazista invadiu a Polônia. Em 17 de Setembro, a


União Soviética moveu-se para reocupar aqueles territórios da Polônia que estavam ao
leste da Linha Curzon. Tendo tomado aqueles territórios, a União Soviética começou a
distribuir terras aos camponeses e a trazer o tipo de reformas democráticas populares
entre o povo e impopulares entre os exploradores. Durante a batalha para retomar as
terras ao leste da Linha Curzon, a União Soviética capturou aproximadamente 10.000
oficiais poloneses, que se tornaram prisioneiros de guerra. Estes prisioneiros foram postos
então em campos na área disputada e colocados para trabalhar na construção de novas
estradas, etc.

Dois anos depois, em 22 de Junho de 1941, a Alemanha Nazista atacou a União Soviética
de surpresa. O Exército Vermelho foi forçado apressadamente a retirar-se e a Ucrânia foi
tomada pelos alemães. Durante esta retirada apressada não foi possível evacuar para o
interior soviético os prisioneiros de guerra poloneses. O Chefe de Campo nº 1, Major
Vetoshnikov, deu evidência que ele pediu a Chefe de Tráfico da seção de Smolensk da
ferrovia ocidental para providenciar transporte para evacuação dos prisioneiros poloneses,
mas recebeu a notícia de que não seria possível. O engenheiro Ivanov, que era o Chefe de
Transporte na região naquele tempo, confirmou que não havia vagões para o transporte.
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“Além de que,” ele disse, “nós não podíamos enviar vagões para a Linha Gussino, onde a
maioria dos poloneses estava, desde que a linha já estava sob fogo inimigo”. O resultado
foi que, seguindo a retirada soviética da área, os poloneses tornaram-se prisioneiros dos
alemães.

Em abril de 1943, os hitleristas anunciaram que os alemães haviam encontrado inúmeras


covas na Floresta de Katyn próximo a Smolensk, contendo os corpos de milhares de oficiais
poloneses alegadamente assassinados pelos russos.

Este anúncio foi projetado para minar mais os esforços da cooperação de Poloneses e de
soviéticos para derrotar os alemães. A aliança russo-polonesa sempre foi difícil porque o
governo polonês em exílio, situado em Londres, foi obviamente um governo da classe
exploradora. Eles tinham que opor-se aos alemães devido à última tomada de seu país por
Lebensraum. A posição da União Soviética foi a de que a própria poderia reaver a terra ao
leste da Linha Curzon, eles não tinham problemas com a reestabilização de um governo
burguês na Polônia. Mas a aliança já estava em dificuldades porque o governo polonês em
exílio, liderado pelo General Sikorski, situado em Londres, não concordaria na devolução
daquela terra. Nisto apesar do fato de que em 1941, depois que Hitler invadiu a Polônia, a
União Soviética e o governo polonês em exílio não somente estabeleceram relações
diplomáticas, mas também concordaram que a União Soviética financiaria “sob as ordens
de um chefe apontado pelo governo polonês em exílio porém aprovado pelo governo
soviético” a formação de um exército polonês – este chefe sendo, no evento, o General
anti-soviético Anders (um prisioneiro dos soviéticos de 1939). Em 25 de Outubro de 1941,
este Exército tinha 41.000 homens incluindo 2.630 oficiais. General Anders, portanto,
eventualmente recusou lutar na frente Russo-Alemã por causa da disputa entre soviéticos
e poloneses, e o exército Polonês tinha que ser enviado para qualquer lugar para lutar – ex:
Irã.

Entretanto, apesar da hostilidade do governo polonês no exílio, havia uma significante


seção de residentes poloneses na União Soviética que não anti-soviéticos e aceitaram a
reivindicação soviética aos territórios ao leste da Linha Curzon. Muitos deles eram judeus.
Estas pessoas formaram a União dos Patriotas Poloneses que juntos deram início a espinha
dorsal de um governo polonês alternativo no exílio.

A propaganda Nazista relatando ao massacre de Katyn foi designada para tornar impossível
qualquer negociação entre soviéticos e poloneses. General Sikorski levou esta propaganda
Nazista como uma vingança, clamando a Churchill que ele tinha uma “riqueza em
evidências”. Como ele obteve estas “evidências” simultaneamente com o anúncio alemão
da suposta atrocidade soviética não está clara, embora se fale altamente da colaboração
em segredo entre Sikorski e os Nazistas. Os alemães fizeram suas alegações públicas em 13
de Abril. Em 16 de Abril o governo soviético lançou um comunicado oficial negando “as
difamatórias fabricações sobre o alegado fuzilamento em massa pelos órgãos soviéticos na
área de Smolensk na primavera de 1940”. Foi postado:

“A declaração alemã não deixa dúvidas sobre o trágico destino dos prisioneiros de Guerra
poloneses que, em 1941, foram engajados em construções nas áreas ao oeste de Smolensk
e que, juntos com muitos outros povos soviéticos, caíram em mãos alemãs depois da
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rendição das tropas soviéticas”.

Os alemães decidiram fabricar suas histórias adornando-as com uma mistura anti-semita
clamando que seria possível nomear oficiais soviéticos em cargo do massacre, todos tendo
nomes judeus. Em 19 de Abril, Pravda respondeu:

“Sentindo a indignação da humanidade crescendo progressivamente sobre o massacre de


cidadãos do bem e particularmente judeus, os alemães estão agora tentando despertar a
raiva de pessoas crédulas contra os judeus. Por esta razão eles inventaram um grupo
enorme de ‘comissários judeus’ que, eles dizem, tiveram parte no assassinato dos 10.000
oficiais poloneses. Para tais falsificadores experientes, não foi difícil inventar nomes de
pessoas que nunca existiram – Lev Rybak, Avraam Brodninsky, Chaim Fineberg. Tais
pessoas nunca existiram nem na ‘ Seção de Smolensk da OGPU’ nem em qualquer outro
departamento da NLVD...”

A insistência de Siborski em endossar a propaganda alemã levou ao completo desastre nas


relações entre o governo polonês em exílio em Londres e o governo soviético – como
Goebbels comentou em seu diário:

“Esta quebra representa uma vitória de 100 por cento para a propaganda alemã e,
especialmente, para mim pessoalmente... nós fomos hábeis em converter o incidente de
Katyn em uma questão altamente política...”

Naquela época a imprensa britânica condenou Sikorski por sua intransigência:

The Times de 28 de Abril de 1943 escreveu: “Surpresa e arrependimento serão sentidos por
aqueles que tiveram tanta causa para entender a perfídia e a ingenuidade da máquina
propagandista de Goebbels e que caíram na armadilha armada por ele. Os poloneses terão
esquecido um volume amplamente circulado no primeiro inverno da guerra que
descreveram com detalhes em evidências circunstanciais, incluindo aquela da fotografia,
alegando as atrocidades polonesas contra os habitantes alemães da Polônia.”

O que baseou a insistência de Sikorski sobre o massacre pelos soviéticos e não pelos
alemães foi à disputa pelos territórios a leste da Linha Curzon. Sikorski estava tentando
usar a propaganda alemã para mobilizar o imperialismo do ocidente por detrás do apelo da
Polônia para aquele território, para tentar forçá-los fora de sua posição, como ele viu, para
tomar partido contra o lado soviético na questão da disputa de fronteira.

Se alguém ler uma fonte burguesa hoje, eles todos afirmam que a União Soviética foi
responsável pelo massacre de Katyn, e eles fazem com tamanha certeza e consistência que
em tentar argumentar o contrário julgarão como se fosse igual a mais um revisionista
nazista tentando negar a matança de judeus feita por Hitler. Depois do colapso da União
Soviética, Gorbachev estava envolto nesta campanha de desinformação e produziu
materiais alegadamente dos arquivos soviéticos que ‘provavam’ que os soviéticos
cometeram a atrocidade e, claro, que eles fizeram sob ordens de Stalin. Bem, nós sabemos
os interesses que os Gorbachëvs deste mundo têm em demonizar Stalin. Seus alvo não é
tanto Stalin como o socialismo. Seu propósito em denegrir o socialismo é restaurar o
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capitalismo e trazer as vidas de luxúria parasítica para os mesmos ao custo do sofrimento


das massas entre os povos soviéticos. Seu cinismo compara-se com o dos alemães nazistas
e é surpreendente encontrá-los cantando da mesma música.

Fontes burguesas alegam veementemente que evidências soviéticas no apoio em culpar os


alemães pela atrocidade foi ou totalmente ausente ou baseado puramente em relatos
evidenciais de habitantes aterrorizados da região. Eles não mencionam um pedaço sequer
de evidência concreta e que mesmo Goebbels teve que admitir que estava um pouco
desapontado do seu ponto de vista. Ele escreveu em seu diário em 8 de Maio de 1943,
“infelizmente, munição alemã foi encontrada nas covas de Katyn... é essencial que este
incidente permaneça em segredo. Se isto vier a conhecimento do inimigo toda a questão de
Katyn terá que ser abortada.”

Em 1971 havia correspondência no The Times sugerindo que o massacre de Katyn não
poderia ter sido realizada pelos alemães desde que os mesmos utilizavam-se de
fuzilamento por metralhadora e câmara de gás diferente do que ocorreu com as vítimas de
Katyn, como exemplo, mortos com tiro na nuca. Um ex-soldado alemão, então vivendo em
Godalming, Surrey interveio nesta correspondência:

“Como um soldado alemão, naquele tempo convencido da pureza de nossa causa, eu


tomei frente em várias batalhas durante a campanha russa. Eu não estive em Katyn, nem
próximo a floresta. Mas eu bem me lembro da agitação quando as notícias estouraram em
1943 sobre a descoberta da chocante cova em massa próxima a Katyn, área então
ameaçada pelo Exército Vermelho.

“Josef Goebbels, como os registros históricos mostram, enganou muitas pessoas. Apesar
de tudo,aquilo era seu trabalho e poucos disputariam seu quase completo domínio disto. O
que é realmente surpreendente, portanto, é que isto ainda mostra evidências nas páginas
do The Times trinta anos depois. Escrevendo a partir da minha experiência, eu não acho
que naquele tempo da guerra Goebbels tenha enganado muitos soldados alemães na
Rússia na questão sobre Katyn... os soldados alemães sabiam que o disparo na nuca era
normal... nós sabíamos que os oficiais poloneses foram despachados por ninguém mais que
nós mesmo.”

Além disso, muitas testemunhas vieram atestar que ainda havia a presença dos
prisioneiros poloneses na região depois dos alemães terem tomado a área.

Maria Alexandrovna Sashneva, uma professor da escola local, deu evidências para uma
comissão especial formada pela União Soviética em Setembro de 1943, imediatamente
depois que a área foi liberada dos alemães, para o efeito que em Agosto de 1941, dois
meses depois da retirada soviética, ela escondeu um prisioneiro de guerra polonês em sua
casa. Seu nome era Juzeph Lock, e ele contou para ela sobre os maus-tratos que os
prisioneiros poloneses sofriam pelos alemães:

“Quando os alemães chegaram, eles apreenderam o campo polonês e instituiu um regime


estrito nele. Os alemães não consideraram os poloneses como seres humanos. Eles
oprimiram e ultrajaram os poloneses várias vezes. Em algumas ocasiões, poloneses foram
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executados sem nenhuma razão para isso. Então, ele decidiu escapar...”

Muitas outras testemunhas deram evidências que eles viram poloneses durante Agosto e
Setembro de 1941 trabalhando nas estradas.

Além disso, testemunhas também viram alemães alvejando poloneses que tentaram
escapar no outono de 1941. Danilenko, um camponês local, estava entre muitas
testemunhas que testemunharam este fato.

“Agentes especiais foram postos para pegar os poloneses que conseguiram escapar.
Algumas revistas foram feitas em minha casa foram feitas duas a três vezes. Depois de uma
destas revistas, eu perguntei ao responsável... quem eles estavam procurando em nossa
vila. Ele disse que uma ordem havia sido recebida do Comandante Alemão permitindo que
revistas fossem feitas em todas as casas sem exceção, desde que poloneses prisioneiros que
escaparam estavam se escondendo na vila.”

Óbvio que os alemães não executaram todos os poloneses na frente das testemunhas
locais, mas há, todavia, evidências significantes do povoado local do que aconteceu. Uma
testemunha foi Alexeyeva que foi detalhada pelo agente responsável de sua vila para servir
o pessoal alemão nas casas na seção da floresta de Katyn conhecida como Kozy Gory, que
foi à casa de repouso da administração de Smolensk do Comissariado do Povo para
Assuntos Internos. Esta casa está situada aproximadamente 700 metros de onde a cova em
massa foi encontrada. Alexeyeva disse:

“No findar de Agosto e durante a maioria de Setembro de 1941, muitos caminhões


costumavam a virem todos os dias para a casa de campo de Kozy Gory. Primeiramente, eu
não prestava atenção para aquilo, mas depois eu notei que cada vez que estes caminhões
chegavam aos arredores da casa de campo, eles paravam por meia hora, e algumas vezes
por uma hora até, em algum lugar na estrada que conecta a casa de campo com a rodovia.
Eu cheguei a esta conclusão porque algumas vezes depois que estes caminhões alcançavam
os arredores da casa de campo o barulho que eles faziam cessava.

“Simultaneamente com o barulho cessando, tiros seriam ouvidos. Os disparos seguiam


num intervalo curto aproximadamente. Então os disparos cessariam e os caminhões
seguiriam para a casa de campo. Os soldados alemães e os NCO’s desciam dos caminhões.
Conversando bem alto, eles iam se lavar na casa de banho, depois eles se engajavam em
orgias e bebedeiras.

“Nos dias quando os caminhões chegavam, mais soldados de alguma unidade militar
alemã costumava chegar à casa de campo. Camas especiais eram postas para eles... logo
antes da chegada dos caminhões a casa de campo, soldados armados iam para a floresta
evidentemente para o local onde os caminhões paravam porque meia hora depois eles
retornavam nestes caminhões, junto com os soldados que viviam permanentemente na
casa de campo.

“… Em muitas ocasiões, eu notei manchas de sangue fresco nos uniformes de dois Cabos.
De tudo isto, eu pressupus que os alemães traziam pessoas nos caminhões para a casa de
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campo e os executavam.”

Alexeyeva também descobriu que as pessoas que eram executadas eram poloneses
prisioneiros.

“Uma vez, fiquei até mais tarde do que o usual na casa de campo… antes de terminar o
trabalho que estava fazendo lá, um soldado subitamente entrou e disse-me que eu poderia
ir... ele... acompanhou-me até a rodovia.

“Permanecendo na rodovia, a uns 150 a 200 metros de onde a rodovia se ligava com a
casa de campo, eu vi um grupo de aproximadamente 30 prisioneiros de guerra poloneses
marchando ao longo da rodovia sob pesada escolta alemã... eu fiquei próxima a estrada
para ver onde eles estavam sendo levados, e eu vi que eles viraram em direção a nossa
casa de campo em Kozy Gory.

“Desde aquele tempo eu comecei a observar mais atentamente tudo que estava
acontecendo na casa de campo, eu fiquei interessada. Eu percorria um pouco ao longo da
rodovia, me escondia em arbustos próximos a estrada, e esperava. Em 20 ou 30 minutos eu
ouvia os disparos costumeiros.”

As outras duas empregadas requisitadas na casa de campo, Mikhailova e Konakhovskaya,


deram apoio às evidências. Outros moradores da região deram evidência similar.

Basilevsky, diretor do observatório de Smolenk, foi apontado representante para


Menshagin, um colaborador nazista. Basilevsky estava tentando assegurar a soltura da
custódia alemã de um professor, Zhiglinsky, e persuadiu Menshagin a falar com o
comandante alemão da região, Von Schwetz, sobre esta questão. Menshagin o fez, mas
reportou que era impossível assegurar esta soltura porque “instruções foram recebidas de
Berlin prescrevendo que o regime mais estrito deveria ser mantido.”

Basilevsky recontou sua conversa com Menshagin:

“Eu, involuntariamente, perguntei ‘o que mais pode ser mais estrito do que o regime neste
campo? ’ Menshagin olhou-me de uma forma estranha e baixando-se ao meu ouvido,
respondeu em voz baixa: sim, pode haver! Os russos podem pelo menos serem deixados
para morrer, mas para os prisioneiros poloneses, as ordens dizem que eles estão para
serem simplesmente exterminados.”

Depois da liberação dos cadernos de Menshagin foi encontrado escrito em sua própria
caligrafia, como confirmado por um grafologista expert. Página 10, datado de 15 de Agosto
de 1941, diz:

“Todos os prisioneiros de Guerra fugitivos estão para serem detidos e entregados a


repartição do comandante...”

Isto em si prova que os prisioneiros poloneses ainda estavam vivos naquele tempo. Na
página 15, que está sem data, na entrada aparece: “há qualquer rumor entre a população
sobre o fuzilamento dos prisioneiros de guerra poloneses em Kozy Gory (por Umnov)”
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(Umnov foi o Chefe da Polícia Russa).

Um número de testemunhas deu evidências de que eles foram pressionados em 1942-43


pelos alemães para dar falso testemunho sobre o fuzilamento dos poloneses pelos russos.

Parfem Gavrilovich Kisselev, um residente da vila mais próxima de Kozy Gory, testemunhou
que ele foi chamado no outono de 1942 pela Gestapo onde foi interrogado por um oficial
alemão:

“O oficial pronunciou que, de acordo com a informação a disposição da Gestapo, em 1940,


na área de Kozy Gory na floresta de Katyn, membros do Comissariado do Povo para
Assuntos Internos fuzilaram oficiais poloneses, e ele me perguntou que testemunho eu
poderia dar nesta pauta. Eu respondi que eu nuca havia ouvido a respeito do Comissariado
do Povo para Assuntos Internos ter fuzilado pessoas em Kozy Gory, e que, de qualquer
modo, isto era impossível, eu expliquei ao oficial, desde que Kozy Gory é um lugar
absolutamente aberto e muito freqüentado, e se fuzilamentos tinham ocorrido ali a
população inteira das vilas vizinhas teriam conhecimento...

“… O intérprete, portanto, não me escutou, mas pegou um documento escrito a mão da


mesa e o leu para mim. Dizia que eu, Kisselev, residente de um vilarejo na área de Kozy
Gory, pessoalmente testemunhou o fuzilamento de oficiais pelos membros do Comissariado
do Povo para Assuntos Internos em 1940.

“Tendo lido o documento, o intérprete me pediu que o assina-se. Eu recusei a fazê-lo...


então, ele gritou ‘Ou você assina este documento ou nós o mataremos. Escolha. ’

“Amedrontado pelas ameaças, eu assinei o documento e pensei que seria o fim do


problema.”

Mas não foi o fim do problema, porque os alemães esperaram Kisselev a dar as evidências
de que ele havia ‘testemunhado’ a grupos de ‘delegados’ convidados pelos alemães a vir
para a região checar as evidências da suposta atrocidade soviética.

Então, depois das autoridades alemãs terem anunciado a existência das covas em massa
para o mundo em Abril de 1943, “o intérprete da Gestapo veio a minha casa e me levou
para a floresta na região de Kozy Gory.

“Quando deixamos a casa e estávamos sozinhos, o intérprete me avisou que eu devia


contar as pessoas presentes na floresta exatamente tudo que eu havia escrito no
documento que eu havia assinado na Gestapo.

“Quando eu cheguei na floresta eu vi as covas abertas e um grupo de estranhos. O


intérprete me disse que estes eram delegados poloneses que chegaram para inspecionar as
covas. Quando nós nos aproximamos das covas os delegados começaram a me perguntar
várias questões em russo em conexão com o fuzilamento de poloneses, mas havia passado
mais de um mês quando fui chamado pela Gestapo, e eu havia esquecido praticamente
tudo que estava no documento que havia assinado, estava muito confuso, e finalmente
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disse que eu não sabia nada sobre o fuzilamento dos oficiais poloneses.

“O oficial alemão ficou muito bravo. O intérprete me arrastou para longe da ‘delegação’ e
me mandou embora. Na manhã seguinte, um carro com um oficial da Gestapo veio a
minha casa. Ele me encontrou no quintal, disse-me que eu estava preso, me colocou dentro
do carro e me levou para a prisão de Smolensk...

“Depois da minha prisão, eu fui interrogado muitas vezes, mas eles me batiam mais do que
me perguntavam. A primeira vez que eles me interrogaram eles me bateram tanto e
abusaram de mim, reclamando que eu havia os deixado na mão, e então me enviaram de
volta pra cela. Durante os interrogatórios seguintes, eles me disseram que eu devia relatar
publicamente que eu havia testemunhado o fuzilamento dos oficiais poloneses pelos
bolcheviques, e que até a Gestapo ficar satisfeita, e faria aquilo de boa fé, eu não seria
liberado da prisão. Eu disse ao oficial que eu preferiria ficar na prisão a contar mentiras às
pessoas na cara delas. Depois daquilo, eu fui gravemente espancado.

“Houve vários interrogatórios acompanhados de surras, e como resultado eu perdi toda


minha força, minha audição ficou fraca e eu não pude mais mover meu braço direito. Mais
ou menos um mês depois da minha prisão, um oficial alemão me chamou e disse: ‘Você
compreende as conseqüências de sua obstinação, kisselev. Nós decidimos executá-lo.
Amanhã de manhã nós o levaremos a floresta de Katyn e o enforcaremos. ’ Eu pedi ao
oficial que não fizessem aquilo, e comecei a implorar a eles que eu não era bom para
testemunhar sobre o fuzilamento e que não era bom com mentiras e que ficaria confuso
novamente.

“O oficial continuou a insistir. Minutos depois soldados vieram a sala e começaram a me


bater com cassetetes de borracha. Estando incapacitado para agüentar as surras e a
tortura, eu concordei em aparecer publicamente com uma estória falaciosa sobre o
fuzilamento de poloneses pelos bolcheviques. Depois daquilo, eu fui liberado da prisão, em
condições que em primeira demanda dos alemães eu falaria antes da ‘delegação’ na
floresta de Katyn...

“Em todas as ocasiões, antes de ir as covas na floresta, o intérprete costumava vir a minha
casa, me chamava no quintal, me levava para um canto onde ninguém nos ouviria, e por
meia hora, me fazia memorizar tudo que eu deveria dizer sobre o alegado fuzilamento dos
oficiais poloneses pelo Comissariado do Povo para Assuntos Internos em 1940.

“Eu lembro que o intérprete me contou algo como: ’ Eu moro em uma casa de campo em
Kozy Gory não muito longe do departamento do Comissariado do Povo para Assuntos
Internos. Na primavera de 1940, eu vi poloneses sendo levados em várias noites para a
floresta e fuzilados lá’. e então era imperativo que eu devia relatar literalmente que ‘isto foi
um feito do Comissariado do Povo para Assuntos Internos’. Depois que eu havia memorizei
o que o intérprete havia me dito ele me levou para as covas abertas na floresta e me fez
repetir tudo aquilo na presença da ‘delegação’ que estava presente.

“Meus relatos foram estritamente supervisionados e dirigidos pelo intérprete da Gestapo.


Uma vez quando falei perante a ‘delegação’, me perguntaram: ‘Você viu estes poloneses
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pessoalmente antes deles serem fuzilados pelos bolcheviques? ’, eu não estava preparado
para tal questão e respondi da maneira que estava em fato, que eu havia visto prisioneiros
de guerra poloneses antes da guerra, quando eles estavam caminhando pelas estradas.
Então, o intérprete asperamente me arrastou para fora e me levou para casa.

“Por favor, acredite em mim quando digo que todo o tempo eu sinto dores na consciência,
pois eu sabia que na realidade os oficiais poloneses foram fuzilados pelos alemães em
1941. Eu não tive outra escolha, pois eu era constantemente ameaçado com prisões e
torturas.”

Várias pessoas corroboraram com o testemunho de Kisselev, e um exame médico


corroborou com a sua estória de ter sido torturado pelos alemães.

Pressão também foi imposta a Ivanov, empregado na estação ferroviária local (Gnezdovo)
para dar falso testemunho:

“O oficial inquiriu se eu sabia que na primavera de 1940 vários oficiais poloneses


capturados haviam chegado à estação Gnezdovo em vários trens. Eu disse que sabia
daquilo. O oficial então perguntou se eu sabia que na mesma primavera de 1941, logo após
a chegada dos oficiais poloneses, os bolcheviques fuzilaram todos eles na floresta de Katyn.
Eu respondi que eu não sabia de nada sobre aquilo, e que não poderia ser verdade, pois no
curso de 1940-41 durante a ocupação de Smolensk pelos alemães, eu havia encontrado
oficiais poloneses capturados que haviam chegado na primavera de 1940 a estação de
Gnezdovo, e que estavam engajados na construção de estradas.

“O oficial alemão me contou que se um oficial alemão dissesse que os poloneses haviam
sido fuzilados pelos bolcheviques, então, era verdade. ‘Conseqüentemente’, o oficial
continuou, ‘você não precisa temer a nada, e você pode assinar conscientemente um
protocolo dizendo que os oficiais poloneses capturados foram fuzilados pelos bolcheviques
e que você testemunhou isto’.

“Eu disse que já era um homem velho, que estava com 61 anos de idade, e que não queria
cometer um pecado na minha velha idade. Eu só pude testemunhar que os poloneses
capturados realmente chegaram à estação de Gnezdovo na primavera de 1940. O oficial
alemão começou a me persuadir para dar o testemunho requerido prometendo que se eu
concordasse, ele me promoveria de vigilante de uma ferrovia à Mestre da Estação de
Gnezdovo, qual eu tinha no governo soviético, e também providenciaria materiais para as
minhas necessidades.

“O intérprete enfatizou que meu testemunho como um ex-oficial de ferrovia na estação de


Gnezdovo, a estação mais próxima da floresta de Katyn, era extremamente importante
para o comando alemão, e que eu não me arrependeria disto se eu desse tal testemunho.
Eu compreendi que estava numa situação muito complicada, e que um destino triste me
aguardava. Portanto, novamente recusei a dar falso testemunho para o oficial alemão. Ele
começou a gritar comigo, me ameaçou com surras e disparos, e disse que eu não entendia
o que era bom pra mim. Porém, eu mantive minha decisão. O intérprete então escreveu um
curto protocolo em alemão de uma página e deu a mim uma cópia traduzida de seu
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conteúdo. Neste protocolo dizia, como o intérprete me havia dito, somente o fato da
chegada dos prisioneiros poloneses à estação de Gnezdovo. Quando eu pedi que meu
testemunho não fosse somente gravado em alemão,mas também em russo, o intérprete
finalmente explodiu em fúria, me bateu com um cassetete de borracha e me retirou do
recinto...”

Savvateyev foi outra pessoa pressionada pelos alemães a dar falso testemunho. Ele contou
a Comissão Soviética de Inquérito:

“Na Gestapo, eu testemunhei que na primavera de 1940 os prisioneiros de Guerra


poloneses chegaram à estação de Gnezdovo em vários trens e procederam depois em
caminhões, e eu não sei para onde foram. Eu também adicionei que eu repetidamente
encontrei aqueles poloneses mais tarde na rodovia Moscou-Minsk, onde eles estavam
trabalhando em reparos da estrada em pequenos grupos. O oficial me disse que eu estava
misturando as coisas, que eu não podia tê-los encontrado na rodovia, sendo que eles
haviam sido fuzilados pelos bolcheviques, e mandou que eu testemunhasse isto.

“Eu recusei. Depois de me ameaçar e me adular por um longo tempo, o oficial consultou
com o intérprete sobre algo em alemão, e então o intérprete escreveu um pequeno
protocolo e deu-o a mim para assiná-lo. Ele explicou que era uma gravação do meu
testemunho. Eu pedi ao intérprete para me deixar ler o protocolo, mas ele me interrompeu
com abuso, ordenando-me a assinar imediatamente e cair fora. Eu hesitei por um minuto.
O intérprete bateu com o cassetete de borracha na parede e me ameaçou. Depois daquilo
eu assinei o protocolo. O intérprete me disse pra cair fora e ir pra casa, e se eu abrisse
minha boda pra alguém, eles me matariam...”

Outros deram testemunho similar.

Evidência também foi dada para mostrar como os alemães ‘adulteraram’ as covas das
vítimas para tentar eliminar evidências de que o massacre tenha ocorrido não no outono
de 1941, mas na primavera de 1940, depois da primeira chegada dos poloneses na região.
Alexandra Mikhailovna trabalhou durante a ocupação alemã, na cozinha de uma unidade
militar alemã. Em Março de 1943, ela encontrou um prisioneiro russo escondendo-se em
sua estadia:

“Conversando com ele, aprendi que seu nome era Nikolai Yegorov, um nativo de
Leningrado. Desde o fim de 1941 ele esteve no campo alemão nº 126 para prisioneiros de
guerra na cidade de Smolensk. No começo de Março de 1943, ele foi enviado com uma
coluna de centenas de prisioneiros de guerra do campo para a floresta de Katyn. Lá eles,
incluindo Yegorov, foram obrigados a cavar covas contendo cadáveres em uniformes de
oficiais poloneses, retirar estes cadáveres das covas e remover de seus bolsos documentos,
cartas, fotografias e vários outros apetrechos.

“Os alemães deram estritas ordens que nada fosse deixado nos bolsos dos cadáveres. Dois
prisioneiros de guerra foram mortos porque eles deixaram alguns papéis nos bolsos dos
cadáveres e oficiais alemães descobriram. Apetrechos, documentos e cartas extraídas das
roupas nos corpos foram examinados pelos oficiais alemães, que então obrigaram os
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prisioneiros a colocar de volta parte dos papéis nos bolsos dos corpos, enquanto o resto
estava atolado nos documentos e apetrechos que eles haviam extraído, e depois os
queimaram.

“Além disto, os alemães fizeram os prisioneiros colocar nos bolsos dos oficiais poloneses
alguns papéis que eles pegaram de casacos e pastas (eu não lembro exatamente) que eles
haviam trazido consigo. Todos os prisioneiros de guerra viveram em condições terríveis na
floresta de Katyn sob céu aberto, e foram extremamente guardados... no início de Abril de
1943, todo o trabalho planejado para os alemães estava aparentemente completado, e não
havia mais o que fazer para os prisioneiros de guerra...

“Subitamente, a noite, todos eles sem exceções foram acordados e levados para outro
local. A guarda estava fortalecida. Yegorov sentiu que algo estava errado e começou a
observar atentamente o que estava acontecendo. Eles marcharam por 3 a 4 horas em uma
direção desconhecida. Eles pararam na floresta em uma clareira. Ele viu como um grupo de
prisioneiros estavam separados do resto e foram em direção a cova e alvejados. Os
prisioneiros se apavoraram, desesperadamente. Não muito longe de Yegorov,os
prisioneiros começaram a atacar os guardas. Outros guardas foram ao local. Yegorov
aproveitou a chance da confusão e fugiu para dentro da escuridão da floresta, ouvindo
gritos e tiros.

“Depois de ouvir aquela história terrível, que ficou gravada na minha memória pelo resto
da minha vida, eu fiquei com muita pena de Yegorov, e disse a ele para entrar em meu
quarto, se aquecer e se esconder em minha morada até ele recobrar suas forças. Mas
Yegorov recusou... disse que não importasse o que acontecesse ele iria embora naquela
noite mesmo, e pretendia tentar passar para a linha de frente do Exército Vermelho. Na
manhã seguinte, quando fui checar se Yegorov havia partido, ele ainda estava no abrigo.
Parecia que na noite ele tentou partir, mas só conseguiu dar 50 passos quando sentiu suas
forças esvaírem-se e teve que retornar. A exaustão foi causada pelo longo tempo
aprisionado e pela fome no campo. Decidimos que Le deveria ficar em casa por mais alguns
dias para recobrar as forças. Depois de alimentar Yegorov, eu fui trabalhar. Quando
retornei a noite, minhas vizinhas em Branova, Mariya Ivanovna, Kabanovskaya, Yekaterina
Viktorovna me disseram que a tarde, durante uma busca pela polícia alemã, o prisioneiro
russo foi encontrado e levado embora.”

Mais corroboração foi dada pelo engenheiro mecânico chamado Sukhachev, que trabalhou
para os alemães como mecânico na oficina da cidade de Smolensk:

“Eu estava trabalhando na oficina na segunda metade de Março de 1943. Lá, eu


conversava com um chofer alemão que falava um pouco de russo, e desde quando ele
estava carregando farinha para a vila de Savenki para as tropas, e estava retornando no
dia seguinte a Smolensk, eu perguntei a ele se podia ir junto para poder comprar graxa na
vila. Minha idéia era que fazendo a viagem num caminhão alemão diminuiria o risco de ser
parado nas estações de controle. O alemão concordou, mas com um preço.

“No mesmo dia, às 22 horas, nós seguimos pela rodovia Smolensk-Vitebsk, somente eu e o
motorista alemão. A noite estava clara, e somente uma baixa névoa que atrapalhava a
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visibilidade. Aproximadamente 22 ou 23 quilômetros de Smolensk em uma ponte demolida


na rodovia havia uma descida íngreme. Nós começamos a descer pela rodovia, quando de
repente um caminhão apareceu vindo em nossa direção. Ou por causa de nosso freio
estava quebrado ou por causa da falta de experiência do motorista, nós estávamos
incapazes de fazer nosso caminhão parar, e sendo a passagem estreita, nós colidimos com
o caminhão vindo em nossa direção. O impacto não foi muito violento, o resultado foi
apenas dois caminhões resvalando um ao outro.

“A roda direita do outro caminhão ficou presa na vala, e o caminhão ficou inclinado. Nosso
caminhão ficou normal. O motorista e eu saltamos do caminhão imediatamente e corremos
até o caminhão que havia caído. Nós nos deparamos com um cheiro putrefato de carne
vindo diretamente do caminhão tombado.

“Chegando mais perto, eu vi que o caminhão estava carregando uma carga coberta com
um encerado e amarrado com cordas. As cordas arrebentaram com o impacto, e parte da
carga havia caído. Era uma carga horrível – corpos humanos vestidos em uniformes
militares. Até onde me lembro haviam 6 ou 7 homens próximos do caminhão: um motorista
alemão, dois alemães armados com Tommy-guns – o resto eram prisioneiros russos, pois
eles falavam russo e estavam vestidos de acordo.

“Os alemães começaram a abusar do meu motorista e então fizeram algumas tentativas
para endireitar o caminhão. Em 2 minutos aproximadamente, mais dois caminhões
dirigiram-se ao local do acidente e puxaram o caminhão. Um grupo de alemães e
prisioneiros russos, aproximadamente dez homens, vieram até nós destes caminhões... por
esforço em conjunto nós começamos a erguer o caminhão. Tomando vantagem de um
momento oportuno eu perguntei em voz baixa a um dos prisioneiros russos: ‘ O que é isto?’
ele respondeu: ‘ por muitas noites nós estamos carregando corpos para a floresta de
Katyn’.

“Antes de o caminhão tombado ser erguido, um NCO alemão veio até mim e meu
motorista e nos ordenou para continuar a trajetória imediatamente. Como não houve
danos graves ao nosso caminhão, apenas estercemos um pouco e seguimos para a rodovia.
Quando estávamos passando os dois caminhões cobertos e novamente senti o cheiro
horrendo de carne putrefata.”

Várias outras pessoas também deram testemunhos de terem visto caminhões carregados
com corpos.

One Zhukhov, um patologista que visitou as covas em Abril de 1943 no convite dos
alemães, também deu evidências:

“As vestimentas dos corpos, particularmente os sobretudos, botas e cintos, estavam em


um bom estado de preservação. As partes de metal das vestimentas – fivelas, botões, e
pregos nas solas dos sapatos, etc. – não estavam muito enferrujados, e em alguns casos o
metal ainda retinha seu polimento. Partes da pele dos corpos que podiam ser vistas – face,
pescoço, braços – estavam com uma coloração verde, e em alguns casos marrom, mas não
havia completa desintegração dos tecidos, sem putrefação. Em alguns casos tendões de
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coloração branca e partes de músculos podiam ser vistos.

“Enquanto eu estava nas escavações pessoas estavam no trabalho extraindo corpos no


fundo da vala. Para este propósito eles usavam pás e ferramentas, e também seguravam
os corpos com suas mãos e os arrastavam de um lugar para outro pelos braços, pernas e
roupas. Eu não vi nenhum dos corpos caírem aos pedaços ou serem desmembrados.

“Considerando tudo a cima, eu cheguei a conclusão que os corpos não ficaram enterrados
durante três anos como os alemães diziam, mas muito menos que isso. Conhecendo que em
covas em massa, e especialmente sem caixões, a putrefação dos corpos progride mais
rapidamente do que em covas singulares, eu concluí que o fuzilamento em massa dos
poloneses havia ocorrido aproximadamente há um ano e meio, e poderia ter ocorrido no
outono de 1941 ou primavera de 1942. Como resultado de minha visita ao campo de
escavação eu fiquei firmemente convencido que um monstruoso crime havia sido cometido
pelos alemães.”

Muitas outras pessoas que visitaram as covas naquele tempo deram testemunho
semelhante.

Além disso, patologistas que examinaram os corpos em 1943 concluíram que eles não
poderiam ter sido mortos mais do que 2 anos. Além disso, documentos foram encontrados em
alguns dos corpos que foram obviamente perdidos pelos alemães quando eles adulteraram as
evidências. Estes incluem uma carta datada de Setembro de 1940, um cartão postal datado de
12 de Novembro de 1940, um bilhete de penhor receitado de 14 de Março de 1941 e outro
receitado em 25 de Março de 1941. Receitas datadas de 6 de Abril de 1941, 5 de Maio de
1941, 15 de Maio de 1941 e um cartão postal não enviado em polonês de 20 de Junho de
1941. Embora todas estas datas pré-datam a retirada soviética, eles todos pós-datam o tempo
dos assassinatos alegados dos prisioneiros pelas autoridades soviéticas na primavera de 1940,
o tempo dado como data do suposto massacre por todos aqueles que os alemães estavam
atormentando para dar falsos testemunhos. Se, como é relatado pelos propagandistas
burgueses, estes documentos são forjados, teria sido a coisa mais fácil forjar documentos que
pós-dataram a partida soviética, mas não foi feito – e não foi feito porque os documentos
encontrados eram indubitavelmente genuínos.

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