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CAPÍTULO 13

A mediunidade intuitiva
e a de incorporação

PERGUNTA: — A mediunidade mecânica é a própria


mediunidade de incorporação?
RAMATÍS: — Há que distinguir o seguinte: o médium
mecânico e o semimecânico não abandonam o seu corpo
físico no momento em que escrevem as mensagens dos espí-
ritos desencarnados, enquanto que, no caso da incorporação
completa, o espírito e o perispírito do médium podem afas-
tar-se até longa distância, deixando o corpo físico sob o
comando dos desencarnados comunicantes. Conforme já
expusemos anteriormente, o médium de incorporação com-
pleta quando abandona o seu corpo físico fica ligado a ele só
pelo cordão fluídico e, enquanto permanece ausente, outro
espírito se manifesta, assim como na ausência do dono da
casa algum amigo ou estranho passasse a habitá-la. Embo-
ra ele continue preso ao corpo carnal, pelo cordão fluídico,
em virtude do seu desligamento dos centros energéticos do
duplo-etérico, cai-lhe a temperatura e o transe mediúnico
aprofunda-se para o estado de catalepsia.
Assim, o êxito da comunicação mediúnica de incorpora-
ção, em transe completo, depende muito do conhecimento e
da possibilidade de o próprio espírito desencarnado coman-
dar o organismo físico do médium, que é o seu verdadeiro
dono, mas ausente. A mediunidade de incorporação tal como
a mecânica, também se presta melhor para as identificações
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Mediunismo
corretas dos desencarnados que, podendo atuar sem interfe-
rência do médium, podem revelar com êxito as suas caracte-
rísticas psicológicas, e outras particularidades íntimas de sua
vida na Terra.
Embora os espíritos comunicantes tenham de se subme-
ter às exigências instintivas do corpo físico do médium de
incorporação, o qual conserva os ascendentes biológicos e os
hábitos particulares estigmatizados na sua vida em comum,
eles assim mesmo conseguem manifestar-se de modo a com-
provarem sua identidade. Embora em casa alheia ou dispon-
do de outro instrumento vivo de manifestação no cenário do
mundo material, através da face do sensitivo e de sua voz
não deixam de estampar as suas principais qualidades ou
defeitos conhecidos pelos vivos. A severidade, a malícia, o
humorismo, a capciosidade, a ternura, a sisudez ou a humil-
dade retratam-se perfeitamente através do médium de incor-
poração, porque ele goza da faculdade de poder plastificar
em suas faces as expressões pessoais dos seus comunicantes.
Lembra o caso do inquilino que, embora mudando-se para
uma residência já mobiliada pelo seu antigo proprietário,
modifica de tal modo a disposição comum dos móveis ali
encontrados, que revela nessa arrumação o seu próprio
gosto artístico e a sua preferência emotiva.
Servindo-se do médium de incorporação, o espírito
comunicante já encontra nele certos hábitos biológicos e con-
dicionamentos psicológicos que foram “arrumados” a seu
gosto; mas durante a comunicação consegue interferir no seu
intermediário e deixa transparecer algo de sua própria índo-
le e temperamento espiritual. Em virtude de o espírito do
médium afastar-se completamente do seu organismo físico,
juntamente com o seu perispírito, a comunicação mediúnica
flui-lhe de modo inconsciente e ele desperta do transe mediú-
nico sem nada recordar-se daquilo que foi transmitido pelo
seu cérebro físico durante a sua ausência espiritual. Mais
tarde, surpreende-se quando alguém descreve-lhe certos
assuntos, conceitos filosóficos ou argumentação científica,
que ele proferiu mas de que não teve conhecimento pessoal.
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