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A
lgumas mudanças na vida de um ser humano são tão
grandes, tão profundas e tão sentidas, que transformam
para sempre esse indivíduo. É comum chamarmos a essas
mudanças, especificamente a espiritual, por “conversão”.
O dicionário Houaiss, em sua versão eletrônica, traz
as seguintes definições para o verbete “conversão”: Ato
ou efeito de converter(-se); transformação de uma coisa,
de um estado, de uma forma etc. em outra; mudança de
visão, de costumes etc.; alteração de sentido, de direção;
substituição de uma coisa por outra; mudança fundamen-
tal de atitude ou opinião.
Este livro falará exclusivamente sobre este tipo de con-
versão: a espiritual, a entrega, por parte do homem, de sua
vida para Deus; para a fé cristã, a maior decisão que o ser
humano pode tomar.
Sem conversão ninguém pode ser salvo. Sem conversão
sua vida é vã, sua religião é vã e sua esperança é vã. Embo-
ra seja uma decisão absolutamente necessária, a conversão
espiritual é uma obra soberana e exclusiva de Deus. Não
podemos mudar a nós mesmos, assim como um etíope não
pode mudar sua pele nem um leopardo as suas manchas.
Sua religião não pode levar você a Deus. Suas obras
não podem recomendar você ao céu. Seus méritos não são
suficientes para conduzir você à bem-aventurança eterna.
(8) Oito homens que influenciaram o mundo
C
omo adiantamos no prefácio, a transformação total, a
conversão espiritual de uma pessoa, de seus pecados e
em direção a Deus, não é algo que ela possa fazer por si
mesma, antes é obra exclusiva de Deus.
Antes de conhecer a Jesus, o homem está espiritualmente
morto. Ele não busca a Deus nem pode amá-lo. É Deus quem
abre o coração do homem para a fé, que o convence do pe-
cado, o regenera e o conduz ao arrependimento. É Deus
quem lhe dá a fé salvadora e também quem o justifica.
Neste capítulo, veremos a ação soberana de Deus na
vida de Jacó, um dos patriarcas dos hebreus. Jacó, filho de
Isaque e neto de Abraão, foi escolhido por Deus antes do
nascimento. Deus o chamou de forma irresistível e o trans-
formou de forma completa. O amor de Deus por Jacó se
mostrou incondicional (Ml 1.2). Deus não amou a Jacó em
virtude de quem Jacó era, mas “apesar de Jacó ser quem
era”. Deus não o amou por causa de suas virtudes, mas
“apesar de seus defeitos”. Não em função de seus méritos,
mas “apesar de seus deméritos”.
( 12 ) Oito homens que influenciaram o mundo