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INTRODUÇÃO
A alimentação
A respiração
O exercício físico
O ph sanguíneo e urinário
Lisboa-Portugal, 2003
Rio Grande do Sul/Santa Catarinal – Brasil, 2003
E-mail:
Homeopata.novaes@gmail.com
Links importantes
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Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 4
AGRADECIMENTOS
Aos grandes países (Brasil, Portugal, Grécia, Itália, Austrália e Nova Zelândia)
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 5
Guia de plantas medicinais de A a Z
Noutros tempos, foi empregada para coalhar o leite, isto devido a uma enzima,
a cinarase. Por sua riqueza em ferro, tem oportunidade na anemia.
Esta pomada está indicada nas feridas infectadas e nas úlceras varicosas de
mau carácter e de difícil cicatrização.
No cancro (câncer), a Echinácea pode ser aplicada, como remédio adjuvante,
em combinação com o Pau d’ arco (Tecoma violacea), Erva de São Roberto
(Geranium robertianum), etc.
No cancro (câncer) do útero e na cervicite ulcerosa, emprega-se em conjunto
com Hidrastis (Hidrastis canadensis), Echinácea (Echinácea angustifólia) e
Clorofila (óvulos), em emprego local.
FITOLÓGICO Nº 1
(Composto digestivo e antiflatulento)
FITOLÓGICO Nº 2
(Composto para úlcera gástrica)
FITOLÓGICO Nº 3
(Composto laxativo)
Maneira de fazer: uma colher de chá da mistura por cada chávena (xícara).
Tomar uma xícara em jejum e outra ao deitar. Inicialmente, começar por dose
mais suave, para melhor adaptação à sensibilidade particular de cada pessoa.
FITOLÓGICO Nº 4
(Composto para colite e nevroses intestinais)
FITOLÓGICO Nº 6
(Composto tenífugo)
FITOLÓGICO Nº 7
(Estimulante da célula hepática com oportunidade na hepatite, insuficiência
hepática e cirrose).
FITOLÓGICO Nº 8
(Estimulante vesicular com oportunidade nas disquinésias, insuficiências
hepáticas e cálculos vesiculares).
FITOLÓGICO Nº 10
(Composto para a bronquite e outras afecções do aparelho respiratório)
FITOLÓGICO Nº 11
(Composto antiasmático)
FITOLÓGICO Nº 12
(Composto indicado nas doenças do coração – debilidade cardíaca)
FITOLÓGICO Nº 14
(Composto para a angina de peito – angina pectoris)
FITOLÓGICO Nº 15
(Composto para as varizes)
FITOLÓGICO Nº 16
(Composto anti-neoplásico – formações tumorais malignas)
FITOLÓGICO Nº 18
(Composto anti-neoplásico, a empregar nos processos tumorais dos ossos).
FITOLÓGICO Nº 19
(Composto anti-sifilitico)
FITOLÓGICO Nº 20
(Composto para doenças da próstata)
FITOLÓGICO Nº 22
(Composto anti-reumático, indicado no reumatismo articular muscular e na
gota)
Freixo (Fraxinus) 30 g
Cavalinha (Equisetum arvensis) 30 g
Boldo (Peumus boldus) 30 g
Fel da terra (Centaurea menor) 20 g
Borragem (Borrago officinalis) 30 g
FITOLÓGICO Nº 23
(Composto para o catarro/tosse)
FITOLÓGICO Nº 24
(Composto para nervos em geral)
FITOLÓGICO Nº 26
(Composto Tónico cardíaco – tranqüilizante dos nervos e sonífero)
FITOLÓGICO Nº 27
(Composto para a arteriosclerose)
FITOLÓGICO Nº 28
(Composto para o coração e artérias - arteriosclerose)
FITOLÓGICO Nº 30
(Dores nos órgãos genitais femininos)
FITOLÓGICO Nº 31
(para empregar na tuberculose)
FITOLÓGICO Nº 32
(Depurativo do sangue)
FITOLÓGICO Nº 33
(Insuficiência da célula hepática – cirrose, congestão portal)
Maneira de fazer: Diluir em meio copo de água antes do pequeno almoço (café
da manhã), almoço e jantar.
FITOLÓGICO Nº 35
(Tisana anti-sifilítica)
FITOLÓGICO Nº 36
(Para o catarro dos brônquios, tosse)
FITOLÓGICO Nº 37
(Dilatação das artérias – arteriosclerose, baixa a tensão arterial. Tem
propriedades anti-diabéticas)
FITOLÓGICO Nº 39
(Mistura digestiva)
FITOLÓGICO Nº 40
(Para a angina de peito)
FITOLÓGICO Nº 41
(Para o adenoma da próstata – combate o tumor benigno da próstata).
Beber sumo (suco) de beterraba com cenoura antes do pequeno almoço (café da
manhã) durante 15 dias.
FITOLÓGICO Nº 43
(Para diminuir a secreção láctica)
FITOLÓGICO Nº 44
FITOLÓGICO Nº 45
(Composto para aumentar a secreção Láctea)
Macerar durante 10 dias. Coar. 5 gotas antes das três refeições principais.
FÓRMULA Nº 47
(Fórmula fitoterápica diurética Dr. João Novaes – Gota, eliminando o ácido úrico,
reumatismo, hidropisia).
Misturar cada planta e depois pôr dessa mistura 25 gramas para um litro de
água. Cozimento até ferver a água. Repousar durante meia hora. Coar.
Tomar 5 chávenas (xícaras) por dia antes das refeições.
FÓRMULA Nº 48
(Xarope para catarros dos brônquios, tosse – incluindo tosse convulsa).
FÓRMULA Nº 49
(Composto contra as cólicas e dores nos intestinos)
MANEIRA DE PREPARAR:
prepara-se cozendo várias cebolas cortadas às rodelas (Allium cepa L.) com um
pouco de água e bastante mel ou açúcar (de preferência mascavo), quando
formar uma pasta homogénea tomar algumas colheres durante o dia (útil contra
as afecções respiratórias).
FÓRMULA Nº 51
(Xarope para combater as diarreias e abrir o apetite)
MANEIRA DE PREPARAR:
Prepara-se com meio quilo de frutos, meio quilo de açúcar e um copo de água.
Ferve-se esta mistura durante 15 minutos. O xarope resultante, de cor
vermelha, e sabor agradável, filtra-se com um filtro de café (de papel) e
tomam-se várias colheres de sopa por dia.
FÓRMULA Nº 52
(Mistura digestiva)
FÓRMULA Nº 53
(Mistura hepática – estimula a função hepato-vesicular)
Estrela do Epipto 20 g
Caá (folhas) 20 g
Boldo (Peumus blodus) 20 g
Vagem de feijão encarnado 20 g
Fel da terra (Centaurea maior) 20 g
FÓRMULA Nº 55
(Composto depurativo – dexintoxicante do organismo)
FÓRMULA Nº 56
(Composto anti-sifilítico)
FÓRMULA Nº 57
(Composto diurético – para desinflamar a bexiga, os rins e promover a secreção
e eliminação da urina)
FÓRMULA Nº 58
(Composto para o coração – melhora o coração. Acalma os nervos e favorese a
diurese)
FÓRMULA Nº 59
(Composto para a tensão arterial)
FÓRMULA Nº 61
(Composto para a angina de peito)
FÓRMULA Nº 62
(Composto para os cálculos – pedras)
FÓRMULA Nº 63
(Composto para a colite)
FÓRMULA Nº 65
(Composto para favorecer a menstruação – não havendo sinal de gravidez
claro!)
Goivos 30 g
Calêndula – flores (Calendula officinalis) 30 g
Sálvia (Salvia officinalis) 30 g
Alecrim (Rosmarinus officinalis) 30 g
Marroi branco 30 g
FÓRMULA Nº 66
(Composto para gargarejos – na inflamação da garganta e rouquidão)
FÓRMULA Nº 67
(Composto para a próstata)
FÓRMULA Nº 69
(Composto para a impotência sexual)
FÓRMULA Nº 70
(Composto para fazer crescer o cabelo)
Jaborandi 10 g
Alecrim (Rosmarinus officinalis) 10 g
Esteva 10 g
Urtiga (Urtica dioica) 10 g
Quina (Chinchona officinalis) 10 g
FÓRMULA Nº 71
(Composto para as cataratas)
São várias as causas que podem originar tais sintomas (transtornos hormonais-
ováricos, pólipos, cervicite ulcerosa, metrites, tumores benignos e malignos,
etc.)
FÓRMULA Nº 73
(Champô para a dermatite seborreica – couro cabeludo – modo externo)
Aconitum napellus L.; Avena sativa L.; Cannabis sativa L.; Citrus aurantium L.;
Conium maculatum L.; Datura stramonium L.; Humulus lupulus L.; Hyoscyamus
niger L.; Lactuca virosa L.; Lavandula angustifolia L.; Melissa officinalis L.;
Papayer somniferum L.; Passiflora incarnata L.; Tilia europaea L.; Valeriana
officinalis L.; Verbena officinalis L.;
Plantas excitantes:
Coffea arabica L.; Erythroxylon coca Lam.; Ilex paraguayensis St. Hill.;
Nicotiana tabacum L.; Thea sinensis L.;
Agrimonia eupatoria L.; Hydrastis canadensis L.; Quercus robur L.; Ssymbrium
officinalis Scopoli.;
Allium sativum L.; Ginkgo biloba L.; Helianthus annuus L.; Oenothera biennis L.;
Olea europaea L.; Rauwolfia serpentina Benth.; Tragopogon pratensis L.; Vinca
minor L.; Viscum album L.;
Citrus limon L.; Erigeron canadensis L.; Medicago sativa L.; Nasturtium
officinalis L.; Polygonum aviculare L.; Polygonum hydropiper L.; Rumex acetosa
L.; Spirulina maxima Geitler; Urtica dioica L.;
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 236
Plantas para o aparelho respiratório:
Abies alba Miller; Adiantum capillus veneris L.; Allium cepa L.; Antennaria dioica
Gaerth; Asclepias tuberosa L.; Ceterach officinalis Lam; Cetraria isllandica L.;
Chondrus crispus Lynngb.; Chrysophyllum caimito L.; Ephedra distachya L.;
Eucalyptus globulus Labill.; Galeopsis dubia Leers; Glechoma hederacea L.;
Glycymhiza glabra L.; Grindelia robusta Nutt.; Guaicum officinallis L.; Hyssopus
officinalis L.; Inula helenium L.; Iris germanica L.; Marrubium vulgaris L.; Myrtus
communis L.; Papaver rhoeas L.; Petasites hybridus L.; Phyllitis scolopendrium
Newm.; Pimpinella saxifraga L.; Pinus pinaster Soland; Plantago major L.;
Polygala senega L.; Primula veris L.; Prunus serotina poir.; Pulmonaria
officinalis L.; Saccharum officinalis L.; Saponaria officinalis L.; Stellaria media
Villars; Taxus baccata L.; Thymus serphyllum L.; Trifolium pratense L.;
Tussilago farfara L.; Verbascum thapsus L.; Viola odorata L.;
Anethum graveolens L.; Anthemis nobilis L.; Asperula odorata L.; Atropa
belladonna L.; Capsicum frutescens L.; Carum carvi L.; Cochlearia officinalis L.;
Dictamnus albus L.; Ferula assafoetida L.; Foeniculum vulgaris L.; Galium verum
L.; Hibiscus abelmoschus L.; Hibiscus sabdariffa L.; Matricaria chamomilla L.;
Mentha piperita L.; Nepeta cataria L.; Ocimum basilicum L.; Origanum majorana
L.; Piper nigrum L.; Potentilla anserina L.; Prunus spinosa L.; Satureja montana
L.; Vanilla planifolia Andrews; Zingiber officinalis Roscoe.;
Anemone hepatica L.; Berberis vulgaris L.; Cuscuta epithymum Mur.; Cynara
scolymus L.; Eupatorium cannabinum L.; Fumaria officinalis L.; Peumus boldus
Molina.; Polypodium vulgaris L.; Raphanus sativus L.;Syilybum marianum (L.)
Gaerth; Taraxacum officinalis L.;
Agave americana L.; Agropyrum repens L.; Aliaria officinalis Andrz.; Ammi
visnaga (L.) Lam.;Apium graveolens L.; Arbutus unedo L.; Arctostaphylos uva-
ursi (L.) Spren.; rundo donax L.; Barosma betulina Thumb.;Bétula alba L.;
Calluna vulgaris L.; Copaifera officinalis L.; Dipsacus sativus (L.) Scholler.;
Eryngium campestre L.; Fragaria vesca L.; Juniperus communis L.; Levitiscum
officinalis Koch.; Lithospermum officinalis L.; Melittis melissophyllum L.; Ononis
spinosa L.; Parietaria officinalis L.; Petroselinum sativum Hoffm.; Phaseolus
vulgaris L.; Physalis alkekengi L.; Prunus avium L.; Ribes uva-crispa L.; Rubia
tinctorum L.; Sambucus ebulus L.; Saxifraga granulata L.; Smilax áspera L.;
Solidago virga-aurea L.; Spergularia rubra Dietrich; Theobroma cacao L.;Zea
mays L.
Curcubita pepo L.; Nymphaea alba L.; Panax ginseng C.A. Meyer; Serenoa
repens Bartram.; Sesamum indicum L.; Tumera difusa Willd.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 237
Plantas para o aparelho genital feminino:
Alchemilla vulgaris L.; Anemone pulsatilla L.; Artemisia vulgaris L.; Calendula
officinalis L.; Capsella bursa-pastoris L.; Cassia occidentalis L.; Erodium
cicutarium (L.) L’Hérit.; Galega officinalis L.; Lamium album L.; Monarda didyma
L.; Rosa galica L.; Ruta graveolens L.; Salvia officinalis L.; Senecio vulgaris L.;
Stachys silvatica L.; Viburnum opulus L.
Anthyllis vulneraria L.; Arnica montana L.; Brassica nigra (L.) Koch.; Caltha
palustris L.; Colchicum autumnale L.; Filipendula ulmaria (L.) Maxim.; Fraxinus
excelsior L.; Harpagophytum procumbens Dec.; Ilex aquifolium L.; Rosmarinus
officinalis L.; Salix alba L.; Sassafras officinalis Nees.; Tamus communis L.;
Achillea millefolium L.; Aloe vera (L.) Webb.; Anchusa azurea Miler; Arctium
lappa L.; Aristolochia clematis L.; Bixa orellana L.; Chelidonum majus L.;
Chenopodium bonus-Henricus L.; Cynoglossum officinalis L.; Equisetum arvensis
L.; Evonymus europaeus L.; Ficus carica L.; Gossypium herbaceum L.; Hedera
helix L.; Heliotropium europaeum L.; Hypericum perforatum L.; Lilium candidum
L.; Nerium oleander L.; Opuntia ficus-indica (L.) Miller.; Persea americana
Miller.; Physalis viscosa L.; Phytolacca americana L.; Polygonatum odoratum
Druce; Polypodium calaguala Ruiz; Sanicula europaea L.; Sedum telephium L.;
Sempervivum tectorum L.; Solanum dulcamara L.; Solanum nigrum L.; Stachys
officinalis (L.) Trevisan; Succisa pratensis Moench.; Symphytum officinalis L.;
Ulmus campestris L.; Viola tricolor L.
Bellis perenis L.; Borago officinalis L.; Buxus sempervirens L.; Carlina acaulis L.;
Carthamus tinctorius L.; Cinchona officinalis L.; Drosera rotundifolia L.;
Echinacea angustifolia L.; Hippophae rhamnoides L.; Pilocarpus pennatifolius
Lam.; Populus nigra L.; Rosa canina L.; Rubus idaeus L.; Salvia sclarea L.;
Sambucus nigra L.; Thymus vulgaris L.; Tropaeolum majus L.;
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 238
No ano de 1873, o médico alemão Dr. Schussler publica no artigo da revista
de Homeopatia Geral com o seguinte titulo “Uma Terapêutica Homeopática
Abreviada” em que manifestava que “tinha chegado a poder prescindir dos fármacos
de uso corrente em Medicina” e que unicamente trabalhava com doze substâncias
inorgânicas, quer dizer, “com agentes funcionais fisiológicos do organismo”. Schussler
estava convencido que com eles podia chegar à meta por via mais rápida.
Um ano mais tarde, em 1874, Schussler decidiu dar a conhecer os princípios da sua
terapêutica homeopática reduzida a um círculo mais amplo. Nas livrarias apareceu um
folheto com o título “Uma terapêutica abreviada fundamentada na histologia e na
patologia celular”. Esta formação já era completamente diferente.
Neste folheto já não se mencionava a Homeopatia, Schussler escrevia mais tarde: “O
meu método terapêutico não é homeopático, pois não está baseado no princípio da
Similitude, mas sim nos processos químico-fisiológicos que se desenvolvem no
organismo”. É o método que nos anos seguintes se denominaria bioquímica de
Schussler.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 239
12 agentes bioquímicos funcionais
1. Calcium Fluoratum D6
Encontra-se no esmalte dos dentes, nos ossos e nas células da epiderme, sobretudo
onde exista tecido elástico. Favorece o sistema circulatório fortalecendo os pequenos
vasos sanguíneos. Além disso estimula a reabsorção dos endurecimentos vasculares.
Indicações:
2. Calcium phosphoricum D6
Indicações:
Encontra-se, entre outros órgãos, no fígado e vesícula biliar. Tal como Silicea, tem
grande utilidade em todos os processos purulentos. Aumenta a coagulação sanguínea
e estimula o metabolismo.
Indicações:
4. Ferrum phosphoricum D6
Indicações:
Todos os sintomas enumerados pioram pela noite, assim como com o calor e o
movimento. O repouso e um ambiente mais fresco contribuem a aliviar as moléstias.
5. Kalium chloratum D6
Indicações:
6. Kalium phosphoricum
Indicações:
7. Kalium sulphuricum D6
Indicações:
Indicações:
Todos os sintomas melhoram aplicando calor exercendo uma pressão e pioram com o
frio.
9. Natrum chloratum D6
Dos sais sódicos do organismo, o Natrum chloratum é o que tem a maior importância
biológica. É absolutamente vital (essencial). Enquanto que o potássio está localizado
na sua maior parte nas células, aproximadamente a metade do sódio se encontra no
líquido extracelular e outro terço nos ossos e tecidos cartilaginosos. No estômago e
no rim também existem concentrações intracelulares de sódio relativamente altas.
Indicações:
Anemia, clorose, anorexia, perda de peso, catarro das mucosas com secreção serosa,
catarro gastrointestinal acompanhado de diarreia aquosa, hipoacidez, hipogalactose
no puerpério, obstipação por atonia intestinal, hemorróidas, sensação de
formigamento e entumescimento das extremidades, erupções cutâneas e
exsudativas, dor reumática, cefaleias, enxaquecas, lacrimação, ptialismo,
neurastenia, histeria e falta de iniciativa.
Piora os sintomas pela manhã, por esforço psíquico e clima húmido-frio. Muita sede,
apetência por comidas salgadas; melhora com ar quente e seco ou também com ar
puro mais fresco.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 243
10. Natrum phosphoricum
Está muito estendido por todo o organismo: em células nervosas, nos músculos, nos
eritrócitos e no tecido conjuntivo.
Mantém o ácido úrico em solução para a eliminação através do rim. Natrum
phosphoricum é importante para a eliminação dos produtos metabólicos. Também
desempenha uma função essencial na troca de ácido carbónico (efeito tampão) e no
metabolismo do ácido láctico que o organismo produz a partir do glucógeno com o
trabalho muscular.
Indicações:
O movimento, as dietas ricas em gorduras e o clima húmido e frio causam uma piora
dos sintomas.
Indicações:
Em todas as doenças dos órgãos de excreção (fígado, vesícula biliar, rim, bexiga);
também em erupções cutâneas, feridas antigas, úlceras esxudativas das pernas,
edemas, infecções gripais e moléstias reumáticas.
Indicações:
Piora pelo frio (“tudo está gelado”), ao entardecer, pela noite e em movimento. Os
sintomas melhoram com calor e cobrindo o paciente com roupa quente.
“Oligo” é uma palavra que provém do Grego Oligos, que significa pequeno,
pouco numeroso, pequena quantidade, elemento significa em química, um
corpo simples, quer dizer, uma substância que não pode ser decomposta
noutros corpos. Os oligoelementos portanto, são corpos químicos simples
em pequenas quantidades.
As técnicas da agricultura, que utiliza meios artificiais e químicos para fazer crescer e
amadurecer mais rapidamente os alimentos. Também a utilização de pesticidas e
herbicidas químicos mata as bactérias dos solos que sintetizam as vitaminas e os
oligoelementos e asseguram a nutrição das plantas, empobrecendo os solos.
O consumo exagerado de frutos e legumes exóticos fornecem nutrientes apropriados
ás nossas condições de vida, pois não são adaptados á nossa fisiologia e não
correspondem ao equilíbrio do nosso solo. Há uma relação entre o ser humano, os
solos e as condições climatéricas do seu ecossistema.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 246
Certos tipos de comportamento também conduzem a uma falta de
oligoelementos: o trabalho em excesso, o stress, o hábito de fumar e de beber
bebidas alcoólicas, um ritmo de vida desfasado dos ritmos biológicos (que são
regulados pelo nascer e pôr do sol), uma má assimilação dos alimentos devido ás
refeições irregulares e demasiado numerosas. O café, o álcool, o tabaco, as drogas e
os medicamentos dão uma sensação de bem estar apenas passageira, podendo ser
substituídos por oligoelementos. Pelo açúcar consumido que aumenta
provisoriamente a taxa de glucose no sangue, poderá ser substituído por Cobre,
Manganês e Crómio que irão favorecer o controle de glicemia pelo fígado e pelo
pâncreas.
Há etapas da vida, como nos anos de rápido crescimento, durante a gravidez,
aleitamento e terceira idade em que o organismo requer vitaminas e oligoelementos
particulares e em maior quantidade.
Também os períodos menstruais, a prática de desportos e uma actividade física ou
intelectual intensa carecem de um aporte adicional destes elementos.
A Oligoterapia procura normalizar as defesas naturais, isto não quer dizer que se
possa suprimir automaticamente o seu processo de tipo hormonal a antibiótico, pois
em numerosos síndromas crónicos ou que tenham cronicidade, o organismo graças
aos oligoelementos, poderá retocar só e sem ajuda substancial o controle da sua
saúde e da sua defesa.
Assim os oligoelementos estão especialmente indicados para estes estados chamados
diáteses.
Entende-se por diátese a disposição de participar de um indivíduo a sofrer certas
manifestações de enfermidades, é um nível intermédio entre as alterações funcionais
e as lesões orgânicas.
Em oligoterapia além das diáteses foi criado um questionário que nos permite fazer a
escolha do remédio em falta no organismo, assim é composto por:
1º Diátese.
2º Anamnese ou sintomas.
Em oligoterapia não se tratam doenças, mas sim doentes. Segundo este princípio há
que ter em sempre conta o “terreno” ou diátese do sujeito e só depois, então dirigir o
tratamento ao sintoma.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 247
Diátese I – Alérgico ou Artrítico
É uma diátese “jovem” em que os fenômenos patológicos são agudos mas raramente
graves.
Trata-se geralmente de um adulto que, à medida que decorre o dia, apresenta uma
astenia progressiva que vai destruindo a sua própria confiança, e se torna angustiado
e pessimista. Precisa de muito repouso para recuperar e retomar a sua capacidade de
trabalho, é por natureza, calmo, ponderado, ordenado e equilibrado. Geralmente
indiferente, parecendo não se interessar por nada. Intelectualmente, tem dificuldade
em se concentrar e prestar atenção nas aulas; é distraido e desatento.
Contrariamente à diátese anterior, poupa-se a esforços, fala pouco e só do que lhe
interessa. O seu oligoelemento é o composto Manganês-Cobre.
Este síndrome não deve ser considerado propriamente uma diátese, pois pode
intervir em qualquer dos estados de diátese 2, 3 e 4, acrescentando sintomas
funcionais, geralmente do tipo endócrino e particularmente hipofisário;
caracteriza-se por astenias cíclicas, fome violenta, frigidez ou impotência.
O seu oligoelemento é Zinco-cobre, a reforçar muitas vezes com o complexo
Zinco-Niquel-Cobalto, ou só este último quando se trata de desregulação hipofiso-
pancreática, muito frequente, e das manifestações digestivas que o
acompanham.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 249
Oligoelementos simples
Indicações terapêuticas:
As doses inferiores a um miligrama, duas ou três vezes por semana, não podem,
ocasionar acidentes tóxicos.
As aplicações clínicas provaram as propriedades farmacodinâmicas deste
oligoelemento no tratamento das anginas e nas afecções do estômago.
Indicações terapêuticas:
• Amigdalites.
• Anginas vermelhas ou pultáceas alternado com Cobre (Cu).
• Laringite aguda.
• Faringite.
• Constipações (resfriados).
• Gastralgias, alternado com Manganês-Cobalto (Mn-Co).
• Gastrite.
• Estados dolorosos abdominais, peritonais.
• Enterocolites.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 250
Cobalto catalítico (Co)
Dado o baixo teor de Cobalto no organismo humano, a sua concepção deve ser
utilizada terapeuticamente sob forma iónica.
Em oligoterapia a sua acção é bastante vasta, podendo ser utilizado isolado ou em
associação com outros oligoelementos.
Acção:
• Vasodilatadora - Hipotensora.
• Antiespasmódica.
• Hipoglicemiante.
• Reguladora do simpático e do parassimpático.
• Tranqüilizante.
Indicações terapêuticas:
• Hipertensão.
• Perturbações do simpático e do parassimpático.
• Manifestações distónicas.
• Artrites, em particular dos membros inferiores.
• Espasmos vasculares – Espasmos dos vasos oculares.
• Síndrome de Reynaud.
• Regulação do sistema neurovegetativo.
• Bloqueios digestivos – Aerofagias – Soluços.
• Enxaquecas (uma tomada hora a hora até
• desaparecimento da dor, muito eficaz).
• Palpitações – Angústias.
• Anemias (como hipoglicemiante).
• Perturbações hepato-pancreáticas.
Acção:
• Antiinfecciosa.
• Antiinflamatória.
• Anti-anémica.
• Regularizadora da hipófise.
• Reguladora das glândulas genitais.
• Protectora contra todas as toxinas microbianas.
• Potencializadora de numerosos antibióticos.
• Afecções reumáticas.
• Artroses.
• Artrites.
• Anemias.
• Gripe e suas complicações.
• Doenças infecciosas crónicas em crise evolutiva.
• Espondilartrite anquilozante.
• Nefrose lipoídica.
• Tuberculose óssea.
• Vitiligo.
• Tuberculose evolutiva.
• Insuficiência esplênica.
• Psoríase.
• Tumores benignos.
• Estados pré-cancerosos.
• Diminuição do colesterol sanguíneo.
• Raquitismo.
Contra-Indicações:
- Doença de Wilson - Esta doença muito rara no Homem, tem origem numa
perturbação do metabolismo do Cobre, e mais precisamente, uma deficiência de
transporte, o que conduz a intoxicações por acumulação de Cobre no organismo.
O Enxofre catalítico em numerosos casos constitui uma ajuda valiosa nos tratamentos
anti-artrítico.
Este metalóide é o complemento indispensável do Manganês nos casos ditos artríticos,
e do Cobre em todos os estados infecciosos.
Associa-se com frequência ao Manganês-Cobre e ao manganês-Cobalto em situações
de disfunções hepáticas e em geral é indicado nas manifestações alérgicas.
Deve ser associado sistematicamente a todos os tratamentos das afecções da pele.
Acção:
• Anti-alérgica.
• Regularizadora do metabolismo do enxofre.
Indicações terapêuticas:
• Insuficiência hepato-biliar.
• Enxaquecas.
• Nevralgias.
• Ciática.
• Artroses.
• Artralgias.
• Certas asmas.
• Bronquites crónicas.
• Laringites crónicas.
• Rinite espasmódica.
• Doenças da pele (eczema, acne, líquen, unhas, dentes).
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 252
Flúor catalítico (F)
Indicações terapêuticas:
Fósforo catalítico
Acção:
Indicações terapêuticas:
Acção:
Indicações terapêuticas:
• Hipotiroidismo.
• Hipertiroidismo.
• Síndrome pré-Basedown (nervosismo, tremores, hiper-emotividade, variações
de tensão).
• Hipertensão arterial.
• Obesidade tiróideias.
• Arteriosclerose.
• Reumatismo.
• Artritismo.
• Dismenorreia de tipo hiper e hipo.
• Em pediatria no linfatismo, nas perturbações do crescimento e em todas as
doenças a vírus (com Cobre e Prata).
Este metalóide utilizado sob forma iónica não tem os mesmos efeitos nem as
mesmas indicações que os iodetos habituais, pode constituir uma terapêutica
regular desprovida de toxicidade.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 254
Lítio catalítico (Li)
O uso do Lítio catalítico que por definição utiliza doses fracas nada tem a ver com as
doses alopáticas que reconhecidamente são tóxicas e possuem contra-indicações.
Acção:
• Regulador do humor.
• Regularizador do sistema hidroelectrolítico.
• Regulador da circulação (a partir dos 50 anos).
• Bloqueia a libertação de hormona tiróideia.
Indicações terapêuticas:
A eficácia do Lítio catalítico faz-se sentir em particular nos casos em que a doença é
ainda reversível. Nestes casos as doses não tóxicas de lítio respeitam em absoluto a
personalidade do paciente, pois não operam nivelamento.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 255
Magnésio catalítico (Mg)
Acção:
• Regulador térmico.
• Participa no metabolismo dos glúcidos, lípidos e prótidos.
• Antialérgico.
• Anti-stress.
Indicações terapêuticas:
Acção:
Indicações terapêuticas:
• Asma alérgica.
• Coriza espasmódica.
• Febre dos fenos.
• Enxaquecas acompanhadas de perturbações digestivas de origem hepato-biliar.
• Variações de tensão mal toleradas acompanhadas de cefaleias, perturbações
visuais, vertigens, taquicardia, etc.
• Urticária, edema.
• Pruridos.
• Certos eczemas.
• Dores articulares de tipo artrítico, sem alterações anatómicas.
• Dismenorreia com menstruação abundante e frequente.
• Astenia matinal.
• Comportamento psíquico nervoso, colérico e impulsivo, mas com disposição
optimista.
• Perturbações do crescimento.
• Puberdade.
• Impotência e frigidez.
• Menopausa.
• Obesidade.
• Celulite.
• Alergias alimentares.
• Falta de resistência à fadiga.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 257
Zinco catalítico (Zn)
O Zinco na forma catalítica tem a particularidade, tal como os outros minerais sob
forma coloidal, de agir directamente nas reacções bioquímicas que determinam as
funções orgânicas, sem depender do metabolismo do próprio elemento.
O Zinco possui um efeito regulador das perturbações da hipófise e em particular
das funções das gônadas.
Acção:
Indicações terapêuticas:
• Astenias.
• Atraso de crescimento.
• Insuficiência hipofisária.
• Hipermenorreia.
• Menopausa.
• Impotência.
• Perturbações do equilíbrio nervoso.
• Doença de Basedow.
• Psoríase.
• Certas perturbações hepato-pancreáticas e dos sistema nervoso.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 258
Oligoelementos compostos
Manganês-Cobalto (Mn-Co)
Acção terapêutica:
Indicações terapêuticas:
Contra-indicações:
Acção terapêutica:
Acção terapêutica:
Indicações terapêuticas:
Acção:
• Combate a aerofagia.
• Reguladora do metabolismo pancreático.
Indicações terapêuticas:
Zinco-Cobre (Zn-Cu)
Acção terapêutica:
Indicações terapêuticas:
Contra-indicações:
• Tuberculose.
• Neoplasias.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 261
Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag)
Acção terapêutica:
• Anti-infecciosa.
• Anti-viral.
• Cortico-estimulante.
• Modificadora do terreno.
Indicações terapêuticas:
• Fadiga geral.
• Psicastenia com estados depressivos e ideia da morte.
• Diminuição das faculdades intelectuais.
• Perda de entusiasmo, tendência à abulia.
• Diminuição da libido.
• Reumatismo articular agudo (RAA).
• Poliartrite crónica evolutiva (PCE).
• Cistites.
• Furunculose e abcessos.
• Estafilococos.
• Estreptococos.
• Acne.
• Psoríase.
• Febre inexplicada.
• Osteomielitis.
• Leucopenias (baixa de leucócitos).
• Tuberculoses evolutivas.
• Astenias físicas e psíquicas.
• Síndromes depressivos essenciais ou seqüência de doença.
• “Surmenage” com melancolia.
• Obsessões mórbidas.
• Idéias de suicídio.
• Perturbações cardiovasculares.
• Acroqueratoma ou acropulpite.
• Úlceras varicosas, varizes, hemorróidas.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 262
Zinco-Niquel-Cobalto (Zn-Ni-Co)
Acção terapêutica:
Indicações terapêuticas:
• Disfunções hipofiso-pancreática.
• Estados diabéticos e pré-diabéticos.
• Insuficiências hormonais das glândulas endócrinas.
• Perturbações de assimilação.
• Astenias cíclicas.
• Obesidade.
• Digestões lentas e difíceis.
• Desregulação glicémica.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 263
As vias que se utiliza para a administração dos oligoelementos são:
DOENÇA/AFECÇÃO VITAMINAS
Aborto E
Acomodação visual demorada A
Alteração na cor natural dos cabelos Ácido Fólico
Anemias B1, B6, B12, C, ácido fólico
Ardor e comichão na vista B2
Arteriosclerose B6, B12
Artrite D
Atraso no crescimentos dos jovens B2
Atrofia muscular E
Broncopneumonia D
Bronquites A, C
Eczemas B6
Edema C
Enfermidades dos órgãos digestivos B1, B6
Epilepsia B6
Escorbuto C
Espinhas (acne) A
Fadiga B1
Falta de apetite B12
Ferida dos lábios e da língua B2
Formigueiro (paresias) B1
Furúnculos A
Fraca resistência às infecções A
Fracturas D
Fragilidade e queda do cabelo A
Fraqueza geral B6
Fraqueza muscular B1
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 266
Fraqueza nas paredes dos capilares sanguíneos P
Fraqueza das pernas B12
DOENÇA/AFECÇÃO VITAMINAS
Gases B1
Gastrite crónica B2
Gripe C
Hemorragias C, K
Má estrutura óssea D
Miopia D
Nevralgias B12
Nevrite B1
Olhos fatigados A
DOENÇA/AFECÇÃO VITAMINAS
Tensão nervosa D
Tuberculose D
U
Úlceras do estômago e dos intestinos Ácido Pantoténico
DOENÇA/AFECÇÃO MINERAIS/OLIGOELEMENTOS
Bócio Iodo
Hemorragias Cálcio
Hemorragias nasais Potássio
Impotência Fósforo
Inchaço no fígado, baço e útero Enxofre
Irritabilidade Sódio, Cálcio
Insónia Potássio, Cálcio
DOENÇA/AFECÇÃO MINERAIS/OLIGOELEMENTOS
Leucorreia Ferro
Língua escura e viscosa Flúor
Língua seca Sódio
P
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 271
Palidez Ferro
Palidez dos olhos Magnésio
Palpitações Ferro, Manganésio
Palpitações ao subir escadas Cálcio
Paragem de crescimento Ferro
Pele seca Sódio
Pele seca e escamosa Iodo
Perturbações da menopausa Iodo
Pés frios Sódio
Pessimismo Cálcio
Piorréia Fósforo
Poluções nocturnas (ejaculações) Ferro
Prostração nervosa Cloro
Preguiça Ferro
Prisão de ventre Magnésio, Potássio
DOENÇA/AFECÇÃO MINERAIS/OLIGOELEMENTOS
Raquitismo Cálcio
Resfriados frequentes Cálcio
Respiração curta e apressada Iodo
Respiração difícil Manganésio
Retenção de água no corpo Iodo
Retenção de impurezas Enxofre
Ruído nos ouvidos Enxofre
Definição:
Classificação:
Só existe nos alimentos de origem animal, como a gema de ovo, manteiga, leite,
queijos gordos, óleos de peixe (óleo de fígado de bacalhau).
Nos vegetais e nas frutas existe a provitamina A, ou “caroteno” substâncias de
composição aproximada que o organismo transforma em vitamina. As suas fontes são
a cenoura, tomate, folhas verdes.
Com cerca de 100 g de cenouras consegue-se obter a dose suficiente de vitamina A
nos adultos.
A cozedura não destrói a vitamina A, pelo que os vegetais ricos em caroteno
(provitamina A) podem ser comidos cozidos sem qualquer receio de perda da
vitamina.
Dentro das vitaminas do complexo B (foram identificadas até agora 17), o Homem
tem necessidade de cerca de 10 (B1, B2, B6, B12, PP, ácidos para-aminobenzóico,
Pantoténico e Fólico, Biotina e Colina), das quais as cinco primeiras têm acção
evidente.
Em grande parte, estas vitaminas, são isoladas da levedura. Pela sua acção
biológica podem dividir-se em dois grupos:
Falta de apetite.
Fadiga.
Obstipação.
Hipersensibilidade emocional.
Fraqueza muscular e cardíaca.
Polinevrite.
A carência da vitamina B1 pode ser devido, também, a deficiência de absorção pelo
estômago, por causa de doença deste órgão, ou pela junção de bicarbonato à
cozedura das hortaliças para as tornar mais verdes, o que destrói a vitamina; ou
ainda ao alcoolismo crónico.
Encontra-se no leite, fígado, ovos e vegetais verdes, sendo o leite a fonte principal e,
depois, as folhas verdes. Levedura de cerveja, cereais e queijos. É necessária para o
crescimento e todo o metabolismo.
É uma vitamina que tem o seu valor, pois também evita as cataratas, e corrige a
incapacidade de ver à noite.
Diminuição de vitalidade.
Anemia.
Inflamação da língua (glossite) e da conjuntiva (conjuntivite).
Inflamação e ardor nos olhos (a córnea fica congestionada e opaca, originando o
enfraquecimento do grau de visão). Fendas no canto da boca.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 275
VITAMINA B3 – Niacina ou Nicotinamida, antipelagrosa.
Encontra-se nas vísceras, carne, peixe, cereais, excepto milho, legumes secos
e verdes, batatas e folhas verdes.
Intervém em acções enzimáticas do metabolismo. A sua presença é necessária
à realização das oxidações que se passam nas células. Na sua ausência as enzimas,
que vão auxiliar a respiração dos tecidos, não se formam.
_________________________________________________________________
VITAMINA B6 – Piridoxina.
Crises de epilepsia.
Anemia.
Dificuldades em andar.
Fraqueza geral.
Dores abdominais.
Eczemas.
Vómitos na gravidez.
Irritações na pele.
Doenças digestivas.
Fontes: Levedura de cerveja, melaço, embrião dos cereais, a cutícula do trigo, o
milho, o leite, a soja, o mel, os cereais integrais e a geleia real das abelhas.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 276
VITAMINA B9 – Vitamina M, ácido fólico ou ácido pteroiglutâmico.
É muito útil no tratamento das anemias, pois actua sobre a elaboração dos
elementos do sangue, e favorece o crescimento e a gestação.
_________________________________________________________________
Para ser absorvida, necessita de estar ligada a uma substância segregada pelas
células do estômago chamado de factor intrínseco.
Por isso as pessoas que fizeram cirurgia ao estômago, em que falta o “factor
intrínseco”, existe uma carência de vitamina B12 que só começa a notar cerca de 2
anos depois da cirurgia. É essencial para a maturação dos glóbulos vermelhos e
metabolismo dos ácidos nucléicos.
Anemia perniciosa.
Fontes: carne, ovos, cereais, levedura de cerveja, farelo de trigo, farelo de arroz, e
em quantidade maior no fígado e rins.
Alterações no crescimento.
Dermatoses semelhantes ao eczema.
Cansaço.
Palidez.
Dores musculares.
Alucinações nocturnas.
Atrofia das papilas da língua.
INOSITOL
Fontes: Levedura de cerveja, melaço, iogurte, frutas, nozes, leite, as folhas dos
vegetais.
VITAMINA T –Tegotina.
VITAMINA U
Tomando diariamente um copo antes de cada refeição (em jejum), após quatro ou
cinco dias desaparece a dor de estômago. Ao fim de três semanas, obtém-se a cura
da úlcera.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 278
VITAMINA D – Anti-raquítica.
Atraso no crescimento.
Falta de ossificação na criança (raquitismo).
Descalcificação no adulto (Osteomalácia).
Descalcificação nas pessoas idosas (Osteoporose).
Esta vitamina é indispensável para que o fígado possa fabricar uma substância
chamada protrombina, proteína plasmática que tem uma grande influência na
coagulação sanguínea.
É produzida por bactérias, sobretudo colibacilo, no intestino, sendo esta fonte
suficiente para satisfazer as necessidades. É sintetizada no intestino e vai sendo
utilizada à medida que vai sendo absorvida, portanto a armazenagem no fígado
parece ser pouco importante.
Doenças de fígado.
Diarreias prolongadas.
Fontes: Castanha, couve verde, espinafre, luzerna, couve flor (folhas), tomate
maduro, amora, ervilha, soja, feijão seco.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 279
VITAMINA E – Alfa-tocoferol.
Atrofia muscular.
Perturbações cardíacas.
Perturbações da função reprodutora do Homem e da mulher.
__________________________________________________________
VITAMINA C – Antiescorbútica.
Falta de apetite.
Astenia.
Hemorragias das mucosas, principalmente das gengivas. Podendo terminar na forma
grave como escorbuto (lesões gengivais e dentárias, hemorragias cutâneas,
perturbações ósseas, aparecimento de nódoas negras, mesmo fora de qualquer
pancada).
É de todas as vitaminas a que o organismo humano necessita em maior quantidade – mais de 20 mg por
dia.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 280
VITAMINA P – Rutina.
Esta receita foi descoberta pela Unesco em 1971, nas ruínas de um mosteiro
Tibetano. Acredita-se que esta receita foi escrita de 3 a 2 mil anos antes de Cristo.
Indicações terapêuticas:
Como preparar:
Usar 2 dentes de alho, e fazer, com uma faca um corte, em cada lado do dente do
alho, sem partir o alho pelo meio.
Colocar o alho num frasco de vidro deixando um espaço de dois dedos e cobrir com
álcool de cereais, até à borda.
Deixar ao sol, relento, por 33 dias.
Lacrar bem o frasco e agitar diariamente.
Coar e guardar num lugar fresco e escuro – adicionar a um frasco que contenha conta
gotas.
Modo de tomar:
Observações:
Depois de fazer como está na tabela, fazer um intervalo de 1 semana e tomar 25
gotas 3 vezes por dia, por 2 meses consecutivos.
Repetir a terapia apôs 6 anos.
Contra-indicações:
Não se deve utilizar em pessoas que tenham problemas digestivos, úlceras e
gastrites.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 282
Óleo de Onagra e a sua importância na mulher
Definição:
Ácido di-homo-linoleico
Prostaglandina E1
(Regula a agregação plaquetária, o tónus muscular, o Equilíbrio entre o sal e a
água, a função gastrintestinal, a função neurotransmissora).
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 283
São igualmente necessários vários nutrientes para a produção de
prostaglandina E1:
LA (Ácido linoleico)
Prostaglandina E1
NOTA:
Através do óleo extraído das sementes da planta Primavera (Prímula veris L.)
obtemos os mesmos efeitos que o óleo de Onagra (Quanto mais óleo GLA
ingerirmos mais prostaglandinas serão sintetizadas).
Atenção:
O óleo obtido da flor Primavera (Primula veris) tem o mesmo efeito do que o óleo
de Onagra.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 284
Casca de ovo fonte de cálcio
Nos últimos anos espalhou-se a notícia que o pó da casca de ovo era uma grande
fonte de cálcio. Por observações e estudos feitos é possível dizer que este método
não é tão milagroso como parece ser. “O cálcio precipita-se em meio alcalino e
dissolve-se em meio ácido. Fora do organismo, o cálcio dissolve-se em presença
de um ácido, mas precipita-se num meio alcalino, formando depósito.
Resumindo:
Ácido cítrico (do limão) + Cálcio (da casca do ovo) = Citrato de cálcio
Usar 2 a 3 vezes por semana (encher um frasco com conta gotas do citrato de
cálcio – 5 gotas em meio copo de água).
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 285
Quefir/Kéfir e a sua importância
O que é?
Como se prepara?
Alguns cuidados:
O leite kéfirado pode ser tomado simples ou adoçado com mel, misturar com
sucos de frutos ou flocos de cereais no café da manhã.
Modo de tomar:
Bronquite e asma: 1 litro por dia (o doente dorme tranquilamente sem ter que
tomar medicamentos). Nota-se um grande alivio na dispnéia, porque facilita a
respiração. A expectoração contida no peito solta-se e a tosse diminui com a saída
da expectoração. O Kéfir, tem também propriedades antibióticas.
Anemia e outras doenças do sangue: 1 litro por dia – adulto (em casos graves
2 litros).
Icterícia e prisão de ventre: meio litro por dia. Deixar o cogumelo apenas 12
horas no leite. Toma-lo antes de deitar, durante 3 a 4 meses. Quando os
intestinos começam a funcionar bem, continuar a beber meio litro, mas deixando
o cogumelo 24 horas como é normal (o Kéfir em 12 horas é laxante; de 24 horas
ou mais é adstringente, de efeito contrário para algumas pessoas),
Doenças dos nervos: 1 litro por dia. As insónias são combatidas sem
comprimidos. O apetite volta e as depressões tornam-se raras (se necessário
seguir o regime durante um ano).
Doenças dos rins: 1 litro por dia até sarar a doença (excepto as pessoas com
cálculos renais de tipo cálcico).
Erupções da pele: meio litro por dia, massajar as partes afectadas da pele e
deixar secar. Lavar frequentemente e voltar ao princípio. Tem sido também eficaz
na prevenção e cura das doenças produzidas por vírus de herpes tipo I, que
produz herpes simplex. Bem como herpes tipo II, e o vírus da varicela e o Zoster.
Contra-indicações do Kéfir
Cálculos renais de origem cálcica; contra-indicada ao grupo sanguíneo “O”.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 287
Dada a sua riqueza em glúcidos, o mel fornece energia, e não uma energia
qualquer. A glucose circula imediatamente no sangue e é fonte de energia
muscular para o coração; a levulose constitui-se em reserva no fígado e, pouco a
pouco, é cedida ao sangue convertida em glucose ( PAIXÃO, 1996 ).
Aplicações terapêuticas
Os numerosos constituintes do mel permitem lutar contra a astenia, alguns
desarranjos digestivos, em particular úlceras gástricas, deficiências cardíacas,
respiratórias, neuro-psíquicas, etc.
CAMUS ( 1762 ;in JEAN-PROST, 1995 ), referia a acção terapêutica do mel num
caso de hidropisia do pericárdio; hoje é bem fácil interpretar o facto pela
propriedade diurética do açúcar e o seu resultado e utilidade no regime dos
insuficientes renais.
O mel tem um poder laxativo suave. Todas as pessoas que sofrem de prisão de
ventre devem fazer uso frequente de mel. Devido à sua acção sobre a flora
intestinal, combate as fermentações.
Por vezes há quem aconselhe o mel aos diabéticos. Convém que se apresentem
algumas restrições. O mel é rico em frutose, cuja assimilação não requer a acção
da insulina. Todavia o mel também contém outros açúcares, para além da frutose,
nomeadamente glucose que é contra-indicada para o regime de um diabético e
sacarose, embora esta última com uma baixa percentagem. Apesar de tudo o mel
é muito menos nocivo para um diabético que o açúcar comum.
Para os insuficientes renais, o mel pode ser benéfico uma vez que é isento
praticamente de cloreto de sódio e albuminóides. É igualmente inócuo na
arteriosclerose, por ter uma baixa percentagem de cálcio. Deve preferir-se
também nas afecções gastrointestinais pelo esforço quase nulo da sua digestão,
sendo aconselhado na úlcera gástrica e duodenal.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 288
Na Antiguidade e na Idade Média o mel era utilizado para fazer
emplastros (NORRIS, 1970)
Herold ( 1982; in DARRIGOL, 1981 ), activíssimo eclesiástico alemão refere a sua
experiência pessoal: « Eu cortara o polegar até à metade da unha. Em vez da
tintura de iodo apliquei-lhe mel e coloquei uma ligadura a proteger, nenhuma dor,
nenhuma inflamação, nada de pus, cura perfeita ».
O pólen pode ser considerado como um constituinte natural do mel uma vez que
mesmo no mel filtrado não é difícil encontrarem-se grânulos de pólen através de
um exame microscópico. No entanto o pólen também pode ser obtido
directamente das abelhas através de um capta-pólen que se coloca na entrada da
colmeia.
Muitas são as obras escritas ao longo do tempo ainda não contrariadas que fazem
referência ao pólen como um produto com inúmeras vantagens em termos de
dieta alimentar.
Morfologia do pólen
Ainda segundo o mesmo autor, os grânulos de pólen são revestidos por duas
membranas, a interna ou íntina, de natureza celulosopéctica e a externa ou exina,
formada essencialmente por esporopolenina.
Composição química
O pólen possui um elevado teor proteico (valores médios de 35%), sendo cerca de
metade, sob a forma de aminoácidos livres, que podem ser assimilados
imediatamente pelo organismo (CAMPOS, 1996). Segundo PERIS (1984; in CAMPOS,
1996) o pólen cobre as necessidades mínimas do organismo humano, nos
aminoácidos essenciais, através de uma dose média diária de 15g (mais ou menos
uma colher de sopa).
Composição do bálsamo
Gel de ácido silícico com 2, 8 gramas de anidrido de ácido silícico em 100 ml.
Acção terapêutica
Feridas e cieiro nos lábios – passar o bálsamo puro (em pequenas inflamações
bucais, gengivas sangrentas, zonas dolorosas ocasionadas por próteses
dentárias, deve-se bochechar depois das refeições – 1 colher de sopa em meio
copo de água.
Formação de dentes e ossos (uma a duas colheres de sopa do bálsamo para meio
copo de água, durante 3 a 4 meses).
Breve história
Estudos científicos demonstram existir uma ligação entre esta nova formação de
vasos e a formação de muitas doenças degenerativas e inflamatórias como:
• Arrtrite;
• Psoríase;
• Cancro (câncer);
• Artrose;
Modo de tomar
Duas cápsulas ao almoço e duas cápsulas ao jantar – nas primeiras duas caixas,
nas restantes, uma ao almoço e uma ao jantar.
Atenção
Propriedades:
Indicações terapêuticas:
Queimaduras solares.
Queimaduras produzidas por objectos quentes ou por fricção.
Abcessos.
Picadas de mosquito e abelha.
Escoriações.
Acalma a dor.
Hematomas com ferida.
Propriedades:
Indicações terapêuticas:
Todos os traumatismos.
Contusões.
Hematomas sem ferida.
Entorses.
Rupturas musculares.
Esforços desportivos.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 295
Gel ou pomada de Babosa (Aloe Vera L.)
Propriedades:
Indicações terapêuticas:
Propriedades:
Indicações terapêuticas:
Formações orgânicas
Artoses
Doenças da velhice
Osteoporose
Osteopenia
Tendinites e epicondilites
"BEBE A ÁGUA DA TUA CISTERNA, A ÁGUA QUE JORRA DO TEU POÇO. NÃO
DERRAMES PELAS RUAS TEU MANANCIAL, NEM SEUS RIBEIRINHOS PELAS PRAÇAS.
SEJA PARA TI SOMENTE, SEM REPARTI-LO COM ESTRANGEIROS. BENDITA SEJA A
TUA FONTE..." ( PROVÉRBIOS 5, 15-19)
Através dos tempos a urinoterapia tem sido conhecida e referenciada por uma
dezena de sinónimos alguns dos quais cito: “Árvore da Vida, Manna, Soma,
Sangue de Cristo, Sangue de Cordeiro, Águas que Fazem Viver, Elixir, Água da
Vida, Vinho, Primavera, Nascente, Córrego, Fonte da Vida, Fonte da Juventude e
outros.”.
Beber a água do seu corpo não é uma coisa nova. A verdade nunca morre ela
apenas tem sido escondida.
Não se deveria manter na sombra uma forma terapêutica que pode ser tão
preciosa. Talvez seja uma terapia para casos extremos, mas já há pessoas - e
haverá cada vez mais - que se encontram em situações agudas de sofrimento
físico e psíquico, sem acesso a tratamentos tradicionais, quase sempre por falta
de recursos. Em tais casos, a própria necessidade indicaria esse método
terapêutico.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 300
Reencontro com a urinoterapia
Dentro desse contexto, voltamos a perceber que o corpo funciona como grande
produtor farmacêutico, um laboratório de analgésicos, antibióticos, substâncias
que reorganizam o sistema imunológico e até mesmo de certas hormonas que
podem curar ou mesmo até prevenir enfermidades.
O que é a urina
A urina é formada nos rins, por meio de uma filtragem laboriosa do sangue.
Antes de ser filtrado pelos rins, o sangue passa pelo fígado, que lhe extrai as
toxinas e as descarta por meio da bile, jogada no intestino. A função dos rins é
a de manter o equilíbrio das substâncias no sangue e controlar a quantidade de
água no corpo, e não, como usualmente se acredita, a de eliminar toxinas -
trabalho executado pelo fígado. A urina, portanto, é um produto puro do
sangue e não um amontoado de elementos tóxicos; ela não é um dejecto como
as fezes.
Nos tubos urinários, 99% do líquido filtrado pelos rins é reabsorvido e volta a
circular no sangue; só 1% desse líquido, mais ou menos um litro e meio, é
diariamente excretado pelos rins, armazenado na bexiga e expelido como
urina.
URINOTERAPIA - TÉCNICA
Consiste na ingestão de sua própria urina ou na sua aplicação na pele por meio
de compressas, fricção ou banhos de imersão.
Parece algo REPUGNANTE , para nós acostumados a nos tratar pela indústria
farmacêutica; pois nos lembramos do cheiro horrível das casas de banho
públicas (banheiros); porém temos que nos lembrar que isso se dá devido a
putrefação, oxidação, libertando amónia etc.
Mas aquele delicioso “ bife”, carne de peixe, de frango, marisco, camarão,
dobradinha, feijão, leite etc. se não estiver devidamente conservado exalará um
cheiro também terrível
O CHEIRO , muitas vezes provem de secreções dos seus órgãos genitais, e não
da urina..
A medida que nos aprofundamos vamos verificando a sua base científica,
lógica, natural.
Pode-se beber a urina pura ou com sumo de laranja, chás, própolis etc de
preferência a primeira da manhã por conter um maior número de sais,
hormonas etc.
Porem como ela sofre influência da nossa alimentação e como o organismo não
esta saudável e livre de toxinas ela possuirá um odor e gosto muito forte, sendo
aconselhável no início então beber a segunda.
À medida que o organismo vai se desintoxicando com essa terapia, a urina vai
ficando mais clara e praticamente sem odor ou gosto.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 304
COMO PRATICAR A URINOTERAPIA:
No modo interno:
No modo externo:
Estas reacções diferem de pessoa para pessoa. Algumas pessoas têm reacções
por um dia e outras por vários meses.
Não se deve pensar que a nossa saúde está a piorar, devemos entender que o
corpo está a ficar purificado e saudável através da lavagem de toxinas.
Há pessoas que não têm nenhuma reacção o que também não é preocupante.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 306
Se houver reacções fortes dos sintomas não fique assustado, pois inicia-se
assim a “Crise de Cura” do organismo que está intoxicado; quanto maior os
sintomas mais o corpo está intoxicado. Se houver um aumento das agravações
deve-se parar por 3 dias e depois recomeçar novamente com 50 ml e ir outra
vez aumentando gradativamente.
O Ph da urina
Das 3h00 da manhã até às 15h00 o Ph da urina é ácido; das 15h00 às 3h00 da
manhã o Ph é alcalino.
Tudo isto não são tratamentos mas sim processos de transformação da vida
mais sã e natural, um processo de harmonia com a natureza, o universo e,
sobretudo com ele mesmo. Tomar a sua própria urina e outras formas de
aplicação têm um papel muito importante porque a urina é um dos frutos mais
belos da nossa natureza e uma mestra da nossa vida para viver melhor e com
harmonia.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 309
Reabilitação – Urinoterapia e escaras
2) Limpar bem a área da escara com solução isotónica (soro fisiológico) ou água
fervida, removendo secreções acumuladas e restos de tecido morto.
Urina e otites
Atenção
Caso esteja a tomar antibióticos e tomar outros medicamentos não deve fazer
urinoterapia. Contacte alguém que faça esta terapia à mais tempo para que lhe
possa explicar.
Deixar esta tintura a macerar por 5 dias. O frasco tem que ser verde ou
castanho ou estar tapado com plástico ou pano preto. Passado estes 5 dias coa-
se com filtro de café e depois está preparada para ser dinamizada.
Posologia/protocolo terapêutico
1. Cólon sensível.
2. Afecção renal.
3. Coração sensível.
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1- Língua com margens vermelhas e língua esbranquiçada
Indicação de distúrbios crónicos do fígado-vesícula-pâncreas.
2- Língua violeta
Qualquer coloração violeta é interpretada como distúrbio hepático.
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4- Língua parasitária
Encontra-se principalmente em crianças pálidas e cansadas. Uma língua que
contenha na sua superfície pequenos riscos brancos, dá-nos a informação de
parasitas intestinais.
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8- Língua com sulco mediano profundo
Indica sinal antigo de úlcera.
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12- Língua com impressão nos dentes
Significa má absorção dos alimentos. Fígado debilitado assim como o baço-
pâncreas.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 317
Diagnóstico Oriental visual – os Lábios
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 318
O que a testa nos revela
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 319
As sobrancelhas e o seu diagnóstico
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 320
A escolha do sexo do seu filho
"Quando um bebé nasce na lua nova ou na lua cheia na gravidez seguinte nascerá
um bebé do mesmo sexo. Pelo contrário, se nasce no quarto crescente ou
minguante, na gravidez seguinte nascerá um bebé do sexo oposto. Mesmo em caso
de aborto esta lógica é sempre em função da última situação (parto ou aborto). No
caso de sucessivas gravidezes é sempre em função do último filho nascido.
Guia Prático de Naturologia aplicada – Dr. João Novaes - Portugal 321
GLOSSÁRIO DE TERMOS QUÍMICOS
Ácidos orgânicos: ácidos alifáticos, com cadeias abertas ou acílicas longas, que
estão presentes em gorduras e óleos.
Óleo essencial: Óleo volátil retirado das plantas; a sua composição química e as
suas acções fármaco-biológicas são complexas devido ao grande número de
substâncias que podem estar presentes.
Resinas: São produzidas pelo vegetal quando este sofre algum tipo de agressão ou
lesão.
Nunes, João Ribeiro, “Medicina Popular”, Ed Litexa livros, Lisboa 2000 – Portugal.
Castro, José Lyon de, Curso de Botânica Aplicada à Medicina e alimentação, Edição
do autor, Lisboa, 1975 – Portugal.
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