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O gênero Yersinia compreende dez espécies, sendo três patogênicas para o

homem e sete não patogênicas. Sendo as patogênicas: Y. enterecolítica, Y. pestis e Y.


psedotuberculosis. Em geral as Y. enterecolítica, responsável por síndromes
gastrointestinais, e Y. psedotuberculosis, que causa adenite e septicemia, são
transmitidas por alimentos de origem animal contaminados enquanto a Y. Pestis, agente
da peste, por meio de pulgas. As três espécies citadas têm em comum a capacidade de
resistir à fagocitose.
Espécies do Gênero Yersinia
Patogênicas Não Patogênicas
Y. pestis Y. frederiksenii
Y. enterocolítica Y. intermedia
Y. pseudotuberculosis Y. krintensenii
Y. aldovae
Y. bercovieri
Y. mollaretii
Y. rohdei
Tabela 1 – Espécies do gênero Yersinia

YERSINIA ENTEROCOLÍTICA

Espécie bacteriana gram-negativa, da família Enterobacteriaceae, é um patógeno


emergente, que está se disseminando ultimamente em todo o mundo. Sua incidência em
alguns países, como agente de diarréia, é equivalente a de Salmonella e
Campylobacter1. A espécie é muito heterogênea do ponto de vista bioquímico,
sorológico e ecológico, níveis de patogenicidade e repartição. Reconhecidos são 5
biogrupos, 50 sorotipos (antígeno O) e vários fagotipos, sendo encontrada em espécies
de animais e no meio ambiente.
A Y. Enterocolítica cresce bem nos meios de cultura como Agar sangue,
MacConkey e SS; sendo que nos dois últimos as colônias são lactose negativa. Uma
característica importante para identificação em rotina é que a Y. enterocolítica tem
capacidade de produzir urease. Seus fatores virulência incluem proteínas de membrana
externa com propriedades de adesão e invasão. Vem sendo desenvolvida uma técnica
alternativa a microbiológica de identificação de Y. enterocolítica, chamada de PCR,
baseia-se em genes de patogenicidade localizados no cromossomo bacteriano. As
vantagens da identificação por PCR é que a pesquisa microbiológica convencional de Y.
enterocolitica demanda um período de até 20 dias para a confirmação da espécie, e, para
a identificação da cepa, são necessárias provas adicionais de biotipagem e sorotipagem,
absorvendo mais tempo, enquanto que a técnica da PCR pode ser realizada em 24 horas,
além disso a análise por PCR se mostrou mais sensível e específica, além de mais
barata, que a microbiológica, outra vantagem é que a detecção de Y. enterocolitica pelo
método convencional (microbiológico)pode subestimar sua presença, caso a bactéria se
encontre injuriada, dificultando seu isolamento, o que não ocorre.com a análise de PCR
As amostras patogênicas de Y. enterocolítica produzem uma enterotoxina
termoestável chamada Yst (Yersinia stable toxin), a qual é responsável pelas diarréias
apresentadas pelos pacientes infectados. Estas amostras podem ser divididas em dois
grupos: de baixa e alta virulência.
Em geral a infecção por Y. enterocolítica se faz por via oral, por ingestão de
água ou alimentos contaminados como carne e derivados, leite e vegetais; pode-se ainda
ocorrer por contato com animais doentes e até por transfusão sanguínea. A Y.
enterocolitica tem a propriedade de se desenvolver a 4oC, o que permite sua
multiplicação nos alimentos refrigerados (vegetais crus, leite e derivados, carne e
derivados) provocando surtos de diarréia. Também pode se multiplicar em bolsas
coletoras de sangue, a partir de doadores portadores-assintomáticos e acarretar acidentes
sépticos pós-transfusionais. A bactéria pode invadir a circulação e causar lesões
supurativas em vários órgãos (meninges, fígado, pulmões).
A doença se caracteriza por febre, diarréia e dores abdominais que podem durar
até três semanas. As fezes podem conter leucócitos e em casos mais raros, sangue. A
manifestação da doença ocorre na maioria em crianças menores de cinco anos, em casos
com crianças maiores ou adolescentes o quadro clínico pode ser indistinguível com o de
uma apendicite aguda. Casos em que ocorre septicemia e mais comum em pacientes
com doenças como o diabetes, câncer e hemacromatose.
O diagnóstico é feito por semeadura das fezes em meios seletivos específicos
para Yersinia. Sua identificação em nível de espécie e biogrupo e realizada por provas
bioquímicas. Quando necessário o tratamento é feito com antibióticos.

YERSINIA PESTIS

É o agente etiológico da peste, doença rara atualmente mas muito importante no


passado. Ultimamente a Y. Pestis tem recebido maior atenção devido ao seu possível
uso como arma biológica.
Y. Pestis é relativamente exigente quanto ao meio de cultura (Ágar sangue, meio
MacConkey) e seu crescimento torna-se evidente após 24 horas.
A bactéria é injetada na pele pela picada de pulga que a transporta no intestino,
da pele ela é transportada por via linfática para os linfonodos regionais onde prolifera
desenvolvendo uma intensa reação inflamatória.
O diagnóstico bacteriológico tem por base o isolamento e a identificação de Y.
Pestis, utilizando meios de cultura como o ágar sangue e macconkey. O controle da
peste envolve processos educativos e intervenção nas vias de transmissão e nos
reservatórios por epideomologistas. O tratamento é feito por antibióticos.

YERSINIA PSEUDOTUBERCULOSIS

Muito parecida com a Y. enterocolítica, maior diferença se dá no tipo de


infecção, com tendência a causar linfoadenites mesentéricas e septicemia.

BIBLIOGRAFIA

TRABULSI, Luiz Rachid; ATERTHUM, Flávio. Microbiologia. 4ª Ed. São Paulo:


Atheneu, 2008. 760p.

LEAL, Tereza Cristina Arcanjo; LEAL, Nilma Cintra and ALMEIDA, Alzira Maria
Paiva de. Ausência de Yersinia enterocolitica em alimentos, e reservatórios
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