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SIMULADO 1 – FISICA 2007 - Prof Renato Brito (www.VestSeller.com.

br)

Distribuição dos assuntos da prova ( 15 questões)

- Analise dimensional - 1 questao


- Mecanica - 3 questões
- eletricidade/magnetismo - 3 questões
- optica - 2 questões
- Ondas - 1 questão
- termologia - 1 questão
- termodinâmica - 1 questão
- MHS - 1 questão
- Fisica Moderna - 1 questão
- Optica Física – 1 questão

A dificuldade maior em simular uma real prova do ITA é a reduzida


quantidade de questões desse simulado, apenas 15 em vez das 30
tradicionais do ITA.

Dúvidas, críticas, incentivos e sugestões, mandem email para : profrenatobrito@gmail.com

Elaborada pelo prof Renato Brito - Respeite o Direito Autoral - www.rumoaoita.com - www.vestseller.com.br
Questão 16
A distância característica abaixo da qual os efeitos quânticos gravitacionais se tornam significantes, chamada de
comprimento de Planck, pode ser determinada através de uma combinação adequada das constantes físicas:
G = constante da gravitação Universal
h = constante de Planck
c = velocidade da luz no vácuo.
Qual das alternativas abaixo corresponde ao comprimento de Planck ?
G.h
a) G.h.c b) G.h2.c3 c) G2.h.c d) G1/ 2 .h 2 .c e)
c3

O Professor Renato Brito Comenta - Assunto: Análise dimensional Resposta Letra E

Achando a dimensão da constante G:


F = G.M.m / D² ⇒ G = F.D² / (M.m) ⇒ [G] = (kg.m.s−2).(m2) / (kg.kg)
[G] = m3. s−2. kg−1

Achando a dimensão da constante de Planck:


E = h.f ⇒ [E] = [h].[f] ⇒ [h] = J.s = (kg.m2.s−2) . s = m2 . s−1. kg
[h] = m2 . s−1. kg

A dimensão da velocidade da luz é: [c] = m.s−1

Seja L o comprimento de Planck, de dimensão [L] = m

Admitindo uma fórmula do tipo L = GA . hB . c C , temos: [L] = [G]A . [h]B . [c] C


m1 = (m3. s−2. kg−1) A . (m2 . s−1. kg) B . (m.s−1) C
m1 . 1 . 1 = m(3A + 2B + C) . s( − 2A − B – C)
. kg (−A + B)
m1. S0. kg0 = m(3A + 2B + C) . s( − 2A − B – C)
. kg (−A + B)
Igualando os coeficientes, vem:
2A + 2B + C = 1
−2A − B − C = 0
−A + B = 0 , resolvendo vem A = 1/2 , B = 1/2 , C = −3/2

G.h
L = GA . h B . c C ⇒ L = G1/2 . h1/2 . c 1/2 ⇒ L=
c3

Questão 17 (elaborada pelo prof Renato Brito)


Em Cajúpiter, onde a gravidade vale g, Júlio Sousa jogou uma pedra verticalmente para cima e observou que,
durante o penúltimo segundo do movimento de subida, ela percorre uma distância vertical 8 m maior que a
distância percorrida durante o último segundo da subida. Desprezando a resistência do ar, a gravidade nesse
planeta vale :
a) 2 m/s² b) 4 m/s² c) 6 m/s² d) 8 m/s² e) 12 m/s²

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O professor Renato Brito Comenta) - Assunto: Cinemática Resposta D

V
Quando lançamos uma pedra verticalmente
para cima na Terra ( g = 10 m/s2) , a sua
velocidade vai diminuindo continuamente,
3g instante no qual a pedra
decaindo 10 m/s a cada 1 segundo, até se atinge a altura máxima (V = 0)
2g
anular no ponto de altura máxima. Num planeta
genérico de gravidade g ocorre o mesmo: a g
velocidade de uma pedra lançada para cima vai 0 T
diminuindo g metros por segundo a cada um 1s 1s 1s
segundo, até se anular no ponto de altura último segundo da subida
máxima, conforme o gráfico V x t ao lado. penúltimo segundo da subida
antepenúltimo segundo da subida

Assim, a área hachurada azul (três triângulos) representa a distância percorrida pela pedra no penúltimo segundo
da subida, enquanto a área hachurada amarela representa a distância percorrida pela pedra no último segundo de
subida, no planeta de gravidade g.
Assim, conforme o enunciado (admitindo que todas as unidades físicas estão no SI),
temos:
(área azul) − (área amarela) = 8
⎛ b×h ⎞ ⎛ b×h ⎞ ⎛ 1 × g ⎞ ⎛ 1× g ⎞
3. ⎜
2 ⎟ − ⎜ 2 ⎟ = 8 ⇒ 3. ⎜ 2 ⎟ − ⎜ 2 ⎟ = 8
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
g = 8 m/s2 ☺
Para outras questões interessantes sobre cinemática IME ITA com resoluções inusitadas,
consulte o livro Mecânica para vestibulandos IME ITA de autoria do prof Renato Brito
disponível em www.vestseller.com.br .

Questão 18
Um pêndulo é abandonado do repouso da posição horizontal A num local em que a gravidade vale g como
mostra a figura abaixo . A aceleração resultante da bolinha do pêndulo, em função do ângulo α, é dada por:
a) g . 3.sen 2 α + 1
L A
b) g . 3. cos 2 α + 1
c) 2g . sen 2 α + 1
d) 2g . cos 2 α + 1
e) g
B

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Dinâmica Resposta Letra A

Após descer uma altura H = L.senα, o pêndulo atinge uma velocidade v = 2.g.H = 2.g.L.senα (obtido facilmente
por conservação de energia mecânica.
Ao passar pelo ponto B, na direção radial (centrípeta), pela 2ª lei de Newton, temos:

FRctp = ( T − P.senα ) = M . actp

Entretanto, para determinar a aceleração centrípeta no ponto B, nem precisamos


determinar a tração T no fio ao passar pelo ponto B, visto que a velocidade VB já foi
determinada anteriormente por conservação de energia. Conhecendo VB, determinamos
a aceleração centrípeta no ponto B diretamente:

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V 2 2.g.L.senα
actp = = = 2.g.senα ⇒ actp = 2.g.senα
R L

Sua aceleração tangencial é causada pela componente tangencial da força peso:

FRtg = M. atg ⇒ M.g.cosα = M. atg ⇒ atg = g.cosα

Assim, podemos prontamente determinar a aceleração resultante (aR)2 = (atg)2 + (actp)2.


substituindo os valores, obtemos: aR = g . 3.sen 2 α + 1

Questão 19 ( elaborada pelo prof Renato Brito)


No circuito a seguir, as baterias e medidores são ideais e o capacitor encontra-se inicialmente descarregado.
Fechando-se a chave k, a carga elétrica Q armazenada pelo capacitor C aumenta gradativamente, conforme o
gráfico abaixo, até atingir o seu valor final QFinal. A corrente indicada pelo amperímetro, no instante t = 3 µs, vale:
a) 1A b) 2A c) 3A d) 4A e) 5A
Carga do capacitor
2Ω 2Ω
QFinal
4V 2Ω
12 V
C
A

k
2 4 6 8 10 12
tempo (µs)

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Eletrodinâmica Resposta A

Estando o capacitor plenamente carregado, não passa mais corrente no ramo aed, só havendo corrente pela
malha externa, no valor de 2A (veja figura 1). Um capacitor plenamente carregado funciona como uma chave
aberta. Admitindo Va = 0V (por simplicidade) e fazendo o percurso abcde, é fácil ver que teremos
Ve = 4 + 4 + 4 = 12 V, portanto, o capacitor estará sujeito a uma ddp Uea = 12V quando está armazenando a
carga final QFinal.

2 d 2
f c
i1 i2 i3
4V 2
12 V e i3
C
g
i1 a
b
0V
Figura 1 – finalizado o processo de carga Figura 2 - no instante t = 3 µs

No instante t = 3 µs (figura 2), a carga do capacitor está valendo 2/3 da sua carga final, portanto, sua ddp nesse
instante deve ser 2/3 da sua ddp final, assim, em t = 3 µs tem-se Uea = 2/3.(12V) = 8V, ou seja, teremos
Ve = 8V, visto que Va = 0V. Assim, na figura 2, sendo Ve = 8V, teremos Vd = 4V, assim, sendo Uda = 4V,
analisando o trecho dcba, facilmente determinamos i3 = Udcba / Rdcba = 4 / (2+2) = 1A. Essa é a corrente
desejada na questão.
A seguir, determinaremos as demais correntes na figura 2 para o estudar ter um aprendizado completo.
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Para determinar a corrente i1, calculemos a ddp Ufd = Vf − Vd. Analisando o trecho agf, sendo Va = 0V, temos
Vf = 12V, donde Ufd = Vf − Vd = 12 − 4 = 8V. Assim, i1 = Udf / Rdf = 8 / 2 = 4A.
A corrente i2 pode der determinada alegando i1 = i2 + i3, onde teremos i2 = 3A.
Note que, apesar de haver corrente elétrica i2 no trecho “de”, não há corrente elétrica dentro do capacitor, visto
entre as placas de um capacitor há um isolante. Assim, a corrente elétrica i2 = 2A, na verdade, está associada a
um movimento real de elétrons que fazem o percurso edfga, saindo da placa superior do capacitor (que se torna
positiva) e se acumulando na sua placa inferior (que se torna negativa).

Questão 20 (elaborada pelo prof Renato Brito)


O diagrama a seguir representa a curva de aquecimento de uma amostra de 100 g de benzeno inicialmente sólido.
Admita que, no interior de um calorímetro ideal, foram colocados apenas 700 g de benzeno líquido a 30 °C e
200 g de benzeno sólido, a –30 ° C. A temperatura de equilíbrio do sistema, na escala Farenheit, vale:
a) 10 oF
b) 20 oF
c) 40 oF
d) 50 oF
e) 80 oF

VEJA COMENTÁRIO AINDA HOJE OU AMANHÃ, QUANDO ESSE ARQUIVO FOR ATUALIZADO NO SITE

Questão 21
A figura mostra um objeto real o localizando frontamente a um espelho esférico côncavo de distância focal f,
bem como a sua imagem real i conjugada por esse espelho. Se as distâncias do objeto e da imagem ao foco F
desse espelho são, respectivamente, a e b, vale a relação:
1 1 1 a+b
a) = + b) f 2 = a . b c) f =
f a b 2
2 1 1 1 1 1 o
d) = + e) = +
f a b 2f a b C F V

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Óptica – Equação de Newton Resposta B

Observando os triângulos semelhantes, podemos escrever:


o i i o i f b

2
= e = portanto = = ⇒ f = a.b
a f b f o a f

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Questão 22 (prof Renato Brito)
A figura mostra um percurso composto por duas semi-circunferências conectadas por dois trechos retilíneos. Uma
fonte sonora, que emite um apito com frequência constante f = 2520 Hz, encontra-se fixa no centro F. Um
observador O percorre o circuito no sentido anti-horário movendo-se com velocidade escalar constante
v = 50 m/s. A distância d entre o observador e a fonte varia entre os extremos 30 m ≤ d ≤ 70 m. Se a velocidade
do som no ar vale 320 m/s, as frequências sonoras máxima e mínima percebidas pelo observador, durante cada
volta, valem, respectivamente :
a) 2987 Hz e 2180 Hz
b) 2880 Hz e 2240 Hz
c) 2987 Hz e 2240 Hz
d) 2880 Hz e 2180 Hz
e) 2781 Hz e 2304 Hz

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Ondas – Efeito Doppler Bidimensional

Quando o observador O se move ao longo do


percurso, ele perceberá uma frequência
Doppler Fapar dada pelo gráfico a seguir.
Essa frequência aparente atingirá seu valor
mínimo no ponto d, onde ocorre máxima
velocidade relativa de afastamento entre
observador e fonte, velocidade essa sempre
medida ao longo do eixo OF que liga
observador até a fonte.
Assim, no efeito Doppler bidimensional, as
velocidades relevantes são apenas as
componentes Vo// e VF// das velocidades do
observador e da fonte ao longo do eixo OF
visto que elas é que dizem respeito ao que
está ocorrendo à distância entre observador e
fonte em cada instante.
Pelos dados do enunciado, pode-se deduzir que o raio de cada semi-círculo vale R = 3m e o triângulo retângulo
em destaque na figura tem lados 30m, 40m e 50m, de forma que cosα = 0,8 e, consequentemente, a componente
da velocidade do observador ao longo do eixo OF, nos pontos d e f vale Vo// = Vo.cosα = 50 .(0,8) = 40 m/s.

⎛ V ± Vo// ⎞
Fapar = Fo . ⎜ s ⎟
⎝ Vs ± Vf// ⎠

Nessa questão, temos Vs = 320 m/s, Vo// = 40 m/s, Vf = 0 (a fonte encontra-se parada)
A frequência aparente no ponto d será minima. No seu cálculo, tomaremos a componente Vo// com sinal
algébrico negativo na fórmula, visto que aponta no sentido oposto ao do eixo O→F no ponto d. Assim, temos:
⎛ 320 − 40 ⎞
Fapar min = 2520. ⎜ ⎟ = 2205 Hz
⎝ 320 + 0 ⎠
A frequência aparente no ponto f será máxima. No seu cálculo, tomaremos a componente Vo// com sinal
algébrico positivo na fórmula, visto que aponta no mesmo sentido do eixo O→F no ponto f . Assim, temos:

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⎛ 320 + 40 ⎞
Fapar = 2520. ⎜
max ⎟ = 2835 Hz
⎝ 320 + 0 ⎠
Nessa questão, por um deslize do prof Renato Brito, invertendo os papéis do observador e da fonte (vacilo !!!),
não houve alternativa correta.

Questão 23 (elaborada pelo prof Renato Brito)


Deseja-se projetar a imagem do filamento de uma lâmpada sobre uma tela que se encontra fixa a uma distância
D dessa lâmpada. Para isso, posiciona-se entre eles uma lente biconvexa Deslocando-se vagarosamente a lente
desde a lâmpada até a tela, verifica-se formação de imagem nítida sobre a tela para duas posições da lente,
posições essas que distam d entre si.
Admitindo que a lente seja biconvexa simétrica, feita de vidro de índice de refração η imersa no ar, o raio de
curvatura R comum às suas faces vale:
D 2 − d2 D 2 − d2 D 2 − d2
a) (η − 1). b) (η − 1). c) (η − 1).
2d 2D 4d
D 2 − d2 D.d
d) (η − 1). e) (η − 1).
4.D D+d

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Óptica - Lentes Resposta B


D
Parâmetros ópticos – nomenclatura usada : x d x
P = distância do objeto à lente
P’ = distância da imagem à lente Caso 1:
f = distância focal da lente imagem
objeto

Caso 2:
objeto imagem

As duas posições da lente para as quais ocorre formação de imagem nítida no anteparo são tais que a relação
abaixo é satisfeita para dois pares distintos de valores ( P, P’ ) , para o mesmo valor da distância focal f :
1 1 1
= +
f P P'
Note que, permutando-se os valores de P e P’ , a relação acima continua sendo satisfeita (visto que a operação
soma é comutativa) . Por exemplo, para uma lente de distância focal f = 2, poderíamos ter tanto (p,p’) = (3,6)
como (p, p’) = (6,3), visto que:
1 1 1 1 1
= + = +
2 3 6 6 3
Essa permutabilidade está relacionada com o princípio da reversibilidade dos raios. Tudo se passa como se objeto
e imagem permutassem suas posições, nos casos 1 e 2 mostrados na figura. Assim, por conta dessa
propriedade, em cada um dos casos 1 e 2, temos:

Caso 1: P = x Caso 2: P = x + d
P’ = x + d P’ = x

D−d D−d D+d D+d


2x + d = D ⇒ x= e x+d= +d = ⇒ x+d=
2 2 2 2

Assim, pela equação dos pontos conjugados de Gauss, aliada à equação dos fabricantes de lentes (fórmula de
Halley), temos:

1 1 1 ⎛n ⎞⎛ 1 1 ⎞
= + = ⎜ lente − 1⎟ . ⎜ + ⎟, com nlente = n, nmeio = nar = 1, R1 = R2 = R (lente simétrica)
f P P' ⎝ nmeio ⎠ ⎝ R1 R2 ⎠

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1 1 1 ⎛n ⎞ ⎛ 1 1⎞ 1 2 2 ⎛2⎞ (D2 − d2 )
= + = ⎜ − 1⎟ . ⎜ + ⎟ ⇒ = + = ( n − 1) . ⎜ ⎟ ⇒ R = (n −1)
f x x+d ⎝1 ⎠ ⎝R R⎠ f D−d D+d ⎝R⎠ 2D

Questão 24
Uma fita de cobre de largura 5 mm conduz uma corrente elétrica i contínua e está submetida a um campo
magnético constante (B) de módulo igual a 0,50T perpendicular à sua face como mostra a figura. Sabendo que os
portadores de carga se movem ao longo da fita metálica com velocidade v = 1,8. 10−4 m/s, a ddp entre as faces
laterais da barra, acusada pelo voltímetro, vale:
a) Vx − Vy = 4,5 x 10−7 V
b) Vy − Vx = 4,5 x 10−7 V
c) Vx − Vy = 2,7 x 10−7 V
d) Vy − Vx = 2,7 x 10−7 V
e) Vy − Vx = 3,6 x 10−7 V

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Eletromagnetismo Resposta Letra A

Essa questão trata do famoso Efeito Hall e da medida da tensão Hall que surge entre as faces laterais de uma
barra metálica conduzindo corrente elétrica na presença de um campo magnético.

Sendo o sentido da corrente convencional i ascendente, o sentido do movimento dos portadores reais de cargas
dentro dos metais (os elétrons) é oposto (figura 1). Aplicando a regra da mão direita (figura 2), vemos que os
elétrons sofrem força magnética para a direita, de forma que, durante a passagem da corrente elétrica, ocorre uma
maior concentração de elétrons na parede direita que na esquerda (Figura 3), induzindo um campo elétrico E
transversal e uma ddp U transversal. Esse campo elétrico produz a força elétrica Fe transversal que equilibra a
força magnética transversal, de forma que, em regime estacionário, a ddp lateral U permanece constante e a
concentração de cargas nas laterais também.

Assim, aplicando a regra da mão direita para os elétrons (cargas negativas), conclui-se que haverá uma diferença
de potencial lateral tal que Vx > Vy. Curiosamente, aplicando-se a regra da mão direita para a própria corrente
convencional i, como se ela representasse o movimento de portadores de cargas positivas, a força magnética Fm
sobre os supostos portadores de cargas positivas se movendo dentro do metal resultaria novamente para a direita
Fm →, indicando que esses hipotéticos portadores de cargas positivas dentro do metal tenderiam a se concentrar
na face direita da placa, levando a uma concentração de cargas negativas à face esquerda ( ficaria o contrário da
figura 3) levando a crer que haveria uma ddp transversal tal que Vy >Vx !!!!!

Assim, chega-se a um impasse: afinal, qual dos dois ocorre, se montássemos esse aparato num laboratório ?

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Foi exatamente o que o Edwin Hall fez em 1879, chegando à conclusão de que o que ocorre é a Figura 3 mesmo.
Com isso ele concluiu de forma indubitável que, de fato, os portadores de carga elétrica dentro dos metais têm
carga negativa, ou seja, tratam-se dos elétrons.

Essa questão é, portanto, uma armadilha terrível para a qual os estudantes precisam ficar atentos.
Embora a força magnética, nos dois casos considerados, resulte para a direita Fm→, a ddps induzidas obtida em
cada caso apresentam sinais opostos sendo um deles o CERTO (Figura 3) e o outro o ERRADO (não mostrado
na figura) , como se verificou experimentalmente.

Efetuando o cálculo do equilibrio das forças transversais Fm e Fe, no regime estacionário, vem:
Fm = Fe
U
B.q.v.sen90o = q.E ⇒ B.q.v.sen90o = q. ⇒ U = B.v.d = 0,5 . 1,8,10−4 . (5 .10−3) = 4,5.10−7 V
d
U = Vx − Vy = 4,5.10−7 V

Questão 25 (elaborada pelo prof Renato Brito)


Um sistema massa mola oscila ao longo de um plano inclinado liso que forma um ângulo de 30° com a
horizontal, com uma freqüência de 4,8 Hz. Em seguida ele foi retirado, a sua mola foi cortada ao meio e cada
metade foi fixada em faces opostas da caixa, formando o sistema 2.

K
m
m

30o
sistema 2
sistema 1

Se a gravidade local vale g = 10 m/s2, O prof Renato Brito pede para você determinar a freqüência de oscilação do
sistema 2:
a) 2,4 Hz b) 9,6 Hz c) 7,2 Hz d) 5,6 Hz e) 3,6 Hz

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Óptica - Lentes Resposta B

A frequência de oscilação de um sistema massa-mola, independente de ser horizontal, vertical ou inclinado, é


dada pela expressão:
1 k
f=
2π m
No sistema dois, a mola foi cortada ao meio e cada metade associada em paralelo.
Uma mola de comprimento natural L e constante elástica k pode ser entendida como a associação em série de
duas metades de mola de comprimentos naturais L/2 e constantes elásticas 2k.
Assim, no sistema 2, temos suas meias-molas de constante elástica 2k em associadas em paralelo, totalizando
uma contante elástica Keq = 2k + 2k = 4k
Assim, vemos que ao passar do sistema 1 para o sistema 2, a constante elástica total do sistema passou de k
para 4k, portanto, se k quadruplica, a frequência de oscilação duplicará, passando de 4,8 Hz para 9,6 Hz.

Questão 26 (elaborada pelo prof Renato Brito)


No circuito abaixo, todos os resistores valem 2Ω. Sabendo que a corrente no resistor em destaque vale 2A, a
tensão elétrica U fornecida pela bateria vale:
a) 20 V, b) 32 V c) 36 V d) 48 V e) 56 V

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2A

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Simetria em Circuitos

Num circuito que exibe simetria, existem resistores que ocupam posições simétricas, como se um fosse a imagem
do outro conjugada por um espelho plano. Na figura acima, esses resistores foram pintados com cores iguais.

Antes do você perguntar POR QUE AS CORRENTES NOS 4 RESISTORES VERMELHOS PRECISAM SER
IGUAIS, pergunte o contrário: POR QUE ELAS SERIAM DIFERENTES ? Eles ocupam exatamente a mesma
posição em relação aos 2 eixos de simetria (eixo horizontal passando pelo centro e eixo vertical passando pelo
centro do circuito).

Assim, como as correntes em resistores de mesma cor precisam ser obrigatoriamente iguais............ deduz-se que
não pode passar corrente pelos resistores brancos verticais, que foram retirados do circuito.

Bom, o resto é lei de kirchhoff.

Calculando o valor de ε, vem ε = 6.R + 6.R + 14.R = 26.R. ⇒ ε = 26 . 2 = 52V


Infelizmente, essa, por um erro meu de digitação, ficou sem opção correta.

Questão 27 (elaborada pelo prof Renato Brito)


Um recipiente cilíndrico de massa desprezível, preenchido com água até 4/5 de sua capacidade, encontra-se
sobre uma balança que marca inicialmente um peso igual a 12 kgf. Em seguida, uma esfera de poliuretano, de
densidade d = 0,85 g/cm3, é lentamente imersa nesse recipiente, até boiar em equilíbrio parcialmente imersa,
acarretando o derramamento de 1000 ml de água. A nova marcação da balança, após esse episódio, valerá:
a) 15 kgf b)14 kgf c)13 kgf d)12 kgf e)16 kgf

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O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Hidrostática Resposta A

A balança marca a força de contato total exercida no fundo do recipiente (internamente). No caso, vemos que
apenas a água está em contato com o fundo do recipiente (a bola não toca o fundo), exercendo sobre ele uma
força de pressão dada pelo produto F = (Pressão no fundo) x (área do fundo), onde a pressão hidrostática
exercida sobre o fundo do recipiente é dada pela pressão exercida pela coluna líquida Pcol =d.g.h localizada
sobre ele.
Fantes = Pcol antees . área = d.g.H antes . área
Fdepois = Pcol depois . área = d.g.H depois . área, dividindo membro a membro, vem:
Fantes d.g.H antes . área H antes 4
= = = ,
Fdepois d.g. H depois . área H depois 5

A razão Hantes / Hdepois = 4/5 pode ser vista pela figura da questão. Assim, sendo Fantes = 12 kgf, temos que:
Fdepois = 12 . ( 5 / 4 ) = 15 kgf.

A pressão atmosférica não influencia, visto que ela age tanto em cima como embaixo do prato da balança.

Questão 28
Um feixe de luz monocromática de comprimento de onda λ = 520 nm incide normalmente a uma rede de difração
com 2000 linhas por centímetro. O máximo de difração de primeira ordem forma com o feixe incidente um ângulo
de aproximadamente:
a) 3o b) 6o c) 9º d) 12º e) 15º

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Redes de Difração Resposta B

Numa rede de difração, os máximos produzidos no anteparo são localizados pela expressão:
a.senα = m.λ onde:
a = abertura da fenda
α = ângulo formado entre a luz difrata e o eixo ao longo do qual se propaga o raio incidente
m = ordem da difração, m = 1, 2, 3, 4, ...........
λ = comprimento de onda da radiação usada

⎛ 1.10−2 m ⎞
a.senα = m.λ ⇒ ⎜ .senα = 1× (5.10-7m) ⇒ senα = 0,104
⎜ 2000 fendas ⎟⎟
⎝ ⎠
Para α < 10o, é válida a aproximação senα ≅ tgα ≅ α rad , portanto senα = 0,104 ⇒ α ≅ 0,104 radianos
⎛ 180o ⎞ o
Convertendo para graus temos α = 0,104 rad . ⎜ ≅ 6
⎜ 3,14 rad ⎟⎟
⎝ ⎠

Questão 29
Uma partícula de massa de repouso Mo possui energia cinética relativística três vezes maior que a sua energia de
repouso. Sendo h a constante de Planck e c a velocidade da luz no vácuo, o comprimento de onda de De Broglie
dessa partícula vale:
h h h h. 3 h. 7
a) b) c) d) e)
2 3 .(M o .c ) 4 3 .(M o .c ) 15.(Mo .c) 2.(M o .c ) 3.(M o .c )

O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Física Moderna – Energia Relativística Resposta C

E = energia total ou relatiística


Eo = energia de repouso (Eo = Mo.c2)
Mo = massa em repouso

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Ecin = energia relativística (cujo valor só é aproximadamente igual à energia cinética clássica para V < 0,1.c)
λ = comprimento de onda de De Broglie
Q = quantidade de movimento relativística
Eo h
E = Eo + Ecin = , λ= , E2 = (Q.c)2 + (Mo.c2)2
2 Q
⎛v⎞
1− ⎜ ⎟
⎝c⎠
Segundo o enunciado, temos:
E = Eo + Ecin , com Ecin = 3.Eo
E = Eo + 3.Eo
E = 4.Eo
E = 4.Mo.c2

E2 = (Q.c)2 + (Mo.c2)2 ⇒ (4.Mo.c2) 2 = (Q.c)2 + (Mo.c2)2 ⇒ Q.c = 15 Mo.c2

h h
.c = 15 Mo.c2 ⇒ λ=
λ 15.(Mo .c)

Questão 30 (prof Renato Brito)


Uma máquina termodinâmica percorre o famoso ciclo H8, realizando a sequência de transformações gasosas
resversíveis AC, CB e BA descritas pelo diagrama PV abaixo.

O diagrama entropia (S) versus temperatura (T) que melhor descreve esse ciclo é:
a) b) c)
S
C A

B T

d) e)

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O professor Renato Brito Comenta - Assunto: Termodinâmica - Entropia Resposta D

Propriedades básicas da Entropia de um sistema gasoso, ao efetuar transformações reversíveis:

Propriedade P1 : Sempre que uma amostra gasosa receber calor (Q > 0) numa transformação (reversível), sua
entropia AUMENTARÁ. Matematicamente:
Q > 0 ⇒ ∆S > 0 ⇒ S↑
Propriedade P2: Sempre que uma amostra gasosa ceder calor (Q < 0) numa transformação (reversível), sua
entropia DIMINUIRÁ. Matematicamente:
Q < 0 ⇒ ∆S < 0 ⇒ S↓

Propriedade P3: Sempre que uma amostra gasosa NÃO TROCAR CALOR (Q = 0, processo adiabático)
numa transformação (reversível), sua entropia permanecerá constante. Matematicamente:
Q = 0 ⇒ ∆S = 0 ⇒ S = constante

Assim, analisando o diagrama PV dessa questão, vemos que:


Etapa AC, expansão adiabática, S permanece constante , T diminui (gás esfria),
Etapa CB, compressão adiabática, T diminui, o gás cede calor (propriedade P2) , S diminui,
Etapa BA, aquecimento isovolumétrico, T aumenta, o gás recebe calor (propriedade P1), S aumenta.

Assim, o diagrama S x T correto será a letra D.

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