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Uma pesquisa conduzida pela Forrester Research prevê que a economia de aplicativos, que começou há não
mais do que três anos com a App Store da Apple, pode virar uma indústria de US$ 38 bilhões daqui a quatro
anos, em 2015. No ano passado, os apps para smartphones e tablets ² cujo preço médio é de US$ 2,43 ²
geraram US$ 1,7 bilhão, repartidos principalmente entre fabricantes de hardware, empresas de programação e
desenvolvedores.
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A App Store é ainda a maior de todas as lojas, dominando 82,7% do mercado, mas o crescimento dos apps para
Androids e Blackberrys é notável.
No entanto, o mercado ainda não engrenou totalmente. A base de smartphones e tablets ainda terá que aumentar
muito nos próximos anos para que a previsão possa se realizar. Além disso, o consumo de aplicativos ainda não
se tornou tão corriqueiro quanto parece, pois apenas 33% das pessoas os baixam mensalmente.
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Por Rafael Cabral
A iTunes Store ficou conhecida por iniciar o primeiro modelo de downloads pagos de música que deu certo. Na
mesma época em que gravadoras preferiam processar seu público em vez de pensar em uma alternativa melhor
que o Napster e o P2P, a Apple aproveitou a confusão, nomeou-se intermediária da indústria e pela primeira vez
conseguiu fazer as pessoas pagarem por música na internet.
Só que em 2006 surgiu a App Store, pelo qual as pessoas poderiam baixar programinhas variados para o iPhone,
em sua maioria também pagos, para o seu smartphone. Foi um sucesso e muitas outras empresas copiaram a
ideia, criando lojas semelhantes. Antes dedicados apenas ao iPhone, os apps agora invadem iPod Touch e iPad
e, segundo mostra um gráfico da consultoria Asymco, logo devem se tornar o principal negócio do iTunes.
O crescimento dos downloads de aplicativos, segundo os dados, é bem maior do que o de músicas. Em pouco
mais de dois anos, a App Store conseguiu números que a iTunes Music Store só conseguiu depois de cinco. Se a
tendência se mantiver, logo logo as duas devem empatar em 13 bilhões de downloads cada.
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Menos gente baixa música, provavelmente, porque agora ela está em todo lugar. Gratuito, o Grooveshark é site
que deixa as pessoas colocarem todos os álbums que quiserem em streaming, e todos podem acessar ao custo de
alguns cliques. Forte na Europa, o Spotify cobra uma microtaxa para liberar um enorme acervo, também em
streaming. Incrível mesmo é pensar que o iPhone originalmente nem permitia aplicativos criados por terceiros e
que agora os aplicativos já são cruciais em quase todo smartphone.
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Uma empresa de segurança para smartphones dos Estados Unidos reuniu os dados sobre as duas plataformas de
aplicativos para celular que são símbolo dos celulares avançados. O resultado foi publicado com o título
sugestivo ³App Genome Report´ (algo como ³genoma dos aplicativos´) e traz comparações interessantes.
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O número de aplicativos da Android Market, a central de aplicativos para os celulares com Android (do
Google), cresceu 127% desde agosto, enquanto que na App Store, a loja de aplicativos da Apple para
iPhone/iPod Touch/iPad, o número cresceu 44%. Nesse ritmo, a Android Market ultrapassaria a Apple em
2012.
E há outros dados mais específicos. Enquanto 28% dos aplicativos para Android acessam dados de localização
do celular (GPS e triangulação de antenas), 34% aplicativos para iOS fazem o mesmo. Sete por cento dos apps
para Android acessam a lista de contatos do telefone. Para iPhone, são 11%.
Abaixo, as tabelas com os dados do estudo. O relatório completo pode ser visto aqui.