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Objetivos
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Neste curso, a escolha de qual roteador usar é determinada pelas interfaces Ethernet que
correspondem à tecnologia dos switches no centro da LAN. É importante observar que
os roteadores oferecem muitos serviços e recursos para a LAN. Estes serviços e recursos
serão tratados em cursos mais avançados.
Cada LAN terá um roteador como gateway, conectando-a para outras redes. Dentro da
LAN, haverá um ou mais hubs ou switches para conectar os dispositivos finais à LAN.
Dispositivos de Rede
Os roteadores são dispositivos primários usados para interconectar redes. Cada porta de
um roteador conecta-se com uma rede diferente e roteia pacotes entre as redes. Os
roteadores possuem a capacidade de separar domínios de broadcast e domínios de
colisão.
Os roteadores também são usados para interconectar redes que utilizam tecnologias
diferentes. Eles podem ter interfaces tanto do tipo LAN quanto do tipo WAN.
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Dispositivos da Intranet
Para criar uma LAN, precisamos selecionar os dispositivos apropriados para conectar o
dispositivo final à rede. Os dois dispositivos utilizados mais comuns são os hubs e os
switches.
Hub
Um hub recebe um sinal, regenera este sinal e o envia para todas as portas. O uso de
hubs cria um barramento lógico. Isso significa que a LAN utiliza meio físico de
multiacesso. As portas usam uma abordagem de largura de banda compartilhada e
frequentemente reduzem o desempenho da LAN em razão de colisões e recuperações.
Embora seja possível interconectar múltiplos hubs, eles permanecem em um domínio de
colisão simples ou único.
Os hubs são menos caros que os switches. Tipicamente, um hub é escolhido como
dispositivo intermediário dentro de uma LAN muito pequena, em uma LAN que requer
uma baixa taxa de transferência ou quando a verba é limitada.
Switch
Um switch recebe um quadro e regenera cada bit do quadro para a porta de destino
apropriada. Este dispositivo é utilizado para segmentar uma rede em múltiplos domínios
de colisão. Diferente do hub, o switch reduz as colisões na LAN. Cada porta do switch
cria um domínio de colisão separado. Isso cria uma topologia lógica ponto-a-ponto para
os dispositivos em cada porta. Um switch também oferece uma largura de banda
dedicada em cada porta, o que pode aumentar o desempenho da LAN. Um switch de
uma LAN também pode ser usado para interconectar segmentos de rede de diferentes
velocidades.
Em geral, são escolhidos switches para conectar dispositivos a uma LAN. Embora o
switch seja mais caro que o hub, seu desempenho e confiabilidade superiores
compensam o seu custo.
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Para cumprir os requisitos dos usuários, uma LAN precisa ser planejada e projetada. O
planejamento assegura que todos os requisitos, fatores de custo e opções de utilização
recebam a devida consideração.
Ao selecionar um dispositivo para uma LAN específica, existem alguns fatores que
devem ser considerados. Estes fatores incluem os seguintes elementos, sem limitar-se
aos mesmos:
Custo
Velocidade e Tipos de Portas/Interfaces
Capacidade de Expansão
Gerenciabilidade
Recursos e Serviços Adicionais
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Embora existam muitos fatores que precisam ser considerados ao selecionar um switch,
o tópico a seguir explorará dois deles: características de custo e de interface.
Custo
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Pense com cuidado em quantas portas UTP serão necessárias e quantas portas de fibra
óptica serão necessárias. Do mesmo modo, considere quantas portas precisarão da
capacidade de 1 Gbps e quantas portas precisarão apenas de larguras de banda de
10/100 Mbps. Considere também em quanto tempo serão necessárias mais portas.
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Capacidade de Expansão
Meios físicos
Recursos do Sistema Operacional
Capacidade de Expansão
Segurança
Qualidade de Serviço (QoS)
Voz sobre IP (VOIP)
Roteamento com múltiplos protocolos da camada 3
Serviços especiais como Network Address Translation (NAT) ou Tradução de
Endereços de Rede, e Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP)
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Área de Trabalho
Sala de telecomunicações, também conhecida como instalação de distribuição
Cabeamento backbone, também conhecido como cabeamento vertical
Cabeamento de distribuição, também conhecido como cabeamento horizontal
Áreas de Trabalho
As áreas de trabalho são os locais dedicados aos dispositivos finais utilizados por
usuários individuais. Cada área de trabalho possui um mínimo de duas tomadas que
podem ser usadas para conectar um dispositivo individual à rede. Utilizamos patch
cables para conectar dispositivos individuais a essas tomadas de parede. O padrão
EIA/TIA especifica que os patch cords UTP usados para conectar dispositivos às
tomadas de parede tenham um comprimento máximo de 10 metros.
O cabo direto é o patch cable mais comum utilizado na área de trabalho. Este tipo de
cabo é usado para conectar dispositivos finais, como computadores, à rede. Quando um
hub ou switch é colocado na área de trabalho, um cabo crossover (cruzado) é
normalmente usado para conectar o dispositivo à tomada de parede.
Sala de Telecomunicações
Cabeamento horizontal
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A escolha dos cabos necessários para realizar boas conexões LAN e WAN requer a
consideração dos diferentes tipos de meio físico. Como vocês devem recordar, existem
muitas diferentes implementações de camada física que suportam múltiplos tipos de
cabeamento:
Cada tipo de cabeamento tem suas vantagens e desvantagens. Alguns dos fatores a
serem considerados são:
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Comprimento do cabo
Custo
Largura de banda
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Facilidade de Instalação
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Tipos de Interfaces
Em uma Ethernet LAN, os dispositivos utilizam um dos dois tipos de interfaces UTP -
MDI ou MDIX.
A MDI (media-dependent interface) usa a pinagem normal da Ethernet. Os pinos 1 e 2
são usados para transmissão e os pinos 3 e 6 são usados para recepção. Os dispositivos
como computadores, servidores ou roteadores possuem conexões MDI.
Os dispositivos que oferecem conectividade LAN - geralmente hubs ou switches -
normalmente utilizam conexões MDIX (media-dependent interface, crossover). Os
MDIX trocam os pares de transmissão internamente. Esta troca permite que os
dispositivos finais sejam conectados ao hub ou ao switch com o uso de um cabo direto.
Normalmente, ao conectar diferentes tipos de dispositivos, utilizamos um cabo
direto. E ao conectar o mesmo tipo de dispositivo, utilizamos um cabo crossover
(cruzado).
Para que dois dispositivos se comuniquem através de um cabo que esteja diretamente
conectado entre eles, o terminal de transmissão de um dispositivo precisa estar
conectado ao terminal de recepção do outro dispositivo.
O cabo precisa possuir uma terminação de modo que o pino de transmissão, Tx,
captando o sinal do dispositivo A em uma extremidade, esteja conectado com o pino de
recepção, Rx, no dispositivo B. Do mesmo modo, o pino Tx do dispositivo B deve estar
conectado ao pino Rx do dispositivo A. Se o pino Tx de um dispositivo estiver
numerado como 1 e o pino Rx estiver numerado como 2, o cabo conectará o pino 1 em
uma extremidade com o pino 2 na outra. Estas conexões cruzadas entre pinos conferem
a este tipo de cabo o seu nome, crossover (cruzado).
Para conseguir realizar este tipo de conexão com um cabo UTP, uma das extremidades
precisa possuir uma terminação EIA/TIA T568A e a outra extremidade T568B.
Switch a switch
Switch a hub
Hub a hub
Roteador a roteador, utilizando portas Ethernet
Computador a computador
Computador a porta Ethenet de um roteador
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Na figura, identifique o tipo de cabo usado com base nos dispositivos sendo conectados.
Switch a roteador
Computador a switch
Computador a hub
Switch a switch
Switch a hub
Hub a hub
Roteador a roteador
Computador a computador
Computador a roteador
Seleção de MDI/MDIX
1. Muitos dispositivos permitem que a porta Ethernet UTP seja configurada como
MDI ou MDIX. Isso pode ser feito de três maneiras, dependendo dos recursos
do dispositivo:
1. Em alguns dispositivos, as portas podem possuir um mecanismo que faz
trocas elétricas entre os pares de transmissão e recepção. Esta porta pode ser
alterada de MDI para MDIX com o acionamento de um mecanismo.
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Por definição, os links WAN podem estender-se por distâncias extremamente longas.
Estas distâncias podem atravessar o globo enquanto fornecem os links de comunicação
que usamos para gerenciar contas de e-mail, visualizar páginas web ou realizar uma
sessão de teleconferência com um cliente.
Nos laboratórios do curso, você poderá usar roteadores Cisco com um dos dois tipos de
cabos seriais. Ambos os cabos utilizam um conector Winchester grande 15 Pin na
extremidade da rede. Esta extremidade do cabo é usada como conexão V.35 com um
dispositivo de camada física, como uma CSU/DSU.
O primeiro tipo de cabo possui um conector macho DB-60 na extremidade Cisco e um
conector Winchester macho na extremidade da rede. O segundo tipo é uma versão mais
compacta deste cabo e possui um conector Smart Serial na extremidade do dispositivo
Cisco. É necessário ser capaz de identificar os dois tipos diferentes a fim de realizar
com sucesso as conexões com o roteador.
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No Laboratório
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Computadores de usuários
Computadores de administradores
Servidores
Outros dispositivos finais, como impressoras, telefones IP e câmeras IP
Switches
Pontos de Acesso Sem Fio (Access Points)
Podem existir outros dispositivos em uma rede que necessitam de um endereço IP.
Acrescente-os a esta lista e calcule quantos endereços serão necessários para dar conta
do crescimento da rede conforme forem acrescentados mais dispositivos.
Quando o número total de hosts - atuais e futuros - estiver determinado, considere a
variedade de endereços disponíveis e onde eles se encaixam dentro do endereço de rede
em questão.
A seguir, determine se todos os hosts serão parte da mesma rede ou se a rede como um
todo será dividida em sub-redes separadas.
Lembre-se de que o número de hosts em uma rede ou sub-rede é calculado com o uso da
fórmula 2 elevado à potência n menos 2 (2^n - 2), onde n é o número de bits disponíveis
como bits de host. Lembre-se também de que nós subtraímos dois endereços - o
endereço de rede e o endereço de broadcast da rede - não podem ser designado para
hosts.
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Contando as Sub-redes
Cada sub-rede, como um segmento físico da rede, requer uma interface de roteador
funcionando como o gateway para esta sub-rede.
Além disso, cada conexão entre roteadores constitui uma sub-rede separada.
Clique em Play (Reproduzir) na figura para ver cada uma das cinco sub-redes
separadas em uma amostra de rede.
O número de sub-redes de uma rede também é calculado com o uso da fórmula 2^n, na
qual n é o número de bits "emprestados" de um dado endereço IP de rede disponível
para criar sub-redes.
Máscaras de sub-redes
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Neste laboratório, você irá determinar o número de redes em uma dada topologia e
projetar um esquema de endereçamento apropriado. Após designar sub-redes para as
redes, você examinará o uso de um espaço de endereços disponíveis.
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Para auxiliar a resolução de problemas e acelerar a adição de novos hosts à rede, utilize
endereços que se encaixem em um padrão comum em todas as sub-redes. Cada um
destes diferentes tipos de dispositivos deverá ser alocado a um bloco ou intervalo lógico
de endereços dentro das possibilidades de endereços da rede.
Usuários gerais
Usuários especiais
Recursos de rede
Interfaces LAN de Roteadores
Links WAN de Roteadores
Acesso de Gerenciamento
Por exemplo, ao alocar um endereço IP a uma interface de roteador que seja o gateway
para uma LAN, uma prática comum é usar o primeiro (menor) ou o último (maior)
endereço dentro da classe da sub-rede. Esta abordagem consistente auxilia na
configuração e na resolução de problemas.
Do mesmo modo, ao designar endereços para dispositivos que gerenciam outros
dispositivos, o uso de um padrão consistente dentro de uma sub-rede torna estes
endereços facilmente reconhecíveis. Por exemplo, na figura, os endereços de 64 - 127
nos octetos sempre representam os usuários gerais. Um administrador de rede que
monitora ou fornece maior segurança pode fazer isso com todos os endereços que
terminem nesses valores.
Passe pelos grupos de dispositivos na figura para ver um exemplo de como alocar
endereços com base nas categorias de dispositivos.
Lembre-se também de documentar seu esquema de endereçamento IP. Isso
fornecerá uma ajuda importante na resolução de problemas e na evolução da rede.
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Nesta seção, usaremos uma amostra de topologia para praticar a alocação de endereços
a hosts.
A figura mostra a topologia de rede para este exemplo. Iniciando com um dado
endereço IP e um prefixo (máscara de sub-rede) designados pelo administrador de rede,
podemos começar a criar a nossa documentação de rede.
O número e os grupos de hosts são:
LAN de Estudantes
Switches (gerenciamento): 20
LAN de Instrutores
Computadores de Instrutores: 64
Switches (gerenciamento): 4
LAN de Administradores
Computadores de administradores: 20
Servidor: 1
Switch (gerenciamento): 1
WAN
Métodos de Alocação
Existem dois métodos disponíveis para alocar endereços em uma conexão entre redes.
Podemos usar Máscara de Sub-Rede de Tamanho Variável (VLSM), no qual
designamos o prefixo e os bits de host para cada rede com base no número de hosts da
rede. Ou então, podemos usar uma abordagem sem VLSM, na qual todas as sub-redes
usam o mesmo prefixo e o mesmo número de bits de host.
2^9 = 512
Isso satisfaz o requisito atual de um mínimo de 481 endereços, com uma pequena folga
para crescimento. Isso também deixa sobrando 23 bits de rede (32 bits totais - 9 bits de
host).
Em razão da existência de quatro redes em nossa rede, precisaremos de quatro blocos ou
intervalos de 512 endereços para cada uma, totalizando 2048 endereços. Usaremos o
bloco ou intervalo de endereços 172.16.0.0/23. Isso fornece endereços na faixa de
172.16.0.0 a 172.16.7.255.
Endereço: 172.16.0.0
Em binário:
10101100.00010000.00000000.00000000
Máscara: 255.255.254.0
23 bits:
11111111.11111111.11111110.00000000
LAN de Estudantes
Para o bloco ou intervalo da rede de Estudantes, os valores seriam:
LAN de Administradores
LAN de Instrutores
WAN
Na WAN, temos uma conexão ponto-a-ponto entre os dois roteadores. Esta rede requer
apenas dois endereços IPv4 para os roteadores neste link serial. Conforme mostra a
figura, a atribuição deste bloco ou intervalo de endereços para o link WAN desperdiça
508 endereços.
Nós podemos usar VLSM nesta conexão entre redes para economizar espaço, porém o
uso de VLSM requer mais planejamento. A próxima seção demonstra o planejamento
associado ao uso de VLSM.
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LAN de Estudantes
Endereço: 172.16.0.0
Em binário:
10101100.00010000.00000000.00000000
Máscara: 255.255.254.0
23 bits:
11111111.11111111.11111110.00000000
Em razão da LAN de Estudantes ter recebido estes endereços, eles não estão disponíveis
para designação para as sub-redes restantes: LAN de Instrutores, LAN de
Administradores e WAN. Os endereços que ainda serão designados encontram-se na
faixa de 172.16.2.0 a 172.16.3.255.
LAN de Instrutores
A próxima maior rede é a LAN de Instrutores. Esta rede requer pelo menos 66
endereços. O uso de 6 na potência da fórmula 2, 2^6 - 2, fornece apenas 62 endereços
válidos. Precisamos usar um bloco ou intervalo de endereços com 7 bits de host. O
cálculo 2^7 - 2 resultará em um bloco ou intervalo de 126 endereços. Isso deixa 25 bits
para serem designados para o endereço da rede. O próximo bloco ou intervalo
disponível desta dimensão é a rede 172.16.2.0/25.
Endereço: 172.16.2.0
Em binário:
10101100.00010000.0000010.00000000
Máscara: 255.255.255.128
25 bits:
11111111.11111111.1111111.10000000
LAN de Administradores
Endereço: 172.16.2.128
Em binário:
10101100.00010000.0000010.10000000
Máscara: 255.255.255.192
26 bits:
11111111.11111111.1111111.11000000
WAN
O último segmento é a conexão WAN, que requer 2 endereços de host. Somente 2 bits
de host acomodarão os links WAN. 2^2 - 2 = 2.
Isso deixa 8 bits para definir o endereço da sub-rede local. O próximo bloco ou intervalo
de endereços disponível é 172.16.2.192/30.
Endereço: 172.16.2.192
Em binário:
10101100.00010000.0000010.11000000
Máscara: 255.255.255.252
30 bits:
11111111.11111111.1111111.11111100
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No Caso 2, o desafio é designar sub-redes nesta conexão entre redes ao mesmo tempo
em que limitamos o número de hosts e sub-redes desperdiçados.
A figura mostra 5 sub-redes diferentes, cada uma com diferentes requisitos de host. O
endereço IP fornecido é 192.168.1.0/24.
RedeA - 14 hosts
RedeB - 28 hosts
RedeC - 2 hosts
RedeD - 7 hosts
RedeE - 28 hosts
Aplicamos a fórmula: hosts válidos = 2^n- 2. Para as redes B e E, 5 bits são emprestados da porção de host e o
cálculo é 2^5 = 32-2. Somente 30 endereços de host válidos estarão disponíveis em virtude de dois endereços reservados. O
empréstimo de 5 bits satisfaz o requisito, mas deixa pouco espaço para crescimento.
Logo, você pode pensar em emprestar 3 bits para as sub-redes, deixando 5 bits para os hosts. Isso deixa 8 sub-redes com 30 hosts
cada uma.
O empréstimo de outro bit e a divisão em sub-redes do endereço de rede 192.168.1.64 resulta em uma faixa de hosts de:
A Rede C tem apenas dois hosts. Dois bits são emprestados para satisfazer este requisito.
Começando em 192.168.1.96 e emprestando mais 2 bits, temos como resultado a sub-rede 192.168.1.96/30.
No Caso 2, cumprimos todos os requisitos sem desperdiçar muitas sub-redes em potencial e endereços disponíveis.
Neste caso, foram emprestados bits de endereços que já haviam sido divididos em sub-redes. Como vocês devem se lembrar da
seção anterior, este método é conhecido como Variable Length Subnet Masking, ou VLSM.
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É importante entender que os dispositivos, roteadores e switches Cisco possuem diversos tipos de interfaces. Vocês trabalharam
com estas interfaces nos laboratórios. Estas interfaces, também comumente chamadas de portas, estão onde os cabos se conectam no
dispositivo. Veja a figura para conhecer alguns exemplos de interfaces.
A interface Ethernet é usada para conectar cabos para dispositivos LAN, como computadores e switches. Esta interface também
pode ser usada para conectar roteadores entre si. Este uso será tratado em maiores detalhes em cursos futuros.
Existem diversas convenções de nomeação das interfaces Ethernet, incluindo AUI (antigos dispositivos Cisco que utilizavam um
transceiver), Ethernet, FastEthernet e Fa0/0. O nome usado depende do tipo e modelo do dispositivo.
As interfaces seriais WAN são usadas para conectar dispositivos WAN à CSU/DSU. Uma CSU/DSU é um dispositivo usado para
fazer a conexão física entre as redes de dados e os circuitos dos provedores WAN.
As interfaces seriais entre os roteadores também serão usadas em nossos laboratórios como parte de vários cursos. Com propósitos
de laboratório, faremos uma conexão ponto-a-ponto entre dois roteadores usando cabos seriais e configuraremos uma frequência de
clock em uma das interfaces.
Você também pode precisar configurar outros parâmetros das camadas de Enlace de Dados e Física em um roteador. Para
estabelecer a comunicação com um roteador através de uma console em uma WAN remota, é atribuído um endereço de Camada 3
(endereço IPv4) para uma interface WAN.
Interface de Console
A interface de console é a interface principal para a configuração inicial de um roteador ou switch Cisco. Também é um meio
importante para a resolução de problemas. É importante notar que, com o acesso físico à interface de console do roteador, uma
pessoa não autorizada pode interromper ou comprometer o tráfego na rede. A segurança física dos dispositivos de rede é
extremamente importante.
Esta interface é usada no gerenciamento remoto do roteador. Normalmente, um modem é conectado à interface AUX para acesso
dial-in. Do ponto de vista de segurança, a habilitação da opção de conectar-se remotamente a um dispositivo de rede traz consigo a
responsabilidade de manter um gerenciamento cuidadoso sobre os dispositivos.
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Normalmente, os dispositivos de rede não possuem seus próprios monitores de vídeo, teclados ou dispositivos de entrada como
mouses. O acesso a um dispositivo de rede para configuração, verificação ou resolução de problemas é feito através de uma conexão
entre o dispositivo e um computador. Para habilitar esta conexão, o computador executa um programa chamado emulador de
termina.
Um emulador de terminal é um programa que permite que um computador acesse as funções de outro dispositivo. Ele permite que
uma pessoa use o vídeo e o teclado de um computador para operar outro dispositivo, como se o teclado e o vídeo estivessem
diretamente conectados ao outro dispositivo. A conexão do cabo entre o computador que executa o programa de emulação de
terminal e o dispositivo geralmente é feita através de uma interface serial (do computador).
Para conectar-se a um roteador ou switch para gerenciamento de dispositivos usando a emulação de terminal, siga estes
procedimentos:
Etapa 1:
Conecte o computador à porta console usando um cabo de console fornecido pela Cisco. O cabo de console, fornecido com cada
roteador e switch, tem um conector DB-9 em uma extremidade e um conector RJ-45 na outra. (Os dispositivos Cisco mais antigos
eram fornecidos com um adaptador de RJ-45 para DB-9. Este adaptador é usado com um cabo de console que possui um conector
RJ-45 em cada extremidade).
A conexão com a console é feita pelo encaixe do conector DB-9 em uma porta serial EIA/TIA 232 disponível no computador. É
importante lembrar que, se houver mais de uma porta serial, é preciso observar qual número de porta está sendo usado para a
conexão de console. Quando for feita a conexão serial com o computador, conecte a extremidade RJ-45 do cabo diretamente com a
interface de console no roteador.
Muitos computadores modernos não possuem uma interface serial EIA/TIA 232. Se seu computador possuir apenas uma interface
USB, use um conversor de USB para serial para acessar a porta de console. Conecte o conversor a uma porta USB do computador e
então conecte o cabo de console ao adaptador DB-9 e, por fim, à outra extremidade do conversor.
Etapa 2:
Com os dispositivos diretamente conectados através do cabo, configure um emulador de terminal com as opções apropriadas. As
instruções exatas para configurar um emulador de terminal dependerão do tipo de emulador utilizado. Para esse curso, geralmente
usaremos o Hyper Terminal, pois a maior parte das variedades do Windows o possui. Este programa pode ser encontrado em Todos
os Programas > Accessórios > Comunicações. Selecione a opção HyperTerminal.
Abra o HyperTerminal, confirme o número da porta serial escolhida e depois configure a porta com estas opções:
Etapa 3:
Efetue o login no roteador usando o software de emulador de terminal. Se todas as configurações e conexões de cabos foram
executadas apropriadamente, você pode acessar o roteador pressionando a tecla Enter do teclado.
Durante o laboratório, você terá a oportunidade de usar diversos tipos de emuladores de terminal. Cada um pode ser ligeiramente
diferente do outro na aparência, mas as suas utilidades são as mesmas.
Página 1:
Neste laboratório, você criará uma pequena rede que requer a conexão de dispositivos de rede, configurando computadores para uma
conectividade básica de rede e verificando esta conectividade.
Página 2:
Neste laboratório, você criará uma pequena rede que requer a conexão de dispositivos de rede e a configuração de computadores
para uma conectividade básica de rede. A Sub-redeA e a Sub-redeB são sub-redes atualmente necessárias. A Sub-redeC e a Sub-
redeD são sub-redes futuras, ainda não conectadas à rede.
Página 1:
Os roteadores e switches Cisco são configurados com o uso do Internetworking Operation System (IOS). A interface de linha de
comando (CLI) do IOS é acessada através de um terminal que pode ser emulado nos computadores Windows.
Este laboratório apresenta dois programas de emulação de terminal baseados no Windows, o HyperTerminal e o TeraTerm. Estes
programas podem ser usados para conectar a porta serial de um computador (COM) à porta de console do dispositivo Cisco que está
executando o IOS.
Página 2:
Ao terminar esta atividade, você conseguirá conectar um roteador e um computador usando um cabo de console. Você também irá
configurar o HyperTerminal para estabelecer uma sessão de console com um roteador e um switch Cisco.
Página 1:
Este laboratório apresenta o programa de emulação de terminal baseado em Linux, que pode ser usado para conectar uma porta
serial de um computador à porta de console do dispositivo Cisco que está executando o IOS.
Página 1:
Este capítulo discutiu o planejamento e os processos de projeto que contribuem para o sucesso da instalação de redes operacionais.
Os diversos tipos de meios de rede LAN e WAN e seus cabos e conectores associados foram considerados para que pudessem ser
tomadas as decisões mais apropriadas de interconexão.
A determinação do número de hosts e sub-redes em uma rede necessária agora - e também o planejamento para um crescimento
futuro - garante que as comunicações de dados estejam disponíveis em sua melhor combinação de custo e desempenho.
Do mesmo modo, um esquema de endereçamento planejado e consistente é um fator importante na garantia de que a rede funcione
bem com condições para adaptação conforme o necessário. Estes esquemas de endereçamento também facilitam a configuração e a
resolução de problemas.
O acesso de terminais a roteadores e switches é um meio de configurar endereços e recursos de rede nestes dispositivos.
Página 2:
Mostrar mídia visual
Página 3:
Nesta atividade, você elaborará um esquema de sub-redes, criará e conectará dispositivos de rede em uma rede do modelo de
laboratório, aplicará seu esquema de endereçamento IP à rede que criou e realizará testes.
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O cabeamento estruturado é uma questão da camada 1 do Modelo OSI. Sem a conectividade da camada 1, os processos de
comutação da camada 2 e de roteamento da camada 3, que possibilitam a transferência de dados através de grandes redes, não
poderiam ocorrer. Muitas das tarefas do dia-a-dia envolvem o cabeamento estruturado, especialmente para pessoas com pouca
experiência em redes.
Muitos padrões diferentes são utilizados para definir as regras de cabeamento estruturado. Esses padrões variam em diferentes partes
do mundo. Os três padrões de importância principal de cabeamento estruturado são o ANSI TIA/EIA-568-B, o ISO/IEC 11801 e o
IEEE 802 x.
Este suplemento oferece a oportunidade de completar um estudo de cabeamento estruturado. Isso pode ser feito apenas no papel, ou
como parte de um projeto de instalação prática de cabeamento estruturado.