PROFESSOR: ROQUE CERAVALO ACADÊMICO: ARLAN DE SOUZA BORGES
RESENHA
PROTOCOLOS
Montes Claros - MG Novembro/ 2010 Resenha1
BORGES, Arlan de Souza. Resenha baseada no artigo de CABRAL, Tarcisio Gonçalves.
Protocolos. 1997.
Protocolos
O artigo intitulado “Protocolo” de Tarcísio Gonçalves (1997) introduz que a melhor
maneira de estruturar uma rede é através de protocolos em níveis. Os protocolos em níveis são definidos como uma rede estruturada em um conjunto de camadas hierárquicas, cada camada utiliza funções e serviços das camadas anteriores. Logo após a introdução o autor destaca que, além dos protocolos, os equipamentos envolvidos necessitam de programas adequados para efetuar a comunicação de dados. Outro fator essencial foi a criação de padrões para evitar incompatibilidade de equipamentos ou vantagens e desvantagens entre fabricantes. O protocolo X.25 mencionado no artigo, por exemplo, permite que o computador se conecte a qualquer rede pública do mundo, esse protocolo é utilizado por todos os equipamentos que desejam empenhar tal função. Além do protocolo X.25, o artigo menciona outros: • Protocolo BSC: Responsável pela transmissão síncrona entre computador e periféricos remotamente localizados. • Protocolo START / STOP: utilizado em terminais de vídeo não bufferizados, terminais telex, impressoras de alta velocidade. • Protocolo SDLC: Protocolo síncrono para atender a arquitetura SNA (Systems Network Architecture) em transmissões half ou fullduplex. • Protocolo HDLC: desenvolvido com o objetivo de padronizar um protocolo orientado a bit para transmissão de dados síncronos half ou fullduplex. As tecnologias citadas por Tarcísio foram responsáveis para aumentar a vazão das redes Ethernet atuais, que são redes locais que fornecem taxas superiores aos 10 Mbps (half duplex). Para melhorar o desempenho da Ethernet podem-se utilizar os chamados Switches que segmentam ou microsegmentam a rede, fornecendo a cada uma de suas portas, que podem estar ligadas a uma ou mais estações, uma taxa de transmissão na rede igual à do seu 1 Elaborada com base em CABRAL, Tarcisio Gonçalves. Protocolos., São Paulo, V.1, N.1, p.1-47, 1997. Disponível em: <http://www.rjunior.com.br/download/Protocolos%20de%20Redes.pdf>.Acesso em: 22 nov. 2010. enlace de entrada/saída. Para integração de diversos serviços em uma rede única foi criado o intitulado “Integrated Services (IS) LAN Interface at the Medium Access Control (MAC) and Physical (PHY) Layers”. “Esse padrão define uma interface para acesso a serviços integrados, denominada ISLAN, fornecidos com base em redes públicas ou privadas, como por exemplo: RDSI, FDDI e todas as redes IEEE 802”. O autor diz ainda que o modelo OSI, criado pela ISO, tem a função de padronizar as funções de cada camada de uma arquitetura de rede. Este modelo possui sete níveis de protocolo: nível fisco, enlace, rede, transporte, sessão, apresentação e aplicação. São apresentados ainda outros tipos de protocolos: • Protocolos com Reservas: Utilizado em redes com grande atraso de propagação. • Protocolos de Acesso em Redes Óticas: Suportam taxas de ordem Tbps. • Protocolos de Acesso com Prioridade: Contém funções de prioridade em ambientes de multiacesso. • Protocolo IEEE 802.3 (CSMA/CD): para redes em barra utilizando o CSMA/CD como método de acesso. • Protocolo Padrão 802.4 (Token Bus): para redes em barra com sinalização em banda larga utilizando a passagem de permissão como método de acesso. • Protocolo Padrão IEEE 802.5 (Token Ring): para redes em anel utilizando passagem de permissão como método de acesso. • Protocolo de Padrão ANSI X3T9.5 (FDDI): rede de alto desempenho de propósito geral, utiliza o meio de transmissão por fibra ótica e arquitetura em anel. • Protocolo de Padrão 802.6 (DQDB): Rede de alta velocidade para satélites. Por fim é trabalhada no artigo a arquitetura TCP/IP que, de modo geral, dá ênfase toda especial à interligação de diferentes tecnologias de redes. Através da leitura do artigo pode-se perceber a importância dos protocolos e da padronização para o mundo moderno. Com os protocolos, as empresas, cidades, estados e países podem se interconectares, enviando e recebendo informações. Somente com os padrões criados foi possível chegarmos a tais benefícios.