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APOSTILA DE BIOQUÍMICA
2011
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AULA PRÁTICA 1: RECONHECIMENTO DO MATERIAL DE LABORATÓRIO
(VIDRARIAS USUAIS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS)
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Funil de vidro: Empregado para transferir líquidos e para apoiar o papel de filtro.
Espátula: Utilizada para retirar reagentes sólidos de frascos. Pode ser de porcelana,
plástico ou metal.
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Proveta ou cilindro graduado: Serve para medição precisa de volumes maiores de
líquidos.
Bureta: Serve para determinar pequenos volumes de reagentes com precisão. Pode
ser de vidro ou de polietileno.
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Pipeta graduada: Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1
ml. É usada para medir pequenos volumes variáveis de líquidos. Encontra pouca
aplicação sempre que se deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Não
deve ser aquecida.
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Cadinho ou cápsula de porcelana: É usada em evaporação ou secagem e pode ser
levada ao fogo sobre tela de amianto.
Tripé de ferro: Usado como apoio para tela de amianto e outros objetos a serem
aquecidos.
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Estante para tubos de ensaio: É utilizado para apoiar tubos de ensaio.
Pisseta: Deve conter solventes, água ou soluções de sabões e é utilizada para efetuar
lavagens de outras vidrarias.
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AULA PRÁTICA 2: NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA
I. RECOMENDAÇÕES GERAIS.
1. De ordem pessoal.
1.1. Não se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos laboratórios, sob o
risco de contaminação.
1.2. É proibido o uso de sandálias, chinelos e shorts durante trabalhos
laboratoriais.
1.3. Não é conveniente o uso de jóias, lente de contato durante trabalhos
laboratoriais.
1.4. As brincadeiras/distrações ou conversas paralelas podem causar sérios
acidentes, quando em hora inoportuna.
1.5. Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer preparação
laboratorial.
2. Referentes ao Laboratório
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b. Trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de material
inflamável Trabalhe com a área limpa.
c. Use os equipamentos pessoais de segurança.
d. Tenha um extintor por perto, com o pino destravado.
2.5. Deve-se ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes, antes de
utilizá-los, pois neles há informações importantes para a sua manipulação
segura.
2.6. Evite derramar líquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local,
utilizando-se dos cuidados necessários.
2.7. Para nossa maior segurança não devemos: tocar nos produtos químicos
com as mãos; não provar qualquer produto químico ou solução; não inalar
gases ou vapores desconhecidos, se for necessário, nunca o faça
diretamente, use sua mão para frente e para trás (“abanar”), a pouca
distância do recipiente e aspire vagarosamente.
2.8. Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando
aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, dirija-o para o lado
em que você e seus colegas não possam ser atingidos.
2.9. Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem
facilmente e quando isso acontecer deve ser trocados imediatamente. Use
sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando
vidro ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros
(termômetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os.
2.10. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão.
Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e
colocados em grades de proteção próprias.
2.11. Não pipete líquidos com a boca, utilize pera de borracha, vácuo ou pipump.
Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes.
2.12. Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem.
2.13. Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento.
2.14. Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO 2 líquidos.
2.15. As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou
usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas , com martelos ou
outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não
estiver sendo usado.
2.16. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite
ou durante o fim de semana deixe uma ficha visível e próximo ao
experimento constando informações sobre a reação em andamento, nome
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do responsável e de seu superior imediato, com endereço e telefone para
contato, além de informações de como proceder em caso de acidente, falta
d’ água ou eletricidade.
2.17. Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça
totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.
2.18. Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E SIM
ÁCIDO À ÁGUA.
2.19. Não deve-se acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material
que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado.
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EMERGÊNCIAS:
1. Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor.
2. Cortes ou ferimentos mesmo leves, devem ser desinfetados e cobertos.
3. Queimaduras com fogo ou material quente, devem ser tratadas com pomada de
PICRATO DE BUNTENSIN ou com solução de ÁCIDO PÍCRICO 1 %.
4. Queimaduras com ácidos diluídos devem ser lavadas com muita água e solução de
bicarbonato de sódio.
5. Queimaduras com ácidos concentrados, deve-se SECAR o local atingido, lavar
com bastante ÁGUA e neutralizar com BICARBONATO DE SÓDIO.
6. Queimaduras com bases, devem ser lavadas com muita água e solução de ácido
acético ou bórico a 2 %.
Substâncias estranhas nos olhos: lavar os olhos com bastante água (de preferência no
lava-olhos), ou soro fisiológico e depois com água boricada ou ácido bórico a 2 %.
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3.4 - Filtração sob vácuo.
- O equipamento deve estar firmemente preso.
- Se a filtração é lenta, não aumente o vácuo.
3.5 - Destilação à vácuo.
- Usar manta elétrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema móvel (lab-jack)
- A ebulição deve ser regulada por um tubo capilar.
- O frasco de destilação deve estar apenas semi preenchido.
- O vácuo deve ser ligado antes do aquecimento.
DESCARTE
Descarte
1. Vidros quebrados devem ser descartados em recipientes apropriados
2. Os resíduos de solventes devem ser colocados em frascos apropriados para
descarte, devidamente rotulados. Evite misturar os solventes. Sugere-se a seguinte
separação:
- solventes clorados,
- hidrocarbonetos,
- álcoois,
- cetonas
3. Os resíduos aquosos ácidos ou básicos devem ser neutralizados antes do descarte.
4. Para o descarte de metais pesados, metais alcalinos e de outros resíduos, consulte
antecipadamente uma bibliografia adequada.
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AULA PRÁTICA 2: PRINCÍPIOS GERAIS DE TÉCNICAS DE PIPETAÇÃO
Pipetagem
Materiais/ grupo:
Pisseta com água destilada
Pisseta com álcool
Bécker de 50mL
Pipeta de pasteur
Conta gotas
Pipeta graduada de 5mL
Pipeta volumétrica de 10mL
Reagentes
Glicerina
Exercício:
- praticar o emprego de pipetas sorológicas e micropipetas, pipetando 6 mL de
água destilada
- pipetar 10mL de álcool
- pipetar 5mL de glicerina com pipeta de pasteur x pipeta graduada
- padronizar conta gotas
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AULA PRÁTICA 3: PRINCÍPIOS GERAIS DE TÉCNICAS DE PESAGEM, E
AQUECIMENTO DE SOLUÇÕES.
Materiais/ grupo:
Balança analítica
Balança semi - analítica
Espátulas de metal
Vidros relógio
Papel de seda ou de pesagem
Termômetro
Chapas de aquecimento
Reagentes:
Amido
Açúcar
PESAGEM
Em nosso laboratório dispomos de balanças eletrônicas de um prato em grau
analítico (4 casas decimais) e em grau semi-analítico (2 e 3 casas decimais).
Exercício:
- Determine a massa de um objeto qualquer (anel, brinco, lápis, caneta, etc) nas duas
balanças do laboratório e anote as massas.
- Pese, em um vidro de relógio, 0,250 g de amido e açúcar.
- Pese, em vidro relógio, 0,08g de açúcar e amido.
- Transforme as unidades!!
AQUECIMENTO DE SOLUÇÕES.
Aquecer 100mL de água e acompanhar o ponto de fervura com o auxílio de um
termômetro. Anotar a temperatura.
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AULA PRÁTICA 4: IMPORTÂNCIA DO PH E TAMPÕES
A. REAGENTES
- Soluções de pH determinado 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10
- Indicador universal: 0,05g de laranja de metila; 0,15g de vermelho de metila; 0,3g
de azul de bromotimol; 0,35g de fenolftaleína e álcool etílico a 66% para 1L
- Hidróxido de sódio NaOH 0,1 mol/L
- Ácido clorídrico HCl 0,1 mol/L
- Solução-tampão pH 7,0
B. TÉCNICA
1. ESCALA PADRÃO
Preparar uma bateria de 8 tubos de ensaio
Colocar em cada tubo 1 mL de solução pH 3 a 10
Adicionar 5 gotas do indicador universal a cada tubo
Adicionar 9 mL de água destilada a cada tubo e homogeneizar
Tubos
1 2 3 4
Reagentes
Água destilada 10 mL 9 mL 10 mL 9 mL
pH
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3. EXPERIMENTO II
Tubos 1 2 3 4
Reagentes
pH
Soprar o ar
15 segundos 1 minuto - -
expirado
pH - -
Gota a gota
HCl 0,1 mol/L - - - nº de
gotas=_____
Por fim adicione HCl 0,1 mol/L gota a gota no tubo 4 até que este resulte na cor
do tubo 3 e anote o número de gotas.
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AULA PRÁTICA 5 E 6: PROTEÍNAS
1. Introdução
I) Caracterização das proteínas
Materiais/ grupo:
- 02 tubos de ensaio
- garra
- pipeta
- proveta
- bico de Bunsen
Reagentes:
- NaOH 10%
- Acetato de chumbo 10%
Solução protéica:
- 01 clara de ovo
- 200mL de água
Bater no liquidificador por duas vezes na função pulsar
Procedimentos:
a) Reação de Enxofre:
Colocar em um tubo de ensaio 2mL de solução proteica e 1 mL de NaOH 10% e
agitar.
Aquecer por dois minutos e em seguida adicionar 4 gotas de Acetato de Chumbo 10%.
Agitar.
Observar o escurecimento da mistura, devido a formação de sulfeto de chumbo.
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II) Detecção das proteínas
b) Reação de Biureto:
URÉIA
Quando a substância contém duas ou mais ligações peptídicas, produz uma
cor azul-violeta (púrpura) com o reativo de biureto. Esta cor desenvolvida é devida a
um complexo entre o íon cúprico e duas cadeias peptídicas adjacentes.
2. Objetivos
• Realizar reação específica para detecção de proteínas (reação do Biureto);
• Realizar reação específica de detecção de aminoácidos (reação com a ninhidrina);
• Verificar a alteração de solubilidade de proteínas em presença de soluções salinas e
solventes orgânicos;
3. Reagentes
• Reagente do Biureto: CuSO4 em solução alcalina.
• Solução de proteínas.
• Solução de ninhidrina 0,1g% (P/V).
• Solução de aminoácidos.
• Ácido tricloroacético (TCA ) 10% (P/V).
• Solução saturada de sulfato de amônio (NH4)2 SO4.
• Solução tampão de fosfato de sódio 0,2 M, pH 7,0.
• Etanol gelado.
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4. Procedimentos
• Enumerar 6 tubos de ensaio Materiais/ grupo:
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4.3. Efeito da adição de solventes orgânicos:
• Tubo 7: colocar 1mL da solução de proteínas + 2mL de etanol gelado (lentamente
até o aparecimento de uma ligeira turvação).
a. Caracterização
1. Solubilidade
Em uma bateria de 7 tubos de ensaio numerados, colocar 3 gotas de óleo vegetal
em cada um e adicionar 3 mL de:
1º- Água
2º- HCl a 4%
3º- Na2CO3 a 2%
4º- NaOH a 10%
5º- Etanol
6º- Éter Sulfúrico
7º- Acetona
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AULA PRÁTICA 8: ENZIMAS
Materiais/ grupo:
- 02 tubos de ensaio
- grade
- pipetas de 2mL
- pipetas de 1mL
- peras de borracha
- proveta
- bico de Bunsen
- Bécker
- banho maria a 37ºC
- banho de gelo
Reagentes:
Solução de amido 1%.
Iodo (Lugol)
Solução de Hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M
Solução de ácido acético 1N
Procedimento
- Lavar bem a boca e coletar cerca de 5mL de saliva (amilase).
- Fazer a diluição da saliva (1:1) colocando 2mL de saliva e 2mL de água
destilada.
1. Influencia da temperatura
Numerar dois tubos de ensaio e colocar em cada um deles, 3mL de solução de amido
1%.
Levar o primeiro tubo ao banho maria a 37ºC e mergulhar o segundo tubo em banho
de gelo, durante 10minutos.
Adicionar 0,4mL de saliva diluída (1:1) em cada tubo e agitar.
Após 5min, retirar os tubos do banho maria e banho de gelo e adicionar 3 gotas de
iodo (lugol) em cada tubo e agitar.
Interpretar o resultado.
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2. Influencia do pH
Numerar 3 tubos de ensaio e adicionar a cada um deles:
Tubo 1: 3mL de solução de amido (1%) + 1 gota de NaOH 0,1M + 0,4mL de saliva
diluída (1:1) e agitar.
Tubo 2: 3mL de solução de amido (1%) + 1 gota de ácido acético 1N + 0,4mL de
saliva diluída (1:1) e agitar.
Tubo 3: 3mL de solução de amido (1%) + 0,4mL de saliva diluída (1:1) e agitar.
Materiais/ grupo
4 Tubos de ensaio
Banho maria
Chapa aquecimento
Reagentes
Reagente de Benedict
Solução de glicose 1%
Solução de amido
Solução de sacarose
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1. Reação de Benedict
2. Reação de Tollens
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