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1.

1 Introdução

Em uma época em que catástrofes naturais são cada vez mais freqüentes, as
pessoas começam a se importar com as conseqüências dos fatos que se iniciaram
desde a consolidação do capitalismo, entende-se disto as Revoluções Burguesas (a
partir do século XVII) e Industriais (a partir do século XVIII), principalmente na
Inglaterra e França. O comportamento capitalista de consumo de bens, no qual o
mercado era criado de acordo com a produção, vem causando, desde então,
escassez de recursos, poluição generalizada, que num planeta finito são causas do
desequilíbrio dos ecossistemas. Quem, sob o mesmo teto de Thomas Newcomen
em 1705, poderia imaginar que seu motor a vapor de 5 HP desencadearia toda a
evolução técnica e também poluidora? Quem poderia pensar que em trezentos
anos, uma vez descobertas as ferramentas, o homem pudesse suprir suas
necessidades, algumas básicas, outras supérfluas, frutos de novos comportamentos
e que como conseqüência levassem o mundo a exaustão? Certamente o ano de
2010 será o inicio de uma fase de questionamentos no qual, provavelmente serão
avaliados se, para permitir que suas gerações futuras tenham condições de habitar o
planeta, valem a pena certos esforços e, à primeira vista talvez privações, no sentido
de que os indivíduos dêem prioridade às necessidades coletivas e para isso
repensem suas necessidades individuais, sua moradia, seu trabalho e seu consumo.
Conta-se com diversos aliados neste processo de tornar a vida humana mais
sustentável e a alta tecnologia aliada à arquitetura, repensando o local, o
gerenciamento, o modo e materiais com os quais são feitos sua morada e seu
trabalho, se mostram capazes de auxiliar a transformação deste cenário.

1.2 A Revolução Industrial

A Revolução Industrial, que iniciou com a combinação de quatro elementos


essenciais como a acumulação de capital, a existência de matérias-primas, mão-de-

12
obra disponível e mercados consumidores trouxe muitas mudanças para a
sociedade e seu meio ambiente. O motor a vapor merece atenção e destaque.
Tecnologicamente, esta invenção foi importantíssima para a Revolução Industrial,
pois transforma a energia térmica em energia mecânica, através da combustão do
carvão e aquecimento da água. Entretanto, é uma das primeiras fontes de poluição
industrial produzidas pelo homem. A partir do século XIX, quando a Revolução
Industrial se expandiu para outros continentes, as diversas formas de poluição
provenientes da produção capitalista foram acumulando muitos problemas para o
meio ambiente. A necessidade era produzir em largas escalas com o auxilio das
maquinofaturas e substituído o modo artesanal, o qual requeria mais labor humano e
tinha menor consumo de recursos naturais que ao serem utilizados para
abastecimento de máquinas geravam gases, dentre eles o dióxido de carbono,
provocadores do efeito estufa. A Revolução Industrial também altera
significativamente a história das cidades e as relações humanas. Há um aumento
demográfico, causado pela migração do homem do campo para a cidade,
ocasionando problemas como saneamento básico, abastecimento de água,
segurança1.

1.3 A Tecnologia Moderna como Herança da Revolução


Industrial

A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela


energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a
Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da
sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução
tecnológica.

Segundo CANEDO (1985) “A Revolução Industrial não dependeu só de um


tipo qualquer de expansão econômica, técnica ou cientifica, mas da criação da

1
- Neste caso olhar dois livros “O Urbanismo” F. Choay e “ Londres e Paris no século XIX Maria Stella
Bresciani.

13
fábrica, isto é, de um sistema fabril mecanizado, a produzir em quantidades tão
grandes e a um custo tão rapidamente decrescente a ponto de não depender de
uma demanda existente, mas de criar o seu próprio mercado.” (pg25). A evolução
técnica pós Revolução Industrial foi de grande importância para o desenvolvimento
de novos produtos, e também de novas fontes poluidoras como a do motor a
combustão e em contrapartida tecnologias capazes de auxiliar a sociedade a
amenizar problemas relacionados à sustentabilidade, como por exemplo, o advento
dos computadores, que se aplicados ao gerenciamento de tarefas diversas
(domésticas, industriais etc.) podem evitar o desperdício.

Algumas das invenções podem ser vistas logo abaixo na tabela 1

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Invenções
1705 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de
uma só vez.
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor
a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora
conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais
finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala
verdadeiramente industrial.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o
italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1879 - Thomas Alva Edison construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão muito fina que, aquecida até próximo ao ponto de
fusão, passa a emitir luz.
1885 - Karl Benz e Gottlieb Daimler inventou o automóvel com motor de combustão interna, na Alemanha.
1938 - Konrad Zuse inventa um computador que funciona graças a retransmissões eletromecânicas: o Z3
1943 - o primeiro computador que já não comporta peças mecânicas é criado graças a J.Mauchly e J.Presper Eckert : o ENIAC (Electronic Numerical
Integrator And Computer). É composto de 18000 lâmpadas, ocupando 1500 m2.
1948 - o transístor é criado pela firma Bell Labs (graças aos engenheiros John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley). Este permite, nos anos 50,
tornar os computadores menos incomodos, menos ávidos em energia eléctrica e por conseguinte menos dispendiosos: é a revolução na história do
computador.
1958 - O circuito integrado, aperfeiçoado em 1958 pela Texas Instrumentos, permite reduzir ainda mais a dimensão e o custo dos computadores, integrando

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num mesmo circuito electrónico vários traníistores sem utilizar fios eléctricos.
1971 - aparece o primeiro microcomputador: o Kenback 1, com uma memória de 256 bytes.
1971 - aparece o primeiro microprocessador, Intel 4004. Este permite efetuar operações de 4 bits simultaneamente.

1973 - o processador 8080 de Intel equipa os primeiros microcomputadores: o Micral e o Altair 8800, com 256 bytes de memória. No final de 1973, a Intel
comercializava já processadores 10 vezes mais rápidos que o precedente (Intel 8080), comportando 64 ko de memória.

1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs criam a Apple I numa garagem. Este computador possui um teclado, um microprocessador 1 MHz, 4 ko RAM e 1 ko de
memória vídeo.
1981- a IBM comercializa o primeiro PC composto de um processador 8088 cadenciado a 4.77 MHz.
Tabela 12 – invenções significativas de 1705 a 1981.

2
- Fonte: Artigo - ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA DENTRO DO PLANEJAMENTO INTEGRADO DE
RECURSOS - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar Morales Udaeta - (2005) / www.ambientebrasil.com.br /
http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.html

16
Toda a tecnologia advinda da pós Revolução Industrial permite não
somente que as pessoas, em primeiro momento, sintam estranhesa, mas que
se adaptem a elas e em seu habitat. Por exemplo segundo NEVES (2002): “ a
evolução da computação e dos sistemas digitais tem viabilizado aplicações que
a princípio causam impactos, mas logo estão presentes no cotidiano das
pessoas e passam a ser condicionantes de conforto e praticidade.” (pg 2) A
evolução dos computadores das redes permitem que um prédio ou uma casa
possam ser gerenciados eletronicamente, também a longa distancia,
ferramentas se utilizadas sob a otica da sustentabilidade, podem tornar a vida
mais confortável, mais prática e o mais importante: que as residencias, que o
homem e sua moradia ou seu trabalho se tornem unidades de produção e
conservação de energia.

Toda a tecnologia depende também de energia. É por isso que o homem


teve de criar proporcionalmente às suas invenções, novas formas de produção
de energia. Com esta produção vem mais fontes poluidoras, que dependem de
quais resíduos são gerados para cada tipo de fonte. Serão analidados
posteriormente.

1.4 As Fontes Energéticas3

O mundo está em constante mudança, principalmente após a revolução


industrial, mudanças tecnologias, construtivas entre outras. Porém, todo o
progresso tem seu preço, atualmente a humanidade possui uma enorme
demanda energética e os cenários mostram um colapso que não estaria tão
distante.

3
- Fonte: http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html /
http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm /
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm /
http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf /
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9trica

17
Devemos analisar quais fontes energéticas teriam menor impacto sobre
ecossistemas e visar a melhoria da qualidade de vida, pensando não apenas
no agora mais sim nas gerações futuras

Serão analisadas individualmente fontes como hidrelétricas,


termoelétricas, nucleares, eólicas e solares.

1.4.1 Hidrelétricas

Dentre as formas de obtenção de energia, a hidrelétrica está entre as


que menos poluem, mas não deixa de ter um percentual nocivo ao meio
ambiente. A geração de energia a partir de usina hidrelétrica requer a
construção de enormes reservatórios que represam as águas de um rio de
modo que formem quedas, responsáveis por movimentar as turbinas. Além
disso, percebemos que, ao represar um rio, enormes áreas são inundadas,
cobrindo florestas, matando animais, comprometendo rios menores e seus
peixes, além de fazendas antigas, povoados, cidades e etc. (a água represada
é rica em gás metano proveniente da floresta inundada e apodrecida. Ao
passar pelas turbinas se transforma em gás carbônico). Assim sendo, os
estudos põem por terra a idéia de que as hidrelétricas seriam um procedimento
ecologicamente correto afirma Eric Duchemim, consultor do IPCC (Painel
Intergovernamental de Mudança Climática- ONU).

Apesar de sua limitação, apresenta vantagens em relação a outros tipos


de fontes energéticas (petróleo, carvão e energia nuclear). As hidroelétricas
não se esgotam visto que são acionadas com a movimentação da água.

1.4.2 Termoelétricas

As termoelétricas funcionam geralmente com algum tipo de combustível


fóssil como gasolina, petróleo, gás natural ou carvão, esses são queimados na
câmara de combustão, o vapor movimenta as pás de uma das turbinas e cada
turbina é conectada a um gerador de eletricidade. Essa energia é transportada
por linhas de alta tensão aos centros de consumo. A queima desses
combustíveis lança na atmosfera grandes quantidades de oxidantes e
redutores, assim causando o efeito estufa e se entrar em contato com o ser

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humano, pode acarretar doenças como diarréia, além de ser um combustível
fóssil que não se recupera.

1.4.3 Nucleares

A energia nuclear é uma das alternativas energéticas mais debatidas no


mundo. Comenta-se, entre outros tópicos, se valerá a pena implementar
centrais de produção nuclear ou se devemos apostar em outros tipos de
energia que sejam renováveis, pois como sabemos a energia nuclear não é
renovável, uma vez que a sua matéria-prima são elementos químicos, como o
urânio, extraídos de minerais.

As Vantagens da energia nuclear são: não contribui para o efeito de


estufa (principal); não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados,
etc.; não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços
para sua instalação; não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas,
nem dos ventos); pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera; grande
disponibilidade de combustível; é a fonte mais concentrada de geração de
energia a quantidade de resíduos radiativos gerados é extremamente pequena
e compacta; a tecnologia do processo é bastante conhecida; o risco de
transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao
gás e ao óleo das termoelétricas; não necessita de armazenamento da energia
produzida em baterias;

As desvantagens são: necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais


isolados e protegidos4; necessidade de isolar a central após o seu
encerramento; é mais cara quando comparada às demais fontes de energia; os
resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos; dificuldades no
armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e
segurança; pode interferir em ecossistemas; grande risco de acidente na
central nuclear.

4
- Esta desvantagem provavelmente durará pelo menos 30 anos, a partir de quando já se
esperam desenvolvidas tecnologias para reciclagem e reaproveitamento dos resíduos
radioativos.

19
1.4.4 Eólicas

A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta,


porém todas as formas de geração de energia elétrica apresentam algum
tipo de impacto ambiental. Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e
não emitirem poluentes, fazendas eólicas não são totalmente desprovidas
de impactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hélices e
podem ameaçar pássaros se forem instaladas em rotas de migração.
Emitem certo nível de ruído (de baixa freqüência), que pode causar algum
incômodo. Além disso, podem causar interferência na transmissão de
televisão.

O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte


inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm um retorno financeiro a um
curto prazo. Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o
vento não é constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca
energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.

1.4.5 Solares

O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto


como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais
promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. Pois é uma
energia renovável, não polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar é
importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre
as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, não influir
no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de
energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de altos
investimentos para o seu aproveitamento. Os impactos ambientais mais
significantes do sistema de energia solar são provocados durante a fabricação
de seus materiais e construção, e também a necessidade de se dispor e
reciclar corretamente as baterias (geralmente do tipo chumbo ácido, e com vida
media de quatro a cinco anos).

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1.5 Alterações no clima – o efeito estufa

De maneira geral, todo resíduo concentrado é prejudicial à saúde do


planeta. No entanto, a proposta da alta tecnologia aliada à arquitetura é
minimizar e até evitar produção de tais resíduos, desperdícios, que podem em
parte solucionar alguns problemas, mas não todos os que envolvem a vida
humana e sua vivência. O efeito estufa, por exemplo, ocorre quando a radiação
solar atravessa a atmosfera, e é absorvida pela superfície terrestre,
aquecendo-a. Parte da radiação infravermelha (calor) é refletida pela superfície
da Terra, mas não retorna ao espaço, pois é refletida de novo e absorvida pela
camada de gases de estufa que envolve o planeta. O efeito é o aquecimento
da superfície terrestre e da atmosfera causando o aquecimento global, com
conseqüências graves para planeta. A retenção de calor na superfície terrestre
pode influenciar nas chuvas e secas, elevação dos níveis de rios e mares pelo
derretimento das calotas polares, afetando plantações, florestas, populações
ribeirinhas, litorâneas, de ilhas, enfim, tudo o que se comportava naturalmente
poderá com o tempo sair do equilíbrio. Conseqüência do aquecimento global é
a calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de
250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetros a
cada 12 meses. Também ocorrerá o crescimento e surgimento de desertos (o
aumento da temperatura provoca morte de varias espécies animais e vegetais,
desequilibrando ecossistemas), também causando o aumento de furações,
tufões e ciclones (o aumento da temperatura faz com que ocorra maior
evaporação das águas dos oceanos), potencializando estes tipos de
catástrofes climáticas. A arquitetura atual deverá encarar desafios também em
relação ao clima e suas mudanças e deverá ser pensada de forma local,
apesar de os efeitos serem globais.

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1.6 Sustentabilidade

Entende-se que o desenvolvimento sustentável é capaz de atender as


necessidades das gerações atuais tanto quanto das gerações futuras, nas
questões de preservação ambiental e energética. Por sua vez, a alta
tecnologia aplicada à arquitetura tem demonstrado sua capacidade de
gerenciar processos de forma eficiente, evitando o desperdício.

Como as uniões dessas áreas do conhecimento podem criar práticas


construtivas para o futuro da população mundial?

O conceito de sustentabilidade vem em 1987, segundo o Relatório de


Brundtland*5 elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD), chefiado pela Primeira Ministra da Noruega, Gro
Harlem Brundtland, no qual propõe o desenvolvimento sustentável, que é
“aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.
Seguido pela Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá
(outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em
Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro
das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC) na ECO-92 no Rio
de Janeiro, Brasil (junho de 1992). O Protocolo de Kyoto foi também um passo
importante para viabilizar as práticas da sustentabilidade, visto que dentre os
seus compromissos estavam a redução da emissão dos gases que aumentam
o efeito estufa, principal causa do aquecimento global. O Protocolo de Kyoto foi
ratificado por 55% dos países responsáveis por ao menos 55% da emissão de
gases poluentes e conseguiu entrar em vigor em 16 de fevereiro de 2005. No
Brasil, o conceito de sustentabilidade começou a ser popularizado na década
5
- Relatório Brundtland é o documento intitulado Nosso Futuro Comum, publicado em 1987, no
qual desenvolvimento sustentável é concebido como “o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades”.

22
de 2000, ganhou força em empresas e no meio acadêmico como um reflexo da
repercussão mundial e do amadurecimento da polulação com relação aos seus
sucessores.

Órgãos internacionais estabeleceram metas para o desenvolvimento


sustentável e algumas são intrinsecamente relacionadas à construção civil,
arquitetura e urbanismo, e suas ramificações. As metas, para serem
alcançadas dentro dos prazos estabelecidos, dependem de investimentos,
pesquisas, infraestrutura, participação e capacitação de pessoas, sistemas
inteligentes e tecnologia.

Como parâmetro para definir objetivamente quais princípios são válidos


para a arquitetura sustentável, serão colocadas as metas do Relatório
Brundtland e Protocolo de Kyoto, ressaltadas abaixo, e relacionadas com
opiniões de autores da área de tecnologia em arquitetura.

1.7 Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas

Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas


conhecidas estão sob ameaça de extinção. Todo ano, entre 17.000 e 100.000
espécies são varridas de nosso planeta. Quase todos os especialistas dizem
que as perdas são devido às atividades humanas, em particular a detruição dos
hábitats onde essas espécies vivem6.

Em relação a esta temática e ligada a construção civil, NEVES 2002 diz,


“o edifício ao ser erguido, além de envolver uma certa porção de espaço,
exerce influência sobre as adjacências. Ele constitui uma presença, um objeto
ocupando um lugar e se relaciona com outros objetos como o solo, as árvores,
a paisagem e outros edifícios. Ele projeta sombras, apara o vento, modifica a
"atmosfera" local.” (pg8) Deste princípio pressupõe-se que a inteligência
aplicada às edificações não será apenas relacionada à parte de sistemas e
6
-Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biodiversidade/

23
automação, mas sim a todo o planejamento incluindo o local no qual se
estabelecerá e quais efeitos ao meio ambiente serão antecipados e
amenizados devido a tudo ser executado pelas premissas da sustentabilidade.

1.7.1 Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de


tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;

Considerando NEVES, (2002) diz “Os motivos que impulsionaram a


expansão da automação nas edificações foram principalmente à procura de
fórmulas para economia de energia, juntamente com a administração eficaz do
seu consumo, além da grande redução nos custos dos equipamentos de
informática”. (pg2) A aplicação da automação das atividades que se utilizam de
energia elétrica, gás e da captação de energia solar, eólica e de águas pluviais
nos edifícios, como mini-estações de tratamento e distribuição, podem, nesta
meta de Brundtland, encontrar a oportunidade de estar efetivamente
contribuindo com a validade dos recursos por muitas gerações.

1.7.2 Uso de novos materiais na construção;

Por que não utilizarmos materiais reciclados na construção civil? O que


seria lixo e levaria anos para se degradar, poderia ter uma vida mais longa e
assim deixar de retirar da natureza materiais novos. A pesquisa e a tecnologia
tem papel importante neste quesito. Por exemplo, embalagens tipo “tetra park”
compensadas viram tapumes de proteção de canteiros de obras, em lugar da
madeira ou chapas metálicas, madeira pode virar objetos de decoração,
entulho de alvenaria e pedrisco pode virar aterro, papel e papelão podem ser
vendidos, entre outros.

1.7.3 Aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como


a solar, a eólica e a geotérmica;

CASTRO NETO (1994), sugere a definição, “seguindo o IBI (Intelligent


Buildings Institute dos EUA), de que os EI/EAT são aqueles edifícios que
oferecem um ambiente produtivo e econômico através da otimização de quatro
elementos básicos: Estrutura (componentes estruturais do edifício, elementos
de Arquitetura, acabamentos de interiores e móveis), Sistemas (controle de

24
ambiente, calefação, ventilação, ar-condicionado, luz, segurança e energia
elétrica), Serviços (comunicação de voz, dados, imagens, limpeza) e
Gerenciamento (ferramentas para controlar o edifício), bem como das inter-
relações entre eles”. (pg8)

1.7.4 Reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais;

A definição de zonas residenciais e industriais é muito importante para a


alocação dos recursos e sua distribuição, de maneira que as necessidades
destes bairros e de sua população serão mais similares.

1.7.5 Consumo racional de água e de alimentos;

Imagine se, por meio da alta tecnologia, existissem medidores do


consumo de água e de energia elétrica dentro das residências e empresas e
que cada unidade tivesse um limite para ser utilizado diariamente. Certamente,
com mais acesso aos medidores, e estes de leitura mais objetiva, as pessoas
economizariam mais. Existe um projeto de um aparelho capaz de medir o
consumo de eletricidade de cada eletrodomesticos, por iniciativa do Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ligado a Eletrobrás e
apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud),
com o objetivo de descobrir qual a maior fonte de gasto de energia nas
residencias brasileiras. O novo medidor será usado em uma pesquisa nacional
que vai traçar os perfis de consumo no Brasil e orientar futuras campanhas de
economia.

1.7.6 Promover o uso de fontes energéticas renováveis;

NEVES (2002) diz “Ao nível dos sistemas de gestão de energia, pode
ser regulada a iluminação artificial de acordo com a natural, gestão de energia
solar e utilização de sistemas mecânicos para limitar o consumo de energia”.
(pg13) Esta nova geração de edifícios está concentrada na sensibilização
econômica, ou seja, na gestão de energia, flexibilidade e integração dos
sistemas, para além da utilização de coletores solares e turbinas eólicas que
permitam um potencial auto-suficiente.

25
A longo prazo espera-se que tais práticas sejam popularizadas e que
permitam o acesso de todos a alta tecnologia, utilizada como criadora do
espaço arquitetônico, desde que em harmonia com o desenvolvimento
sustentável. Este primordial a perpetuação da vida dos seres humanos e do
planeta.

“Sem dúvida, não há desenvolvimento sem energia, o desenvolvimento


futuro depende de que se disponha dela por muito tempo, em quantidades
cada vez maiores e de fontes seguras, confiáveis e adequadas ao meio
ambiente. Por isso, só há desenvolvimento sustentável com energia vinda de
novas fontes renováveis. A demanda por energia é, hoje em dia, indiscutível,
mas é preciso encontrar maneiras de suprir a essa demanda e, ao mesmo
tempo, integrar-se à comunidade internacional no debate sobre como lidar com
o efeito estufa. Boa parte das emissões de gás carbônico vem da produção de
energia através das termoelétricas, movidas a combustíveis fósseis. O próprio
Protocolo de Kyoto sobre Mudanças Climáticas aponta para o incentivo a
energias renováveis como uma tendência internacional, que deverá marcar as
próximas décadas”. LINS, 2009 (pg6)

A evolução tecnologica colabora com o desenvolvimento, podemos


perceber a tecnologia ao nosos redor pelos automóveis, computadores,
energia nuclear e etc. O mundo de hoje é um aldeia global onde as pessoas
podem se comunicar e trabalhar de qualquer lugar. Assim, novos produtos e
serviços são exigidos nos escritórios e residências. Houve vários motivos que
impulsionaram a automação dos edifícios, mas o principal é a busca de novos
meios para economizar energia e água e também a necessidade na maior
rapidez na transmissão de dados, voz, textos e imagens, uma consequência da
evolução na computação.

Há mais de uma década, a ONU promove encontros para discutir o


aquecimento global e estabelecer regras para combatê-lo. De todos, o mais
frutífero foi aquele que elaborou, em 1997, o Protocolo de Kyoto. Com intuito
de traçar os objetivos a serem cumpridos depois desta data, líderes de todo o
mundo se reuniram na Dinamarca em dezembro de 2009. A expectativa, dos
participantes era de que os trabalhos chegassem a um consenso e, se

26
possível, permitam a criação de um documento capaz de substituir o protocolo
de Kyoto, que expira em 2012 e não tem consenso mundial. Estados Unidos e
China, os dois países que mais se opunham às medidas de controle
da emissão de gases poluentes, parecia ter cedido à pressão mundial. Apesar
das especulações de que esse encontro seria muito produtivo a conferência
mundial do clima terminou em completo desacordo. Depois de dias de
discussão, os 193 países encerraram a fracassada negociação, sem nenhum
acordo ou metas.

2.1 Edifícios Inteligentes e sua Realidade

Os primeiros sistemas de edifícios eletrônicos foram os sistemas de


aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), no final dos anos 70 do
século XX. Esta tecnologia deu início ao desenvolvimento da idéia de tornar os
edifícios mais inteligentes, podendo assim responder aos requisitos dos
usuários e serem mais econômicos.

Segundo NEVES (2002) “O conceito de “smart building” apareceu nos


EUA por volta da década de 80 do século XX. Por definição, um Edifício
Inteligente é aquele que utiliza a tecnologia para diminuir os custos
operacionais, eliminar os desperdícios e criar uma infra-estrutura adequada
para aumentar a produtividade dos usuários. Também nos anos 80,
apareceram os sistemas de automação de segurança e iluminação, mostrando
coordenação entre componentes do mesmo sistema”. (pg11)

Com a crise energética existe uma busca por eficiência. Segundo


TAKAOKA, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável
(CBCS), a eficiência energética é uma idéia já implementada na maioria das
grandes obras do país. "Muitos achavam que o empreendimento com
tecnologias verdes tinha um custo maior, mas estão vendo agora que não é
assim, até porque o consumidor está procurando esse tipo de produto". (pg2)

27
TAKAOKA também destaca que um empreendimento que tem um custo
adicional de 2% a 3% em sua obra devido a esse tipo de tecnologia pode
recuperá-lo apenas com o valor de locação. "Um edifício comercial que preze a
economia de água e luz tem sua manutenção bem mais barata, levando em
conta que esses gastos operacionais representam 80% dos custos totais do
condomínio", informou7. (2007)

A desculpa de que uma obra sustentável encarece a construção está se


enfraquecendo, pois em vez de falar dos custos iniciais, devem-se pensar no
que essa economia vai se transformar durante o ciclo de vida do edifício. Com
certeza vale a pena tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.

A expressão “edifícios inteligentes” tem se tornado pública


recentemente, mas devemos tomar cuidado por ter sido um termo de marketing
muito explorado. Quando surgiu, segundo NEVES (2002) “o mercado saturou
rapidamente”, (pg12), porém a realidade não estava nesse mercado, pois não
atendia os aspectos que realmente são importantes em um edifício inteligente.
Um edifício inteligente é avaliado por um conjunto, que tem a ver, sobretudo
com a sua concepção e pela forma como é utilizado ou explorado. É na
realidade aquele que é gerado visando a satisfação do proprietário, tanto na
parte do bens estar como a parte de economia de recursos naturais. O edifício
inteligente visa à menor agressão ao ambiente que esta sendo inserido.

Um edifício inteligente é aquele que tem8:

• Conforto - controle da temperatura ambiente, umidade, qualidade do ar,


pontos de luz;
• Segurança - incêndio, fugas de gás, inundações, intrusão, simulação de
ocupação;
• Facilidade de utilização, flexibilidade e adaptabilidade;
• Capacidades de comunicação (in/out);
• Gestão pró-ativa da manutenção;
• Fatores ecológicos e ambientalmente respeitadores;

7
- Fonte: Artigo sobre crise energética extraída do site http://pt.kioskea.net/contents/histoire
8
- Fonte: http://www.edificiointeligente.com.br / http://www.acessa.com/informatica

28
• O fator energético: atualmente incontornável, quer por razões racionais
de economia e atitude ecológica, como por imperativos legais;

Devemos sempre ter em mente que para um lugar que tenha esse tipo
de “inteligência” não se confunda com apenas sofisticação. Ela pode existir em
lugares comuns e que visem estar bem com o meio ambiente e o conforto
mesmo em menor escala.

2.2 Alta Tecnologia

Com as mais novas tecnologias disponíveis no mercado e a criação de


espaços arquitetônicos corretos, será possível contar com uma rede única de
comunicação que proporcionara aos edifícios todas as facilidades de ser
confortável e econômico no sentido de que sua estrutura e seu gerenciamento
propiciarão menos gastos com energia elétrica, água e demais recursos.

Através da integração e, contando com os recursos da Internet, as


possibilidades de comunicação, através da rede telefônica ou da recepção de
sinais pelos cabos de televisão e antenas, os edifícios que contam com as
novas tecnologias podem controlar todas as atividades, tanto internamente
como remotamente.

Segundo CASTRO (2007) “Estas instalações estarão preparadas,


inclusive, para funções previstas para um futuro próximo como a interconexão
de eletrodomésticos à Internet, uma vez que estas possibilidades encontram-se
em fases de teste pelas indústrias, o que possibilitará consultar uma receita na
rede através do próprio micro ondas ou receber um telefonema da assistência
técnica do refrigerador, informando que foram detectados indícios de mau
funcionamento do mesmo, pela verificação de rotina feita, também, através da
Internet”. (pg4)

29
Com a utilização das novas tecnologias é possível realizar o
gerenciamento do consumo de energia elétrica, de água, além do gás,
auxiliando a racionalização dos gastos e manutenção dos equipamentos. Sem
contar com a comodidade de efetuar o comando de grande parte das
instalações, através de controle remoto por meio de celular, internet e outros.

Embora os controles sejam isolados, eles podem ser regulados por um


computador central. Por exemplo, Segundo Neves (2002) “ao integrarmos o
sistema de detecção de incêndios com o de segurança, podemos destrancar
todas as portas de forma a fornecer o caminho mais rápido para as pessoas
evacuarem o edifício em caso de emergência. Em conjunto com o sistema
HVAC (Sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), poderá ser
controlado o fluxo de ar e chamas de forma a impedir a sua propagação” entre
outras coisas. (pg13)

2.3 Casos de Ambientes Inteligentes

Em 1998 há um exemplo de unidade de redes internacionais


implantadas em São Paulo é o Grand Hotel Mercure projetado pelo arquiteto
Ricardo Julião, com 353 apartamentos. Totalmente inteligente, o Mercure tem
uma rede computadorizada que faz todo o controle do sistema de ar
condicionado, ventilação mecânica, energia, iluminação, sistemas
hidrosanitários, de detecção de fumaça de incêndio, som ambiente e
segurança através de circuito fechado de TV.

30
Fig. 1 Grand Hotel Mercure – SP
Fonte: http://www.mercure.com

O projeto dos arquitetos Marc Rubin e Alberto Botti, o Centro


Empresarial Nações Unidas inaugura a torre Oeste em 1998, a primeira de
três torres que fazem parte do complexo. Em 1999 Inaugurada em novembro
de 1999, a Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas (CENU),
construída pela Tishman Speyer-Método. E em 2000 começam as obras de
construção da terceira torre do Centro Empresarial Nações Unidas, a torre
Leste. Da mesma altura da torre Oeste com 138m, foi inicialmente projetada
para ser uma torre de escritórios, mas agora está sendo desenvolvida para
comportar o Hotel Hilton, com 506 apartamentos.

Três torres de escritórios somando oitenta e três andares, dois Centros


de Convenções e o Shopping Nações Unidas, compõem um conjunto
harmonioso de 304.534m2, rigorosamente planejados dentro dos mais
avançados conceitos tecnológicos de arquitetura, engenharia e administração
predial. No subsolo do CENU, interligando as três torres, está o Shopping
Center Nações Unidas que possui aproximadamente 3.048m², contendo
diversos restaurantes, cafés, papelaria, farmácia, bancos entre outros serviços.
O Shopping está ligado ao Complexo World Trade Center através de um amplo
corredor subterrâneo para pedestres. Este complexo abriga o Hotel Gran
Meliá, o Shopping D&D, um centro de convenções e uma torre de escritórios.

31
Fig. 2 Centro Empresarial Nações Unidas - SP
Fonte: http://www.tishmanspeyer.com.br/

No ano de 2003 o edifício de escritórios Swiss Re situa-se no centro


financeiro de Londres, tem 180 metros de altura e 40 pavimentos. Nele foram
implantadas características sustentáveis que reduzem o consumo energético
em 50% em comparação com construções tradicionais. Seu formato cilíndrico
reflete a necessidade de redução do impacto das cargas de vento incidentes
sobre a estrutura. Sua estrutura é formada externamente por uma malha de
perfis de aço de alta resistência dispostos diagonalmente e resiste aos esforços
horizontais. A estrutura do núcleo sustenta as cargas verticais.

Fig. 3 Swiss Re – Londres


Estudos de transmissão de cargas de vento
Fonte: FINESTRA 40, 2005. pg. 33

32
Fig. 4 Swiss Re – Londres
Fonte: http://www.ikaza.com.pt

O Floripa Loft Canajurê foi projetado em 2009 e é dividido em dois


edifícios, o Grand Loft e o Plaza Loft: Grand Loft tem nove amplos loft de 350 a
500m² e o Plaza Loft tem 21 lofts horizontais e duplex e penthouses de 100 a
170m².

O condomínio conta com uma completa infra-estrutura, como:

• Poço artesiano e gerador de energia


• Smart Hydro: Banheira com design exclusivo e acionamento a distância
por Pocket PC (computador de bolso) ou celular.
• Smart Show ER: Fim das torneiras, já que permite o controle de
temperatura e pressão da água num simples apertar de botão.
• Smart Door: Porta com fechadura biométrica, permite até 22 registros
digitais.
• Smart Control Stand Alone: Sistema de automação de luz, ar
condicionado, persianas, áudio e demais aparelhos eletrônicos.
• Segurança 24hrs, monitora em tempo real pela web ou pocket pc com
câmeras na área comum e uma por unidade com acesso restrito aos
moradores.

33
Fig. 5 Loft Canajurê
Fig. 6 Controle Central
Fig. 7 Pocket PC
Fonte: http://www.condominiosinteligentes.com.br/

Também em 2009 o projeto Jatobá Green Building se insere nos parâmetros do


Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), obtendo a
classificação Gold, ao atender diversos critérios de sustentabilidade. Alguns
itens são de fácil implementação como bicicletário e vestiários, ou vagas para
automóveis com combustível de fontes renováveis. Outros se referem à
racionalização no uso de água, através da captação e reutilização de águas
pluviais, além de tratamento de esgoto ou utilização de descargas à vácuo,
resultando numa economia de 30% de água. O sistema de ar condicionado tipo
VRV (volume de refrigeração variável) individualizado, além da utilização de
iluminação de baixo consumo e alto rendimento, aliadas às bandejas de
reflexão e brises de controle solar das fachadas, também garantem grandes
economias com significativa redução do consumo de energia elétrica. Áreas
verdes na cobertura coroam as preocupações com o conforto térmico.

34
Fig. 8 Jatobá Green Building – SP
Fonte: http//www.revistainfra.com.br

A vida se transforma em movimento, a arquitetura renova-se e requer


que seja mais dinâmica. E este é o princípio no qual assenta o mais recente e
revolucionário projeto arquitetônico de David Fisher - um edifício que desafia as
leis da física e acompanha a luz do sol.

O arquiteto italiano David Fisher apresentou em Nova Iorque, ano de


2010, o seu mais recente projeto. A "Torre Dinâmica", que ainda este ano
começa a ser construída, promete revolucionar a arquitetura nos próximos
tempos.
Fisher afirmou que o edifício giratório de 80 andares será erguido em Dubai,
nos Emirados Árabes Unidos, famoso pelos mais imponentes e modernos
arranha-céus do planeta.

Assente no novo conceito de “arquitetura giratória”, os andares


funcionam como plataformas independentes que giram, em torno de um eixo
vertical fixo, acompanhando a luz solar. Os módulos são pré-fabricados e auto-
suficientes em termos energéticos. Consegue se abastecer de suas turbinas
eólicas ajustadas entre cada andar.

35
O arranha-céu será equipado com os últimos avanços da tecnologia
domótica e “terá formas infinitas” alterando constantemente a paisagem onde
está inserido, referiu o arquiteto italiano. Cada andar pode girar sobre o eixo e
dar uma volta completa demora entre uma a três horas.
A "Torre Dinâmica" de Dubai inclui apartamentos de luxo de 124 a 1.200
metros quadrados de área.

Fig. 9 Dynamic Tower - Dubai


Fonte: http://www.patriciakalil.com

Projetada em 2009 é prevista para ser concluída em 2016 Masdar é uma


cidade futurística, planejada para ser construída em Abu Dhabi, nos
Emirados Árabes. Na verdade, a primeira eco cidade do mundo, a ser
construída com a mais alta tecnologia. O significado do nome tem tudo a ver
com o projeto: “a fonte”. Isto porque tudo o que se consumir em energia nessa
cidade será gerada por ela. Dependerá exclusivamente de energia solar e
eólica.

Esse será, se tudo correr conforme o planejado, o grande exemplo para


o mundo de que desenvolvimento com alta tecnologia não necessariamente
significa sacrificar a já bastante limitada fonte de recursos da natureza. O
desenvolvimento sustentável será colocado em prática de uma forma nunca
vista antes, e seus resultados serão acompanhados de perto pelo mundo
inteiro. A cidade deverá estar pronta por volta de 2016, com custo estimado em

36
22 bilhões de dólares. Ao unir controle de desperdício com tecnologias
renováveis, os arquitetos de Masdar acreditam que a cidade utilizará 75%
menos eletricidade e menos da metade de água que usualmente é consumida
em cidades convencionais, com uma economia equivalente a 2 bilhões de
dólares em 25 anos.

37
Fig. 10 Cidade Futurística Masdar – Fig. 11 Carro elétrico desenvolvido para cidade
Emirados Árabes de Masdar
Fonte: http://www.olibertario.org/ Fonte: http://www.mundofantastico.org

2.4 Materiais e Sistemas Construtivos

O aumento da tecnologia voltada à construção civil coincide com o


aumento de busca por qualidade. Qualidade e racionalidades deve ser a
palavra chave para os edifícios inteligentes.

Não se pode pensar em projetar um local onde haja alta tecnologia sem
pensar em todos os problemas de perdas de materiais e desajustes
apresentados pela construção civil. A Construção Sustentável faz uso de
ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom
uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da
poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de
seus moradores e usuários.

Mas quando o problema está no método construtivo, várias alternativas


têm surgido nos últimos anos em substituição ao tradicional e artesanal pilar,
viga e laje de concreto armado no local. Observa-se um crescente uso de pré-
lajes, lajes planas e estruturas de concreto pré-fabricadas, que começam a
viabilizar edifícios competitivos em custo e de qualidade superior.
As estruturas em aço têm se tornado comuns, surgindo aos poucos sistemas
pré-fabricados em aço que facilitam os encaixes e promovem muitas
possibilidades construtivas ao mesmo tempo em que se tornam mais baratas.
Com a abertura das importações, o mercado da construção no Brasil tem sido
obrigado a se modernizar tornando-se mais sofisticado.

O Brasil muitas vezes importa materiais e normas de outros países e


nem sempre segue todos os procedimentos, gerando aplicações diferentes das
originais.

Dois exemplos de arquitetos que ousam construindo com concreto armado e


aço:

Santiago Calatrava9 Construiu em Valência, Espanha o Palácio das Artes


Rainha Sofia. O Palácio tem 75 m de altura e 163 m de comprimento, a
construção é a grande aposta do governo da região de Valencia (Generalitat
Valenciana) para colocar a terceira maior cidade espanhola nos grandes
circuitos internacionais da cultura. Ao que tudo indica, o palácio de dimensões
colossais tem atendido bem a esses interesses. Não só pelas dimensões, mas,
principalmente, pela geometria ousada – típica de Calatrava –, em que uma
"pena" parece flutuar sobre a construção, que é abraçada lateralmente por
duas "cascas" de aço.

Fig. 12 Palácio das Artes Rainha Sofia


Fonte: Revista AU - artigo39570-1

9
- Fonte: Revista AU - artigo39570-1 (Internacional)
Seria impossível falar de concreto armado sem mencionar o mestre
brasileiro Oscar Niemeyer, uns dos arquitetos mais completos de todo o
mundo. Vejamos o exemplo de uma de muitas obras extraordinária, o MAC -
Museu de Arte Contemporânea de Niterói, concluído em 1996, situa-se numa
praça aberta de 2.500 m², em terreno estreito, circundado pelo mar, destacado
pela imensa rampa externa que convida ao seu interior, um passeio pela arte.
Seu formato circular, pairando no panorama marinho, é emoldurado pelas
montanhas da Baía da Guanabara. A forma inspirada de Niemeyer lança as
bases para uma função expandida dos museus de arte contemporâneos,
superando as regras acadêmicas e funcionalistas da arquitetura dos museus
tradicionais.

Fig. 13 - MAC - Museu de Arte Contemporânea de Niterói


Fonte: http://www.tripadvisor.com.br

2.4.1. A escolha dos materiais

A escolha dos materiais na construção civil deveria obedecer a critérios


de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental. Antes de se iniciar
uma construção, seria importante considerar os tipos de materiais que estarão
sendo usados e se estão de acordo com sua geografia, ecossistema e história,
e se podem contribuir para menos agredir o meio ambiente.

A construção sustentável e de alta tecnologia se caracteriza pelo uso de


materiais e tecnologias biocompatíveis, que melhoram a condição de vida do
morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de
obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil.
Segundo ARAÚJO (2005) “É importante evitar materiais que
reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre
os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com
Construção Sustentável e Bio construção no mundo, caso do PVC (policloreto
de vinil) e o alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de
outras opções, devem ser usados de maneira bastante criteriosa
principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com
cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento
tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas
com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a
EPA norte-americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais
ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003”. (pg2)

2.4.2. Resíduos da construção civil

O caminho para a sustentabilidade da construção civil passa


necessariamente pela gestão dos resíduos gerados pelas atividades de
construção e demolição. Temos visto que habitualmente, nos municípios
brasileiros, a massa gerada de resíduos de construção e demolição excede a
dos demais resíduos sólidos urbanos conforme evidencia a tabela 2.

Geração Participação em relação à


Município / Ano diária em massa de resíduos sólidos
toneladas urbanos
Guarulhos / 2001 1.308 50%
Diadema / 2001 458 57%
Piracicaba / 2001 620 67%
Vitória da Conquista / 1997 310 61%
Jundiaí / 1997 712 62%
São José do Rio Preto / 1997 687 58%
Santo André / 1997 1.013 54%
São José dos Campos / 1995 733 67%
Ribeirão Preto / 1995 1.043 70%
Tabela 210 – Media de resíduos da construção e
demolição em alguns municípios brasileiros.

Ao considerarmos o clico de vida de uma edificação, analisamos que na


fase de concepção do projeto devemos buscar soluções arquitetônicas e

10
- Fonte: LET Informações e Técnicas. Referencias do site http:// www.anabbrasil.org
construtivas que minimizem a geração de resíduos e reutilize objetos que
outrora pareciam inúteis.

Embora já se observe no mercado a movimentação de empresas


interessadas em explorar o negócio de reciclagem de RCD (Reciclagem de
resíduos de construção e demolição), e não apenas o negócio de transporte, as
experiências brasileiras estão limitadas em ações das municipalidades (PINTO,
1999 pg188) que, buscam reduzir os custos e o impacto ambiental negativo da
deposição do enorme massa de entulho (média de 0,5 ton/hab. ano, obtida
segundo dados de PINTO (1999) no meio urbano para algumas cidades
brasileiras de médio e grande porte). (pg189)

“A fraca demanda por resíduos da construção civil como insumo na


região metropolitana de São Paulo impede o investimento para desenvolver
novas tecnologias de processamento e novos usos do material”, informou
Marcelo Baldini, diretor comercial da URBEM. O mesmo explica que para
desenvolver o “negócio requer um investimento alto e o fato de não termos
concorrentes é um desestímulo ao investimento em pesquisa e
desenvolvimento11”. Segundo Souza (2004) (pg15).

Visto a tecnologia ser cara e não ter incentivo do governo e de nenhuma


outra área existe poucas empresas que fazem à reciclagem dos materiais da
construção civil. Além dessa empresas existem outras maneiras de
reaproveitar os resíduos da construção civil, essas são:

• Pisos e azulejos podem virar mosaicos em mesas, calçadas, paredes,


porta-retrato.
• Madeiras podem ser reaproveitadas para dar sentido a novos objetos.
• Entulhos podem servir como "aterramento".
• Metais, papéis e vidros podem ser vendidos.

2.4.3. Resolução CONAMA nº 307

11
- Fonte: Desafios de Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos - Rodrigo José de Oliveira
Souza (2004) - Trabalho de graduação do curso de engenharia - FUMEC
Resolução CONAMA nº 307, classifica e estabelece os possíveis
destinos finais dos resíduos da construção e demolição, além de atribuir
responsabilidades para o poder público municipal e também para os geradores
de resíduos no que se refere à sua destinação.

Ao disciplinar os resíduos da construção civil, a Resolução CONAMA nº


307 leva em consideração as definições da Lei de Crimes Ambientais, de
fevereiro de 1998, que prevê penalidades para a disposição final de resíduos
em desacordo com a legislação. Essa resolução exige do poder público
municipal a elaboração de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais
como parte da construção da política pública que discipline a destinação dos
resíduos da construção civil. No âmbito estadual de São Paulo, a Resolução
SMA nº 41.

Editada em outubro de 2002, busca disciplinar a destinação dos


resíduos em todo o Estado com o estabelecimento de prazos para a
adequação das áreas de bota-fora existentes – esses locais devem ser
transformados em áreas de aterro para resíduos de construção e inertes, com
condições específicas de operação previstas nas normas técnicas já
existentes. Desse modo, foram integrados às atividades do órgão de controle
ambiental estadual (CETESB) o licenciamento e a fiscalização das áreas
utilizadas para aterro dos resíduos da construção.

2.5 Conceitos Tecnológicos

Vamos analisar os conceitos que envolvem um edifício


inteligente, detalharemos conceitos que vem se atualizando a cada
dia para acompanhar as necessidades que surge com a evolução
como da tecnologia. Agora, a arquitetura deve criar novos conceitos
para se adaptar ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Vamos entender os conceitos de Telemática, automação, birótica, redes,
entre outros, esses estão diretamente ligados com a área de alta tecnologia.

2.5.1 Telemática

Segundo NEVES (2002) Telemática “é a convergência das tecnologias


de telecomunicações, informática e mídias que dará suporte às funções de
automação do edifício”. (pg35)

A telemática pode ser definida com a área que reúne tecnologia,


eletrônica, informática e telecomunicações, aplicadas aos sistemas de
comunicação que se caracteriza pelo estudo das técnicas para transmissão e
tratamento da informação.

2.5.2 Birótica:

Segundo NEVES (2002) birótica “é o emprego da automação dentro do


escritório, onde os usuários poderão ter acesso a qualquer tipo de informação,
criando um modelo de trabalho corporativo”. (pg36)

Fig. 14 - Residência Inteligente (Birótica)


Fonte: http://images.google.com

2.5.3 Domótica:

Segundo BRUGNERA (2007) “A Domótica é uma tecnologia que


paralela com a Automação industrial, onde máquinas processadas gerenciam
equipamentos de uma fábrica, faz um gerenciamento dos equipamentos
domésticos. Controlados por uma central computadorizada, essa tecnologia
vem sendo explorada para o conforto, como pode ser citado o gerenciamento
de equipamentos a distância, programação de tarefas e na segurança,
podendo exercer uma função junto com o alarme, onde o sistema simula ação
dos residentes, acendendo luzes e ainda enviar mensagens ao celular”. (pg2)

2.5.3 Redes Eletrônicas:

Rede de computadores consiste de dois ou mais dispositivos conectados


entre si de modo a poderem compartilhar seus serviços, que podem ser: dados,
impressoras, mensagens (e-mails), etc. Tendo três tipos principais. São eles
LAN, MAN e WAN.

LAN: Local Area Network (em português Rede Local). Segundo Kioskea (2009)
“Trata-se de um conjunto de computadores que pertencem a uma mesma
organização e que estão ligados entre eles numa pequena área geográfica por
uma rede, frequentemente através de uma mesma tecnologia (a mais usada é
a Ethernet).” (pg1)

MAN: Metropolitan area network. Esta rede de caráter metropolitano liga


computadores e utilizadores numa área geográfica maior que a abrangida pela
LAN, mas menor que a área abrangida pela WAN. Segundo CRESPO (1999)
“Uma MAN normalmente resulta da interligação de várias LAN numa cidade,
formando assim uma rede de maior porte, podendo inclusive estar ligada a uma
rede WAN. O termo MAN é também usado para referir a ligação de várias
redes locais por bridges (este procedimento pode ser denominado de bridging).
Por vezes este tipo de MAN é referida por campus network. Existem várias
cidades que possuem redes metropolitanas de vários tamanhos como Londres,
Lodz, Genebra, etc.” (pg111)

WAN: Wide área network. Como o nome indica é uma rede de


telecomunicações que está dispersa por uma grande área geográfica. Segundo
GREGO (1998) “A WAN distingue-se de uma LAN pelo seu porte e estrutura de
telecomunicações. As WAN normalmente são de caráter público, devido à sua
dimensão, mas podem eventualmente ser privadas e conseqüentemente
alugadas”. (pg132) Duas ou mais redes separadas por uma grande distância e
interligadas, são consideradas uma WAN.
Internet: é a rede mundial de computadores (servidores) que ligam o usuário
com comércio, agências governamentais, universidades e pessoas.

Intranet: tecnologia baseada na Internet para prover usuário em uma rede


interna com a utilização de um navegador para rede.

Ethernet: Um protocolo LAN usando uma estrutura de barramento lógica com


detecção de portadora de acesso múltiplo com detecção de colisão.

2.5.4 Elementos Arquitetônicos:

Shaft12: É um poço por onde passa a tubulação ou fiações no edifício deve ser
fechado seja com gesso, madeira ou até em dry wall, deve ser ventilado e de
fácil acesso para manutenções.

Piso elevado13: Facilidade a manutenção elétrica e hidráulica, além de uma


configuração que favorece mudanças de ambientes. Assim é o piso elevado,
acabamento comum em prédios de escritórios, montados de tal forma que todo
o cabeamento passa por baixo dele, que começa a ter mais destaque em
projetos de apartamentos residenciais de alto padrão.

Fachadas Ventiladas14: A Fachada Ventilada pode ser definida como um


sistema de proteção e revestimento exterior de edifícios, caracterizado pelo
afastamento entre a parede do edifício e o revestimento, criando, assim, uma
câmara de ar em movimento.

Gesso acartonado ou Drywall15: O gesso está participando das


técnicas modernas na fabricação de painéis para paredes, forros e
revestimento. Ele é um tipo de vedação vertical, utilizada para separação de
ambientes internos em edificações, assim como o dry wall. É leve e é uma
estrutura moldável, geralmente constituída por uma estrutura metálica ou de
madeira.

12
- Fonte: http://www.pexdobrasil.com.br
13
- Fonte: Revista Dossier técnico econômico – Edição de 2006
14
- Fonte: Revista Dossier técnico econômico – Edição de 2006
15
- Fonte: http://www.metalicashopping.com.br
3.1 Ações para melhorar o planeta:

A vida em nosso planeta está ameaçada. O crescimento populacional,


com ele os recursos naturais de manutenção às necessidades mínimas
de sobrevivência, como a água, o ar, os rios, os mananciais, as fontes
naturais renováveis estão cada vez mais degradados, escassos e
poluídos, em razão de um comportamento esbanjador, egoísta do ser
humano que mesmo sendo parte da natureza, a ela causa muitos danos,
sem a consciência de que sofrerá com ela. Serão analisados os tratados
relativos a sustentabilidade a seguir.

3.1.1 Relatório de Brundtland16:

Em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum)


ou, como é conhecido, Relatório Brundtland, apresentou um novo olhar sobre
o desenvolvimento sustentável e por meio dele ganhou conhecimento público
e envolvimento de alguns países. Elaborado pela Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Relatório Brundtland aponta para a
incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de
produção e consumo, trazendo à tona a necessidade de uma nova relação ser
humano versus meio ambiente. Ao mesmo tempo, esse modelo não sugere a
parada do crescimento econômico, mas sim a conciliação com as questões
ambientais e sociais.

“O documento enfatizou problemas ambientais, como o aquecimento


global e a destruição da camada de ozônio e expressou preocupação em
relação ao fato de a velocidade das mudanças estarem excedendo a
capacidade das disciplinas científicas e de nossas habilidades de avaliar e
propor soluções” Segundo Nebbia (2002) (pg. 11)

3.1.2 Agenda 21 ou ECO-9217:

16
- Fonte: Artigo: Integração entre o meio ambiente e o desenvolvimento: 1972–2002 - UNEP,
Tom Nebbia (2002)
17
- Fonte: http://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm / www.ecolnews.com.br/agenda21
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado na Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, que
constitui a mais ousada e abrangente tentativa de promover um novo padrão
de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social
e eficiência econômica.

Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram


governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo
preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.

A Agenda 21 aprovada pelos países tem a função de servir como base


para que cada um desses países elabore e implemente sua própria Agenda
21 Nacional. No Brasil além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco
outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso
das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção
sobre Mudanças Climáticas.

3.1.3 Protocolo de Kyoto18:

O Protocolo de Kyoto tem como objetivo firmar acordos e discussões


internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão
de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países
industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos
impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto
foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem
ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao
protocolo e se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a
emissão de gases.

O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de


redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de
substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos
18
- Fonte: Artigo - http://www.greenpeace.org.br / http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br /
www.ambientebrasil.com.br
impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo,
Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução
iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.

Eventos antecessores ao Protocolo de Kyoto:

Ano Acontecimento:
1988 A primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas,
realizado em Toronto,Canadá., descreveu seu impacto potencial inferior apenas ao
de uma guerra nuclear. Desde então, uma sucessão de anos com altas
temperaturas têm batido os recordes mundiais de calor, fazendo da década de 1990
a mais quente desde que existem registros.
1990 O primeiro informe com base na colaboração científica de nível internacional foi o
IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, em inglês), onde os
cientistas advertem que para estabilizar os crescentes níveis de dióxido de
carbono(CO2) – o principal gás-estufa.
1992 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a conclusão de que os primeiros
sinais de mudança climática são evidentes: “a análise das evidências sugere um
impacto significativo de origem humana sobre o clima global. Um evidente desafio
para os poderosos grupos de pressão em favor dos combustíveis fósseis, que
constantemente legitimavam grupos de cientistas céticos quanto a essa questão,
para sustentar que não haviam motivos reais de preocupação.
1995 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a conclusão de que os
primeiros sinais de mudança climática são evidentes: “a análise das evidências
sugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global. Um
evidente desafio para os poderosos grupos de pressão em favor dos combustíveis
fósseis, que constantemente legitimavam grupos de cientistas céticos quanto a essa
questão, para sustentar que não haviam motivos reais de preocupação.
1997 Em Kyoto, Japão, é assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente da
Convenção, que contém, pela primeira vez, um acordo vinculante que compromete
os países do Norte a reduzir suas emissões. Os detalhes sobre como será posto em
prática ainda estão sendo negociados e devem ser concluídos na reunião de
governos que se realizará entre 13 e 24 de novembro deste ano em Haia, Holanda.
Essa reunião é conhecida formalmente como a COP6 (VI Conferência das Partes).
Tabela 319 – Histórico das reuniões sobre mudanças climáticas.

3.1.4 COP-1520:

Considerada a mais importante reunião ambiental da história, a COP-15


terminou em climas de frustração. Após 12 dias de negociações, com a
presença de 130 chefes de estado, a conferência terminou sem o tão esperado
novo acordo global sobre clima.
19
- Fonte: http://www.greenpeace.org.br / www.onu-brasil.org.br
20
- Fonte: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/cop15
Segundo FALCO (2009) O que aconteceu em Copenhagen “foi uma
sucessão de jogadas diplomáticas, embate entre países, muitas conversas
para, no fim, o resultado ser apenas a aceitação do Acordo de Copenhagen,
um documento produzido em negociações e salas fechadas por um grupo de
26 países – Brasil, China, África do Sul, União Européia e Estados Unidos
inclusos – porém não a adesão completa a ele. Por fim países que não
participaram da negociação, como Bolívia, Venezuela, Nicarágua, Cuba, entre
outros, entraram em um forte embate para a não aceitação do acordo pela
COP, alegando que ele não havia sido produzido pelo conjunto de países e
feria o Plano de Ação de Bali, criado em 2007 dando o prazo de dois anos para
a substituição do Protocolo de Kyoto.” (pg1)

3.2 Responsabilidade de todos:

Num mundo em constante mudança e transformação devemos pensar


em que mudanças podem ser feitas para a melhoria da qualidade de vida, e
principalmente da preservação da vida num momento em que experimentamos
uma crise ambiental sem precedentes na história - aquecimento global,
escassez de recursos hídricos, desertificação do solo, destruição acelerada da
biodiversidade, crescimento desordenado das cidades, consumismo
desenfreado, produção monumental de lixo, transgenia irresponsável.

O mundo está em constante mudança e vem sendo consumido mais


rapidamente do que se pode regenerar. Será que mudanças culturais,
mudança de atitudes e principalmente leis da construção civil, com
disponibilidade de informações mais claras e objetivas de levantamentos
estatísticos podem influenciar a todos rumo a sustentabilidade?

Segundo André Trigueiro21 (2006) “a informação não pode tudo, mas


pode muito. Não se pode mudar hábitos e comportamentos por decreto ou
medida provisória”. (pg1) É necessário que seja criada uma cultura em relação
ao meio ambiente, as idéias devem amadurecer na forma de atitude. Mas
21
- Fonte: Artigo – Quando o mundo Sustentável é noticia (2006) André Trigueiro
devemos ter em mente o senso de urgência que deveria motivar essa
mudança.

"Há uma mudança em curso no mundo que precisa ser melhor


diagnosticada e compreendida. Ela é típica dos períodos de transição, em que
novos valores desmontam lenta e progressivamente o que havia antes. Desta
vez, entretanto, há um agravante: em nenhum outro momento da história a
necessidade da mudança foi tão urgente", diz André Trigueiro. (2006)

A responsabilidade é de todos, principalmente dos governantes que


possuem poder de comunicação abrangente. Mas mesmo dessa maneira,
todos os indivíduos são capazes e responsáveis por reverter à situação, afinal
todos serão beneficiados por atitudes individuais e coletivas. Talvez os
governantes a sua própria compreensão não terão sucesso para mudar o atual
cenário de degradação ambiental. Todos são responsáveis pela
Sustentabilidade.

Os edifícios inteligentes podem ser uma das alternativas na área de


construção civil, com o uso de material reciclável, com as medidas de
economia de energia e recursos e o planejamento para fazer com que este
tenha o menor impacto possível.

Não se pode voltar ao estado original da natureza. Isto seria uma utopia.
Florestas virgens, animais selvagens, os humanos vivendo da caça e da pesca
e habitando cabanas. O desafio é basicamente como os homens podem
retroceder em alguns aspectos, no sentido de retomar valores mais naturais,
sem abrir mão de uma centena de progressos, sejam estes tecnológicos, sejam
da saúde, da alimentação, da comunicação. Precisa-se de novos conceitos,
sem precedentes na história. Há muito conhecimento adquirido, tecnologia por
todos os lados. Isto não se perde. Como serão os homens do futuro?
Referências Bibliográficas – Livros, Artigos, Revistas, Monografias,
Teses.

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São Carlos, Universidade de São Paulo, 2002
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UNESP (2002)

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Revista Veja – Edição 2145. Tema: 2010 o ano zero da economia sustentável. (2009)
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Artigo - Análise dos Impactos Ambientais na Produção de Energia dentro do


Planejamento Integrado de Recussos - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar
Morales Udaeta (2005)

Artigo - O Conceito da Alta Tecnologia aplicado aos espaços – Modismo ou Valor


Agregado - Dr. Arquiteto Jayme Spinola Castro Neto (2007)

Artigo - LAN (Local Area Network) - Rede local – Kioskea (2009)

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