Sunteți pe pagina 1din 21

PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

DE MICROPRODUÇÃO COM AUTOCONSUMO DO GRUPO II


Aprovados por Despacho do Director-Geral de Energia, de 29 de Outubro de 2003.

(Regulamentação do D.L. N.º 68/2002, de 25 de Março)

1 - Definições

• Microgerador − equipamento principal autónomo de produção de energia: motores,


microturbinas ou pilhas de combustível, que utilizem geradores síncronos, geradores
assíncronos, painéis solares fotovoltaicos e outros equipamentos autónomos de
produção de energia eléctrica;
Instalação de produção − conjunto ou conjuntos de equipamentos principais
(microgeradores) e auxiliares de produção e consumo de energia e obras que os servem
pertencentes ao produtor-consumidor, incluindo, quando necessário, as linhas directas
de cedência de energia eléctrica a terceiros;

Para efeitos de licenciamento as instalações de microprodução com autoconsumo


classificam-se em dois Grupos:

Grupo I - Microprodução com autoconsumo com injecção na rede pública de BT até


16 A por fase (3,68 kVA em monofásico e 11,04 kVA em trifásico);
Grupo II - Microprodução com autoconsumo com injecção na rede pública de BT
superior a 16 A por fase (3,68 kVA em monofásico e 11,04 kVA em
trifásico) e potência máxima não superior a 150 kW;

• Produtor-consumidor − entidade detentora de uma ou mais instalações de produção


nos termos do DL n.º68/2002, de 25 de Março;
• Ponto de ligação − ponto que separa a instalação de produção da rede pública;
• Ponto de recepção − Ponto da rede do SEP, existente ou previsto à data do pedido de
ligação, onde se vai ligar o ramal da instalação de produção;
• Potência de ligação − potência activa máxima que o produtor-consumidor pode
injectar na rede do SEP;
• SEP − Sistema eléctrico de Serviço Público;
• SEI − Sistema Eléctrico Independente.

1
2 - Base legal aplicável

O licenciamento e a execução de instalações eléctricas de produção tem como suporte


legal a seguinte legislação:

- Regulamento de Licenças para Instalações Eléctricas (Decreto-Lei n.º 26852, de 30 de


Julho de 1936, alterado pelo Decreto-Lei n.º 446/76 de 5 de Junho, pelo Decreto-Lei
n.º 517/80, de 31 de Outubro e outros);

- Guia Técnico das Instalações de Produção Independente de Energia Eléctrica,


aprovado pela D.G.E., constituindo, em conjugação com as regras previstas nos
diplomas aplicáveis à cogeração e à produção de energia eléctrica através do recurso a
energias renováveis, as normas técnicas e de segurança das instalações eléctricas de
microprodução com autoconsumo do Grupo II;

- Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, que regula o exercício da actividade de


produção de energia eléctrica em baixa tensão, desde que a potência a entregar à rede
pública não seja superior a 150 kW, e o consumo próprio, ou o fornecimento a
terceiros, seja pelo menos 50% da energia eléctrica produzida.

Não são aplicáveis a estas instalações eléctricas as disposições do Decreto-Lei n.º 517/80,
de 31 de Outubro.

3 - Procedimentos de Licenciamento

O licenciamento de uma instalação eléctrica de Microprodução com autoconsumo do


Grupo II (com injecção na rede pública de BT superior a 16 A por fase e potência máxima
não superior a 150 kW), deve observar o seguinte:

3.1 - Condições de licenciamento

3.1.1 - A entidade que requer o licenciamento da unidade de microprodução deve


ser a entidade que também é consumidora de energia eléctrica
(Produtor-consumidor);

3.1.2 - A entidade licenciadora (DRE) deverá analisar e validar o projecto em


termos de balanço entre a energia eléctrica produzida versus a energia
eléctrica consumida, para efeitos da verificação do disposto no n.º 2 do
Art.º. 2 do D.L. n.º 68/2002, de 25 de Março;

2
3.1.3 - A entidade licenciadora (DRE) deverá indicar na licença de
estabelecimento o limite máximo da energia eléctrica que o produtor pode
vender à rede pública, nos termos do D.L. n.º 68/2002, de 25 de
Março (Anexo 8);

3.1.4 - Admite-se que o produtor-consumidor possa vender à rede mais energia do


que a prevista do D.L. n.º 68/2002, de 25 de Março, desde que acorde com
a EDP Distribuição a respectiva tarifa e demais cláusulas contratuais;

3.1.5 - Após a emissão da licença de estabelecimento as DRE devem enviar uma


cópia à EDP Distribuição ;

3.1.6 - A venda de energia eléctrica a terceiros, deverá ser efectuada através de


uma alimentação directa e exclusiva (linha directa mencionada na
definição de instalação de produção), não sendo admitido que esses
terceiros estejam ligados à rede pública ou utilizem as instalações
colectivas dos edifícios e entradas;

3.1.7 - Quando houver venda a terceiros, estes passarão a ser alimentados na


totalidade pelo produtor-consumidor, podendo este adquirir à rede pública
a energia necessária para complementar o fornecimento a esses terceiros,
incluindo a energia a fornecer durante os tempos de indisponibilidade da
instalação de produção;

3.1.8 - Em alternativa ao disposto em 3.1.7, a utilização da rede pública para


venda de energia eléctrica a terceiros será admitida nas condições que
futuramente vierem a ser estabelecidas pela Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos, no Regulamento do Acesso às Redes e às
Interligações.

3.2 - Documentos para o licenciamento de uma instalação de microprodução com


autoconsumo do 2º Grupo

3.2.1 - Requerimento de Licença de Estabelecimento dirigido ao Director


Regional do Ministério da Economia (Anexo 1);

3
3.2.2 - Ficha de INFORMAÇÕES PARA PROJECTO, com informação fornecida
pelo distribuidor público de energia eléctrica referente à potência de
ligação, tensão, ponto de recepção, potência de curto-circuito mínima,
ramal de ligação, ponto de ligação, regime de neutro compatível com a
rede pública e dispositivos de segurança (Anexo 2);

3.2.3 - Comprovativo do licenciamento municipal, ou da isenção, das edificações


da instalação de utilização;

3.2.4 - Termo de responsabilidade pelo projecto das instalações de produção-


-consumo e eventual rede de venda de energia a terceiros (Anexo 3);

3.2.5 - Projecto eléctrico, em duplicado, incluindo os seguintes elementos:

a) Ficha de identificação do projecto (Anexo 4);

b) Memória descritiva e justificativa indicando a natureza, importância,


função e características das instalações de utilização, de produção-
-consumo e as de eventuais terceiros consumidores, as condições
gerais do seu estabelecimento e da sua exploração, sistema de ligação
à terra compatível com a do distribuidor público, as disposições
principais do equipamento de produção de energia eléctrica
(microgeradores), origem e destino da energia a produzir, as
características dos aparelhos de protecção contra sobreintensidades,
sobretensões, poder de corte e os respectivos cálculos;

c) Descrição, tipos e características dos equipamentos de produção de


energia eléctrica (microgeradores), aparelhagem de corte e protecção,
bem como a indicação das Normas e certificação a que obedecem;
d) Planta geral de localização da instalação, devidamente assinalada, em
escala não inferior a 1/25 000;

e) Planta com implantação de toda a instalação do produtor-consumidor e


de eventuais terceiros, em escala não inferior a 1/2000;

f) Plantas, alçados e cortes, em escala não inferior a 1/200, da instalação


com a disposição do equipamento de produção, da interligação e de
toda a instalação de utilização consumidora, com pormenor suficiente
para se verificar o cumprimento das disposições regulamentares de
segurança;

4
g) Esquemas unifilares dos quadros e esquemas eléctricos gerais das
instalações, com indicação de todos os aparelhos de medida, contagem,
protecção, comando e características dos cabos e condutores.

3.2.6 - Todas as peças do projecto serão rubricadas pelo técnico responsável, à


excepção da última peça escrita, onde deverá constar a assinatura, o nome
por extenso e as referências da sua inscrição no Ministério da Economia.

3.2.7 - As peças escritas e desenhadas que constituem o projecto deverão ter


dimensões normalizadas, ser elaboradas e dobradas de acordo com as
normas em vigor e regras da técnica e serem numeradas sequencialmente.

3.2.8 - Cada exemplar do projecto deve ser capeado, devidamente fixado e


disposto por forma a permitir a fácil consulta.

3.2.9 - Quando se tratar de ampliação ou alteração de instalação de utilização já


existente deverá ser indicado, tanto nas peças escritas como desenhadas, a
interligação entre a instalação existente e a ampliação ou alteração objecto
do projecto e apresentado comprovativo da certificação de exploração da
instalação eléctrica existente.

3.3 - Entrada em exploração

3.3.1 - Após a execução da instalação, de acordo com o projecto aprovado e


eventuais cláusulas de aprovação, deverão ser apresentados:

a) Requerimento de Vistoria - (Anexo 5);


b) Termo de Responsabilidade pela Execução da Instalação - (Anexo 6);

c) Termo de Responsabilidade pela Exploração das Instalações - (Anexo 7);

d) Ficha de Execução - (Modelo nº 936 da IN-CM);

e) Relatório tipo do Técnico Responsável - (Modelo 937 da IN-CM);

f) Fotocópia do contrato de prestação de serviços (anexo IV do Dec. Reg.


31/83, de 18-4), ou declaração assinada pelo técnico responsável e o
requerente, a atestar que foi cumprido o prescrito no artigo 23º. do
Estatuto do Técnico Responsável por Instalações Eléctricas de Serviço
Particular;

g) Comprovativo da inscrição do instalador no IMOPPI.

5
3.3.2 - A entrada em exploração só poderá ter início após a realização de vistoria
aprovativa e emissão da respectiva Licença de Exploração.

4 – Medição da energia vendida ao SEP

4.1 - Cliente alimentado directamente pela rede pública BT com Potência contratada
não superior a 41,40 kVA

Neste caso, a contagem da energia eléctrica consumida na instalação de utilização (cliente) é


feita por meio de um contador de energia activa de ligação directa e o controlo da potência
contratada é feito por meio de um disjuntor de entrada calibrado para a corrente
correspondente a essa potência.

Quando esse cliente passar a Produtor, deve ser suprimido o disjuntor de entrada, a fim de
permitir ao Produtor injectar, na rede, a potência que pretenda, com respeito pela regra legal
de consumir (ou vender a terceiros e consumir) um mínimo de 50 % da energia produzida.

O controlo da potência contratada deve passar a ser feito por um contador que permita a
medição da ponta tomada em 15 min, pelo que deve ser substituído o antigo (ou colocado, se
se tratar de um novo cliente, um contador com estas características)

6
Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor
mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se
por colocá-lo num invólucro situado no limite da propriedade, do lado da via pública, em
local permanentemente acessível ou, por acordo entre as partes, localizá-lo na portinhola que
alimenta a instalação, substituindo os fusíveis que normalmente equipam as portinholas por
interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.

Para permitir o consumo de energia pelas instalações de utilização do produtor-consumidor ou


dos seus clientes, quando, por razões de segurança do pessoal do Distribuidor, não seja
conveniente a injecção de energia do microgerador na rede de distribuição pública, poderá
optar-se por substituir o “Órgão de Corte de Segurança” por um dispositivo de comando à
distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.

A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de um contador idêntico ao do
distribuidor (mas propriedade do Produtor).

Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.

As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas.

7
4.2 - Cliente alimentado directamente pela rede pública BT com Potência contratada
superior a 41,40 kVA

Neste caso, a contagem da energia eléctrica consumida na instalação de utilização (cliente) é


feita por meio de um contador de energia activa com dispositivo de medição da potência
tomada num período de 15 min e de um contador da energia reactiva, com ligação a
Transformadores de Corrente.

Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor


mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se
por colocá-lo num invólucro situado no limite da propriedade, do lado da via pública, em
local permanentemente acessível ou, por acordo entre as partes, localizá-lo na portinhola que
alimenta a instalação, substituindo os fusíveis que normalmente equipam as portinholas por
interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.

8
Para permitir o consumo de energia pelas instalações de utilização do produtor-consumidor ou
dos seus clientes, quando, por razões de segurança do pessoal do Distribuidor, não seja
conveniente a injecção de energia do microgerador na rede de distribuição pública, poderá
optar-se por substituir o “Órgão de Corte de Segurança” por um dispositivo de comando à
distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.

A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de contadores idênticos aos do
distribuidor (mas propriedade do Produtor) ligados aos mesmos Transformadores de Corrente.
Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.

As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas.

9
4.3 - Cliente alimentado a partir de uma instalação colectiva de um edifício com
Potência contratada não superior a 41,40 kVA (Serviços Comuns do Edifício)

Neste caso, e tal como na situação descrita em 4.1, a contagem da energia eléctrica consumida
na instalação de utilização (Serviços Comuns do Edifício) é feita por meio de um contador de
energia activa de ligação directa e o controlo da potência contratada é feita por meio de um
disjuntor de entrada calibrados para a corrente correspondente a essa potência.

Quando esse cliente passar a Produtor, há que suprimir o disjuntor de entrada, a fim de
permitir ao Produtor injectar, na rede, a potência que pretenda, com respeito pela regra legal
de consumir (ou vender a terceiros e consumir) um mínimo de 50 % da energia produzida.

O controlo da potência contratada deve passar a deve passar a ser feito por um contador que
permita a medição da ponta tomada em 15 min, pelo que deve ser substituído o antigo (ou
colocado, nos novos, um contador com estas características)

Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor


mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se

10
por colocá-lo na Caixa de Protecção da Saída que o alimenta, substituindo os fusíveis que
normalmente equipam estas Caixas por interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.

Para permitir o consumo de energia pelas instalações de utilização do produtor-consumidor ou


dos seus clientes, quando, por razões de segurança do pessoal do Distribuidor, não seja
conveniente a injecção de energia do microgerador na rede de distribuição pública, poderá
optar-se por substituir o “Órgão de Corte de Segurança” por um dispositivo de comando à
distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.

A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de um contador idêntico ao do
distribuidor (mas propriedade do Produtor).

Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.

As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas. A coluna (ou as colunas, se houver mais do que uma) não podem
ser usadas para este fim, pois isso inviabilizaria a possibilidade de os outros clientes serem
clientes da rede de distribuição.

11
4.4 - Cliente alimentado a partir de uma instalação colectiva de um edifício com Potência
contratada superior a 41,40 kVA (Serviços Comuns do Edifício)

Neste caso, e tal como no caso descrito em 4.2, a contagem da energia eléctrica consumida na
instalação de utilização (Serviços Comuns do Edifício) é feita por meio de um contador de
energia activa com dispositivo de medição da potência tomada num período de 15 min e um
contador da energia reactiva, com ligação a Transformadores de Corrente.
Na localização do “Órgão de Corte de Segurança” (aparelho da responsabilidade do Produtor
mas que deve ser permanentemente acessível ao pessoal do Distribuidor, destinado a isolar a
instalação de Produção para operações de manutenção na rede de distribuição) pode optar-se
por colocá-lo na Caixa de Protecção da Saída que o alimenta, substituindo os fusíveis que
normalmente equipam estas Caixas por interruptores-fusíveis com poder de corte adequado.

Para permitir o consumo de energia pelas instalações de utilização do produtor-consumidor ou


dos seus clientes, quando, por razões de segurança do pessoal do Distribuidor, não seja
conveniente a injecção de energia do microgerador na rede de distribuição pública, poderá
optar-se por substituir o “Órgão de Corte de Segurança” por um dispositivo de comando à

12
distância, do “Órgão de Corte da Interligação”. Este dispositivo de comando à distância, a
instalar num local apenas acessível ao pessoal do Distribuidor, deve garantir o encravamento
do “Órgão de Corte da Interligação”, na posição de aberto, bem como permitir a sua religação
mediante manobra intencional apenas realizável pelo pessoal do Distribuidor. Deve ser obtida
a aprovação prévia do Distribuidor para o tipo e localização do dispositivo de comando a
distância a usar e para a forma de garantir a sua inacessibilidade a terceiros.

A medição da energia entregue ao SEP deve ser feita por meio de contadores idênticos aos do
distribuidor (mas propriedade do Produtor) ligados aos mesmos Transformadores de Corrente.

Deve ainda existir um outro contador que permita a medição da energia total produzida pela
instalação de produção e de cujos registos o produtor deve dar conhecimento à entidade
licenciadora da instalação para efeitos de controlo da relação entre as energias produzida e
entregue ao SEP.

As instalações de utilização alimentadas por este Produtor (clientes aos quais ele vende parte
da energia produzida) devem ser alimentadas por meio de circuitos provenientes dos QGBT
ou do QGG (“linhas directas”), podendo ser usada a rede pública apenas quando o
Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações o permitir e no respeito pelas condições
que aí forem estabelecidas. A coluna (ou as colunas, se houver mais do que uma) não podem
ser usadas para este fim, pois isso inviabilizaria a possibilidade de os outros clientes serem
clientes da rede de distribuição.

13
(Anexo 1)

REQUERIMENTO DE LICENÇA
DE
ESTABELECIMENTO

Exmo Senhor
Director Regional d_ ______ do Ministério da Economia

(Nome ou designação social do produtor-consumidor) _______________________________


com sede em __(lugar, freguesia, concelho) _________________________________ telefone
_________, fax ___________, com o número fiscal de contribuinte _____________,
desejando estabelecer a seguinte instalação eléctrica de microprodução com autoconsumo do
2º Grupo: __________________________________________________________________
(1)
,
na sua _____ (indicar e caracterizar o tipo de actividade comercial, industrial, agrícola,
prestação de serviços, doméstica), sita em ______ (lugar, freguesia, concelho), de harmonia
com o projecto, em duplicado, em anexo, vem solicitar a necessária autorização para o
estabelecimento da instalação de produção-consumo de energia eléctrica, ao abrigo do
disposto no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março.

Pede deferimento

Local e data _________________________


Assinatura___________________________

(1) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento


a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.

14
(Anexo 2)

MICROPRODUÇÃO COM AUTOCONSUMO


(DEC. LEI Nº 68/2002) PROC. Nº

INFORMAÇÕES PARA PROJECTO


(nº 3 do Artº 3º)

REQUERENTE (1):

PROMOTOR: NIF:
INSTALAÇÃO:

Localização (CIL):
Freguesia: Concelho: Distrito:
(1) Devidamente mandatado pelo promotor

• POTÊNCIA DE LIGAÇÃO: kVA TENSÃO: 400 V (+6%, −10%)

230 V (+6%, −10%)


• PONTO DE RECEPÇÃO:
Localização:

Potência de curto-circuito mínima: kVA

• RAMAL DE LIGAÇÃO
Constituição :

Comprimento: m

• PONTO DE LIGAÇÃO:

• REGIME DE NEUTRO DA REDE BT: Neutro ligado directamente à terra

• DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA:
(A preencher de acordo com as Normas Técnicas e de Segurança a publicar pela DGE)

NOTA(S) IMPORTANTE(S):

Data:

15
(Anexo 3)

TERMO DE RESPONSABILIDADE
PELO
PROJECTO

Eu, abaixo assinado (2) __________________________________________________ ,


(3) ____________________________________, inscrito no Ministério da Economia com o
nº ______________, portador do bilhete de identidade nº _______________, passado pelo
serviço de Identificação de __________________________, em _____-___-___, domiciliado
em _________________________________________________________________, autor do
projecto junto da seguinte instalação eléctrica de microprodução com autoconsumo do
2º Grupo: __________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
(4)
,
declaro que nele se observaram as disposições regulamentares em vigor, bem como outra
legislação aplicável.
Declaro também que esta minha responsabilidade terminará com a provação do projecto ou
dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projecto não seja submetido
a aprovação.

Data: _____-___-___

_____________________________

(Assinatura)

(2) Nome.
(3) Categoria profissional.
(4) Identificação do local e principais características.

16
(Anexo 4)

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO ELÉCTRICO DE PRODUÇÃO-CONSUMO

Câmara Municipal de : _______________________________________________________

Distribuidor: _______________________________________________________________

Direcção Regional da Economia de _____________________________________________

1- Requerente:

1.1 Nome do Produtor-Consumidor _____________________________________________

_______________________________________________________________________

1.2 Número fiscal de contribuinte: ______________________________________________

1.3 Morada: _______________________________________________________________

_______________________________________________________________________

2- Instalação:

2.1 Local: _________________________________________________________________

2.2 Freguesia: ______________________________________________________________

2.3 Concelho: ______________________________________________________________

2.4 Descrição sumária: _______________________________________________________

3- Técnico responsável pelo projecto:

3.1 Nome: _________________________________________________________________

3.2 Morada: _______________________________________________________________

___________________________________________ Telefone: ___________________

3.3 Número de inscrição no Ministério da Economia; _______________________________

17
(Anexo 5)

REQUERIMENTO PARA PEDIDO DE VISTORIA

Exmo Senhor
Director Regional d_ ______ do Ministério da Economia

(Nome ou designação social do produtor-consumidor) ____________________________,


com sede em __ (lugar, freguesia, concelho) _________________________________
telefone ___________, fax __________, com o número de contribuinte ____________, tendo
concluído os trabalhos de estabelecimento da seguinte instalação eléctrica de microprodução
com autoconsumo do 2º Grupo: ________________________________________________
(5)
,
na sua _____ (indicar e caracterizar o tipo de actividade comercial, industrial, agrícola,
prestação de serviços, doméstica), sita em __________________ (lugar, freguesia, concelho),
correspondente ao processo n.º _______, conforme projecto aprovado em 20____-____-____
, vem solicitar a respectiva vistoria e emissão da licença de exploração ao abrigo do n.º 3, do
artigo 4.º, do Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março.

Para os devidos efeitos junta:

Termo de Responsabilidade pela Execução da Instalação Eléctrica;


Termo de Responsabilidade pela Exploração da Instalação Eléctrica;
Relatório do técnico responsável pela Exploração da Instalação Eléctrica (mod. 937 IN-CM);
Ficha de execução (mod. 936 IN-CM);
Cópia do contrato de prestação de serviços entre o técnico responsável pela exploração e o
produtor-consumidor ;
Comprovativo da inscrição do instalador no IMOPPI.

Data 20__-__-__

(Assinatura)
_______________________________________

(5) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento


a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.

18
(Anexo 6)

TERMO DE RESPONSABILIDADE

PELA

EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

Eu, abaixo assinado (6) ________________________________________________________ ,


(7) ___________________________________, inscrito no Ministério da Economia com o
nº __________, portador do bilhete de identidade nº _______________, passado pelo serviço
de Identificação de __________________________, em ____-_____-_____, domiciliado em
________________________________________________________________, ao serviço de
(8) _______________________________________________________________, declaro que
tomo toda a responsabilidade pela execução das seguintes instalações eléctricas de
microprodução com autoconsumo do 2º Grupo : ___________________________________
(9)
, de
(10)

em ________________________________________________________, de acordo com o


respectivo projecto aprovado e as disposições regulamentares em vigor.

Data: ____-___-_____

_________________________________

(Assinatura)

(6 ) Nome.
(7 ) Categoria profissional.
(8 ) Entidade ou no caso de ser por conta própria deve também ser indicado.
(9 ) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento
a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.
(10) Produtor-consumidor da instalação eléctrica.

19
(Anexo 7)
TERMO DE RESPONSABILIDADE

PELA

EXPLORAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Eu, abaixo assinado (11) ______________________________________________________,


(12) ____________________________________, inscrito no Ministério da Economia com o
nº __________, portador do bilhete de identidade nº ___________, passado pelo serviço de
Identificação de ____________________________, em _____-___-___, domiciliado em
_____________________________________________________, declaro que tomo toda a
responsabilidade técnica pela boa exploração das seguintes instalações eléctricas de
microprodução com autoconsumo do 2º Grupo : ___________________________________
(13)

, de
(14) ____________________________________________________________________, sitas
em _______________________________________________________________, de acordo
com as disposições regulamentares de segurança em vigor e demais legislação aplicável, e da
exploração das instalações que o mesmo venha a estabelecer, desde que estas sejam do meu
conhecimento expresso.
Declaro, também, que esta minha responsabilidade durará enquanto aquelas instalações
estiverem em exploração, salvo declaração expressa em contrário.

Data: _____-___-___

____________________________
(Assinatura)

(11) Nome.
(12) Categoria profissional.
(13) Indicar as características da instalação eléctrica de produção-consumo e de eventual fornecimento
a terceiros, potência, tensão, tipo de equipamento de produção, tipo de energia utilizada.
(14) Produtor-consumidor da instalação eléctrica.

20
(Anexo 8)

Exmo. Senhor

SUA REFERÊNCIA SUA COMUNICAÇÃO DE NOSSA REFERÊNCIA


PROC. N.º

Assunto: Licença de estabelecimento

Para os devidos efeitos comunico a V. Exa. de que por despacho de , nos termos do
Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, foi concedida a licença de estabelecimento para:

Instalação de produção-consumo de energia eléctrica e fornecimento a ___(indicar o


nome de outros consumidores, se os houver), constituída por ____ microgeradores
(indicar as suas características), com a potência de ___kW (____kVA), instalação de
consumo com ___ kVA, ___V, respectivo equipamento de corte, comando, protecção e
medição, a estabelecer em __(lugar, freguesia, concelho).

Esta licença fica condicionada ao cumprimento das seguintes cláusulas:

1. A potência a entregar à rede pública fica limitada a ____kW, a energia entregue


não excederá ___kWh, anualmente;
2. O autoconsumo ou o fornecimento a terceiros de energia eléctrica não deverá ser
inferior a ____kWh, anualmente;
3. A energia entregue à rede pública não deverá, anualmente, exceder 50% da
energia eléctrica autoconsumida (ou fornecida a terceiros).

Em anexo se remete um exemplar do respectivo projecto, devidamente


visado, o qual servirá para provar, perante as entidades competentes,
que a licença foi concedida, podendo V. Exa. iniciar os trabalhos de
estabelecimento da referida instalação de produção-consumo.
Logo que as obras estejam concluídas, deverá V. Exa. nos termos do artigo 41º e seguinte
do Regulamento de Licenças para Instalações Eléctricas, aprovado pelo Dec.-Lei n º 26 852,
de 30 de Julho de 1936 e alterado pelo Dec.-Lei n º 446/76, de 5 de Junho, e artigo 4.º do
Decreto-Lei n.º 68/2002, de 25 de Março, solicitar a respectiva vistoria, em requerimento
dirigido ao Director Regional da Economia de ____.
Com os melhores cumprimentos,

O Director Regional

Anexo: 1 ex. projecto

21

S-ar putea să vă placă și