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Teorias Explicativas do

Conhecimento
O Empirismo de Hume

1 — Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento

Para David Hume, todo o conhecimento começa com a


experiência. Os dados ou impressões sensíveis são as unidades
básicas do conhecimento.

O filósofo escocês divide o conteúdo do conhecimento em


duas espécies de estados de consciência ou percepções:
Impressões e Ideias
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Impressões:
são os actos originários do nosso
conhecimento e correspondem
aos dados da experiência
presente ou actual (as sensações
são um exemplo de impressões,
tal como o serão as paixões e as
emoções).
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Ideias:
são as representações ou
imagens debilitadas,
enfraquecidas, das impressões
no pensamento. São como que
marcas deixadas pelas
impressões, uma vez estas
desaparecidas.
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Exemplo: tenho a percepção deste automóvel.

Recebo impressões como a cor, a forma, o ruído do motor,


etc. Fecho os olhos e na minha mente continua a imagem do
automóvel, ou seja, continuo a percepcionar o mesmo objecto,
mas a impressão é menos viva.
A esta impressão menos viva, cópia enfraquecida da
impressão original, dá Hume o nome de ideia.
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Actividades:

Pergunta
Quais são os elementos básicos que a
mente utiliza em todas as suas
operações?

Resposta
São as impressões e as ideias. As
operações da mente têm o nome de
percepções.
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Pergunta
O que distingue basicamente ideias de impressões ?

Resposta
A diferença entre impressões e ideias é uma questão de grau: é
uma diferença quantitativa e não qualitativa porque impressões
e ideias diferem em força e vivacidade. As ideias são imagens ou
cópias débeis das impressões.
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Pergunta
O que podemos deduzir
quanto à existência de ideias inatas?

Resposta
Se as ideias são cópias ou imagens das impressões, elas
derivam da experiência. Não há ideias inatas, isto é, ideias que
precedam as impressões correspondentes.
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2 — Os tipos de conhecimento
Até agora estabelecemos a distinção entre percepções,
distinção esta que diz respeito aos elementos do conhecimento.

Vamos agora fazer a distinção entre modos ou tipos de


conhecimento. Hume refere dois:
→ Conhecimento de ideias
→ Conhecimento de factos
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→ Conhecimento de Ideias
Ao primeiro tipo de conhecimento dá Hume o nome de
“relação entre ideias”.
Consistem, esses conhecimentos, em analisar o significado dos
elementos de uma proposição, em estabelecer relações entre
as ideias que ela contém.
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As “relações entre ideias” são proposições


cuja verdade pode ser conhecida pela
simples inspecção lógica do seu conteúdo.

Vejamos: a proposição “O quadrado tem


quatro lados” é um juízo verdadeiro e para
disso estarmos certos basta analisar o
significado de “quadrado”.
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Vemos assim que, embora todas as ideias tenham o seu


fundamento nas impressões, podemos conhecer sem
necessidade de recorrer às impressões, isto é, ao confronto com
a experiência. É o caso dos conhecimentos da lógica e da
matemática.
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Contudo, diz Hume, tais conhecimentos são


tautológicos, (=sem qualquer valor
informativo) ou seja, as proposições lógicas e
matemáticas não dão novas informações
porque o predicado diz, implicitamente, o
mesmo que o sujeito. (são verdades
necessárias)
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→ Conhecimento de Factos
O segundo tipo de conhecimento já implica um confronto das
proposições (do que dizemos) com a experiência.

Os conhecimentos de facto são proposições cujo valor de


verdade tem de ser testado pela experiência, ou seja, temos de
“inspeccionar” o mundo dos factos para verificar se elas são
verdadeiras ou falsas.
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Assim, a proposição “Este martelo é


pesado” é um juízo cujo valor de verdade
não pode ser decidido pela simples
inspecção a priori do significado dos
termos, isto é, temos de a confrontar com
uma verificação experimental elementar,
ou seja, a sua verdade ou falsidade só
pode ser determinada a posteriori (são
verdades contingentes)
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A experiência

Percepções
Impressões Ideias
que podem ser

sensações paixões emoções

conhecimento relações de
de facto ideias

física matemática, lógica


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Actividades:

Pergunta
O que são relações entre ideias?
Resposta
São proposições cuja verdade pode ser conhecida por simples
análise do significado das ideias que as compõem. A verdade das
proposições que consistem em relações entre ideias é
independente da experiência: são verdadeiras ou falsas a priori.
(são verdades necessárias)
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Pergunta
O que são conhecimentos de facto?

Resposta
São proposições cuja verdade só pode ser conhecida mediante a
experiência, observando os factos para ver se elas são
verdadeiras ou falsas.
Não é suficiente inspeccionar o significado dos termos para
saber se “Este livro é pesado” ou “Hoje é sábado” são
proposições verdadeiras ou falsas. Os conhecimentos de facto
são verdadeiros ou falsos a posteriori. (são verdades
contingentes)
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3 — O problema da causalidade

Todas as nossas ideias derivam de impressões sensíveis. A toda


e qualquer ideia tem de corresponder uma impressão porque as
ideias são imagens das impressões. Do que não há impressão
sensível não há conhecimento.
Hume vai proceder a uma análise crítica do conceito de causa
baseando–se na teoria do conhecimento anteriormente exposta
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Recorramos a um exemplo de Hume e analisemo-lo:

a) — Observação de um facto:
duas bolas de bilhar que chocam.
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Aparece uma impressão sensível A que o próprio Hume
descreve assim:
“Vemos uma bola de bilhar imóvel em cima da mesa e outra
bola que rapidamente se move em direcção a ela.”
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De seguida surge outra impressão B: “As duas bolas chocam e a


que antes estava quieta adquire, imediatamente, movimento.”
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Se continuarmos a jogar, veremos que,


batendo uma bola noutra imóvel, esta
mover-se-á: verificamos uma conjunção
constante entre A e B, que B sucede a A.
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b)— Análise do Fenómeno

Como consequência da conjunção constante ou sucessão


regular de A e B nasce na nossa mente a ideia de relação causal
ou conexão necessária. Dizemos então: Sempre que se dá A
acontece B Assim, pensamos que acontecendo A não poderá
deixar de acontecer B.
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A ideia de relação causal, de uma conexão necessária entre dois
fenómenos (“sempre foi assim, sempre será assim”), é uma ideia
da qual não temos qualquer impressão sensível.

Como o critério de verdade de um conhecimento factual é que


a uma ideia corresponda uma impressão sensível, não temos
legitimidade para falar de uma relação causal entre os dados da
nossa experiência.
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Com efeito, para Hume o conhecimento dos
factos reduz-se às impressões actuais e
passadas. Não podemos ter conhecimento de
factos futuros porque não podemos ter
qualquer impressão sensível ou experiência do
que ainda não aconteceu.
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c)— Conclusões

Segundo Hume, nós inferimos uma relação necessária entre


causa e efeito pelo facto de nos termos habituado a constatar
uma relação constante entre factos semelhantes ou sucessivos.
A crença na ideia de causalidade tem um fundamento não
racional. Tal ideia não deriva da razão, mas de factores
psicológicos — a vontade de que o futuro seja previsível e, logo,
controlável.
NOÇÃO DE CAUSALIDADE
Recapitulemos:
Em que experiência se baseia a noção de causalidade?

- Na experiência de ver repetidamente um certo tipo de


objecto ou acontecimento ser seguido por um objecto ou
acontecimento de outro tipo. Essa experiência de
contiguidade leva a mente a inferir um determinado objecto
ou acontecimento sempre que tem a impressão do objecto
que habitualmente o antecede.
NOÇÃO DE CAUSALIDADE
• Segundo Hume, a causalidade é simplesmente
uma conexão mental que a experiência do
passado formou em nós; é um hábito mental
produzido por factos contingentes ligados à
natureza humana:
Não temos a impressão de uma conexão
necessária entre duas coisas; o que temos é
apenas a impressão de contiguidade entre
objectos ou acontecimentos.
Argumentos Indutivos
• Este hábito mental de estabelecer conexões causais está na
base de inferências de factos observados para factos não
observados e do passado para o futuro. Essas inferências são
argumentos indutivos : da experiência de ter observado que a
cadeira onde estou sentada aguenta o meu peso, concluo que
será bastante provável que o mesmo aconteça no futuro; do
facto de ter tido a experiência de que o pão alimenta e dá
energia, concluo que todo o pão alimenta e dá energia.

A isto chama Hume o PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE DA


NATUREZA (PUN)
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Actividades:

Pergunta
O que significa a ideia de causalidade, isto é, o que quer dizer a
expressão “conexão necessária entre dois fenómenos”?
Resposta

Significa que entre dois fenómenos há uma relação tal que,


acontecendo A, não pode deixar de suceder - “Sempre que há
fogo, há fumo”. É assim, sempre foi e sempre será. O futuro será
sempre como o passado (uniformidade da natureza).
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Pergunta
Segundo Hume, podemos comprovar empiricamente a ideia de
uma conexão necessária ou causal entre dois fenómenos?
Porquê?

Resposta
Não, porque todas as ideias derivam da experiência e esta só nos
dá a ideia de sucessão e contiguidade temporal, mas não a ideia
de que depende de A para acontecer, de que não pode
acontecer sem A. Não temos qualquer impressão sensível da
ideia de causa.

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