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PROGER

PROGER
Jovem Empreendedor
Jovem Empreendedor

FLUXO
DE
CAIXA

Participante
PROGER – JOVEM EMPREENDEDOR

FLUXO DE CAIXA

MANUAL DO PARTICIPANTE

Módulo 7

Edição SEBRAE
Brasília – DF, 2004
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO _______________ 4
1. INTRODUÇÃO:
Uma ferramenta para você controlar seus negócios 5
2. TEXTOS DE APOIO

2.1. Texto de apoio 1: O caixa da empresa______ 6


2.2. Texto de apoio 2: Fatos geradores de receitas
e despesas __________________________________ 7
3. TAREFAS DE IMPLANTAÇÃO
3.1. Tarefa de implantação 1: Formulário de
receitas e despesas diárias ____________________ 9
3.2. Tarefa de implantação 2: Planilha de fluxo
de caixa ___________________________________ 10
3.3. Tarefa de implantação 3: Como administrar
os saldos do fluxo de caixa ___________________ 12
4. BIBLIOGRAFIA ______________________________ 19

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Módulo 7 – Fluxo de Caixa – Participante
4

O PROGRAMA PROGER - JOVEM EMPREENDEDOR está dividi-


APRESENTAÇÃO do nos seguintes módulos, que reúnem o conteúdo teórico
DO CONTEÚDO básico sobre cada assunto e a prática e vivência de im-
plantação de um empreendimento, repassando-os aos
participantes:
‰ Módulo 1: Saber Empreender
‰ Módulo 2: Identificando Oportunidades de
Negócios
‰ Módulo 3: Análise de Mercado
‰ Módulo 4: Concepção de Produtos e Serviços
‰ Módulo 5: Marketing
‰ Módulo 6: A NÁLISE F INANCEIRA
‰ Módulo 7: Fluxo de Caixa
‰ Módulo 8: Legislação Trabalhista e Meio Ambiente
‰ Palestra: Operações Bancárias

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Este trabalho visa colocar ao alcance dos participantes os


1. INTRODUÇÃO conhecimentos necessários para a criação e utilização de
métodos de controle financeiro, mais especificamente o
UMA controle dos saldos do fluxo de caixa da empresa. É mais
um instrumento gerencial que se soma para atingir os
FERRAMENTA objetivos do Programa PROGER – JO VEM EMPREEN-
JOVEM
DEDOR
DEDOR, voltado ao treinamento de futuros pequenos
PARA VOCÊ empresários.
CONTROLAR SEUS Apesar de ser um assunto muito específico, que envolve
NEGÓCIOS naturalmente um certo grau de complexidade, deve-se
ressaltar que, na prática, os controles do fluxo de caixa
de uma empresa são bastante simples. E, até por causa
da diversidade dos campos de conhecimento com os
quais os futuros empresários estão tomando contato neste
programa, procuramos tratar o tema com uma linguagem
clara e exemplos práticos e objetivos, procurando garantir
uma maior facilidade de entendimento para todos.
O conteúdo deste módulo apresenta alguns conceitos
básicos necessários para a construção de uma planilha de
controle de fluxo de caixa. Alguns aspectos serão abor-
dados teoricamente e, em seguida, colocados em prática
com a simulação de situações reais em sala de aula.
É importante destacar que a aplicação deste treinamento
criará hábitos de controle que em geral não são observa-
dos pelos pequenos empresários. Manter cotidianamente
essa autodisciplina em relação à administração financeira
dos negócios exige obviamente uma transformação de
mentalidade de quem nunca se preocupou com esse
aspecto. Este módulo mostra como incorporar essas
mudanças sem perder de vista a praticidade e a objetivi-
dade que o dia-a-dia da vida empresarial exige.
Aprendendo e colocando em ação as novas ferramentas
que estaremos mostrando aqui, o novo empreendedor
ganhará, verdadeiramente, maior poder de
gerenciamento de seus negócios.

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O caixa da empresa deve ser visto claramente pelo em-


2. TEXTOS DE presário. E, principalmente, ele deve ser considerado
APOIO uma entidade especial da organização financeira da
empresa.
O caixa contém todos os recursos imediatamente disponí-
2.1. TEXTO DE veis para a empresa. Entretanto, podemos ter um saldo
positivo ou negativo no caixa da empresa. O primeiro
APOIO 1: O CAIXA
representa uma disponibilidade financeira imediata e o
DA EMPRESA segundo, uma indisponibilidade financeira para fazer
frente aos pagamentos das despesas do dia-a-dia da
empresa.
O caixa muitas vezes é confundido com a conta corrente
Indisponibilidade
financeira. da empresa. No entanto, como veremos, ele pode ser
Neste caso, composto por outros elementos. Antes de entrar em maio-
“indisponibilidade res detalhes, é necessário observar que não estamos
financeira” é emprega- usando aqui conceitos contábeis e, sim, econômicos.
da no sentido de um
endividamento mo- Os principais elementos que compõem o caixa da empre-
mentâneo, e não no sa são:
sentido contábil, que
se refere à condição ‰ conta corrente;
de um bem ou valor
que não pode ser ‰ caixa da loja (máquina registradora).
transformado imediata-
mente em dinheiro.
De maneira simplificada, podemos dizer que o caixa da
empresa é onde se encontra o dinheiro da empresa.

CANAIS DE ENTRADA E Chamamos de canais as possibilidades de saída ou entra-


CANAIS DE SAÍDA da de dinheiro dos elementos que compõem o caixa da
empresa. Toda empresa possui canais de entrada e saída
de recursos financeiros que afetam o saldo do caixa. A
identificação destes canais é fundamental para a criação
de um bom controle deste fluxo.

a. CANAIS DE ENTRADA: ‰ da conta corrente: depósito de cheques, pagamentos


diretos em conta (depósitos, pagamento de boletos etc.);
‰ do caixa da loja: o próprio caixa (máquina registrado-
ra) da loja.

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B. CANAIS DE SAÍDA: ‰ da conta corrente: talão de cheques, débitos diretos


em conta;
‰ do caixa da loja: o próprio caixa (máquina registrado-
ra) da loja.
Este é um modelo simplificado que apresenta as principais
possibilidades de entradas e saídas de dinheiro de uma
empresa. No entanto, outros canais podem ser identifica-
dos, considerando-se as peculiaridades operacionais de
cada empresa.
Devemos sempre tentar diminuir o número de canais,
simplesmente para facilitar o nosso controle. Isso porque é
bem mais fácil colher informações diariamente de uma
conta corrente do que de duas ou mais, por exemplo.
Minimizando o número de canais de entradas e saídas de
dinheiro do caixa da empresa, nosso controle torna-se
menos burocrático e mais rápido e eficiente.

2.2. TEXTO DE Já identificamos por onde os recursos da empresa podem


sair e por onde podem entrar no caixa da empresa (canais
APOIO 2: FATOS de entrada e saída). O passo seguinte é identificar os
GERADORES DE motivos ou os fatos geradores das entradas e saídas de
dinheiro.
RECEITAS E
Antes, porém, devemos observar que é muito comum uma
DESPESAS diferença entre a data do fato gerador da despesa ou da
receita e o lançamento deste valor no controle do fluxo de
caixa. Ou seja, a prática comercial de dar prazos aos
Fato gerador. clientes e de obter prazos com os fornecedores faz com que
Compra, venda ou haja um “descasamento” entre as datas em que as receitas
qualquer ato que ou despesas ocorreram e o seu lançamento no controle. Por
gere despesa ou exemplo: se uma compra (despesa) foi realizada há 30
receita realizado
dias, e foi paga com um cheque que será descontado hoje
para uma empresa.
(30 dias depois), esta compra só afetará o saldo do caixa
da empresa quando o cheque for compensado e o dinheiro
Lançamento. sair da conta corrente da empresa (hoje).
Registro de um ato
ou transação no Para o registro de entradas e saídas de recursos financei-
documento apropria-
ros da empresa não interessa a data do fato gerador da
do, no caso os
formulários e planilhas receita ou da despesa. O que interessa é quando este fato
de fluxo de caixa. irá afetar o saldo do caixa da empresa.

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Como todas as empresas possuem um caixa, é uma


constatação simples dizer que todas as empresas possuem
um fluxo de caixa, o que nada mais é do que a designa-
ção dada às variações ocorridas nos saldos deste caixa.
O que é importante ressaltar, no entanto, é que nem todas
possuem um controle das variações dos saldos do caixa,
ou seja, um controle do fluxo de caixa
caixa.
Se a existência do fluxo independe de o empreendimento
ter ou não um controle sobre ele, pois enquanto a empre-
sa estiver em atividade haverá um fluxo de caixa, é funda-
mental ter consciência de que a boa administração finan-
ceira de qualquer empresa exige esse controle. Portanto,
cabe a nós promovê-lo. Vamos à prática, nas tarefas de
implantação a seguir.

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3. TAREFAS DE
IMPLANTAÇÃO

3.1. TAREFA DE Apresentaremos agora um instrumento simples mas extre-


mamente importante para a posterior construção de uma
IMPLANTAÇÃO 1: planilha de fluxo de caixa – os Formulários de entradas
FORMULÁRIOS DE e saídas ––, no ANEXO 2 deste módulo.

RECEITAS E A origem das informações que serão lançadas nesses


formulários são os canais de entrada e saída de valores
DESPESAS DIÁRIAS (receitas e despesas) já identificados. Na prática, devere-
mos todos os dias verificar os canais utilizados em nossa
empresa (talão de cheques, extrato da conta corrente e
outros que sejam identificados) e anotar no formulário
conforme o exemplo. A simplicidade desse formulário
permite que ele seja útil para empresas de vários tama-
nhos e que atuem em quaisquer ramos de atividade.
A utilização de um formulário intermediário, entre a coleta
de dados nos canais de entrada e saída de recursos e o
lançamento desses dados na planilha, tem por finalidade
garantir que esses dados serão realmente registrados na
planilha. Isso porque o formulário pode ser preenchido e
acumulado durante dias. Assim, se por um motivo qual-
quer não pudermos passar os dados para a planilha no
momento devido, ainda teremos nossos registros para
consultas e posterior lançamento.
O ideal, no entanto, é não deixar acumular esses formulá-
rios durante muitos dias sem lançar as informações na
planilha. Sem fazer esses lançamentos, não estaremos
acompanhando de perto as variações dos saldos do fluxo
de caixa. E o principal objetivo deste módulo é tornar esse
controle uma atividade rotineira, para que você, como
futuro empreendedor, tenha um instrumento ágil e seguro
de verificação dos resultados financeiros do seu negócio.
Outra vantagem da utilização do formulário é que nele
pode ser feito o lançamento de qualquer tipo de registro

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de despesa e receita. Como veremos, alguns registros


podem não ter um item correspondente na planilha e,
nesse caso, serão lançados no item “Outros”. É preciso
observar, entretanto, que todo registro desse tipo deve ser
assinalado para posterior verificação. Isso porque, se o
valor do item “Outros” se tornar muito grande em relação
aos demais itens da planilha, deveremos recorrer ao
formulário para saber quais as despesas e receitas que
estão entrando em sua composição. Esse levantamento
será mais fácil (ou mesmo só será possível) se o registro
no formulário estiver com a observação (sinal indicativo)
de que falamos.
Caso esse sinal apareça com muita freqüência em um
determinado registro, deveremos “abrir” um novo item na
planilha de fluxo de caixa referente ao registro que, con-
forme observamos, ocorre repetidas vezes no formulário.
Nunca é demais lembrar que estamos lançando as despe-
sas e receitas nos dias em que elas afetaram o saldo do
caixa da empresa, que pode coincidir ou não com o dia
em que elas foram realizadas (ou seja, contratadas).

3.2. TAREFA DE Já sabemos como preencher o formulário de receitas e


despesas diárias. Agora, veremos como montar a planilha
IMPLANTAÇÃO 2: de fluxo de caixa e como lançar nela as informações do
PLANILHA DE formulário. Mas, antes, veremos como é a estrutura da
planilha.
FLUXO DE CAIXA

ESTRUTURA DA Na planilha de fluxo de caixa, registraremos diariamente


PLANILHA DE FLUXO DE os pagamentos e recebimentos relacionados às atividades
operacionais, atividades de investimento e atividades de
CAIXA
financiamento.

1
ATIVIDADES São as operações realizadas com mais freqüência no dia-
OPERACIONAIS a-dia da empresa. Entre elas, temos as receitas como as
vendas (lançadas com sinal positivo) e despesas como
aluguel, salários, aquisição de matéria-prima (lançadas
com sinal negativo).

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2 ATIVIDADES
INVESTIMENTO
DE São atividades relacionadas com a formação do capital
da empresa. Nesses campos registraremos compras ou
vendas de veículos, máquinas, imóveis, móveis etc.

3 ATIVIDADES
FINANCEIRAS OU
BANCÁRIAS
Aqui devem constar as receitas e despesas relacionadas a
operações no sistema financeiro. Os itens mais freqüentes
para pequenos negócios são: juros, despesas bancárias e
CPMF.

SOMA VERTICAL A soma dos valores dentro de uma mesma coluna da


tabela dá-nos o saldo diário do fluxo de caixa
caixa. Este
saldo indica se o dia foi deficitário ou superavitário. Ou
seja, ele mostra-nos se gastamos mais do que recebemos,
ou o contrário.

SOMA HORIZONTAL Considerando um mês como período de análise, se so-


marmos os saldos do fluxo em linha, teremos ao final do
mês o lucro financeiro, positivo ou negativo. A soma dos
saldos dos dias considerados como período de análise
deve ser igual à variação do saldo do fluxo de caixa
(diferença entre os saldos inicial e final) entre o primeiro e
o último dias escolhidos para o levantamento.

PREENCHIMENTO DA A discriminação dos itens da planilha deve ser feita de


PLANILHA DE FLUXO DE forma que o responsável pelos lançamentos não tenha
dúvidas na hora de fazer essa tarefa. Para isso, deveremos
CAIXA
usar os nomes utilizados no dia-a-dia da vida da nossa
empresa. Por exemplo, se todas as semanas temos uma
despesa com o lavador de carros do estacionamento em
frente à loja, poderemos ter um item na planilha com o
Discriminação.
nome “lavador” ou simplesmente “Zé”, ou ainda que seja
No caso, a enumeração
de todas as ocorrências “assessor especial para assuntos de higiene automobilísti-
de despesas e receitas ca”. O que é realmente importante é que NUNCA deixe-
e, em seguida, seu mos de registrar no formulário e de lançar na planilha um
agrupamento em itens valor de despesa ou de receita.
de acordo com a
natureza dessas ocor-
rências.

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3.3. TAREFA DE Depois de identificar os canais de entradas (receitas) e os


de saídas (despesas), registrar seus valores e discrimina-
IMPLANTAÇÃO 3: ções e lançá-los nos seus respectivos itens da planilha de
COMO ADMINISTRAR fluxo de caixa, poderemos observar como o caixa da
empresa sofre variações em seu saldo. Entretanto, todo
OS SALDOS DO FLUXO este trabalho não foi realizado apenas para ficarmos
DE CAIXA olhando para estes saldos: o objetivo do controle do fluxo
de caixa é obter informações para avaliar as decisões que
tomamos no dia-a-dia, do ponto de vista da sua influên-
cia nos saldos do fluxo.
Para tanto, vamos ver o que determina estas variações de
saldo, levando em conta os seguintes fatores principais
que afetam o saldo do fluxo de caixa:

FINANCIAMENTO DE Mesmo que não sejam financiados por empréstimos bancá-


VENDAS rios, os prazos concedidos aos clientes geram uma ausência
de recursos que traz como conseqüência custos para a
empresa, a começar pelo financeiro (correspondente ao
que deixou de ser ganho com a aplicação do dinheiro que
teria sido obtido com a venda à vista)
E o custo não se limita a isso. O efeito desta ausência de
recursos é sentido principalmente nos saldos do fluxo de
caixa e pode ser medido em dias de custo operacional
assumidos pela empresa sem a cobertura dos pagamentos
ainda não realizados. Ou seja, toda venda tem seus
custos – começando pelos gastos necessários para manter
a empresa funcionando – que continuam ocorrendo no
período em que ainda não foi recebido o valor correspon-
dente à venda.

FINANCIAMENTO DO Uma empresa financia seu estoque ao assumir o seu valor


ESTOQUE monetário durante os dias necessários para a renovação
daquele determinado volume de mercadorias. Esse racio-
cínio é válido tanto para o estoque de matéria-prima
quanto para o estoque de produtos acabados (aqueles
que são produzidos pela própria empresa ou as mercado-
rias que serão revendidas, no caso de uma empresa
comercial).

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Na prática, estamos considerando que os recursos aplica-


dos em estoque geram também uma necessidade finan-
ceira para a empresa, ou porque são fruto de financia-
mento bancário, ou porque estariam rendendo juros pela
sua aplicação, no caso de se tratar de capital próprio.
Essa necessidade é diretamente proporcional ao prazo
pelo qual as mercadorias permanecem no estoque.

CRÉDITO COM Quando compramos mercadorias para revender ou maté-


FORNECEDORES ria-prima para transformar, podemos pagar à vista ou
não. Ao pedir aos fornecedores algum prazo para esses
pagamentos, estamos na prática solicitando-lhes crédito.
Não é por acaso que muitas vezes precisamos do nosso
cadastro aprovado para comprar a prazo de alguns
fornecedores. Em geral, essa prática acarreta custos finan-
ceiros que já são embutidos no valor da compra. No
entanto, o que nos interessa aqui é a contribuição dessa
operação para o saldo do fluxo de caixa,
caixa que pode ser
medida em dias de gasto com matéria-prima (ou merca-
dorias a serem revendidas, no caso de firmas comerciais)
que não exigiram desembolso por parte da empresa.
Na prática, estamos utilizando recursos que deveriam
estar em posse dos nossos fornecedores – enquanto não
os desembolsamos, podemos usá-los para fazer face aos
nossos compromissos operacionais.

ANTECIPAÇÃO DE Após conceder prazos aos clientes, a empresa tem ainda


RECEBÍVEIS como opção antecipar estes recebimentos. É prática co-
mum receber o valor de títulos ainda por vencer (duplica-
tas, cheques pré-datados) mediante um desconto, que é o
chamado ágio, cobrado por quem antecipou o dinheiro
(bancos, por exemplo).
Isso gera um custo financeiro, sendo o mais visível o
percentual do ágio cobrado no desconto do título. Porém,
mais uma vez estaremos interessados na disponibilidade
de recursos que surge quando realizamos esta operação.
Essa disponibilidade de recursos depende principalmente
do número de dias em que foram antecipados os paga-
mentos futuros.

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FOLHA DE PAGAMENTOS Considerando a hipótese de os salários dos funcionários


da empresa serem pagos por dia trabalhado, estaremos
retendo os recursos destinados à folha de pagamentos por
15 dias, em média. Isto é, o quadro de funcionários
estará fazendo um crédito à empresa.
Para o primeiro dia de trabalho, o prazo desse crédito
será de 30 dias, para o segundo dia este prazo será de
29 dias e assim sucessivamente até que o último dia de
trabalho do mês será pago à vista.

IMPOSTOS E Aqui segue-se o mesmo raciocínio utilizado no item anteri-


CONTRIBUIÇÕES or (folha de pagamentos). Ou seja, por um prazo médio
de 15 dias a empresa utiliza recursos, que deveriam
destinar-se diariamente a impostos e contribuições, para
fazer face à cobertura dos custos diários da empresa.

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ANEXO 1

REGISTRO DIÁRIO DE PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

D a ta :
PA GA M EN TO S RECEBIM EN TO S
Discrim ina çã o Va lor Discrim ina çã o Va lor

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ANEXO 2
FORMULÁRIOS DE ENTRADAS E SAÍDAS

D a t a : 0 1 /_ _ _ /_ _ _ _ _
PA GA M EN TO S RECEBIM EN TO S
Discrim ina çã o Va lor Discrim ina çã o Va lor

Á g ua R$ 100, 00 Vend a s d a loja R$ 650, 00

Telefone R$ 120, 00

Correio R$ 20, 00

D a t a : 0 2 /_ _ _ /_ _ _ _ _
PA GA M EN TO S RECEBIM EN TO S
Discrim ina çã o Va lor Discrim ina çã o Va lor

Internet R$ 30, 00 Vend a s d a loja R$ 2. 000, 00

Frete R$ 20, 00
Correio R$ 15, 00

D a t a : 0 3 /_ _ _ /_ _ _ _ _
PA GA M EN TO S RECEBIM EN TO S
Discrim ina çã o Va lor Discrim ina çã o Va lor

A d ia nta m ento sa la ria l R$ 200, 00 Seg uro R$ 10. 000, 00 D

Conserto d e
R$ 56, 00 Vend a s d a loja R$ 1. 000, 00
eq uip a m ento
Correio R$ 15, 00

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ANEXO 2 (CONTINUAÇÃO)

D a ta : 0 4 /_ _ _ /_ _ _ _ _
PAGAMENTOS REC EB IMENTOS
Discriminação Valor Discriminação Valor
Sindicato R$ 300,00 Rend. aplic. financ. R $ 2 0 0 ,0 0

Aluguel R$ 3.000,00 Vendas da loja R $ 2 .0 0 0 ,0 0


Correio R $ 1 2 ,0 0

D a ta : 0 5 /_ _ _ /_ _ _ _ _
PAGAMENTOS REC EB IMENTOS
Discriminação Valor Discriminação Valor

Simples R$ 1.200,00 Vendas da loja R $ 3 .0 0 0 ,0 0

Combustível R$ 100,00 Venda do carro R $ 1 5 .0 0 0 ,0 0

Compra de
R $ 2 .0 0 0 ,0 0
equipamento
CPMF R $ 1 5 ,0 0
Correio R $ 1 2 ,0 0

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ANEXO 3 – FLUXO DE CAIXA


DIA 1 2 3 4 5 Total
SALDO DO FLUXO - - - -
ATIVIDADES OPERACIONAIS - - - - - -
Entra d a s - - - - - -
Outras entradas -
Vendas -
Sa í d a s - - - - - -
Insumos -
Simples Federal -
Simples Estadual -
ICMS -
Gás -
Embalagens/descartáveis -
Água -
Luz -
Telefone -
Internet -
Contador -
Salários -
Pró-labore -
Encargos sociais -
Transporte -
Alimentação -
Material de expediente -
Material de limpeza -
Manutenção -
Cartório -
Condomínio/segurança -
Aluguel -
Sindicato -
Propaganda -
Rescisões -
Combustível -
Outros -
ATIVIDADES FINANCEIRAS - - - - - -
Juros -
Despesas Bancárias -
CPMF -
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - - - - - -
Imóveis -
Reformas -
Veículos -
Máquinas e equipamentos -
Móveis -
Uniformes -
Treinamento -
SALDO DO DIA - - - - -

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HOJI, Masakazu. Administração Financeira: Uma Aborda-


4. BIBLIOGRAFIA gem Prática. São Paulo, Atlas, 1999.
NETO, Alexandre Asaf; SILVA, César Augusto Tibúrcio.
Administração de Capital de Giro. São Paulo. Atlas.
1977.
NEWMAN, Douglas G.; LAVELLE, Jerome P. Fundamentos
da Engenharia Econômica. Rio de Janeiro. LTC 2000.
Título original em inglês: Essentials of Engineering
Analysis.

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