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Monografia

Vancomicina

Farmacologia 5-Jan-2010
Introdução
Vancomicina

É o principal antibiótico glicopéptico, usado no tratamento de


infecções bacterianas graves.
Actua como inibidor da síntese da parede celular da bactéria.

Isolada em 1953 por Edmund Kornfeld.

É produzida por Streptococcus orientalis e por Amycolatopsis orientalis.

Originalmente indicada para o tratamento de Staphylococcus aureus


resistente a penicilina.
Introdução

Bactericida efectivo principalmente contra bactérias Gram +,


bactérias Gram – são resistentes.

Tem sido tradicionalmente reservado como um fármaco de último recurso,


usado apenas no caso de outros antibióticos menos tóxicos falharem o
tratamento.
Vias de Administração
• Endovenosa

Vancomicina é administrada principalmente por esta via.

Forma parenteral usada comummente no tratamento de sepsis ou


endocardites por Staphylococcus aureus resistente à meticilina,
(MRSA).
Vias de Administração
• Oral

Pouco absorvida pelo intestino.

Apenas em infecções gastro-intestinais por Clostridium difficile.

É prescrita como tratamento de primeira linha.


Farmacocinética
Excreção urinária % Ligação plasmática Clearance l/h/70 Volume Meia
% kg distribuição l/70 kg vida
79 30 5.88 27 5.6

Dose adulto Dose pediátrica Dose neonatal Dose ajustada como percentagem da
dose normal para falha renal baseada
na clearance da creatinina (ClCr)
ClCr aprox. 50 ClCr aprox. 10
ml/min ml/min
30 mg/kg/d em 40 mg/kg/d em 15 mg/g e 40% 10%
2-3 doses 3-4 doses depois 20
mg/kg/d em 2
doses
Farmacocinética
Pouco absorvida no trato Normalmente não
gastro-intestinal administrada oralmente
excepção

Clostridium difficile

Administração EV
1g numa 1h 15-30 mcg/ml durante 1-2h

LCR – cerca 7-30 % concentração plasmática

90% excretada por via urinária, na filtração glomerular.


Farmacocinética
Farmacocinética
Distribuição

• Distribuição alargada nos tecidos.

• Rápida difusão nos líquidos pericárdico, pleural, ascítico e sinovial.

• Baixa concentração no LCR em caso de inflamação das meninges.

• Atravessa barreira placentária.

• Concentração sérica 10-100 μg/ml ligação às proteínas de 50-60%.

Dose deve estar abaixo de 60 μg/ml para evitar efeitos secundários.


Farmacocinética

Eliminação

• Semi-vida sérica de eliminação 4-6h.

• Mais de 80% da dose eliminada nas primeiras 24h.

• Doses orais excretadas nas fezes.

• Fracamente eliminada por hemodiálise ou diálise peritoneal.

• Bastante eliminada por hemofiltração.


Farmacodinâmica
Vancomicina liga-se aos terminais D-Ala-D-Ala do
peptidoglicano.

Inibição da transglicosilase, prevenindo a elongação da


molécula e a formação de ligações cruzadas.

Enfraquecimento da parede celular Susceptibilidade à lise

RESISTÊNCIA

Modificação da sequência de a.a no sítio de ligação da vancomicina.


A D-Ala terminal é substituida por D-Lactato
Actividade bactericida

Eficaz em bactérias Gram + em concentrações entre 0,5 e 10 mcg/mL.

Actua lentamente em Estafilococos e apenas se as bactérias estiverem em


processo de divisão.
Indicações terapêuticas
A Vancomicina é utilizada em infecções graves provocadas por bactérias Gram +:

• Usada nas infecções por estafilococos severas nos pacientes alérgicos ou


resistentes à penicilina e cefalosporinas (MRSA e MRSE).

• Sépsis.

• Endocardite.

• Meningite.

• Enterocolite causada por C. difficile .

É usada também em associação com outros antibióticos no tratamento de


•Endocardites
•Meningite
•Infecções por E. fecalis e E. faecium
Contra-indicações

• Hipersensibilidade à vancomicina ou excipientes.

• Gravidez.

• Insuficiência renal.

• Portadores de surdez ou perda de audição.


Contra-indicações
Gravidez
Reacções adversas
• Flebite ou tromboflebite no local da injecção;

• Náuseas, febre e tremores;

• Hipotensão repentina

• Urticárias

• Neutropenia;

• Reacções de hipersensibilidade;
Toxicidade
• “Red Man Syndrome” Provocado pela libertação de histamina;
▫ Eritema e prurido
▫ Hipotensão
▫ Dor torácica e dispneia

• Ototoxicidade
▫ Pode ser minimizada ao manter um pico de concentração abaixo dos 60
mcg/mL

• Nefrotoxicidade

Ambas toxicidades são raras nas preparações actuais, podendo ocorrer em


situações de administração em conjunto com outros fármacos tóxicos.
Bibliografia
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