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Métodos Utilizados
Oxigênio dissolvido: Método proposto por Winkler (1888) e modificado por Pomeroy
& Kirchman (1945) e Golterman et al., (modificado) 1978.
Procedimento no campo:
Encher cuidadosamente num frasco de DBO, de maneira que o fluxo de água seja através
de um tubo de borracha, alcançando o fundo do frasco. Evitar a entrada de bolhas de ar.
Introduzir cuidadosamente a tampa, evitando sempre o aprisionamento de bolhas. Após
alguns minutos, remova a tampa e adicione: 1mL de Sulfato manganoso e 1mL de Azida sódica
(para frascos de 200 ml).
Recolocar a tampa firmemente evitando a formação de bolhas de ar. Misturar bem. Forma -
se um precipitado de hidróxido manganoso, que é oxidado a Hidróxido Oxidomangônico, na
presença de O2 na atmosfera. Acondicionar no escuro até o momento da análise, de preferência
imersos em água com gelo.
Procedimento no laboratório:
Deixar sedimentar o precipitado. Pode ser estocada por uma semana, preferencialmente
em água ou na geladeira.
Introduzir 1ml de Acido sulfúrico para cada 100ml de água e recolocar a tampa, evitando a
perda do precipitado ou a entrada de ar. Misturar bem. O precipitado se dissolve e os íons
mangônicos em solução ácida, oxidam iodeto a triiodeto (I3-) e iodo livre.
Transferir 50 ou 100ml da amostra através de uma pipeta volumétrica, para um
erlemmeyer. Titular com solução de tiossulfato de sódio a 0,0125N ou valor próximo até obter uma
coloração amarela clara. Adicionar algumas gotas de amido (azul-escuro) e continuar a titulação
até o ponto de viragem (incolor). A titulação deve ser feita o mais rápido possível para evitar a
perda de iodo por volatilização. Fazer réplica.
Vc = volume corrigido
Vf = volume do frasco
OD = Voltit. N. 8 . 1000
Vc
Indicador de Amido 1%
Logo devemos tirar 125ml da solução estoque 0,1N e diluir para 1000ml em água destilada.
N1V1 = N2V2
Onde:
N1 = normalidade do dicromato (0,01N);
V1 = vol. do dicromato (10ml);
N2 = normalidade desejada do tiossulfato (o que se deseja procurar)
V2 = vol. do tiossulfato gasto (na bureta);
ALCALINIDADE
As amostras devem ser coletadas em frascos de polietileno ou vidro, estes devem ser
preenchidos completamente e mantidos fechados, evitando assim a perda ou ganho de CO 2 ou
outros gases. As amostras devem ser preservadas a 4°C. As analises devem ser realizadas ate 24
horas após a coleta. No caso de grande atividade biológica, analise deve ser feita em ate 6 horas
após a coleta. Deve-se evitar a agitação da amostra.
Método
Reagentes e preparação
Metodologia
Mede-se 100ml da mostra em uma proveta e transfere-se esta volume para um Becker de
125ml.
Calibra-se o potenciômetro (pH = 7 e pH = 4 respectivamente)
Verifica-se o pH inicial da amostra (anota-se em tabela apropriada)
Titula-se com H2SO4
Cálculos
REAGENTES
Dissolver 16,9 g de cloreto de amônio (NH4Cl), 1,179g do sal de EDTA, 780mg de sulfato
de magnésio hepta-hidratado (MgSO4 ⋅ 7H2O) ou 688 mg de cloreto de magnésio hexa hidratado
(MgCl2 ⋅ 6H2O) em 143 ml de hidróxido de amônio concentrado (NH 4OH). Diluir com agua
destilada para um volume de 250 ml. Abandonar a solução quando um ou mais ml não dão a
amostra um pH = 10 ±0,1 no final da titulação.
Dissolver 5 g de sulfeto de sódio nona hidratado (Na 2S ⋅ 9H2O) ou 3,7 de sulfeto de sódio
penta hidratado (Na2S ⋅ 5H2O) em 100 ml de água destilada. Armazenar evitando contato com o
ar.
Solução de HCl (1 + 1)
Dissolver 3,723g do sal de sódio do EDTA em água e completar para o volume de 1 litro
com água destilada. Padronizar esta solução com uma solução de carbonato de cálcio.
Solução de hidróxido de sódio 1N: dissolver 40 g de NaOH em água e levar o volume a 1 litro
com água destilada.
PROCEDIMENTO
V gasto ×1000
Dureza total, mg de CaCO3/l =
Vamostra
AMÔNIA
(Método espectrofotométrico do fenol)
A amônia na água está presente como NH4+ (íons amônio) e NH4OH não dissociado, e é
gerada como produto primário final da decomposição de matéria orgânica por bactérias
heterotróficas (diretamente de proteínas ou de outros compostos nitrogenados). Os íons amônio são
muito mais reativos do que nitrato devido a sua alta energia química. A importância da amônia está
na sua assimilação pelo fitoplâncton com menor gasto energético que a assimilação de nitrato, o que
requer ainda presença de enzima. (WETZEL, 1983; PAYNE, 1986).
A toxicidade da amônia para animais e plantas aquáticas é de grande importância. O gás
amônia (NH3) dissolve muito facilmente na água e forma hidróxido de amônia (NH 4OH), o qual
dissocia produzindo amônio (NH4+) e íons hidroxila (OH-). Em condições ácidas a porcentagem de
NH4OH decresce e em condições alcalinas ela aumenta. O NH4OH não dissociado é tóxico, mas o
íon NH4+ não é perigoso. A toxicidade do NH4OH varia não somente com o pH, mas também com a
temperatura, oxigênio dissolvido, dureza e conteúdo de sais da água (GOLDMAN & HORNE, 1983).
REAGENTES
Solução de fenol
Prepare um banho de água quente a 90ºC e coloque o frasco do reagente. Quando o fenol
fundir pipetar 11,1 ml e dissolver em etanol 95% e levar o volume a 100 ml com etanol 95%.
CUIDADO: usar luvas e proteção para os olhos quando manipular o fenol; manipular o reagente
na capela ou num local de boa ventilação pra minimizar toda a exposição pessoal a esta
substância tóxica e volátil.
Pipetar 40 ml do reagente comercial (12,5%) ou P.A e diluir a 100 ml com água deionizada
ou destilada. Preparar a cada 2 meses.
Solução oxidante
PROCEDIMENTO
a) Pipetar 25 ml de amostra e transferir para um erlenmeyer de 50 ml.
b) Adicione com agitação vigorosa após cada adição: 1 ml da solução de fenol, 1 ml da
solução de nitroprussiato de sódio e 2,5 ml da solução oxidante.
c) Cobrir as amostras com papel filme e deixar a cor desenvolver à temperatura ambiente por
no mínimo 1 hora no escuro. A cor é estável por 24 horas.
d) Determinar a absorbância dos padrões e amostras em 640nm contra um branco preparado
com água deionizada ou destilada.
Cálculo
absorbânci a − b
N – NH3 em mg/l =
a
NITRITO
O nitrito, a forma reduzida parcialmente do nitrato, está presente na água em quantidades
insignificnates (GOLDMAN & HORNE). O nitrito em águas anóxicas é convertido em amônia. O nitrito
como produto intermediário da oxidação da amônia à nitrato, provavelmente tenha sua produção
dificultada nos ambientes onde ocorra falta de condições oxidantes. Córregos poluídos podem conter
até 2 mg/l de NO2-N O nitrito pode causar um problema respiratório pela formação de
metahemoglobina, a qual reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue. Esta falta de
oxigênio nos tecidos pode produzir uma condição fatal conhecida como “blue baby”.
REAGENTES
Reagente de cor
Em 800ml de água destilada adicionar 100ml de ácido fosfórico (H3PO4) concentrado e 10g
de sulfanilamida. Após a total dissolução adicionar 1g de bicloridrato de N-(1-naftil)-etilenodiamina
e levar o volume a 1 litro com água destilada.
Pipetar 21ml do NH4OH concentrado e diluir para 100ml com água destilada.
Diluir 89ml do Acido clorídrico concentrado e diluir para 1 litro com água destilada.
PROCEDIMENTO
Se as amostras contem sólidos suspensos, filtrar a amostra com membrana com poros de
0,45µ m.
Se necessário corrigir o pH da amostra para 5 – 9 usando HCl 1N ou NH4OH 3N.
Pipetar 50 ml de amostra ou uma alíquota adequada diluída a 50 ml e transferir para um
erlenmeyer de 125 ml e adicionar 2 ml do reagente de cor. Aguardar 10 minutos.
Determinar a absorbância dos padrões e amostras em 543nm contra um branco preparado
com água deionizada ou destilada.
Cálculo
absorbânci a − b
N – NO2- em mg/l =
a
NITRATO (Cádmio)
A taxa de NO3-N para NH4-N em água doce é variável em relação às fontes de ambas as
formas de nitrogênio combinado. Em áreas onde as fontes naturais de NO3-N são baixas, a taxa
pode aproximar em 1:1; onde ocorre de leve a moderada contaminação por despejos ou por onde há
aplicação de fertilizantes nitrogenados contaminando águas, taxas na faixa de 1:10 são encontradas
comumente (WETZEL, 1983). Segundo GOLDMAN & HORNE (1983) o nitrato, em contraste com
outras formas nutrimentais como amônia, fosfato ou íons metálicos, move-se livremente pelo solo
com as superfícies aquáticas. É a forma mais altamente oxidada de nitrogênio e é usualmente a
forma mais abundante de nitrogênio inorgânico combinado. O nitrato não é tóxico nas quantidades
encontradas em lagos e rios (cerca de 1 mg por litro). Água potável padrão para os humanos devem
apresentar menos de cerca de 10 mg/l de NO3-N; e mesmo em altos níveis os malefícios à saúde
provocados pelo nitrato são aparentemente pequenos.
REAGENTES
Lavar 25g de novos ou usados grânulos de cádmio de 0,3 – 1,5 mesh com HCl (1 + 1),
deixe ferver bem e enxágüe com água. Fazendo movimentos circulares lave os grânulos de
cádmio com 100 ml de solução de sulfato de cobre (CuSO4 2%) por 5 minutos ou até a cor azul
desaparecer e os grânulos apresentarem uma coloração avermelhada. Suavemente lave os
grânulos de cádmio com água destilada para remover todo cobre precipitado.
Solução de HCl (1 + 1): Misturar volumes iguais de ácido clorídrico (HCl) concentrado e água
destilada. Pode-se usar a seguinte proporção para fazer 100ml de HCl: 50ml de acido clorídrico e
50ml de água destilada.
Solução de sulfato de cobre 2%: dissolver 20g de CuSO4 ⋅ 5H2O em 500ml de água destilada e
elevar a um volume de 1 litro com água destilada.
Coloque fibra de vidro na base da coluna e encha com água destilada. Adicione, com a
ajuda de uma espátula, grânulos de cobre-cádmio suficientes para formar uma coluna de 18,5 cm
de altura. Coloque outra quantidade de fibra de vidro cobrindo o cádmio presente na coluna.
Mantenha o nível da água sempre acima dos grânulos de cobre-cádmio para evitar a entrada de
ar. Lave a coluna com 200ml da solução diluída de cloreto de amônio-EDTA. Ative a coluna
passando através dela a uma vazão de 7 à 10ml/min, no mínimo 100ml de uma solução composta
de: 25ml de solução de nitrato de potássio ou nitrato de sódio (1mg/l) e 75ml da solução
concentrada de cloreto de amônio-EDTA.
Solução diluída de cloreto de amônio – EDTA diluído: Retira 300ml da solução do cloreto de
amônio concentrado e adiciona 200ml de água destilada, dando um total de 500ml.
a) Se necessário ajustar o pH da amostra para 7 – 9 com HCl ou NaOH diluídos. Isto garante
um pH de 8,5 após a adição da solução de cloreto de amônio-EDTA.
b) Pipetar 25ml de amostra ou uma alíquota adequada diluída a 25 ml e transferir para um
erlenmeyer de 125ml e adicionar 75 ml da solução concentrada de cloreto de amônio-EDTA
e misture. Passe a amostra através da coluna a uma vazão de 7à 10ml/min.
c) Descarte os primeiros 25ml e colete o resto da amostra original. OBSERVAÇÃO: não é
preciso lavar a coluna entre uma amostra e outra, mas se a coluna não for reusada várias
horas ou mais, coloque 50ml da solução de cloreto de amônio-EDTA diluída no topo da
coluna e deixe passar através da coluna. Armazene os grânulos de cobre-cádmio nesta
solução e nunca a deixe secar.
d) Tão breve quanto possível e não mais que 15 minutos após a redução, adicione 2ml do
reagente de cor a 50ml da amostra e misture. O preparado é estável até cerca de 15
minutos.
e) Determinar a absorbância dos padrões e amostras em 543nm contra um branco preparado
com água deionizada.
Reagente de cor
Em 800ml de água destilada adicionar 100ml de ácido fosfórico (H3PO4) concentrado e 10g
de sulfanilamida (C6H8N2O2S). Após a total dissolução adicionar 1g de bicloridrato de N-(1-naftil)-
etilenodiamina e levar o volume a 1 litro com água destilada.
Cálculo
absorbânci a − b
N – NO3- em mg/l =
a
RESUMO:
OBS: Após acrescentar o reagente de cor, a leitura tem que ser feita em no máximo 15 minutos.
Solução estoque de nitrato 100 mg/l:
Dissolver 0,7218g de Nitrato de potássio (KNO3) ou 0,6071g de nitrato de sódio (NaNO3) em
água destilada e elevar a um volume de 1 litro com água destilada. Preservar com 2ml de
clorofórmio e estocar por no máximo 6 meses.
FOSFÓRO TOTAL
(MÉTODO DO AC. ASCÓRBICO APÓS DIGESTÃO COM PERSULFATO)
Dissolver 300ml de ácido sulfúrico concentrado em 700ml de água destilada num balão de
1000ml.
Dissolver 25g de persulfato de potássio em 500ml de água destilada fervida num balão.
Misturar 50ml de ácido sulfúrico 5N, 5ml de tartarato de antimônio e potássio, 15ml de
molibdato de amônia e 30ml de ácido ascórbico 0,1N.
PROCEDIMENTO
REAGENTES:
Acido sulfúrico 5N
Dissolver 0,88g de ácido ascórbico em 100ml de água destilada. Solução estável por uma
semana a 4ºC, porém é preferível que o mesmo seja feito minutos antes da preparação do reativo
misto.
Indicador fenolftaleína 1% (val. 2 anos)
PROCEDIMENTO
• Filtrar a amostra em filtro de fibra de vidro e depois em membrana de filtração 0,45 µm;
• Medir 50ml da amostra, ou diluição desta (5ml da amostra para 25 ml de água destilada e
depois completar para 50ml)
• Adicionar 1 gota de fenolftaleina. Se ficar rosa, neutralizar com algumas gotas de ácido
sulfúrico (H2SO4 à 5N), até desaparecer a cor. Depois adicionar mais 1ml desse ácido.
• Adicionar 8ml do reagente misto. Agite, após 10 minutos, mas não mais que 30, meça a
absorbância a 880nm usando o branco (reagente sem amostra) como referência.
• A cor azul será evidente caso contenha fósforo na amostra.
MÉTODO: Valderrama, J.C. The simultaneous analysis of total nitrogen and total phosphorus in
natural waters. Mar. Chem., 10: 109-122, 1981.
REAGENTES
Dissolver 2,7g de ácido ascórbico P.A. em 50ml de água deionizada ou destilada. Esta
solução deve ser preparada na hora da análise.
Observação:
As vidrarias antes de serem utilizadas devem ser lavadas da seguinte forma:
DICAS
Ao misturar ácido com água nunca adicione o acido á água e sim o contrário
(colocar um pouquinho de água no recipiente antes)