Sunteți pe pagina 1din 2

CASAS DE CHÁ:

Todos os “ideais do belo” japonês estão sintetizados na casa de chá, na


cerimônia em si e nos objetos usados. A arquitetura do pavilhão do chá, também conhecia
com o nome de sukiya, implica na ausência de formas exuberantes. É simples, se bem que
esta simplicidade e o aparente descuido escondem intenso esforço criativo. Muito do
idealismo do sukiya pode ser hoje discernido em toda casa japonesa, Seu alicerce
histórico reside justamente na preferência por cores e materiais naturais, no prazer pela
economia e simplicidade, na insistência pela proximidade à natureza. Assim, o que
diferencia o edifício sukiya de sua antecessora, a casa rural, é a habilidade com que se
cria essas qualidades.
O pavilhão de chá é um mundo em miniatura, onde os materiais usados são os
oferecidos pela Natureza que a circunda, tendo antes sido adaptados as necessidades pelo
homem, do maneira a dar ênfase as qualidades próprias desses materiais. Importa ao
japonês descobrir nova vida nestes materiais que usa, disso tirando partido em suas
criações artísticas, e isto se explica porque se vê mais atraído pela madeira ao natural,
mostrando toda a riqueza de seus veios e nós, do que pela madeira pintada.
Isto acontece, em parte,
porque o culto do chá se desenvolveu
em um período da História do Japão
em que a classe rural mostrava força
crescente e começava a participar mais
ativamente na formação da cultura
nipônica. Eram, portanto, estes mesmo
homens que manufaturavam os
utensílios usados na cerimônia do chá.
Outra explicação da
preferência pelos materiais “rústicos” é
o fato de que o culto do chá foi
formalizado por Sen no Rikyu (1520-
91) e nasceu da reunião de modestos lavradores, em ambientes desprovidos de quaisquer
elementos elegantes ou elaborados, onde simplesmente se degustava o chá. Os mestres
primitivos da cerimônia do chá tinham, sem dúvida, um conhecimento intuitivo do belo, e
insistiam em que a apreciação do objeto só podia ser completa quando ele estivesse
realmente em uso.
Para o japonês só existe harmonia de criação quando se quebra a perfeição. O
rompimento dessa harmonia é que dá a sensação de ritmo dinâmico. O belo é algo que
ganha em beleza com a pátina do tempo, e, portanto o momento em que um determinado
objeto acaba de ser feito não é aquele em que ele é mais belo. E isto explica porque as
paredes das casas de chá, ao serem construídas, eram freqüentemente escurecidas
artificialmente, como que antecipando o demorado efeito do tempo.
A cerimônia do chá é uma cerimônia de regras formais, na qual se segue uma
rígida seqüência de ações para que se chegue então na degustação do chá. Esta seqüência
de ações tem o intuito de fazer com que a pessoa que a execute aprecie o processo, a
forma, o gosto (normalmente amargo), o ambiente, os objetos dispostos no tokonoma, o
assunto de que se fala, o silencio, o vazio, enfim, tem o intuito de ser um ato de
meditação, de forma que a arquitetura sukiya tem elementos característicos que propiciem
esta experiência.
A casa de chá concentra todos os elementos da arquitetura japonesa, tais como o
tokonoma, fusuma, shoji, ligação com o jardim, o ro (fogareiro no piso da edificação),
entretanto a casa de chá contem uma característica que é unicamente dela: a entrada.

A entrada:
A entrada principal para a sala do chá é bem mais baixa do que qualquer outra
porta. Ela tem o intuito de fazer com que todos aqueles que vão desfrutar da cerimônia do
chá tenham que se curvar, deixando para trás, desta forma, toda a arrogância, as idéias
pré-concebidas, etc., entrando assim para a cerimônia do chá com humildade, para
vivenciar totalmente o momento presente.

S-ar putea să vă placă și