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Uma Verdadeira História de Natal

José Henrique Baldin

Havia uma menina de 7 anos de idade que se chamava Maria e ela era muito pobre, pois
vivia numa casa humilde, de madeira. Maria tinha só a mãe para lhe criar, pois o pai
havia morrido num acidente pouco depois do nascimento da filha. E a mãe deixava a
menina numa escola municipal enquanto pegava papelão e sucata nas ruas e nos lixões.
Com a venda da sucata mal dava para comprar comida.

Mãe filha passavam extrema necessidade material, em certos dias não tinham nem pão
para saciar a fome. Maria também não tinha brinquedos. Os únicos que tinham era
quando a mãe lhe trazia alguns pedaços de papelão e uma caixa velha de sapato para
fazer alguns brinquedos. As vezes a mãe lhe trazia uma boneca que encontrava nas
sobras do lixo, mas esta boneca geralmente vinha sem braços e sem cabeça, pois se
estava no lixo era porque não prestava mais ao dono.

E foi chegando a época do Natal, e a menina ouviu na escola da professora que nesta
época Papai Noel trazia presentes às crianças, que somente era preciso colocar um
bilhetinho dentro de uma meia e colocar perto da janela do lado de fora da casa para que
o "Bom Velhinho" trouxesse os presentes. Nesta época, ela costumava andar pelas ruas
da cidade, e ver a cidade enfeitada, cheio de luzes piscando nas árvores e as pessoas
andando cheios de pacotes de presentes, e em algumas lojas viu homens vestidos de
Papai Noel conversando com as crianças. Maria se encheu de sonhos e queria uma
boneca, que tivesse pelo menos completa, com a cabeça , os braços e as pernas. E a cada
dia, com o Natal chegando, ela cada vez mais ficava sonhando com a boneca, pois afinal
nunca tinha recebido um presente de Natal.

Imaginemos a situação da mãe de Maria, mal tinha dinheiro para comprar comida, e não
podia comprar nem brinquedos de R$ 1 (Um Real) nas lojas. Na véspera de Natal
escreveu com dificuldade o pedido ao Papai Noel, pois não sabia direito ler e escrever.
Esperou a mãe ir dormir e colocou o bilhete numa meia rasgada, pois era a única que
tinha e colocou-a do lado de fora da casa perto da janela.

Em seguida, Maria ficou deitada na cama pensando em como seria a boneca que o Papai
Noel traria e demorou a dormir. E devido a sua imensa ansiedade, assim que
amanheceu, acordou antes da mãe e foi correndo verificar se ao lado da meia havia o
presente que o "Bom Velhinho" iria lhe trazer. Chegando lá, para sua tristeza, viu que
estava só a meia e que o Papai Noel se esquecera dela e não trouxera a tão sonhada
boneca. Ficou chorando o dia inteiro, pois via que as crianças que moravam no bairro
estavam brincando com os presentes de Natal e ela se perguntava porque o Papai Noel
se esqueceu dela, pois ela tinha sido uma boa menina e nunca tinha brigado com a mãe.

Imaginemos o sofrimento e a desilusão de Maria por acreditar num conto de Natal. Este
é o Natal que os homens criaram. Bem longe do verdadeiro significado desta data,
fazem desta época, um Natal materialista, egoísta, preconceituoso, onde só alguns
podem ter os presentes caros, as ceias fartas de comida. Muitos pais de famílias simples,
apesar de levaram uma vida financeira difícil, ensinam as crianças sobre as fantasias do
Papai Noel, e compram presentes, entram em dívidas, apenas para manter ainda vivo
este mito, esta fantasia.

Voltemos a história, passados alguns anos a mãe de Maria veio a falecer, pois havia
ficado doente, catando sucata nos lixões da cidade. A menina cresceu e para sobreviver
trabalhava como empregada doméstica. Hoje, esta menina já é uma senhora com 30
anos de idade. Graças a Deus ela tem uma vida um pouco melhor, se casou com um
rapaz de família simples e tem dois filhos. Ela não é rica, paga aluguel de uma casinha
de três cômodos, e tem o que comer e o que se vestir. Conheceu também uma moça, no
qual se tornaram grandes amigas, e foi esta moça que lhe apresentou Jesus para ela.
Maria nunca tinha ouvido falar dele. E descobriu que podia ser feliz neste mundo apesar
das dificuldades que a vida oferece. Aprendeu que a vida não se resume pelo ter e sim
pelo ser. Que os bens materiais são apenas provisórios e que os bens espirituais são
eternos.

Maria ensinou aos filhos que Papai Noel não existe, é apenas uma fantasia, um conto de
Natal, e que esta data é importante pelo nascimento de Jesus, e que devemos comemorar
o seu aniversário. E em vez de nós darmos ao aniversáriante um presente, é ele que nos
dá o verdadeiro presente de Natal, pois nos ensina a viver de verdade, sem falsas
ilusões, sem discriminação, onde ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos,
amarelos ou vermelhos, podem ser felizes se aprenderem e seguirem os seus
ensinamentos.

Maria hoje tem uma família unida, onde todos são felizes pelo que possuem, não vivem
de ilusões que o mundo pode dar, mas vivem pela certeza dos ensinamentos de Jesus.
São os únicos que produzem justiça, igualdade e mostram que a morte não existe.

Saindo da história, vamos pensar um pouco: Nós, as vezes reclamamos que não
conseguimos comprar um carro novo, uma casa um pouco maior, uma roupa de grife,
um videogame para nossos filhos, porque não temos dinheiro suficiente para comprar.
Devemos agradecer à Deus pelas riquezas que temos e que não damos valor. A casa que
temos, embora seja simples, pelo menos não moramos debaixo das pontes e em favelas.
As roupas que possuímos, embora não sejam de marca e nem da moda. A comida que
temos, que embora não seja farta, pelo menos não passamos fome. Pela saúde que
temos, pois enxergamos, falamos, ouvimos, podemos andar.

E para terminar esta verdadeira História de Natal, podemos ter o mesmo final feliz,
vamos aprender com ela que descobriu a verdadeira felicidade e que podemos ser
felizes com o que temos, procurando fazer o Bem as outras pessoas. E este é um
presente que todos podemos dar, se o quisermos e se esforçarmos de verdade.

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