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observações sobre o assunto, a partir de con- o surgimento das ferramentas dos sistemas
siderações a respeito de comunidades virtu- baseados na Web, como o Blogger6 e o Grok-
ais e webrings construídos a partir dos blogs. soup7 , lançados pela Pyra 8 em agosto de
O estudo é parte de uma pesquisa iniciada 1999.
em janeiro deste ano, quando foram seleci- Os weblogs originais era dirigi-
onados 22 blogs , que foram observados di- dos por links. Cada um era uma
ariamente pela pesquisadora. A partir daí, mistura de proporções únicas de
procurou-se categorizar os elementos obser- links , comentários e pensamentos
vados e, deste modo, construir algumas ob- e ensaios pessoais. Weblogs po-
servações, ainda que iniciais, sobre o fenô- diam apenas ser criados por pes-
meno. Como forma complementar à obser- soas que já sabiam como fazer um
vação diária dos weblogs, foram feitas entre- website9 . (...) Estes eram entusias-
vistas com o grupo de 22 bloggeiros . tas da web.10
Um dos blogs pioneiros que ilustra a colo-
1 Weblogs cação de Blood foi o Links From the Under-
O fenômenos dos weblogs é relativamente ground , de Justin Hall. O website dedicava-
recente. De acordo com Rebecca Blood se a trazer, para os leitores, o dia-a-dia do au-
(2002, online ), a idéia do weblog é antiga tor. De acordo com Carvalho (2002, online),
( websites "pessoais"ou "temáticos"que são Justin produziu:
atualizados constantemente), mas, em 1999, (...) um livro aberto sobre a sua
havia apenas um grupo de 23 weblogs conhe- própria vida, publicando tudo em
cidos, listados por Jesse Garrett em sua lista detalhes: bebedeiras, divagações à
de "websites como este". Logo, o número toa, as doenças sexualmente trans-
começou a aumentar de modo significativo. missíveis que contraiu, viagens, as
Os weblogs inicialmente eram filtros do amizades, as aulas na faculdade,
conteúdo na Internet. Eram praticamente ba- namoros, o suicídio do pai e até as
seados em links e dicas de websites pouco próprias fotos nu ou urinando.
conhecidos (Blood, 2002, online ), bem
Outro dos primeiros weblogs , Robot Wis-
como comentários, ou seja, funcionando,
dom 11 , de Jorn Barger, também se restringe
também, como Publicação Eletrônica (se-
6
gundo a classificação que discutiremos em http://www.blogger.com
7
seguida), destruindo o mito de que weblogs http://www.groksoup.com/
8
http://www.pyra.com
tenham sido criados com a função exclusiva 9
A autora refere-se ao conhecimento da lingua-
de servirem como diários eletrônicos. O for- gem HTML.
mato Diário parece ter surgido ao mesmo 10
No original: "The original weblogs were link-
tempo, segundo as observações de Rebecca, driven sites. Each was a mixture in unique proporti-
com igual força. ons of links, commentary, and personal thoughts and
essays. Webglos could only be created by people who
O conhecimento da linguagem HTML era already knew how to make a website. (...)These were
uma barreira constante para o aumento do web enthusiastic."( tradução da autora)
11
número de usuários, que só foi quebrada com http://www.robotwisdom.com/
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 3
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4 Raquel da Cunha Recuero
nece claro: informar. São estes weblogs que Minority Report só não é uma de-
são tidos, muitas vezes, como rivais ao jorna- cepção maior porque você pode
lismo pela sua característica de "filtro"da in- manter sua cabeça girando para
formação na Internet. (Hiller, 2002, online; prestar atenção e "deduzir"todos os
Brocanelli, 2002, online; Outing, 2002, on- elementos futuristas que a equipe
line, entre outros) do Spielberg criou. Não é um tra-
Os weblogs da categoria "Diário Eletrô- balho muito profundo (é impossí-
nico", por outro lado, não buscam a infor- vel prever uma noosfera), mas as
mação, e raramente a trazem. Em geral, previsões tecnológicas são bem le-
os usuários preocupam-se em contar peque- gais.15
nos fatos cotidianos, comentar o humor ou
mesmo suas opiniões sobre este ou aquele Ainda é possível encontrar weblogs que
assunto. Este tipo de weblog funciona como possuam características mistas das duas
uma "janela"para a vida do indivíduo, que re- grandes categorias, onde o autor alterna
lata sua vida cotidiana. comentários sobre sua vida e informações
André Lemos (2002: 44) trata dos "Ciber- de acordo com seus gostos pessoais, assim
diários"como sinônimos de weblogs. Ape- como descreve seu trabalho o autor de um
sar, como demonstra a pesquisa, de que a blog classificado nesta categoria: "um pe-
grande maioria dos weblogs surge como um queno diário com pensamentos sobre música
diário online , uma parcela também já ex- e cultura pop em geral".
pressiva dedica-se a trabalhar com notícias É importante que se atente para a existên-
e informações relacionadas com um deter- cia das diversas formas de weblogs para que
minado assunto. Um dos entrevistados, es- não se caia na generalização do blog como
tudante de 22 anos, dono de um blog sobre ferramenta específica da construção de diá-
design gráfico na Web, afirma: "Vejo meu rios. Blogs têm sido utilizados das mais di-
blog como um arquivo, um fichário. Nele co- versas formas, todas relacionadas à publica-
loco sites dos quais gostei com um comen- ção de idéias, algumas pessoais (diários) ou-
tário pessoal para que eu lembre o porquê tras informacionais (publicações).
de eu ter escolhido tal site."Oblog do estu-
dante constitui-se em links para websites que 2 Comunidades Virtuais
o autor julga interessantes e um julgamento
de valor (comentário) acompanhando. Ou- Em trabalhos anteriores, já tivemos a opor-
tro dos weblogs pesquisados é uma típica re- tunidade de discutir o conceito teórico de
vista eletrônica: Seu autor comenta filmes, comunidade virtual16 . Passando pela socio-
quadrinhos e livros interessantes que saem logia clássica, pelos conceitos de Gemeins-
das editoras, avisando de lançamentos e fa- chaft eGesselscheft de Tönies, bem como
zendo críticas. Raramente o autor faz algum pelas idéias de comunidade, concebidas por
comentário mais pessoal. Abaixo podemos 15
http://www.pontomidia.com.br/erico - (postado
conferir um dos posts do autor, sobre o filme em 02/08/2002, às 00h59min)
"Minority Report": 16
Para maiores detalhes vide Recuero (2001) Co-
munidades Virtuais: Uma abordagem teórica.
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 5
Weber, Durkheim, Buber e vários outros gar"no ciberespaço ao qual associa-se uma
pensadores, procurou-se fazer um resgate da comunidade virtual. (Recuero, 2002: 37-
idéia de comunidade e suas modificações no 42). É um lugar demarcado no espaço, onde
tempo, até a atualidade, discutindo em que os indivíduos participantes da comunidade
medida poderia ser definido o conceito de encontram-se para estabelecer as relações
comunidade virtual. Dentro desta perspec- sociais, como por exemplo, uma sala de chat.
tiva, estudam-se os conceitos de comunidade Lemos (1998, online) propõe a compre-
clássicos e comunidade virtual, numa inter- ensão do ciberespaço sob duas perspectivas:
secção até chegar-se à idéia de comunidade “como o lugar onde estamos quando entra-
virtual como grupo de pessoas que estabele- mos em um ambiente virtual”, ou seja, num
cem entre si relações sociais, que permane- ambiente como as salas de chat , por exem-
cem um tempo suficiente para que elas pos- plo, ou ainda, como o “conjunto de redes
sam constituir um corpo organizado, através de computadores, interligadas ou não, em
da comunicação mediada por computador e todo o planeta”. Rheingold (1992, online
associada a um virtual settlement . ) descreve o ciberespaço como um “espaço
O primeiro requisito da comunidade vir- conceitual, onde palavras, relações huma-
tual é, portanto, a idéia de um grupo de pes- nas, dados, prosperidade e poder são ma-
soas que estabeleçam entre si relações soci- nifestados pelas pessoas usando a tecnolo-
ais. Essas relações são construídas através gia da CMC"18 . Lévy (1999:92) define o
da interação mútua17 entre os indivíduos, em ciberespaço como “espaço de comunicação
um período de tempo, tendo a permanência, aberto pela interconexão mundial dos com-
como anteviu Palacios (1998, online), entre putadores e das memórias dos computado-
seus requisitos fundamentais. A permanên- res” . A partir destas idéias, podemos ver
cia, aqui é discutida como espaço tempo- o ciberespaço como um lugar de circulação
ral contínuo de relacionamento. A idéia de de informação. Um espaço construído por
"corpo organizado"remonta à visão das re- esta circulação e, ainda, um espaço delimi-
lações sociais como um intrincado emara- tado por ela. Estas limitações são compre-
nhado de fios que se cruzam e se cruzam, endidas como limitações do lugar do cibe-
novamente, constituindo uma rede de rela- respaço onde se está. Trata-se de limita-
cionamentos em torno de um mesmo virtual ções imaginárias, construídas por nós mes-
settlement . mos. Por exemplo, a "sala"de chat nada mais
é do que uma porção do ciberespaço limitada
por nossa concepção de espaço concreto. Fa-
3 Virtual Settlement e Webrings
zemos uma metáfora com uma sala comum.
Virtual Settlement é uma proposição de Na verdade, nossa "sala"ciberespaçial não
Quentin Jones (1998, online). De acordo possui limitações concretas, como paredes,
com o autor, o virtual settlement é um "lu- chão e etc. Mas a metáfora auxilia na nossa
18
17
De acordo com a classificação proposta por “(...) cyberspace is the conceptual space where
Primo (1998), no artigo Interação Mútua e Interação words and human relationship. Data and wealth and
Reativa. power are manifested by people using CMC techno-
logy;”
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6 Raquel da Cunha Recuero
transcrição de nossa noção de espaço. Neste como uma representação do bloggeiro no ci-
sentido, citamos Aranha Filho (1998, online berespaço. Portanto, num webring , como o
), que chama a atenção para o assunto da definimos aqui, temos um grupo de pessoas,
grande operação de retranscrições de hábi- mais do que um grupo de links .
tos e instituições do mundo offline para den- A ferramenta de comentários, é, portanto,
tro do novo meio [a Internet], e “ a busca essencial em nossa análise. De todos os
por metáforas organizadoras deste novo es- weblogs estudados apenas um não a possui
paço. Segundo ele, a Rede constitui-se sobre e o autor relata que deseja colocar o sis-
uma metáfora orientadora, “contrói-se a in- tema, mas não conseguiu cadastrar-se. O sis-
terface de tal modo que ela é percebida pelo tema de comentários funciona de uma ma-
usuário como um espaço19 topográfico (ci- neira simples: A cada post publicado apa-
berespaço, virtual), com lugares (sites) onde rece, logo embaixo, um link para que o leitor
estão reunidos as atrações e os serviços, e comente o que leu. Geralmente o número de
vias de conexão (a Internet seria o esboço comentários já feitos aparece ao lado. Para
de uma info-highway, info bahn), ‘caminhos’ comentar basta clicar no link e escrever o que
pelos quais locomover-se entre os sitios”. se deseja. A grande maioria dos comentários
Aranha vê, deste modo, uma representação utilizados pelos bloggeiros da pesquisa fazia
metafórica do espaço real dentro da Inter- parte do sistema gratuito Yaccs20 Os comen-
net. Seguindo por esta perspectiva, weblogs tários são fundamentais porque proporcio-
podem ser compreendidos como represen- nam dinamismo ao site , e mais, proporcio-
tações espaciais do self , lugares demarca- nam aos leitores interagir com o autor, cons-
dos no ciberespaço onde o bloggeiro "está". truir um diálogo com o autor e também os
Os blogs que ele costuma acessar são vistos demais leitores. Essa perspectiva dialógica,
como "vizinhos"e linkados, muitas vezes, as- de construção da comunicação entre os dois
sim. pólos comunicativos, é a chamada interação
Os weblogs que observamos constituíram- mútua, proposta por Primo (1998, online),
se em webrings. Neste artigo, utilizamos o em oposição à interação reativa, simples-
termo webring para definir círculos de blog- mente uma ação e reação, geralmente obser-
geiros que lêem seus blogs mutuamente e vada na interação entre indivíduo e máquina.
interagem nestes blogs através de ferramen- Utilizamos a noção de interação mútua como
tas de comentários. Os blogs são linkados aquela que o suporte deve proporcionar para
uns nos outros e formam um anel de intera- que os indivíduos possam construir relações
ção diária, através da leitura e do comentá- sociais formadores de uma comunidade vir-
rio dos posts entre os vários indivíduos, que tual. Para que este interação seja possível,
chegam a comentar os comentários uns dos é essencial o uso da ferramenta de comentá-
outros ou mesmo deixar recados para tercei- rios nos weblogs.
ros nos blogs . Esse círculo de blogs difere, 20
(http://www.yaccs.com) Apenas para demonstrar
basicamente, de um grupo de links porque, a importância dos comentários para os blogs, o sis-
como discutiremos adiante, o blog funciona tema está freqüentemente indisponível para novas
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contas, uma vez que a procura é muito grande e o ser-
Grifo do autor. vidor não suporta.
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 7
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8 Raquel da Cunha Recuero
faço a mesma coisa, atualizo sem- vos weblogs foram acrescidos às listas diá-
pre."(estudante, 21 anos) rias dos usuários. Novos webrings surgiram.
Deste modo, acreditamos poder definir os
Outros acessam os blogs várias vezes ao webrings (como aqui chamamos os círculos
dia para ver o que há de novo e verificar as de bloggeiros ) como virtual settlement , uma
interações do dia no sistema. Muitos dos en- vez que funcionam como um lugar (uma vi-
trevistados mantêm listas dos blogs vizinhos, zinhança) de bloggeiros que interagem (atra-
blogs para ler todos os dias. vés dos comentários e posts ) e travam co-
Seja como for, é principalmente através nhecimento e relações entre si. Os webrings
dos comentários como feedback aos posts são, portanto, compostos não apenas do blog
que os círculos são formados. As dinâmi- , mas do círculo de bloggeiros e seus comen-
cas são relativamente simples: Alguém lê o tários sobre o blog , do suporte tecnológico
comentário de alguém e interessa-se em sa- da comunidade virtual.
ber quem é. Nos comentários é possível ao Ao mesmo tempo, os webrings represen-
indivíduo assinar e colocar o website pessoal tam um círculo de pessoas que interagem
(em geral outro weblog ). A partir de en- com alguma freqüência através de seus blogs
tão se passa a acessar este blog novo com e comentários. O virtual settlement , como
alguma freqüência. Em um ou outro post , já previra Jones (1998, online), existe onde
comenta-se algo sobre o novo blog . Através existe uma comunidade.
do link (weblogs são totalmente hipertextuais
e geralmente possuem vários links no decor-
rer do texto), todo o círculo de pessoas que
4 Weblogs e Identidade: O
acessava o blog passa a conhecer também o "Eu"Mutante
novo blog . Para discutir a idéia dos weblogs como agre-
Na entrevista também foi pedido aos blog- gadores sociais, é preciso discutir também
geiros que enumerassem os blogs que lêem a idéia de identidade expressada pelo indi-
com freqüência. O círculo de relações ficou víduo através do blog e deste como repre-
imediatamente mais nítido. Mesmo que não sentação individual no ciberespaço, segundo
se conheçam pessoalmente, funciona a idéia a idéia de representação do eu proposta por
do "conhecer quem conhece"ou "ter entrado Goffman (1985). Assim, é possível perceber
por indicação de um amigo e gostar". Inicial- porque os weblogs podem funcionar também
mente, o leitor apenas conhece o blog . Aos como elementos de representação do "eu"de
poucos, começa a interagir com o autor e ve- cada um, e como "janelas"para que outros
rifica que seus outros conhecidos também in- possam "conhecer"o indivíduo, permitindo
teragem. O círculo começa a ser formado. que a interação aconteça entre pessoas.
Um mesmo blog pode fazer parte de vários Os weblogs permitem ao indivíduo ex-
webrings , como um nó na rede de relações pressar várias facetas de sua personalidade.
criadas pelos blogs . De acordo com Döring (2002, online), as
No decorrer da pesquisa, o círculo en- teorias pós-modernas da identidade são en-
tre os weblogs estudados aumentou e tendidas a partir da multiplicidade do self ,
interseccionou-se no decorrer do tempo. No-
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 9
Dentro desta perspectiva, o weblog pu- Ser representado na Web por uma
blica o "eu"diário e reconstruído do indiví- página pessoal atrativa, rica em in-
duo. Ele traz a reconfiguração da identidade formações, profissional ou humo-
particular de cada um todos os dias. O layout rística pode melhorar a impressão
do blog também faz parte dessa visão do que fazemos de uma pessoa que
"eu". Desde as cores, elementos e imagens não seja familiar a nós pessoal-
23
André Lemos, em seu artigo "Diários Pessoais e mente. A página pessoal pode in-
Webcams na Internet"também acena com esta questão clusive suplementar as impressões
(vide bibliografia). face-a-face que fazemos das pes-
24
No original: "Personal home page construction soas que nos são familiares ou que
promotes the systematic answering of the identity-
conhecemos pessoalmente.25
critical "who am I?"question and supports the inter-
nationalization of the individual answers."(tradução 25
No original :"Being represented on the Web with
da autora)
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 11
autor e com os demais elementos da comu- DÖRING, Nicola. Personal Home Pages
nidade. on the Web: A Review of Research.
Mais estudos são necessários, no entanto, Publicada no Journal of Computer
para determinar se todos os webrings podem Mediated Communication, Issue 3, Vo-
constituir-se em comunidades virtuais, bem lume 6. Abril de 2002. Disponível em:
como a aplicabilidade da classificação pro- http://www.ascusc.org/jcmc/vol6/issue3
posta dos weblogs neste trabalho. Não se /rintel.html (01/08/2002)
tem aqui, a intenção de realizar um estudo
absoluto, mas de lançar ao debate mais in- JOHNSON, Steve. Use the Blog,
dícios e discussões sobre o fenômeno dos Luke. Publicado na revista Sa-
blogs . lon, em 10/05/2002. Disponível em:
http://www.salon.com/tech/feature/2002
/05/10/blogbrain/print.html
6 Referências Bibliográficas (01/08/2002)
ARANHA FILHO, Jayme. Tribos Eletrôni- JONES, Quentin. Virtual-Communities, Vir-
cas: usos e costumes. Disponível em: tual Settlements & Cyber-Archaelogy
http://www.alternex.com.br/ esocius/t- – A Theoretical Outline. In Jour-
jayme.html (06/10/1998) nal of Computer Mediated Com-
BLOOD, Rebecca. Weblogs: A His- munication vol. 3 issue 3. De-
tory and Perspective .Disponível em: cember, 1997. Disponível em:
http://www.rebeccablood.net/essays/web http://jcmc.huji.ac.il/vol3/issue3/jones.
log_history.html (01/08/2002) html (01/10/1998)
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Weblogs, webrings e comunidades virtuais 13
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14 Raquel da Cunha Recuero
19. Bloguigah
http://www.bloguigah.rg3.net/
20. Cursed
http://hiddencris.tripod.com/puppet/
22. Flauer HP
http://flauerhp.tk/
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