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Ritual de Oferenda a Milarepa 
O Guru Yoga do Grande Yogi Milarepa e o festim de oferenda intitulado: 
“O Glorioso Flamejar do Conhecimento” 
 
 
A prece que louva aqueles que deram nascimento aos Ensinamentos da Prática:
“A Melodia Agradável da Perfeita Realização de Todos os Objetivos” Rendo homenagem ao Glorioso
Dordje Sempa!

Com uma grande coragem, ele foi numerosas vezes à Índia;


Com uma grande inteligência, ele viu a verdadeira natureza de todos os fenômenos;
Graças à suas grandes realizações, ele manifesta os milagres;
Aos pés do Grande Tradutor, faço minha prece.
Graças a seus grandes poderes, ele radicalmente eliminou os inimigos;
Por grandes provas, satisfez seu Lama;
Com grande diligência, plantou o Estandarte da Prática;
Aos pés do Grande Repa, faço minha prece.
Estando perfeitamente desperto na família do Mahayana,
A realização do Mahamudra tornou-se manifesta;
A Grande atividade estende-se como o espaço;
Aos pés do Grande Nyi Gom (Gampopa), faço minha prece.
Pelo poder da prece dirigida com devoção aos Santos lamas,
Possam os detentores dos Ensinamentos da Linhagem da Prática permanecer (no
samsara);
Que eles possam difundir o Precioso Ensinamento nas dez direções e impregnar o ciclo
das existências de virtudes excelentes.

Isso foi composto por Karma Tenpeile Nyima Chendrup Tcheuki Sengue, que tinha uma grande confiança
e grande respeito pelo sistema chamado “Da grande veículo de transmissão da meditação” na quarta era,
ano do boi de madeira, mês do milagre, no tempo da lua crescente inspirada por um sonho e com uma
firme confiança na essência da ilusão. Que isso possa ter um sentido profundo.

 
Em todas minha existências, possa eu não estar jamais separado de um Lama
perfeitamente puro e desfrutando de gloriosas virtudes do Dharma, possa eu, tendo
perfeitamente completado as qualidades das terras e caminhos do Despertar, obter
rapidamente a realização de Dordje Chang.

Estando inclinado diante do Poderoso do País das Neves, aquele que verdadeiramente
realizou de sua vivência o Estado e Dordje Chang, exponho aqui seu Guru-Yoga.

Em um local propício à meditação, se desenvolverá um sentimento de desgosto e de renúncia (ao


samsara). Tendo acendido o fogo da intensa aspiração e do fervor semelhante ao fogo do fim de um kalpa
e tendo absorvido sua mente nos dois aspectos da preciosa Mente do Despertar colocam-se os objetos de
oferendas dos quais se dispõe sobre o altar bem limpo, com as oferendas tradicionais. Se não se dispõe de
oferendas materiais, elas podem ser simplesmente visualizadas. Se se propuser executar assim o festim de

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oferendas, todos os ingredientes necessários incluídos os dos meios hábeis e da sabedoria, devem ser
preparados.

Instantaneamente me torno Vajryogini vermelha, vestida de ornamentos, portando


drilbu e crânio.
Concentrando-se sobre a kapala preenchida de álcool e de pílulas de dutsi: por

OM AH BIGANEM TATRITA HUNG PE


Dissipam-se os obstáculos, por:

OM SO BHA OUA SARUA DHARMA SOBHAUA CHUDO HANG


Purifica-se.

Da vacuidade, no ar, o fogo e os três crânios: uma kapala.


Go Ku Da Ha Na tornam-se as cinco carnes,
Bi, Um, Mara Chu, tornam-se os cinco néctares.
Eles se misturam e são levados à ebulição pelo ar e o fogo.
A luz das três sílabas germes invoca o néctar do supremo Conhecimento.
Damtsikpa e Yechepa são indiferenciados: um oceano de néctar.
OM AH HUNG HA HO HRI

Repetir três vezes para purificar a torma; provar.


Pelo mudra flamejante “Pem” convidar:

OM KHA KHA KHAHI / SARUA YAKCHA RAKCHA BUTA PRETA PICHATSA


UNMADA DAKA DAKINEDA / YIDAM BALIM DRIHANENTU / SAMAYA
RAKCHENTU/ MAMA SARUA SIDHI MENTRA YATSENTU/ YATEBAM/ YATEKTA
/ BUNDZATA / DZIDRATA /PIBATA MATITRAMATA/ MAMA SARUA KARATAYA
SATA SUKHAM BICHUDA / SAHA YIGAM BAUENTU HUNG HUNG PE PE SO HA

Dedicar três vezes por esse mantra, depois se dá a torma.

Todos os que, estando ao lado das forças obscuras, não podem ver ou ouvir os rituais
dos Mantras Secretos, que eles deixem esse local.
No caso de se passar adiante essa injunção, o flamejante Tridente Vajra quebrará as
cabeças em cem pedaços.

OM SUMBHANI SUMBHANI HUNG HUNG PE / OM GUIRHANA GHIRANA HUNG


HUNG PE / OM GHIRHANAPAYA GUIRHANAPAYA HUNG HUNG PE / OM
ANAYAHO BAGAUEN BIDE RADZA HUNG HUNG PE
Por esse mantra expulsa-se os demônios

OM BENZA RAKCHA RAKCHA HUNG HUNG HUNG PE


Recitando esse mantra, visualizar claramente o círculo protetor. O que precede não é necessário para o
Guru Yoga habitual.

Tomada de refúgio e desenvolvimento da Mente do Despertar:


Eu e todos os seres (tão numerosos) quanto o espaço (é vasto), naquelas que são
verdadeiramente as Três Raras e Sublimes e as Três Raízes, no poderoso Chepadordje
(Milarepa) tomamos refúgio. (Repetir três vezes)
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A fim de que todos os seres, que são nossas mães, obtenham o insuperável estado do
Grande Jetsun Repa, é preciso que eu consagre meu corpo, minha palavra, minha mente
aos atos virtuosos.
Repetir três vezes.

Realizando o Lama como sendo minha própria mente, com respeito, rendo homenagem
a ele.
Ofereço os seis domínios livres de apego.
Na esfera da mente, desvelam-se as concepções errôneas oriundas da apreensão
dualista.
Regozijo-me da Compaixão incessante.
Eu vos peço, para colocar em movimento, o ciclo de Ensinamento do Supremo
Conhecimento que envolve e penetra em tudo.
Eu vos suplico para que permaneçam no Supremo Dharmakaya inalterável.
Dedico (os benefícios de todos os atos benéficos) para que todos os seres que preenchem
o espaço obtenham os Três Corpos (puros dos Budas).
A existência condicionada estando sacudida até sua base,
Possa eu realizar o bem dos seres.

Assim deve-se fazer a prece de sete ramos. Benção a si mesmo.

OM AH HUNG / RANG NANG NAM DA KA TCHÖ O GYEN CHING

Nossas próprias aparências, perfeitamente puras, são o campo puro de Orgyen, o


domínio do regozijo do espaço.
Em um instante, no Tchö Djung, sobre um lótus, um sol e um cadáver, (surge) a Mãe dos
Vencedores, Dordje Pamo brilhante com um brilho rubro, portanto um drilbu, um
crânio preenchido de sangue, os cinco tipos de ornamentos e o khatvanga apoiado sobre
a perna esquerda; duas pernas, uma estendida a outra fletida. Ela se mantém no centro,
no meio de uma massa de fogo; ao centro (do Tchö Djung) flameja a luz da roda que
realiza tudo.

No centro do Tchö Djung, sobre um lótus de quatro pétalas, está a sílaba HRI. Sobre as quatro pétalas, as
sílabas HA RI NI SA. A luz irradiada da guirlanda do mantra em torno da sílaba HRI realiza os dois
desígnios.

OM BENZA BEROTSANYE HA RI NI SA HUNG HUNG PE SOUA HA


Conjugar a prática da recitação mental do mantra e a prática da respiração.

De meu coração emana a Luz do Supremo Conhecimento. A apreensão realista e


conceitual é purificada na esfera da Clara Luz;
O mundo exterior é o Dharmadhatu, o paraíso supremo de Omine, o Reino Firme
Estrutura;
Essa locação é o palácio incomensurável da Liberação;
Os objetos de oferendas emanam em nuvens que são a prescrição das oferendas de
conhecimento exterior, interior, secreta e de quididade;
Felicidade imaculada nasce e preenche todo o espaço.

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OM AH HUNG / BENZA SARUA PUDZA MEGHA SAMUDRA SA PA RA NA
SAMAYE HUNG SUA HA

Visualização do suporte do Refúgio.


No Campo dos Budas, totalmente puro de origem, sobre os cinco ventos puros: o trono
de leões, as cinco veias puras: o assento de lótus, os cinco elementos puros: o sol e a lua,
a mente vazia: o corpo do Lama Dordje Chang, detentor do Corpo do Supremo
Conhecimento.
Tilopa, dotado dos seis conhecimentos supranormais;
Naropa, na rede das ilusões mágicas;
Hevajra Lhodrapa, Protetor dos seres cujo renome estende-se no mundo inteiro;
Todos os Lamas, jóias da Linhagem Kagyü;
Em um só encarnado: o Senhor do Círculo Jetsum Mila (azul-verde) vestido com xale de
algodão branco, os cabelos emaranhados caindo sobre os ombros; a mão direita próxima
do ouvido; à esquerda mantendo, no gesto de meditação, uma kapala; as duas pernas
em postura relaxada; a Yogini, Sabedoria e Vacuidade, sob forma de uma cintura de
meditação, enlaça seu corpo; brilhante da luz dos cinco conhecimentos supremos,
cantando indestrutíveis Cantos de Vajra, sonha com compaixão os seus filhos
fervorosos.
Permanece no centro dos círculos semelhantes a nuvens dos Lamas Kagyü, os Yidams,
as Dakinis, os Protetores e Guardiões.
Convidados pelos raios de luz de seus três vajras, eles vem das Terras Puras Verdadeira
Alegria, etc... e se fundem nele.

Invocação com o drilbu e o damaru.


Para desenvolver a força de nosso fervor e de nossa aspiração:
Hung. Ainda que o Dharmakaya que envolve e penetra todas as coisas seja livre de
referências de ida e vinda, o Corpo ilusório de Compaixão toma forma para disciplinar
os seres, de acordo com suas aspirações;
Eu vos peço para que venha no campo de méritos dos fiéis aqui presentes;
Eu vos peço para vir dos Campos Puros Verdadeira Alegria, etc...
O Poderoso Chepa Dordje, mestre das Dakinis, cercado de oceano dos Grandes
realizados da Linhagem Kagyü, dos Yidams, das Dakinis e dos Protetores do Dharma.

E AH RA LI PEM / BENZA SAMADZA

Possa Jetsun Repa, cercado de Vencedores e seus Filhos, considerando com Amor e
Compaixão o campo (dos seres) a serem disciplinados, permanecer firme como local de
oferendas e conferir a benção de Vajra ao corpo, à palavra e à mente (dos seres).

TIKTA BENZA HUNG / SA MA YA / SA TOM HO

Senhor do círculo de ornamentos incorruptíveis que são os Vajras do Corpo, da Palavra


e da Mente das Qualidades e da Atividade inesgotáveis.
Dordje Gyaltsen, união de todos os Refúgios, pelas três portas,
Rendo respeitosamente homenagem.

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Todos os universos de número ilimitado, as Terras Puras, preenchidas de nuvens de
deliciosas oferendas divinas, assim como foram difundidas por Samanthabadra;
Tendo oferecido, possa eu tornar-me um Rei do Dharma, tendo perfeitamente
completado as duas acumulações.
Os cinco agregados, os elementos e os domínios de extensão, as cinco coisas desejáveis,
sua pura natureza, são os mensageiros do Vajra.
Preenchendo o espaço, elas apresentam oferendas ao círculo de Lamas;
Possam os cinco venenos liberados deles mesmos tornarem-se os cinco corpos.
No festim do Grande Conhecimento primeira de Felicidade Vazia, tendo dominado a
dança da meditação imaculada, libere-me dos vínculos dolorosos do vir-à-ser.
Lá onde não há começo nem fim, nem centro nem periferia, nem condicionamento nem
o além, é o Mahamudra, último estado natural, essência de todos os fenômenos, além de
toda atividade mental, na tríade perfeitamente pura; essa natureza espontânea da
Grande Oferenda.

OM BENZA SARUA PUDZA MEGHA SAMUDRA SAPARANA SAMAYE AH HUNG


(As mandalas exteriores, interiores e secretas)

OM AH HUNG
O universo dos quatro continentes, os inumeráveis universos sem exceção,
visualizando-os na mente, faço oferenda e vos peço para guardar todos os seres em
vossa Compaixão.
Pelo poder da oferenda que faço de meu corpo, riquezas, posses quaisquer que elas
sejam, meus sentidos e seus objetos, tudo do qual desfruto no presente e a que aspiro, os
agregados, os elementos, todas as coisas que minha apreensão egocêntrica torna real;
Conceda-me vossa bênção a fim de que eu pacifique a apreensão de um ego.
Completamente livre das concepções de realidade e da não-realidade, além das
denominações e características (que são) o surgimento, a cessação e a duração, a ida e
vinda, a eternidade e a não existência;
Tendo oferecido a sublime mandala do modo de ser fundamental,
Que eu possa tornar-me indiferenciado de Vós, Mestre Venerado.
PUDZA MEGHA SAMUDRA SAPARANA SAMAYE AH HUNG

Louvação:
Saúdo o Guru, Hung!
Grande Compaixão, Grande Mente, vastas Visões, vasto Intelecto, grande armadura,
grandes armas;
Homenagem e Louvação à Vós, Grande Herói!
Grande Confiança, grande fé, grandes juramentos, grande ascese, grande Diligência,
grande Vigor;
Homenagem e Louvação a Vós, Ser Nobre!
Grande Sabedoria, grandes Meios, grande Felicidade, grande Lucidez,
grandeVacuidade, Vastidão;
Homenagem e Louvação a Vós, Grande Sábio!
Grande Veículo, grande nível do Despertar, grande Caminho, grande Conhecimento,
grande Virtude, grande Renome;
Homenagem e Louvação a Vós, Grande Ser!

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Vastos Campos Puros, vasta manifestação, grandes Milagres, grandes Discípulos,
grande Graça, grandes Benefícios;
Homenagem e Louvação a Vós, Grande Refúgio!
Grandes Corpos grande Majestade, grande Voz Melodiosa, grande Brilho, vasto
entendimento, grandes Poderes;
Homenagem e Louvação a Vós, o Glorioso!
Semelhante ao sol que se levanta sobre as nuvens na tenebrosa obscuridão do Norte,
aquele denominado Töpaga;
Homenagem e Louvação a Ele, o Santo Homem!

Novamente, acumulação de atividade benéfica por meio da prece de sete ramos:


Em Ogmin, no palácio do Domínio da Vacuidade (dharmadhatu), vós sois a essência de
todos os Budas dos três tempos, vós mostrais minha própria mente como sendo o
Dharmakaya,
Gloriosos e Santo Lama, eu vos rendo homenagem.
Fazendo com que todas as oferendas do corpo e os bens, os que emanam da mente,
celebro as louvações.
Confesso, sem exceção, todos os atos nocivos cometidos anteriormente e me absterei de
cometê-los novamente.
Regozijo-me de todas as virtudes de todos os seres e faço a dedicatória para o Supremo
Despertar.
Suplico-vos para que não passes para o além do sofrimento, e vos exorto a girar a roda
do Insuperável Supremo Veículo.
Da mesma maneira que os Vencedores e seus Filhos, estando consagrados ao Amor e
Compaixão imparcial, realizam a Realidade Última, o Supremo Conhecimento Inato;
Conceda-me vossa graça a fim de que eu possa, eu mesmo realizá-la manifestadamente;
Conceda-me vossa graça a fim de que eu realize o corpo ilusório como sendo o Corpo de
emanação;
Conceda-me vossa graça a fim de que eu realize os ventos como sendo o Corpo de
Perfeita Felicidade;
Conceda-me vossa graça a fim de que eu realize minha própria mente como sendo o
Corpo de Vacuidade;
Conceda-me vossa graça a fim de que os Três Corpos, se revelem indiferenciados.

Depois a mandala do Lama, nossa mente e o modo de ser original, indiferenciados, preserva-se a visão do
Mahamudra, onde na mente, tudo surge de si mesmo, naturalmente, sem constrangimento.
Fazendo isso, recita-se tantas vezes quanto possível:
OM AH GURU HA SA BENZA HUNG

Depois se desenvolve a força do fervor e da confiança pela repetição dos quatro versos:
Com minhas mães, todos os seres, cuja extensão toca os confins do espaço, invoco o
Lama Precioso Buda;
Com minhas mães, todos os seres, cuja extensão toca os confins do espaço, invoco o
Lama que é Onipresente Corpo do Dharma;
Com minhas mães, todos os seres, cuja extensão toca os confins do espaço, invoco o
Lama que é o perfeito Corpo da Grande Felicidade;

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Com minhas mães, todos os seres, cuja extensão toca os confins do espaço, invoco o
Lama que é o Corpo de emanação da compaixão.

Recitando assim, desenvolve-se a devoção:


Conceda-me vossa graça a fim de que eu mesmo e todos os seres orientemos nossa
mente para o Dharma;
Conceda-me vossa graça a fim de que caminhemos na Via do Dharma;
Conceda-me vossa graça a fim de que sejam dissipadas as ilusões do Caminho;
Conceda-me vossa graça a fim de que a ilusão surja como Supremo Conhecimento;
Conceda-me vossa graça a fim de que todos os meus véus: os do karma e das emoções
perturbadoras, o véu do conhecido e o véu das tendências inconscientes, sejam
purificados instantaneamente;
Conceda-me vossa graça a fim de que eles sejam purificados aqui mesmo;
Conceda-me vossa graça a fim de que eles sejam purificados durante essa sessão;
Conceda-me vossa graça a fim de que meu ser seja purificado;
Conceda-me vossa graça a fim de que meu ser seja completamente liberado;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele seja liberado instantaneamente;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele seja liberado aqui mesmo;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele seja liberado durante essa sessão;
Conceda-me vossa graça a fim de que surja em meu ser o Supremo Samadhi sem erro;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja instantaneamente;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja aqui mesmo;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja durante essa sessão;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja o Supremo Conhecimento sem erro;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja instantaneamente;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja aqui mesmo;
Conceda-me vossa graça a fim de que ele surja durante essa sessão.
Recita essa súplica tantas vezes quanto puder.

Caso se queira fazer uma versão mais extensa, pode-se recitar uma outra prece a Milarepa na forma que se
conhece, longa ou reduzida.

A prece semelhante ao coração, a essência, composta pelo VIIIº Karmapa:


Nascido de uma família do Norte, imaculada de faltas do samsara, admirável na ascese,
Mila o Supremo, eu vos faço minha prece.
Ébrio do gosto da Grande Felicidade tendo ligado os três mundos pelo mudra, surge o
não-criado, Milarepa, o Supremo, eu vos faço a minha prece;
As aparências grosseiras têm por base sutil, grãos principais;
Feitas de tal maneira que por vossa graça, eu posso ter a experiência do sutil.
Ao Mestre das Famílias da Mandala secreta, a Mila, o Supremo, faço mina prece;
Sem perda, liberando a semente na consorte, assumindo por compaixão os véus do
mundo (sempre permanecendo na existência pura), sua força faz surgir uma forma
poderosa, a Mila, o Supremo, faço minha prece;
Sem abandonar o samsara, sem entrar na paz do Nirvana, possa eu atingir a Realização
última de Milarepa o Senhor do domínio celeste das dakinis.

Recitar, depois:
Faço minha prece ao Senhor Mila Chepa Dordje.
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Tendo assim orado com insistência e uma fé intensa:
Senhor, tendo atingido em uma só existência, o estado de Buda, ouvir seu nome destrói
o abismo do samsara;
Precioso Senhor dos Yogis, gloriosos Chepa Dordje, Nirmanakaya, Pai e Venerável
Grande Repa, vosso Filho vos pede com fervor e devoção, orientando para vós com
mente confiante.
Tome-me por Compaixão, sob vossa proteção, agora e sempre.
A vida é curta, impermanente, fonte de sofrimentos;
Possa minha mente orientar-se para o Santo Dharma, sem errar nos caminhos inferiores
ou errôneos;
Possam todas minha práticas seguir a Via Justa;
Não cometendo o erro de rejeitar a Lei da Causalidade,
Que eu possa guardar puros meus votos e vínculos iniciáticos e completar os dois tipos
de acumulação (impura e pura de toda concepção);
Externamente liberado dos oito dharmas mundanos e das emoções perturbadoras;
Internamente, percorrendo até ao final a Via Secreta da Paz Benevolente;
Com o sentido essencial da mente em si mesmo, o Mahamudra, as potencialidades da
natureza dos Três Corpos manifestam as aparências com as quais se orna a Vacuidade;
Indiferenciado dos três segredos do Senhor Repa, o próprio de minha mente eleva-se no
centro de meu coração.
Conceda-me vossa graça afim de que eu obtenha instantaneamente todas as realizações
sem exceção, tanto as últimas quanto as comuns que permitem guiar os seres, minha
mães que preenchem o espaço.
OM AH HUNG GURU RATNA SARUA SIDHI HUNG

Se praticar a forma completa, purificam-se as oferendas com o mantra:


OM AH BIGHANEN TATRIKTA HUNG PE / OM SO BHA OUA CHUDHA SARUA
DHARMA SO BHA OUA CHUDO HANG
As máculas purificadas na kapala de conhecimento primeiro, os objetos de oferendas,
simbólicos e últimos são indiferenciados no oceano de dutsi;
Eles surgem no aspecto ilimitado dos objetos dos sentidos que satisfazem a mandala do
Lama Insuperável.
Repetir três vezes.

Vinda da graça:
No local puro por natureza, o Dharmadhatu, a Terra Pura livre de toda apreensão
realista, o Sentido do brilho do Dharmakaya sem concepção, Grande Senhor Milarepa,
aparição milagrosa do Supremo conhecimento.
Pais! Os Lamas Kagyü e os Yidams.
Mães! As Dakinis dos três locais, com os Protetores do Dharma; nesse local, o templo do
puro vínculo iniciático, quando vosso filho vos convida com devoção e fervor: com
vosso Corpo, Lucidez e Vacuidade, arco-íres luminosos, com vossa voz, a Melodia dos
Cantos de Vajra, com vossa Mente, o Samadhi de Felicidade Vazia;
Dotado das realizações últimas e comuns, radiantes da Graça do Sublime
Conhecimento, entrem, eu vos peço, no Círculo do Festim de Oferendas.
No exterior, o templo é a Terra Pura de Ogmin, o domínio celeste das dakinis, os irmãos
e irmãs no interior são os Yogis e as Yoginis;

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O néctar é a pura amrita do Conhecimento;
O sentido: na nudez do Dharmakaya inato, conceda-me agora vossa graça, sobre essa
almofada (de meditação).
Dividir em três partes as oferendas, oferecer a primeira diante da Mandala do Lama:

Ho! Essas oferendas do festim, lago de pura ambrosia, essa nuvem de oferendas, jogo
do conhecimento, eu as ofereço a vós Protetor dos seres, união de todos os Refúgios,
Mestre das Dakinis, Grande Repa, Reverenciado Chepa Dordje , assim como os Yogis e
Yoginis, Guardiões do Dharma com seu séqüito, oceano de Sidhas Kagyupas, sejam
satisfeitos!
Façam com que eu chegue a essa Via do Despertar do Buda.
Deidades das quatro classes de Tantras, sejam satisfeitas!
Concedam-me as realizações últimas e comuns.
Dakas e dakinis dos três mundos, sejam satisfeitos!
Coloquem em ação os quatro tipos de Atividades irresistíveis;
Protetores do Dharma, sejam satisfeitos! Da mesma forma que seu séqüito, libere-nos
dos criadores de obstáculos e dos inimigos que prejudicam o Ensinamento.
Os vínculos iniciáticos quebrados ou danificados, tendo sido restaurados, possa o
Dharmakaya não nascido se manifestar.

Aproveite em seguida a parte do vínculo iniciático:


Ho! Em meu corpo onde o assento da Tríade de todas as Divindades.
Fazendo a oferenda da combustão fusão interior, prontamente percorrendo o Caminho
do Vajra, possa o Mahamudra ser realizado!

Depois os restos, tendo sido consagrados por Om Ah Hung:


Os restos desse festim espiritual: esse oceano de sumo, é oferecido àqueles que erram
nos locais de cremação e esferas samsáricas: Assembléia de Protetores que guardam os
Yogis sem esquecer vossa palavra, ajude o meditador.

Dedique assim, depois realize a última parte:


O Senhor Mila e a Assembléia de deidades das Três Raízes, tendo trazido meu ser à
maturidade, possam eles me conceder sua graça a fim de que eu obtenha a Liberação.
Pelo efeito dessa prece, todas as deidades do séqüito, fundem-se em luz e são absorvidas
na imagem principal; de seus três pontos, emanam a bênção na forma de raios de luz
branca, vermelha e azul, que são absorvidas nos meus três pontos, conferindo-me a
Iniciação do Vaso, Secreta e de Sabedoria.
Tendo sido feito o Afortunado apto a manifestar os três Corpos;
Pela força de meu fervor, o Reverenciado funde-se em luz e penetra o cume de minha
cabeça; ele e eu somos indissociados.
Meus véus inatos são purificados e recebo a quarta iniciação: a do Sentido Último.
A semente do Svabhavikakaya é semeada em mim.
Os três segredos e as três portas, indiferenciadas e de sabor único, o da Verdade Última,
a Grande Felicidade do Dharmakaya, transcendente ao intelecto, não fabricada pelo
mental, é esse Estado Natural Inato, onde todas as possibilidades de aparência são o
Grande Símbolo. Oh Maravilha!

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Assim, preserva-se o tanto quanto se possa permanecer no "Conhecimento Comum" sem artifícios e
durante o período da meditação, integra-se à prática todas as possibilidades de aparência como sendo o
jogo do Lama-Dharmakaya.
Subjugam-se os oito dharmas mundanos, cortam-se os apegos às aparências desse mundo.
Com uma Visão Pura e uma Devoção contínua, no estado de não meditação, no meio de uma Atenção e
uma Vigilância sem distração, continuamente, como o fluxo de um rio, de nossa existente apreende-se a
existência eterna da Natureza Última: o Mahamudra.
Esses benefícios, assim como todos os acumulados nos três tempos, assim como fizeram
todos os Budas e seus Filhos, dedico ao Grande Despertar (sem localização).
Que eu possa obter o estado de União (Estado de Buda) nessa vida.
Tendo realizado as práticas com diligência, tendo-as levado a termo, interrompido a
germinação da ilusão, que eu possa tornar-me semelhante a Milarepa, em sua Liberação
e suas obras.

Palavras de bons auspícios:


As grandes nuvens de bênçãos dos Lamas Kagyu estando dispostas, a Assembléia dos
Yidams faz cair a chuva de realizações, as Dakinis e os Guardiões do Dharma,
amadurecem os frutos das obras.
Possam os dois desígnios realizarem-se espontaneamente sob os auspícios favoráveis.

A prática do Lama como Mestre de todas as Mandalas, é louvado tanto e mais pelos Budas em todos os
Tantras.
Foi dito pelo Lama realizado, o poderoso Senhor Mila, que a audição do nome de Milarepa, fecha por sete
existências, a porta das existências inferiores.
Ele permanece agora na Terra Pura da Grande União. Ele envolve com sua bênção, o mundo e todos os
seres sem exceção. Milarepa considera verdadeiramente com Compaixão aqueles que oram para ele, e faz
chover sobre aqueles que tem confiança, a chuva de sua Bênção.

Esse texto foi composto a pedido do grande Yogi recluso de nome Natse Ritö, por Karma Ngawang
Yöntön Gyatso (Kontrul Rimpoche), da Tradição Oral do Grande Yogi Milarepa, no jardim Dewikoti em
Pelpung, no local de retiro Tsandra Rnchem Dra.
Possam todos os seres, sem exceção, que tem conexão com essa prática estarem sob a proteção do grande
Milarepa.

Dedicação do mérito:
Possa eu por esse mérito alcançar o estado do Onisciente. e tendo vencido os inimigos:
os defeitos;
Possa liberar os seres do oceano das existências (onde estão) sacudidos pelas ondas do
nascimento, velhice, doença e morte.
Pratico seguindo o exemplo do Daka Manjushiri, que conhece todas as coisas tais como
são e como Samanthabhadra,
Dedico perfeitamente essas virtudes.
Graças a essa virtude possam todos os seres completar as acumulações de mérito e
sabedoria e obter os dois Corpos Supremos que provém dessas (acumulações).
Pela bênção do Buda que obteve os Três Corpos,
Pela bênção da verdade do Dharmata imutável,
Pela bênção da firme aspiração da Sangha,
Possa essa prece de dedicação realizar-se tal e qual.

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