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Respeitável Loja São Miguel nº.17 À G:.D:.G:.A:.D:.U:.

Prancha do I* Esmoler À G:.D:.N:.S:.M:.J:.C:.


Sessão de Trabalhos e a Bem da Ordem.
Aos 14 dias (normal seria dia 7) de Junho de 6010 A.D.
Muito Respeitáveis Grão-Mestre e Vice Grão-Mestre José Moreno,
Respeitável Irmão Presidente da Comissão Eleitoral,
Venerável Mestre,
Respeitável Irmão Paulo Miranda,
Meus Bem Amados II* em Qualquer Grau ou Qualidade:
ELEIÇÕES INICIÁTICAS ou ELEIÇÕES VICIÁTICAS

Pela Primeira Regra da Maçonaria Regular as eleições deviam obedecer às Leis do


Universo, em Fraternidade Iniciática, pois ela se plasma e verte em centro permanente de União
Fraterna, na sua Sexta Regra e estipula que os Maçons, tipificados pela Nona Regra, devem-se
mutuamente, ajuda e protecção fraternal, explicitamente escrito na Última das Regras.
Pareceu-me violação de todo este espírito o ostracismo com que foi recebida a
candidatura do RI*Paulo Miranda, «sentindo» o pulsar de quase repulsa, em alastrar astral das
mentes, irradiando-se tal negativismo às RR:.LL:.. Pedi, a dado momento, o “Compromisso
Eleitoral” deste candidato que se dizia ter sido elaborado. Não podia vir tal documento através
da Grande Secretaria para as R:.L:. porque estava proibido à GLRP divulgar o que quer que
fosse, parecendo que ao RI* Paulo Miranda apenas lhe foi dado, por favor, uma listagem de
telemóveis dos Veneráveis Mestres para ele fazer o que chamo de «propaganda eleitoral».
Se já se vota em Baixo em oposição ao que se passa em Cima, começando até já a ser
estranho que se clame pelo Grande Arquitecto do Universo que assim não constrói, havendo no
Universo uma hierarquização evolutiva, com Vigilantes Sábios e competentes, onde errar não é
permitido, porque existe rectificação e ajustamento. Estas eleições para o cargo de Grão-
Mestre deixam-me preocupado e parece-me haver uma falsa Fraternidade latente e inferível na
Mensagem que li do MR* GM*, Mário Martin Guia, no «O Aprendiz» nº 38 e uma conjuntura
que difere do ideal de ilusão do que vi aduzido na Prancha sobre a Liderança na Organização
Maçónica desta nossa Revista, recordando eu, não há muitos anos, o que era o triste cenário de
alguns Chefes dos Corpos Rituais se insultarem por escrito, arrolando-o em documentos oficiais
dos seus Ritos. Ainda hoje é confrangedor o mau relacionamento entre ex-MRR* GMM*.
Estamos, de facto, numa Humanidade de guerras intestinas, de epidemias, de tráficos
sórdidos, de armas e de pessoas (tantas vezes de crianças), de corrupção generalizada, de
deliquescência das instituições, da desintegração do tecido social e familiar, do desemprego em
massa e do desespero familiar, um fatalismo que já é dor que não se sente. O que faz a Franco-
Maçonaria Universal para ajudar a Humanidade, seu fim Ouroboros jurado sobre s Volumes da
Lei Sagrada, explícito na Regra Quarta? Recrutará ela de acordo com a Regra Nona da
Regularidade, elegendo quem potencie a Regra Quinta? Quem prepara os II* nas Respeitáveis
Lojas, onde todos são descartáveis e de preferência erráticos, sem permanência de um mínimo
de 3 anos, sobretudo os Veneráveis Mestres? Pergunto mesmo se alguns Altos Dignitários
saberiam ministrar alguma Instrução Iniciática, casos havendo de II* que tiveram «nojo» de
ingressar como humildes Candidatos à Iniciação, rapidamente ostentando grandes títulos por
terem ilusória influência social, tantos são os II* que os adulam esperando favores e influências.
Quanto «nojo» tive eu, há alguns anos, de ser Irmão, na GLRP, de quem era publicamente
acusado de explícita pornografia, nos Órgãos de Comunicação Social.
Não é por se dizer que I* Maçons traficam armamento que a FM* trafica armas. Não
é por I* Maçons terem recusado o voto às mulheres que a FM* deixou de lutar pelo seu voto.
Em tempo de um Mundo de desagregação intelectual, financeira, climática, geopolítica,
ética e no nosso caso, como Ordem Iniciática, precisamos que o vulcão da Forja de Vulcano se
derrame sobre a GLRP. Recusei-me a votar numa das eleições anteriores e esclarecido ainda
não estou pelo MR* GM*, ou pela GLRP, se os factos se ilidem, em contrário, ou seja, em que
R:.L:. estava, então, em good-standing o então MR* VGrão-Mestre Mário Martim Guia, em
suma, pagava ou não quotizações na altura em que se candidatou ao Cargo de Grão-Mestre?
Seremos de facto Irmãos ao ponto de confiarmos uns nos outros, em acto eleitoral?
Tudo é uma desconfiança na contagem dos votos, dizendo-se em «surdina», mesmo
que sem fundamento, que podem aparecer votos por magia, em alguns envelopes a mais, pré-
preparados, pelo que é confrangedor este cenário pensado numa Obediência Iniciática.
Tudo é uma desconfiança no momento da eleição, tentando cada um, veladamente,
influenciar o voto de terceiros, não sendo caso isolado haver algum I* Mestre, mais ingénuo ou
sem ler o Regulamento Eleitoral, que diga que o voto é da «R:.L:. em bloco», estando
convencido que o voto não é individual e secreto, parecendo até que há medo em não votar
livremente, com receio de represálias. Triste foi um cenário recente de se permitir que um I*,
com indumentária imprópria, de sapatilhas de desporto e roupa folclórica, fosse autorizado a ir
votar num Templo. Felizmente eu estava presente e tal ofensa aos nossos Rituais não foi
permitida. É de lastimar que o laxismo do sim estivesse num RI* Grande Oficial da GLRP e
que a violação das Regras fosse praticada sobre quem quer ser Alto Dignitário do seu Rito.
Tudo é uma desconfiança sobre quem se apresenta às eleições, sendo pergunta inicial
de alguns se impende algum processo na Sociedade sobre si, mesmo que vilipendiador, forjado
ou encomendado, quando se aceitam, ou não se expulsam, Irmãos com processos em curso nos
Tribunais ou em investigação, como antes até se exigia ao MR* GM*, no seu Cargo, como
assisti clamar em Assembleia de Grande Loja.
Tudo é um desconfiança perante os que «já contavam» ter um Cargo ou Missão, se
ganhar um dos Candidatos, parecendo que a frase do Salmo do Rei David não é para cumprir:
Non Nobis, Domine, Sed Nomini Tuo Da Gloriam. Quão importante seria, pelo menos uma
vez por ano, agarrar-se no Volume da Lei Sagrada, a Bíblia, e ler-se o Livro de Qohelet,
atribuído ao Rei Salomão. Tudo é Ilusão. Desgraçados e banidos do Templo Celeste serão
todos aqueles que mistificarem a sua pérfida propaganda como lobos em vestes de Cordeiro.
Votámos nestas eleições sem nada nos ser dito porque foram antecipadas e
intempestivas e sem esta R:.L:. de São Miguel ter sido informada de prazos para que pudesse
concorrer, eventualmente, algum dos seus Mestres. Até a própria despedida do MR* GM*, em
muitos casos, está a ser interpretada como exclusivo apoio à Candidatura do MR* VGM*.
Sábios foram os Mestres Imateriais que guiaram estas Eleições para um Tempo da Terra
em que o Grão-Mestre irá ser escolhido, em contagem de votos, quando decorre o eclipse da
Lua, em dia de Lua Cheia. Vereis, no próximo dia do Solstício do Inverno, o esplendor do
Casamento Iniciático do eclipse total, o qual será captado pelos verdadeiros Mestres Iniciados e
Instalados, como o faziam os «Elevados» junto às Pirâmides e os Mestres Pater de Mithra.
Para quem segue a Franco-Maçonaria do «faz-de-conta» e o «pronto-a-vestir» do Ritual,
esquecendo-se que Especulativa tem a «Raiz» de Espelho Iniciático do que é Operativo, devo
aconselhar-vos que as Eleições dos Mestres, as Elevações dos Mestres e a Ascensão dos
Mestres só podem ser feitas em Lua Nova. Hoje isso é irrelevante para os falsos Iniciados.
Quando se fazem eleições para o Cargo de GM* sem se cultivar a grande dignidade de
neste dia a R:.L:. se tomar por exclusivo empenhada neste acto, violando-se e abastardando-se o
conceito normativo “salvo casos de força maior” (lavrado em 2. das mesmas), seria de
publicitar quais foram as R:.L:. da GLRP (face à consultas das actas) que se limitaram, neste
acto eleitoral, em 6010 A. D., ao seu nexo causal. Não é assim que elegemos o nosso VM*?
Não é por estarmos no séc. XXI que o ser humano vai mudar a «Matriz» do Grande
Arquitecto do Universo e das suas Leis Imutáveis que sustentam a actual Construção. Pitágoras
soube entender essa «Matriz» porque partia dos «axiomas imateriais» para chegar aos «teoremas
materiais» e à geometria sagrada que rege o Universo, onde errar jamais será possível.
Deixo à Reflexão da GLRP e ao seu Órgão Soberano, a Assembleia de Grande Loja, se
nos queremos diluir na degradação da actual Humanidade, ou se faremos um esforço para
sermos exemplo das Virtudes que os nossos Juramentos, sobre os Volumes da Lei Sagrada, em
qualquer credo-de-fé, nos vinculam. Quão triste é assistir, numa Ordem Iniciática, a um
Juramento sobre um papel do Mundo das Formas, irrelevando-se o Volume da Lei Sagrada.
Depois de varrermos o lixo e os ácaros que estão nos nossos Tapetes, demos de novo
as mãos e sempre que houver lixo saibamos sacudir os Tapetes nas nossas Respeitáveis Lojas.
No final da votação desta R:.L:. e a Bem da Ordem. Assim seja. Que a Ordem Prospere.

João Santos Fernandes, Mestre Maçon

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