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Respeitável Loja São Miguel nº 17

Proposição ou Requerimento do I* Orador


Sessão de Trabalhos aos 15 dias de
Outubro de 6007 A. D. Ao Conselho de Jurisdição da
Grande Loja Regular de Portugal,
Respeitável Irmão Grande Porta Gládio

Eu, João Manuel da Silva Santos Fernandes, Mestre Maçon, juramentado como I* Orador e
logo garante primário, em Loja, da Regra Maçónica do Regime Escocês Rectificado, arrolo para
tramitação em conformidade:


Em Cerimónia de Instalação do Venerável Mestre, ocorrida a 24 de Setembro passado,
constatou-se que o seu Ritual obedecia e invocava fraseologia própria do R.E.A.A., quando,
pelo Regulamento Geral da GLRP e Consagração da R:.L:. São Miguel nº 17, os Trabalhos em
Loja devem respeitar o R.E.R.,


Em consequência, nesta mesma Sessão, fiz notar tal anomalia ao Respeitável Irmão Mestre
Instalador e Grande Inspector do R.E.R., solicitando que meu reparo fosse arrolado em Acta,
evitando eu, como Primeiro Vigilante Instalador, instabilidade ritual e astral em frases de
resposta própria do R.E.A.A., contrariando toda a miscigenação Iniciática e individualizada dos
Ritos que agora se pretende impor,


Em Sessão de Trabalhos seguinte, a 1 de Outubro, após também um Juramento ritualisticamente
híbrido dos Oficiais do Quadro de Loja, dirigi explicitamente ao Muito Respeitável Grão-
Mestre, conquanto o Venerável Mestre seja seu Representante em Sessão de Loja, uma Prancha
que apenso em cópia, sem produzir, no entanto, uma clarificação em conformidade,


Em consequência, por virtude de tais práticas serem violação da Declaração da Regularidade
Tradicional ou vulgo Doze Regras da Maçonaria Regular, especificamente a sua Regra Oitava,
onde é explícito…para aí trabalharem segundo o ritual do rito,…e, de igual modo e ab initio,
colidirem com o vínculo pleno da condição requerida pelo Regulamento Geral para aceder ao
Veneralato quanto ao reiterar-se, em Loja, a obrigação dos doze pontos da Regularidade, passa,
assim a ser recorrente tramitação preliminar a douto Conselho de Jurisdição,


Que a nível da Franco Maçonaria Universal apenas há conhecimento, em 1914, no Grande
Oriente Lusitano, da falhada tentativa de unificação dos sinais, símbolos e palavras dos três
primeiros graus de todos os ritos, título e proposta do então R:.I:. Francisco Luís Ramos,
antecedendo-se, em clima anterior de perfeita oposição e incitamento à desobediência pelo
Supremo Conselho do Grau 33, um catecismo laico, só imaginável em Obediência Irregular,


Que se assiste, talvez sem intencionalidade, a um ostracismo de evocação da Regularidade e do
R.E.R., a nível da GLRP, de que foram exemplos, na Assembleia de Grande Loja última: a não
menção ou evocação da Efeméride do Triplo Septenário (21 anos) do Primeiro Movimento da
Implantação da Maçonaria Regular em Portugal, no séc. XX, bem expresso na Nota Histórica à
Constituição e Regulamento Geral da GLRP, talvez porque a Pedra de Fundação ser do R.E.R.
ou o seu Arquétipo (Fernando Pessoa) ser associado a um pseudónimo no GOL; a abolição (?)
das separadas Entradas dos Altos Dignitários dos Corpos Rituais que passaram a integrar o
Cortejo do Muito Respeitável Grão-Mestre e mesmo assim misturando-se indumentárias e
distintivos o que é desprestigiante para a Ordem e não lustra os seus Ritos em Representação,

Que uma má prática se mantêm na produção dos Rituais dos Ritos, sejam os «Gerais» ou de
Assembleia de Grande Loja sejam os «Específicos» dos Ritos em Loja, quanto à
desresponsabilização colegial, individual ou de competências próprias sem vínculo de
assinaturas, não sendo obrigação de cumprimento bastante ou memória futura um simples
timbre Maçónico sobre anonimato, uma das principais razões porque todos parecem ter opinião
e erudição para produzir alterações, talvez sendo bom exemplo, em contrário, a colecção
Bibliotheca Maçonnica ou Instrucção Completa do Franc-Maçon, editada e identificada em
1874 em 3 Volumes, impressos em Paris em língua portuguesa, pelos livreiros (Vª J.-P. Aillaud,
Guillard E Cª) de suas Majestades o Imperador do Brasil e El-Rei de Portugal (Rua Saint-
André-des-Arts, 17), preciosos auxiliares para o estudo do Ritual dos todos os Ritos Maçónicos,
colmatando-se a lacuna do respeitante então ao R.E.R. (só em 1913 ressurgido em França) pela
sua entrega em 29 de Setembro de 1986, Dia da Dedicação ao Arcanjo São Miguel e Trio
Arcangélico), à R:. L:. Fernando Pessoa nº 1 da GLRP pelo Venerável Mestre, I*Daniel
Laurent, da R:. L:. Nominoe nº 436 da GLNF.

Assim, pelo que procede, estando-se em presença de rituais de Instalação de Veneráveis Mestres
e Juramentos Maçónicos de Quadros de Loja de miscigenação de Ritos e vínculos de duvidosa
Regularidade, sem força probatória avocada e expressa (a qual, em contrário e em situações de
normalidade parece competir à Assembleia de Grande Loja como garante da preservação dos
Antigos Deveres da Ordem Maçónica, da Constituição da Grande Loja e a observância do
Regulamento Geral), solicito e requeiro ao douto Conselho de Jurisdição a tramitação para a
suspensão destes timbrados documentos e que seja reiterado a não prática, em Loja, de outros
Rituais que colidam com o Rito expresso que a mesma deve praticar, pelo que entrega em
Sessão de Loja, como Proposição e Requerimento,

O I* ORADOR, REQUERENTE E RITUALMENTE GARANTE, EM LOJA, DO R.E.R.,

João Santos Fernandes


Mestre Maçon

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