Sunteți pe pagina 1din 12

c c c

   c      
  .

A Nobreza medieval se distingue completamente das aristocracias patrícias


(romana e grega) do passado, oligárquicas e poderosas. A nobreza é uma
instituição essencialmente cristã porquanto nobreza é valor moral, é a
grandeza a serviço do bem; a força a serviço da Verdade, da justiça, do valor,
da dedicação, do espírito de renúncia, protegendo o fraco, defendendo os
humildes, as viúvas, os órfãos, respeitando a todos. A Nobreza abrangia os
homens nas suas mais altas qualidades morais, pois Nobreza quer dizer
caráter, virtude. Ora, as aristocracias da antiguidade não se distinguiam por
este traço de unificação, antes, eram apenas famílias poderosas, mas ferozes.
Os Patrícios de Roma ou os Arcontes de Atenas tinham por base a violência e
desconheciam totalmente a noção de caridade que caracteriza a Nobreza, a
qual é baseada no amor aos seus semelhantes, devido ao temor e amor a Deus.
A Nobreza é a Cavalaria propriamente dita. Daí o justo orgulho destas
nobilíssimas dinastias que fizeram a civilização no seu sentido mais absoluto.
E nada mais digno de ser imitado do que as virtudes dos nossos antepassados
que foram grandes, porque foram virtuosos, porque usaram do seu poder em
favor de um ideal de justiça e temperança, mesmo diante de todas as
imperfeições humanas, e que foram baluartes da nossa civilização.

Seria preciso enfatizar ainda mais o valor social e civilizador dessa instituição?
Que é a civilização? Responde MonsD¶Hulst: ³É o conjunto de instituições que
torna o homem melhor e mais feliz´. E o quê, poder ia fazer o homem melhor e
mais feliz? É a sua força moral, pois não são as riquezas ou o poder em si
mesmos considerados (porque os poderosos Césares de Roma eram
infelicíssimos); não são a saúde ou força física, glória, cultura ou fama, por si
mesmas, mas sim, o homem por inteiro ao serviço de Deus, o que é o bem
estável, sumo e perfeito, justo e bom, belo e verdadeiro.

A felicidade consiste na consciência repousando nesse bem supremo, porque


nesta vida onde tudo é transitório, não há felicidade completa. Assim, pois, as
nossas ações neste mundo com visão de outra vida e, portanto, com os olhos
fitos em Deus, em perene alegria e entusiasmo realizador, benfazejo, nos dará
o ideal completo do Cavaleiro. E estes, do nada, tiraram tudo! Essa legião de
heróis, do nada construiu a nossa civilização, e quando eram armados
cavaleiros, não tinham um soldo mercenário no bolso e souberam
compreender nos altos postos, que o principado político é um principado
moral e não pode nem o deve exercer, quem não estiver gozando da Graça de
Deus, porque não compreenderá a razão de felicitar aos outros, que estão na
sua dependência.

Indiscutivelmente, essa força moral no seu sentido máximo foi o legado do


cristianismo (muito superior ao humanismo grego), que, arrancando o homem
da escravidão cesárea da antiguidade, deu-lhe a exata noção da sua
personalidade, formada em corpo, alma e espírito; alma imortal e livre,
dando-lhe, portanto, a consciência da liberdade e do amor entre os homens,
afirmando definitivamente a instituição da família para patrícios e plebeus; a
igualdade verdadeira dos homens perante Deus, a certeza do nosso destino
eterno, a noção exata do quê somos, de onde viemos e para onde vamos; a
consciência de uma verdadeira noção da vida, do universo e seus destinos e a
conseqüente ordem política, social e econômica baseada na caridade cristã,
que é, esta sim, a FRATERNIDADE LEGÍTIMA. Esta é a verdadeira tríade:
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, que a revolução ³francesa´
destruiu, plagiou, distorceu e falseou ao seu bel-prazer.

A Nobreza, sendo a mais diminuta e restrita de todas as classes sociais, deu à


Igreja o maior número de santos, a começar por N. S. Jesus Cristo, príncipe
real da casa de David (outros santos: Santa Isabel, Rainha Isabel e São Luiz,
Luiz IX de França). Por isso a Genealogia fala mais diretamente à Nobreza,
que é a mais alta expressão da família. E a todos é licito e justo se orgulharem
do seu sangue, pois até Jesus se orgulhava da sua real estirpe e não se opunha
a que o aclamassem como ³Filho de David´ (príncipe). Portanto, não devemos
inverter valores, por causa do grosseiro utilitarismo do século (XX - XXI)- e
esconder, como que vexados ± o culto às virtudes daqueles que já passaram.
Essa é a razão porque a Genealogia é mister dos que se honram de suas
linhagens, sejam elas quais forem, embora alguns chamem a isto de ³vaidade´.
Nesse caso, que faremos para satisfazer os preconceitos antinobiliárquicos?
Esconderemos a história de UM MILÊNIO E MEIO, envergonhados?
Apagaremos o passado? Certamente que não! Este é o eterno legado que
devemos passar adiante pela tradição, do qual só podemos nos orgulhar! (In
Sebastião Pagano - Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, 1937-1939).

  

     !"!   #   # $! 


 % &! '(

[4] "Cinco Flores de Liz vermelhas sobre ouro; escudo negro cortado em palas;
campo de ouro fretado de correias vermelhas: Velhas armas dos Martins, dos
Proença e Correia. Brasões paulistas, símbolos das velhas estirpes que
expressaram sua fidalguia por mais de três séculos pelos portais de pedra,
espaldares de couro e finas aparelhagens de copa em prata pura".

As ideologias de origem semita, altamente dissolventes, que corroeram a antiga


e estável ordem social do mundo passado, (presentes na sanguináriaRevolução
³Francesa´ de 1789, que empestou o mundo); nos alcançou também com o golpe
republicano de 1889, que com toda a força demolidora e niveladora da sua
chamada ³democracia´ derrubou os autênticos e coloridos esmaltes da Nobreza,
o verdadeiro esteio da nação. Na realidade, foi um ataque contra toda uma raça!
O quê é a Nobreza no seu sentido antropológico? É uma raça mais pura e mais
forte que, pelas suas qualidades intelectuais e espirituais superiores, alcançou o
domínio da sociedade num determinado período da história. A história da
nobreza peninsular ibérica é também a história de uma raça pertencente ao
ramo ariano naquele extremo-sul da Europa Ocidental:  ) *+  (

Durante sete séculos a Península Ibérica foi colônia romana. Por mais de sete
séculos as águias romanas abriram as suas asas dominadoras sobre o mundo,
num vôo sereno e ordenado. O vigor e a disciplina de suas legiões impuseram
aos outros povos o tributo das riquezas e o cumprimento de suas leis, até o
advento do cristianismo. Com a nova fé que surgia, descortinava-se uma nova
esperança e uma nova espiritualidade a este mundo fundamentado até então na
escravidão e na força. Abaladas as bases daquele antigo Império por essa nova
fé, com sua mensagem de amor e de piedade aos homens, o mundo começou a
tomar um novo rumo. O cristianismo que amanhecia se espraiava como uma
grande árvore, e sob a sua sombra vieram se abrigar os vastos contingentes de
oprimidos. E aos poucos, aquela Roma enfraquecida pelos próprios césares,
amolecida pelo luxo, pelas riquezas saqueadas, pela sensualidade importada do
Oriente, embriagada de perfumes, exausta de orgias, banhada em rosas em suas
largas piscinas de mármore, ensurdecida pelos excessos, já não podia ouvir os
passos rudes do bárbaro que descia em massas compactas das margens do
Danúbio.

Depois veio a invasão: povos germânicos, eslavos e mongóis, até então contidos
pela força e disciplina romanas, romperam os diques do Império, inundando o
resto do Ocidente como uma enorme vaga! A Ibéria e a Lusitânia foram logo
invadidas pelos Suevos e Godos no ano de 408DC, dividindo os seus territórios
entre os seus fidalgos originários da nobreza germânica. De entre o Douro e o
Minho, os Suevos se irradiaram pelo Norte até o Mar e pelo Sul até o Mondego.
Ali se estabeleceram até o ano de 411, ano em que à frente dos godos, Leovigildo
invadiu aquele primitivo reino suevo, estabelecendo em seu lugar o reino gótico
na Península, transformando-o em seu condado.

Destruída a independência dos Suevos, permaneceu, contudo entre eles o germe


da revolta. Para além das fronteiras, outros povos ameaçavam aqueles
germânicos recém-estabelecidos na Península: Sarracenos africanos, Vândalos
eslavos, Alanos e Hunos mongólicos, que das florestas da Suábia já olfatavam o
cheiro agonizante da civilização greco-romana decadente. Foi aí então que,
atraídos pela afinidade racial diante do perigo comum, godos e suevos se
uniram para expulsar os invasores mouros, mongóis e semitas que formavam
uma confusão de raças descendo pelos lados da Ásia. Unidos, os suevos-godos
repelem o huno para o Norte e o mouro para o Sul, desafixiando a Península.

Mediante a sua participação naquelas guerras, os suevos esperavam que fosse


restaurada a sua autonomia, mas isto não aconteceu. Os godos continuaram no
domínio, sucedendo os seus condes no condado de Porto Cale, até que veio
afinal, a sucessão de
( ,, -c ./- que se aproveitando do
enfraquecimento da Espanha goda diversas vezes invadida, e rodeado de seus
barões galegos e ricos-homens de origem sueva, proclamou a independência do
Reino de Porto Cale!

Foi desse núcleo suevo de barões e ricos-homens-de-pendão-e-caldeira que


descendeu a nobreza portuguesa d'aquém e d'além-mar. No meio social do reino
Lusitano, entretanto, tumultuava uma variedade de raças ainda não caldeadas
num protótipo nacional: eram os celtiberos remanescentes da dominação
romana; o fenício, o berbere, o árabe, o mouro e o israelita que tinham vindo
engrossar as hostes afro-sarracenas da invasão. Dentre aquele confuso
caleidoscópio de raças e religiões, no meio do pulular de etnias que formigavam
do Algareb ao Minho, dominavam, entretanto, como senhores do reino e das
terras, os barões e ricos-homens &!+(
‘
ram‘ eles‘ e‘ melhor‘ ardavam‘ as‘ características‘ da‘ raça‘ ariana‘ na‘
Penínsla.‘‘se‘espírito‘natral‘de‘ordem,‘disciplina‘e‘eilíbrio‘coordenava‘
e‘continha‘todas‘aelas‘otras‘variadas‘raças‘díspares‘e‘povoavam‘aele‘
lado‘da‘ ropa.‘‘o‘ariano‘e‘liveira‘artins‘e‘obinea‘apresentam‘como‘
o‘ tipo‘ mais‘ evolído‘ e‘ mais‘ representativo‘ da‘ raça‘ branca,‘ esse‘ mesmo‘ tipo‘
e‘ apoe‘ denomina‘ de‘ homo‘ eropaes‘ o‘ ho mo‘ alpins,‘ e‘ controla‘ e‘
domina‘ beneficamente‘ a‘ Penínsla‘ naele‘ período‘ histórico.‘ aí‘ decorre‘ o‘
srto‘de‘crescimento‘daele‘novo‘reino‘lso‘e‘amanhecia.‘ ‘
‘
‘então‘e‘se‘abre‘o‘período‘da‘reconista!‘Palmo‘a‘palmo,‘pedra‘a‘pedra,‘
esse‘pnhado‘de‘bravos‘resata‘a‘terra‘tomada‘pelo‘moro‘invasor.‘ m‘

‘
retomam‘ antarém;‘ atravessam‘ o‘ ejo‘ e‘ tomam‘ a‘ ilves,‘ reconistam‘ Al-
areb;‘ e‘ nm‘ esforço‘ spremo‘ emprram‘ os‘ moros‘ para‘ o‘ extremo-sl!‘
esenha-se‘ então‘ no‘ horizonte‘ ocidental,‘ o‘ mpério‘ cristão:‘ o ‘ ria‘ aora‘
contra-ataca!‘ Armado‘ de‘ ma‘ fé‘ e‘ de‘ ma‘ lança‘ arremete-se‘ contra‘ o‘
asitico!‘‘a‘lta‘de‘raças.‘ e‘m‘lado‘o‘ariano‘cjo‘símbolo‘é‘ma‘crz,‘ do‘
otro‘ o‘ não‘ ariano,‘ cjo‘ símbolo‘ é‘ ma‘ meia-la‘ crescente.‘ obertos‘ pelas‘
sas‘armadras‘de‘ferro‘com‘ma‘crz‘vermelha‘no‘peito,‘o‘homo‘eropaes‘
contra‘ ataca‘ o‘ homo‘ asiatics.‘ a‘ Aitânia,‘ da‘ béria,‘ de‘ todas‘ as‘ terras‘
mradas‘ onde‘ os‘ senhores‘ de‘ pendão‘ e‘ caldeira‘ ver‘ símbolo‘ herldico‘ no‘
brasão‘ amaro,‘ cinco‘ caldeiros‘ de‘ nero)‘ tinham‘ ses‘ castelos ,‘ partem‘
ininterrptamente‘ hostes‘ cristãs‘ rmo‘ ‘ libertação‘ da‘ Palestina.‘ iante‘ do‘
ímpeto‘cheio‘de‘fé‘ dos‘ crzados,‘o‘trco‘é‘vencido.‘ icardo‘oração-de-eão‘
toma‘ ão‘ oão‘ do‘ Acre‘ e‘ estabelece‘ o‘ poder‘ cristão‘ no‘ riente;‘ Affonso‘ de‘
astela‘ vence‘ definitivamente‘ os‘ moros‘ em‘ avas‘ de‘ olosa;‘ por‘ todo‘ o‘
cidente‘o‘ria‘vencedor‘estabelece‘o‘mpério‘ristão!‘‘
‘
Abre-se‘então‘ma‘nova‘era‘para‘a‘história‘de‘Portal.‘ "Nos primeiros três
séculos ± diz‘ liveira‘ artins‘ ± a independência é um fato originário do
merecimento pessoal dos chefes militares, dos barões d'aquém e d'além Minho.
Nacionalidade, propriamente, não havia. Somente depois da reconquista é que
começa a se esboçar mais nitidamente umanacionalidade portuguesa". ‘
‘
As‘raças‘e‘então‘habitavam‘o‘reino‘caldeiam-se‘nma‘depração‘lenta‘em‘
torno‘ daeles‘ nobres‘ sevos,‘ e‘ mantinham,‘ entretanto,‘ a‘ sa‘ própria‘
preza‘ de‘ sane‘ pelos‘ ses‘ sentimentos‘ de‘ preservação‘ de‘ casta.‘ Aela‘
plebe‘constitída‘pela‘mescla‘do‘celtibero,‘fenício‘e‘alma‘dosaem‘de‘r abe,‘
transformo-se‘ aos‘pocos‘naele‘povo‘ meio‘tisnado,‘peldo,‘sentimental‘ e‘
risonho‘ e‘ dança‘ nos‘ atos‘ de‘ il‘ icente,‘ ebra‘ potes‘ nas‘ romarias‘ e‘
fornece‘peões‘na‘batalha‘de‘Aljbarrota,‘além‘da‘marjada‘nas‘caravelas‘dos‘
descobrimentos.‘‘
‘
A‘ spanha,‘ nesse‘ ínterim,‘ j‘ desafoada‘ da‘ pressão‘ invasiva‘ dos‘ moros,‘
volta‘o‘se‘olhar‘cobiçoso‘para‘as‘terras‘lsitanas.‘as‘o‘antio‘ex-condado‘
espanhol,‘ e‘ a‘ eneria‘ e‘ o‘ heroísmo‘ dos‘ ses‘ ricos-homens‘ tinham‘ tornado‘
independente,‘ aora‘ consolidado‘ pela‘ vitóri a‘ de‘ Aljbarrota,‘ cresce‘ e‘ se‘
avlta.‘Ainda‘e‘comprimido‘pela‘ spanha,‘crescia‘aele‘reino‘em‘ânimo‘e‘
valor‘ e,‘ nm‘ derramar‘ de‘ vitalidade,‘ abre‘ então‘ m‘ novo‘ rmo‘ através‘ do‘
Atlântico‘para‘além‘do‘ar‘enebroso.‘os‘ éclos‘‘e‘‘as‘proas‘de‘sas‘
caravelas‘slcam‘as‘as‘atlânticas‘virens‘de‘ilhas,‘nma‘bsca‘inieta‘
do‘Preste‘ohan.‘ ‘a‘epopéia‘marítima‘começa:‘ ão‘os‘randes‘naveadores,‘
randes‘ reveladores‘ de‘ terras‘ e‘ arremetem‘ de‘ dentro‘ da‘ frailidade‘ das‘
sas‘nas‘pelo‘oceano‘adentro,‘na‘bsca‘incerta‘de‘novos‘mndos!‘‘
‘
A‘ scola‘ de‘ ares‘ é‘ então‘ a‘ rande‘ academia‘ de‘ naveação.‘ Portal‘
possía‘os‘melhores‘pilotos,‘os‘melhores‘estaleiros‘e‘os‘melhores‘marinheiros.‘
Possi‘ então‘ o‘ astrolbio‘ de‘ eheim,‘ o‘ se‘ reimento‘ e‘ a‘ elestilha,‘
precrsores‘da‘bússola‘naeles‘mares‘incertos.‘omandam‘essas‘esadras‘
almirantes‘descendentes‘da‘velha‘estirpe:‘il‘ annes,‘asco‘da‘ama,‘aspar‘
da‘orte‘eal,‘ernandes‘Pacheco,‘Affonso‘de‘Albere,‘ristão‘da‘nha,‘
todos‘ramos‘ilstres‘do‘velho‘tronco‘sevo.‘‘
‘
epois‘ de‘ conistarem‘o‘caminho‘ das‘especiarias‘ das‘ndias,‘ sre‘então‘ a‘
necessidade‘ de‘ descortinar‘ novos‘ horizontes‘ pelas‘ sas‘ velas‘ ansiosas,‘ e‘
descobrem‘o‘abo‘do‘ojador,‘as‘ilhas‘do‘Pacífico,‘a‘erra‘de‘ anta‘rz!‘A‘
princípio,‘a‘terra‘e‘Pero‘az‘de‘aminha‘admiro‘e‘canto,‘foi‘apenas‘m‘
novo‘domínio‘onde‘Portal‘planto‘o‘se‘padrão.‘Aos‘pocos,‘porém,‘com‘a‘
ndia‘j‘depaperada,‘srem‘as‘riezas‘da‘terra‘nova:‘‘Pa‘rasil‘torna -
se‘ precioso‘ naele‘ mndo‘ pobre‘ de‘ colorantes,‘ e‘ a‘ cana-de-açúcar‘ brota‘
mais‘ rossa‘ e‘ rica‘ do‘ solo‘ brasílico‘ eneroso.‘ oi‘ então‘ e‘ o‘ reino,‘ nma‘
ânsia‘de‘colonizar‘e‘frtificar‘as‘terras‘dividi-as‘entre‘ses‘nobres‘e‘para‘c‘
os‘ envio‘ com‘ armas‘ e‘ baaem.‘ ão‘ aeles‘ nobres‘ ainda‘ descendentes‘ da‘
velha‘ estirpe‘ seva‘ e‘ apenas‘ modificados‘ na‘ pimentação‘ epidérmica‘ pelas‘
inflncias‘ telúricas,‘ e‘ para‘ c‘ vieram‘ com‘ o‘ primeiro‘ donatrio.‘ oram‘
esses‘ cerca‘ de‘ trinta‘ fidalos‘ e‘ desembarcaram‘ nas‘ as‘ paradas‘ do‘
miar,‘em‘ ão‘icente,‘e‘vieram‘implantar‘a‘ce pa‘da‘nobreza‘palista.‘‘
‘
escendentes‘ ainda‘ daela‘ antia‘ nobreza‘ seva‘ formada‘ pelos‘ ricos-
homens‘ e‘ vestiam‘ cotas‘ d'armas‘ no‘ tempo‘ do‘ ondado‘ portcalense,‘ ai‘
aportam‘de‘ibão‘de‘veldo‘e‘espada‘de‘tiela,‘com‘peraminhos‘armoriados‘
e‘cartas‘de‘sesmarias.‘‘essa‘aristocracia‘rral‘e‘vai‘se‘tornar‘o‘núcleo‘de‘
polarização‘dos‘elementos‘arianos‘nessas‘terras‘de‘coeiros‘e‘de‘homens‘cor‘
de‘bronze.‘o‘tmlto‘inicial‘da‘plralidade‘de‘raças‘e‘povoaram‘a‘colônia,‘
nessa‘ balbúrdia‘ étnica‘ de‘ imirantes‘ estraneiros‘ aventreiros,‘ onde‘ se‘
mistravam‘ os‘ mamelcos,‘ cafzos‘ e‘ cribocas,‘ nm‘ redemoinho‘ de‘ cores‘ e‘
instintos,‘ são‘ dentre‘ eles,‘ os‘ elementos‘ sevos‘ e‘ coordenam,‘ disciplinam‘ e‘
classificam‘aela‘sociedade‘brbara‘e‘violenta,‘desordenada‘e‘primitiva. ‘‘
‘
essa‘velha‘estirpe‘seva‘descendem‘as‘mais‘nobres‘famílias‘de‘Piratinina,‘
e‘ se‘ avltaram‘ pelos‘ ses‘ sentimentos‘ de‘ lealdade‘ e‘ pela‘ nobreza‘ de‘
espírito.‘ eles‘ descendem‘ aeles‘ varões‘ e‘ ofereciam‘ m‘ fio‘ de‘ barba‘ em‘
sinal‘ da‘ sa‘ palavra‘ empenhada‘ e‘ e‘ se‘ arremetiam‘ com‘ m‘ rpo‘ de‘
moseteiros‘em‘bsca‘das‘esmeraldas,‘mata‘adentro.‘‘‘nesse‘cenrio‘inicial,‘
onde‘ o‘ mestiço‘ lúbrico,‘ o‘ índio‘ brbaro‘ e‘ o‘ mamelco‘ saninrio‘ são‘ tipos‘
antropolóicos‘ elementares‘ e‘ somente‘ a‘ disciplina‘ ariana‘ pode‘ dominar‘ e‘
controlar,‘ e‘ sre‘ o‘ fidalo.‘ ssa‘ nobreza‘ vinda‘ para‘ a‘ nova‘ terra‘ é,‘
sobretdo,‘de‘carter‘rral,‘preso‘‘leba‘e‘com‘avós‘e‘j‘tinham‘plantado‘
vinha‘e‘mrado‘nos‘tempos‘do‘rei‘ .‘ iniz,‘edificando‘o‘reino‘ports‘com‘
ma‘ enxada‘ e‘ ma‘ lança,‘ no‘ dizer‘ de‘ Alexandre‘ erclano.‘ ão‘ era‘ ainda‘
aela‘ nobreza‘ cortes㑠deenerada‘ e‘ mais‘ tarde,‘ j‘ no‘ reinado‘ dos‘
raança,‘reslto‘no‘cortesão‘namorador‘de‘freiras,‘com‘m‘sinal‘de‘veldo‘
preto‘na‘face‘efeminada,‘escdeirando‘em‘seco‘pelos‘portais‘dos‘conventos,‘
esmolando‘ m‘ olhar,‘ o‘ m‘ ladrilho‘ de‘ marmelada,‘ e‘ e‘ mais‘ tarde‘ para‘
ai‘ veio‘ nas‘ nas‘ de‘ .‘ oão‘ ,‘ fidos‘ dos‘ franceses,‘ instalando-se‘ sem‘
cerimônia‘nas‘casas‘brasileiras‘alheias‘e‘olhando‘com‘insolncia‘o‘natral‘da‘
terra,‘através‘de‘sas‘lnetas‘de‘tartara.‘‘
‘
Aele‘antio‘tronco‘vindo‘com‘artin‘Afonso‘e‘e‘estende‘ @ @
em‘ terras‘ vicentinas,‘ trazia‘ em‘ se‘ cerne‘ o‘ sentimento‘ ainda‘ latejante‘ da‘
honra,‘ da‘ lealdade,‘ do‘ cmprimento‘ do‘ dever‘ e‘ do‘ heroísmo‘ afinados‘ pelas‘
rzadas,‘pela‘avalaria‘e‘pelos‘descobrimentos!‘‘desse‘tronco‘robsto‘e‘
broto‘o‘frto‘da‘andeira‘e‘a‘flor‘da‘nossa‘civilização‘brasileira!‘ ‘
‘
alrado‘ as‘ invectivas‘ de‘ ândido‘ endes‘ e‘ de‘ alns‘ escribas‘ de‘ costela‘
repblicana,‘ as‘ provas‘ da‘ nobreza‘ palista‘ permanecem‘ intactas‘ nos‘
arivos,‘cartórios,‘cúrias‘e‘livros.‘ scritores‘competentes‘fizeram‘exberante‘
so‘desses‘fatos‘históricos,‘como‘rei‘aspar‘da‘adre‘de‘ es,‘Pedro‘aes‘
de‘Almeida‘Paes‘eme,‘ ilva‘eme‘e‘otros‘nomes‘fidedinos.‘ ‘
‘
Acrescente-se‘ também‘ o‘ padre‘ anta‘ aria‘ e‘ escreve‘ na‘ sa‘ obra‘
 antrio‘ ariano,‘ tomo‘ ,‘ livro‘ ,‘títlo‘
:‘ "A Vila de Santos é uma das
quatro principais da Capitania de São Vicente. Povoou -a Martin Afonso de
Sousa  #   , ! 0  ".‘
‘
‘ padre‘ imão‘ de‘ asconcellos,‘ cronista‘ da‘ ia.‘ de‘ ess,‘ acrescenta‘ e‘
artin‘ Afonso‘ de‘ osa‘ troxe‘ casais‘ em‘ sa‘ armada:‘ "com huma esquadra
de sete naus, conduziu *% !  # $  , partio do
reino". ‘
‘
rei‘icente‘do‘ alvador‘diz‘ainda‘das‘primeiras‘levas‘de‘artin‘Afonso:‘... 
 @
   
 @  ....‘‘
‘
rei‘ aspar‘ da‘ adre‘ de‘ es‘ cita‘ os‘ nomes‘ com‘ prefixo‘ de‘ om,‘
sinificando‘fidalo‘ilstre)‘de‘alns‘desses‘nobres‘nas‘sas‘ emórias‘Para‘
a‘ istória‘ da‘ apitania‘ de‘ .‘ icente,‘ cjos‘ nomes‘ acho‘ em‘ docmentos‘
atnticos‘ e‘livros‘impressos:‘  @      ,‘ casado‘
com‘          
;‘  @    
   @   
  ,‘ fidalo‘ da‘ casa‘ real‘ e‘
marido‘de‘   .‘ita‘ainda‘     ,‘@
 !@"   !# @ $ %      
&@'    !@
 (@@@ ‘ e‘ mitos‘ otros,‘ -  !*
1  1.    ,  -,‘acrescenta‘o‘linhaista.‘‘
‘
Além‘ disto,‘ são‘ inúmeros‘ os‘ processos‘ de‘ stificação‘ de‘
nereetobilitateprobanda;‘ além‘ dos‘ Pritate‘ et‘ obilitate‘ aninis‘
reeridos‘ e‘ comprovados‘ na‘ Piratinina‘ do‘ passado,‘ cjos‘ lados‘ ainda‘ se‘
encontram‘arivados‘e‘conservados.‘‘
‘
Apesar‘de‘ter‘se‘perdido‘ma‘boa‘parte‘dos‘livros‘de‘tombo‘e‘de‘armaria‘da‘
época,‘podem-se‘citar‘os‘reistros‘na‘âmara‘nicipal‘de‘
! ‘dos‘brasões‘
dos‘  @  @)  *   @ .‘ Anos‘ mais‘ tarde‘ reere‘ para‘ si‘
Pedro‘ aes‘ se‘ reistro‘ como‘ descendente‘ de‘      ( @ ,‘
ndécimo-neto‘ do‘ enhor‘ de‘ elmonte.‘ eistram-se‘ nessa‘ mesma‘ época‘ o‘
brasão‘dos‘+ @ ,‘
‘

"#
""‘ reerem‘ também‘ jstificação‘ de‘
nobilitateprobanda(@       $
 (@    & @@
 @@  @ &' - .@
@@‘n‘Affonso‘
de‘ anay‘ $‘ Pedro‘ aes‘ e‘ o‘ se‘ tempo).‘ ‘ palista‘ daela‘ época‘ tem‘
ríidos‘conceitos‘de‘preservação‘de‘casta.‘‘
‘
eras‘ convenções‘ sociais?‘ ão.‘ ‘ o‘ instinto‘ de‘ preservação‘ da‘ raça‘ nma‘
terra‘ nova‘ onde‘ pllavam‘ otras‘ raças‘ brbaras‘ e‘ poderiam‘
potencialmente‘ deenerar‘ a‘ sa‘ identidade‘ cltral).‘ sse‘ sentimento‘ de‘
atopreservação‘ e‘ reino‘ nos‘ primeiros‘ séclos‘ da‘ colonização‘ escreve‘
liveira‘ianna,‘"tem para nós uma função verdadeiramente providencial. São
admiráveis aparelhos seletivos que impedem a ascenção até as classes
dirigentes, desses elementos ainda bárbaros". A‘raça‘então‘se‘defende‘tanto‘na‘
preservação‘ da‘ família‘ anto‘ do‘ princípio‘ da‘ nobreza,‘ evitando‘ a‘
intromissão‘de‘elementos‘estranhos‘nocivos‘‘sa‘nidade‘cltral.‘ ‘

"Os paulistas da aristocracia eram muito orgulhosos do seu sangue. Ensinados e


doutrinados em todos os costumes e foros de nobreza, os paulistas tradicionais
ufanavam-se de seus pais e avós dos mais nobres desta capitania e do governo
dela, fidalgos com prefixo deDom".‘n‘Alcântara‘achado‘$‘ida‘e‘orte‘do‘
andeirante´‘p.‘
%&).‘ais‘adiante,‘na‘pina‘
% ‘acrescenta:‘ "Ao contrário
do que seria de supor, / 0!$! os casamentos entre negros e brancos
da terra. Dentre os inventários só existe um casado com índia forra, mas esse é
evidentemente mameluco: chama-se Francisco Ramalho Tamarutava". ‘
‘
olocado‘este‘die‘em‘oposição‘‘mistra‘racial‘nma‘terra‘de‘aventreiros,‘
consee‘ esse‘ núcleo‘ sevo‘ ser‘ o‘ irradiador‘ da‘ família‘ palista.‘ ntretanto,‘
paralelamente‘a‘essa‘riidez‘de‘princípios‘de‘separação‘de‘castas,‘os‘palistas‘
não‘ ostentam‘ rande‘ sntosidade‘ no‘ viver.‘ iviam,‘ entretanto,‘ debaixo‘ da‘
boa‘lei‘da‘nobreza‘nas‘sas‘relações‘sociais‘e‘domésticas‘onde‘o‘tratamento‘é‘
perfeitamente‘ fidalo.‘ ardam,‘ descreve‘ liveira‘ iana,‘ "o mesmo desdém
pela mestiçagem, a mesma cultura aristocrática, as mesmas vaidades de
fidalguia e orgulho sóbrio". sses‘ mesmos‘ homens‘ asteros‘ e‘ raves‘ e‘
vestem‘rdemente‘borneos‘de‘caneim‘preto‘e‘rossos‘chapés‘de‘feltros‘de‘
abas‘ laras‘ são‘ perfeitos‘ no‘ trato‘ e‘ na‘ cortesia.‘ ‘ sentimento‘ da‘
respeitabilidade‘transparece‘na‘rbanidade‘perfeita‘do‘tratamento:‘"Jeito de
moleque", "modos de moleque", "atos de moleque" são‘expressões‘pejorativas‘
comns‘ daela‘ época.‘ m‘ carta‘ anexa‘ ao‘ inventrio‘ de‘ Antonio‘ oreira,‘
diriindo-se‘‘sa‘mlher‘escreve:‘"Minha esposa e senhora";‘ao‘irmão,‘"meu
irmão e senhor";‘ ao‘ soro,‘ "o senhor seu pae".‘ screve‘ ainda‘ Pedro‘ aes:‘
"eram todos adornados de civilidade e cortez política". ‘
‘
ertos‘tratamentos,‘entretanto,‘se‘sados‘indevidamente‘por‘além‘e‘não‘
tivesse‘ esse‘direito,‘o‘levaria‘ ao‘pelorinho,‘ onde‘seria‘ fstiado‘ com‘alns‘
açoites.‘ ista‘ na‘ época‘ atal,‘ essas‘ atitdes‘ podem‘ parecer‘ excessivamente‘
rdes,‘mas‘não‘o‘eram‘no‘se‘tempo.‘oram‘medidas‘como‘essas‘e‘deram‘a‘
nidade‘ de‘ sentir‘ e‘ de‘ air,‘ e‘ e‘ nia‘ os‘ homens‘ da‘ mesma‘ raça‘ nma‘
mesma‘ fé,‘ nm‘ mesmo‘ sentimento‘ e‘ nm‘ mesmo‘ esforço.‘ ‘ princípio‘ d a‘
separação‘ racial‘ não‘ é‘ mais‘ do‘ e‘ m‘ princípio‘ de‘ ordem‘ o‘ e‘ pde‘
comprovar‘ pessoalmente‘ morando‘ nos‘ 'A).‘ sto‘ pore‘ a‘ diverncia‘ de‘
raças‘ sbentende‘ diverncia‘ de‘ princípios‘ e‘ de‘ ideais,‘ a‘ maior‘ casa‘ da‘
desareação‘social.‘‘
‘
alamos‘ do‘ rasil‘ colonial,‘ onde‘ se‘ mesclavam‘ confsamente‘ o‘ branco,‘ o‘
índio‘e‘o‘nero,‘ resltando‘nas‘sb-raças‘dos‘mamelcos,‘cafzos‘e‘mlatos,‘
todos‘padecendo‘de‘ma‘assimetria‘moral‘de‘e‘fala‘liveira‘iana,‘e‘seria‘
impossível‘ a‘ sa‘ coordenação‘ sem‘ o‘ controle‘ desses‘ tipos‘ arianizados‘ e‘
formavam‘a‘elite‘dominante‘palista.‘‘
‘
‘ sobre‘o‘princípio‘da‘ nidade‘ natral‘e‘se‘fnda‘inicialmente‘a‘ nidade‘
espirital‘do‘nero‘hmano;‘e‘a‘nidade‘de‘sane‘é‘a‘explicação‘da‘nidade‘
de‘ espírito‘ e‘ do‘ amor,‘ pore‘ o‘ princípio‘ determina‘ o‘ fim‘ e‘ a‘ oriem‘ do‘
instinto‘n‘.‘ettiner‘$‘Apoloia‘do‘ristianismo).‘‘
‘
oi,‘ pois,‘ dessa‘ nidade‘ ariana‘ da‘ nobreza‘ e‘ reslto‘ a‘ andeira‘ e‘ a‘
formação‘ da‘ nossa‘ nacionalidade.‘ este‘ momento‘ da‘história‘ mndial,‘onde‘
novamente‘ se‘ redesenha‘ nos‘ horizontes‘ a‘ ameaça‘ da‘ lta‘ de‘ raças‘
representada‘ aora‘ não‘ mais‘ pela‘ meia-la‘ crescente,‘ mas‘ pelas‘ formas‘ de‘
ma‘foice‘e‘m‘martelo,‘ando‘mais‘ma‘vez‘as‘forças‘dissolventes‘asiticas‘
se‘ diriem‘ contra‘ o‘ cidente,‘ rmando‘ contra‘ a‘ oranização‘ da‘ civilização‘
reco-romana‘e‘cja‘expressão‘ maior‘é‘o‘ cristianismo,‘faz-se‘ necessrio‘e‘
nós,‘ remanescentes‘ palistas‘ e‘ brasileiros‘ destas‘ terras‘ conistadas‘ por‘
nossos‘avós,‘também‘reajamos‘contra‘as‘forças‘do‘mal,‘recordando‘a‘antia‘
nobreza‘ palista,‘ essa‘ esplndida‘ expressão‘ de‘ coordenação‘ social,‘ naeles‘
tempos‘coloniais‘de‘índios‘traiçoeiros‘e‘brancos‘aventreiros,‘e‘arantiram‘
a‘preservação‘da‘nossa‘identidade,‘do‘nosso‘tipo‘de‘homem‘cordial‘e‘a‘nossa‘
civilização‘cristã,‘até‘o‘presente‘momento.‘‘

/0$12332123$405$$0 50( 40/,3 '  676.
‘

S-ar putea să vă placă și