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.
Seria preciso enfatizar ainda mais o valor social e civilizador dessa instituição?
Que é a civilização? Responde MonsD¶Hulst: ³É o conjunto de instituições que
torna o homem melhor e mais feliz´. E o quê, poder ia fazer o homem melhor e
mais feliz? É a sua força moral, pois não são as riquezas ou o poder em si
mesmos considerados (porque os poderosos Césares de Roma eram
infelicíssimos); não são a saúde ou força física, glória, cultura ou fama, por si
mesmas, mas sim, o homem por inteiro ao serviço de Deus, o que é o bem
estável, sumo e perfeito, justo e bom, belo e verdadeiro.
[4] "Cinco Flores de Liz vermelhas sobre ouro; escudo negro cortado em palas;
campo de ouro fretado de correias vermelhas: Velhas armas dos Martins, dos
Proença e Correia. Brasões paulistas, símbolos das velhas estirpes que
expressaram sua fidalguia por mais de três séculos pelos portais de pedra,
espaldares de couro e finas aparelhagens de copa em prata pura".
Durante sete séculos a Península Ibérica foi colônia romana. Por mais de sete
séculos as águias romanas abriram as suas asas dominadoras sobre o mundo,
num vôo sereno e ordenado. O vigor e a disciplina de suas legiões impuseram
aos outros povos o tributo das riquezas e o cumprimento de suas leis, até o
advento do cristianismo. Com a nova fé que surgia, descortinava-se uma nova
esperança e uma nova espiritualidade a este mundo fundamentado até então na
escravidão e na força. Abaladas as bases daquele antigo Império por essa nova
fé, com sua mensagem de amor e de piedade aos homens, o mundo começou a
tomar um novo rumo. O cristianismo que amanhecia se espraiava como uma
grande árvore, e sob a sua sombra vieram se abrigar os vastos contingentes de
oprimidos. E aos poucos, aquela Roma enfraquecida pelos próprios césares,
amolecida pelo luxo, pelas riquezas saqueadas, pela sensualidade importada do
Oriente, embriagada de perfumes, exausta de orgias, banhada em rosas em suas
largas piscinas de mármore, ensurdecida pelos excessos, já não podia ouvir os
passos rudes do bárbaro que descia em massas compactas das margens do
Danúbio.
Depois veio a invasão: povos germânicos, eslavos e mongóis, até então contidos
pela força e disciplina romanas, romperam os diques do Império, inundando o
resto do Ocidente como uma enorme vaga! A Ibéria e a Lusitânia foram logo
invadidas pelos Suevos e Godos no ano de 408DC, dividindo os seus territórios
entre os seus fidalgos originários da nobreza germânica. De entre o Douro e o
Minho, os Suevos se irradiaram pelo Norte até o Mar e pelo Sul até o Mondego.
Ali se estabeleceram até o ano de 411, ano em que à frente dos godos, Leovigildo
invadiu aquele primitivo reino suevo, estabelecendo em seu lugar o reino gótico
na Península, transformando-o em seu condado.
retomam
antarém; atravessam o ejo e tomam a
ilves, reconistam Al-
areb; e nm esforço spremo emprram os moros para o extremo-sl!
esenha-se então no horizonte ocidental, o mpério cristão: o ria aora
contra-ataca! Armado de ma fé e de ma lança arremete-se contra o
asitico!altaderaças. emladooarianocjosímboloémacrz, do
otro o não ariano, cjo símbolo é ma meia-la crescente. obertos pelas
sasarmadrasdeferrocommacrzvermelhanopeito,ohomoeropaes
contra ataca o homo asiatics. a Aitânia, da béria, de todas as terras
mradas onde os senhores de pendão e caldeira ver símbolo herldico no
brasão amaro, cinco caldeiros de nero) tinham ses castelos , partem
ininterrptamente hostes cristãs rmo libertação da Palestina. iante do
ímpetocheiodefé dos crzados,otrcoévencido. icardooração-de-eão
toma
ão oão do Acre e estabelece o poder cristão no riente; Affonso de
astela vence definitivamente os moros em avas de olosa; por todo o
cidenteoriavencedorestabeleceompérioristão!
Abre-seentãomanovaeraparaahistóriadePortal. "Nos primeiros três
séculos ± diz liveira artins ± a independência é um fato originário do
merecimento pessoal dos chefes militares, dos barões d'aquém e d'além Minho.
Nacionalidade, propriamente, não havia. Somente depois da reconquista é que
começa a se esboçar mais nitidamente umanacionalidade portuguesa".
Asraçaseentãohabitavamoreinocaldeiam-senmadepraçãolentaem
torno daeles nobres sevos, e mantinham, entretanto, a sa própria
preza de sane pelos ses sentimentos de preservação de casta. Aela
plebeconstitídapelamescladoceltibero,fenícioealmadosaemder abe,
transformo-se aospocosnaelepovo meiotisnado,peldo,sentimental e
risonho e dança nos atos de il icente, ebra potes nas romarias e
fornecepeõesnabatalhadeAljbarrota,alémdamarjadanascaravelasdos
descobrimentos.
A spanha, nesse ínterim, j desafoada da pressão invasiva dos moros,
voltaoseolharcobiçosoparaasterraslsitanas.asoantioex-condado
espanhol, e a eneria e o heroísmo dos ses ricos-homens tinham tornado
independente, aora consolidado pela vitóri a de Aljbarrota, cresce e se
avlta.Aindaecomprimidopela spanha,cresciaaelereinoemânimoe
valor e, nm derramar de vitalidade, abre então m novo rmo através do
Atlânticoparaalémdoarenebroso.os
écloseasproasdesas
caravelasslcamasasatlânticasvirensdeilhas,nmabscainieta
doPresteohan. aepopéiamarítimacomeça:
ãoosrandesnaveadores,
randes reveladores de terras e arremetem de dentro da frailidade das
sasnaspelooceanoadentro,nabscaincertadenovosmndos!
A scola de
ares é então a rande academia de naveação. Portal
possíaosmelhorespilotos,osmelhoresestaleiroseosmelhoresmarinheiros.
Possi então o astrolbio de eheim, o se reimento e a elestilha,
precrsoresdabússolanaelesmaresincertos.omandamessasesadras
almirantesdescendentesdavelhaestirpe:il annes,ascodaama,aspar
daorteeal,ernandesPacheco,AffonsodeAlbere,ristãodanha,
todosramosilstresdovelhotroncosevo.
epois de conistaremocaminho dasespeciarias dasndias, sreentão a
necessidade de descortinar novos horizontes pelas sas velas ansiosas, e
descobremoabodoojador,asilhasdoPacífico,aerrade
antarz!A
princípio,aterraePeroazdeaminhaadmiroecanto,foiapenasm
novodomínioondePortalplantoosepadrão.Aospocos,porém,coma
ndiajdepaperada,sremasriezasdaterranova:Parasiltorna -
se precioso naele mndo pobre de colorantes, e a cana-de-açúcar brota
mais rossa e rica do solo brasílico eneroso. oi então e o reino, nma
ânsiadecolonizarefrtificarasterrasdividi-asentresesnobreseparac
os envio com armas e baaem.
ão aeles nobres ainda descendentes da
velha estirpe seva e apenas modificados na pimentação epidérmica pelas
inflncias telúricas, e para c vieram com o primeiro donatrio. oram
esses cerca de trinta fidalos e desembarcaram nas as paradas do
miar,em
ãoicente,evieramimplantarace padanobrezapalista.
escendentes ainda daela antia nobreza seva formada pelos ricos-
homens e vestiam cotas d'armas no tempo do ondado portcalense, ai
aportamdeibãodeveldoeespadadetiela,comperaminhosarmoriados
ecartasdesesmarias.essaaristocraciarralevaisetornaronúcleode
polarizaçãodoselementosarianosnessasterrasdecoeirosedehomenscor
debronze.otmltoinicialdaplralidadederaçasepovoaramacolônia,
nessa balbúrdia étnica de imirantes estraneiros aventreiros, onde se
mistravam os mamelcos, cafzos e cribocas, nm redemoinho de cores e
instintos, são dentre eles, os elementos sevos e coordenam, disciplinam e
classificamaelasociedadebrbaraeviolenta,desordenadaeprimitiva.
essavelhaestirpesevadescendemasmaisnobresfamíliasdePiratinina,
e se avltaram pelos ses sentimentos de lealdade e pela nobreza de
espírito. eles descendem aeles varões e ofereciam m fio de barba em
sinal da sa palavra empenhada e e se arremetiam com m rpo de
moseteirosembscadasesmeraldas,mataadentro.nessecenrioinicial,
onde o mestiço lúbrico, o índio brbaro e o mamelco saninrio são tipos
antropolóicos elementares e somente a disciplina ariana pode dominar e
controlar, e sre o fidalo. ssa nobreza vinda para a nova terra é,
sobretdo,decarterrral,presolebaecomavósejtinhamplantado
vinhaemradonostemposdorei . iniz,edificandooreinoportscom
ma enxada e ma lança, no dizer de Alexandre erclano. ão era ainda
aela nobreza cortesã deenerada e mais tarde, j no reinado dos
raança,resltonocortesãonamoradordefreiras,commsinaldeveldo
pretonafaceefeminada,escdeirandoemsecopelosportaisdosconventos,
esmolando m olhar, o m ladrilho de marmelada, e e mais tarde para
ai veio nas nas de . oão , fidos dos franceses, instalando-se sem
cerimônianascasasbrasileirasalheiaseolhandocominsolnciaonatralda
terra,atravésdesaslnetasdetartara.
AeleantiotroncovindocomartinAfonsoeeestende @ @
em terras vicentinas, trazia em se cerne o sentimento ainda latejante da
honra, da lealdade, do cmprimento do dever e do heroísmo afinados pelas
rzadas,pelaavalariaepelosdescobrimentos!dessetroncorobstoe
brotoofrtodaandeiraeaflordanossacivilizaçãobrasileira!
alrado as invectivas de ândido endes e de alns escribas de costela
repblicana, as provas da nobreza palista permanecem intactas nos
arivos,cartórios,cúriaselivros. scritorescompetentesfizeramexberante
sodessesfatoshistóricos,comoreiaspardaadrede es,Pedroaes
deAlmeidaPaeseme,
ilvaemeeotrosnomesfidedinos.
Acrescente-se também o padre
anta aria e escreve na sa obra
antrio ariano, tomo , livro ,títlo
: "A Vila de Santos é uma das
quatro principais da Capitania de São Vicente. Povoou -a Martin Afonso de
Sousa # , ! 0 ".
padre
imão de asconcellos, cronista da ia. de ess, acrescenta e
artin Afonso de
osa troxe casais em sa armada: "com huma esquadra
de sete naus, conduziu *% ! # $ , partio do
reino".
reiicentedo
alvadordizaindadasprimeiraslevasdeartinAfonso:...
@
@ ....
rei aspar da adre de es cita os nomes com prefixo de om,
sinificandofidaloilstre)dealnsdessesnobresnassas emóriasPara
a istória da apitania de
. icente, cjos nomes acho em docmentos
atnticos elivrosimpressos: @ , casado
com
; @
@
, fidalo da casa real e
maridode
.itaainda ,@
!@" !# @ $ %
&@' !@
(@@@ e mitos otros, - !*
1 1. , -,acrescentaolinhaista.
Além disto, são inúmeros os processos de stificação de
nereetobilitateprobanda; além dos Pritate et obilitate
aninis
reeridos e comprovados na Piratinina do passado, cjos lados ainda se
encontramarivadoseconservados.
Apesardeterseperdidomaboapartedoslivrosdetomboedearmariada
época,podem-secitarosreistrosnaâmaranicipalde
!dosbrasões
dos @ @) * @ . Anos mais tarde reere para si
Pedro aes se reistro como descendente de
( @ ,
ndécimo-neto do
enhor de elmonte. eistram-se nessa mesma época o
brasãodos+ @ ,
m
"#
"" reerem também jstificação de
nobilitateprobanda(@
$
(@ & @@
@@
@ &'
- .@
@@nAffonso
de anay $ Pedro aes e o se tempo). palista daela época tem
ríidosconceitosdepreservaçãodecasta.
eras convenções sociais? ão. o instinto de preservação da raça nma
terra nova onde pllavam otras raças brbaras e poderiam
potencialmente deenerar a sa identidade cltral). sse sentimento de
atopreservação e reino nos primeiros séclos da colonização escreve
liveiraianna,"tem para nós uma função verdadeiramente providencial. São
admiráveis aparelhos seletivos que impedem a ascenção até as classes
dirigentes, desses elementos ainda bárbaros". Araçaentãosedefendetantona
preservação da família anto do princípio da nobreza, evitando a
intromissãodeelementosestranhosnocivossanidadecltral.